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sexta-feira, maio 19, 2023

O poeta galego Valentín Paz-Andrade faleceu há 35 anos


Valentín Paz-Andrade (
Pontevedra, Galiza, 23 de abril de 1898 - Vigo, Galiza, 19 de maio de 1987) foi um jurista, economista, escritor, poeta e jornalista galego. O Dia das Letras Galegas do ano 2012 foi dedicado a este escritor.
  

   

O QUE TODO GALEGO CHORARÍA



Chora, Terra, teu pranto xeneroso.

O que todo galego choraría,

en roda de multánime silenzo

e ollares abatidos

sobor do longo corpo derrubado

que fora vivo mastro en loita núa;

perto daqueles beizos, seca fonte

da verba nunca de antes máis belida;

do peito petrucial, refrorecido

de mapoulas pampeiras,

que envexan a nacencia das chorimas;

xunto das postas maos voltas ao xelo,

onde a eito agromaron da súa arte,

no cerne da galega patronía,

vizosas primaveras.

quinta-feira, maio 19, 2022

O poeta galego Valentín Paz-Andrade morreu há 34 anos

 


Valentín Paz-Andrade (
Pontevedra, Galiza, 23 de abril de 1898 - Vigo, Galiza, 19 de maio de 1987) foi um jurista, economista, escritor, poeta e jornalista galego. O Dia das Letras Galegas do ano 2012 foi dedicado a este escritor.
  

   

O QUE TODO GALEGO CHORARÍA



Chora, Terra, teu pranto xeneroso.

O que todo galego choraría,

en roda de multánime silenzo

e ollares abatidos

sobor do longo corpo derrubado

que fora vivo mastro en loita núa;

perto daqueles beizos, seca fonte

da verba nunca de antes máis belida;

do peito petrucial, refrorecido

de mapoulas pampeiras,

que envexan a nacencia das chorimas;

xunto das postas maos voltas ao xelo,

onde a eito agromaron da súa arte,

no cerne da galega patronía,

vizosas primaveras.

sexta-feira, maio 19, 2017

O ilustre poeta galego Valentín Paz-Andrade morreu há trinta anos

Valentín Paz-Andrade ( Pontevedra, Galiza, 23 de abril de 1898 - Vigo, Galiza, 19 de maio de 1987) foi um jurista, economista, escritor, poeta e jornalista galego. O Dia das Letras Galegas do ano 2012 foi dedicado a este escritor.

O QUE TODO GALEGO CHORARÍA



Chora, Terra, teu pranto xeneroso.

O que todo galego choraría,

en roda de multánime silenzo

e ollares abatidos

sobor do longo corpo derrubado

que fora vivo mastro en loita núa;

perto daqueles beizos, seca fonte

da verba nunca de antes máis belida;

do peito petrucial, refrorecido

de mapoulas pampeiras,

que envexan a nacencia das chorimas;

xunto das postas maos voltas ao xelo,

onde a eito agromaron da súa arte,

no cerne da galega patronía,

vizosas primaveras.

segunda-feira, abril 23, 2012

O poeta Valentín Paz-Andrade nasceu há 114 anos


Valentim Paz-Andrade (imagem daqui)


Valentín Paz-Andrade, nascido em Pontevedra (Galiza) em 23 de abril de 1898 e falecido em Vigo em 19 de maio de 1987, foi um jurista, economista, escritor, poeta e jornalista galego. Foi decidido dedicar o Dia das Letras Galegas do ano 2012 a este escritor.


(imagem daqui)

O Dia das Letras Galegas é um dia de celebração em torno da língua galega. Começou a celebrar-se no ano de 1963, coincidindo com a celebração do centenário da primeira edição de Cantares Galegos, de Rosalia de Castro (17 de maio).
O autor tem que cumprir três pré-requisitos para ser candidato: ter uma obra literária relevante escrita em galego, levar dez anos ou mais falecido e ter o apoio de, ao menos, três membros da Real Academia Galega.
Cada ano subsequente tem vindo a ser dedicado a um escritor em língua galega já falecido.
O QUE TODO GALEGO CHORARIA


CHORA, TERRA, teu pranto
das águas e dos eidos, e dos ares,
as vivas páreas cósmicas da raça
em mantelo de brêtemas envoltas,
que o nosso fim à nossa origem ligam.


Deita nas áureas leiras do horizonte
lavradas de sol-pores e de abrentes,
em adoas de luz a debulhar-se,
as sementes feridas da tua dor.
Harpa de nobres cordas esquecidas,
ceiva teu som no coração retido,
e faz acordes em total latejo
almas, pássaros, rios e paisagens.


Chora, Terra,
teu pranto generoso.
O que todo galego choraria,
em roda de multânime silêncio
e olhares abatidos,
rente do longo corpo derrubado
que fora vivo mastro em luta nua;
perto daqueles beiços,
seca fonte
da verba nunca dantes mais belida;
do peito petrucial,
reflorescido
de mapoulas pampeiras,
que invejam a nascença das chorimas;
junto das postas mãos voltas ao gelo,
onde a eito agromaram da sua arte,
no cerne da galega patronia,
viçosas primaveras.


Chora, Terra,
teu pranto matricial.
O que todo galego choraria,
se inda chorar pudera,
até cobrir de lágrimas o mar.

Valentín Paz-Andrade