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domingo, março 24, 2024

O geólogo Luis Mendes-Victor morreu há onze anos...

(imagem daqui)
    
Faleceu hoje, 24 de março de 2013, o Professor Luis Alberto Mendes Victor
   
Luis Mendes-Victor dedicou uma carreira de mais de 40 anos à investigação nas diversas áreas da Geofísica. Professor Catedrático da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa desde 1991, ensinando Geofísica, Sismologia, Prospeção Geofísica, Hidrologia e Física dos Recursos Naturais. Na Universidade de Lisboa, foi Diretor do Instituto Geofísico Infante Dom Luiz, e Presidente do Instituto de Ciências da Terra e do Espaço, introduzindo em Portugal o ensino e a investigação moderna em Geofísica, e dirigindo o grupo de investigação mais representativo nesta área científica. Foi fundador do Laboratório Associado Instituto Dom Luiz.
Luis Mendes-Victor ocupou lugares de grande responsabilidade internacional na área da Geofísica e Meteorologia, em particular como Diretor Geral do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (1977-1987), Vice-presidente e Presidente da Associação Regional VI da OMM (1980-1986), Membro do Conselho Executivo da OMM (1984-1986), Presidente do Centro Europeu de Previsão do Tempo a Médio Prazo (1984-1986), Presidente do Comité ad-hoc para a Investigação dos Sismos do Conselho da Europa (1980-1983), membro do Comité de Aconselhamento para a Europa da Associação Geofísica Americana, Presidente do conselho de coordenação científica do Centro Universitário Europeu para o Património Cultural (Ravello), e Presidente do Comité Consultivo Europeu para a Avaliação da Previsão de Sismos (Conselho da Europa).
No sistema português de investigação, Luis Mendes-Victor foi Secretário do Centro de Geofísica da Universidade de Lisboa, Presidente da Secção Portuguesa da União Internacional de Geofísica e Geodesia, membro do Comité Nacional de Geotermia (1975-1978), representante oficial do conselho de investigação científica da NATO (1978-1985) e Presidente do Comité Português para o Estudo do Espaço Exterior (1983-1986).
Em 1996, e como reconhecimento desta actividade, a Sociedade Europeia de Geofísica atribuiu-lhe a Medalha Sergey Soloviev, “for his distinguished work on seismic, tsunami, hydrological and geological hazards in complex environments at an interdisciplinary and international level”. Em 2005 foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem de Santiago de Espada, por ocasião do Ano Internacional da Física.
 
in IPMA

sexta-feira, fevereiro 16, 2024

O geógrafo Orlando Ribeiro nasceu há 113 anos

Orlando Ribeiro (à esquerda) no Pico do Fogo, na ilha do Fogo, Cabo Verde, durante a erupção de 1951
   
Orlando Ribeiro (Lisboa, 16 de fevereiro de 1911 - Lisboa, 17 de novembro de 1997) foi um geógrafo e historiador português.
   
(...)
     
Ribeiro dedicou toda a sua vida ao ensino e investigação em Geografia, e é a justo título considerado como o renovador desta ciência em Portugal. Foi também o geógrafo português do século XX com mais projeção ao nível internacional. A sua vasta obra inclui não só científicos na Geografia, mas revela também uma diversidade de interesses intelectuais invulgares. Orlando Ribeiro licenciou-se em Geografia e História em 1932, e veio a doutorar-se em 1935 pela Universidade de Lisboa com a tese A Arrábida, esboço geográfico. Entre 1937 e 1940 (durante a guerra) viveu em Paris, e trabalhou na Sorbonne, com Marc Bloch, Emmanuel de Martonne e A. Demangeon. Em 1940, foi nomeado professor da Universidade de Coimbra, mas rapidamente se instalou em Lisboa. Em 1943, já em Lisboa, fundou o Centro de Estudos Geográficos.
Da sua intensa atividade científico-académica destaca-se Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico. Em 1966, o Centro de Estudos Geográficos começou a publicar a revista Finisterra, que foi e continua a ser a principal publicação da Geografia portuguesa, com projeção internacional.
O interesse intelectual de Ribeiro pela História, Antropologia e Etnografia foi desenvolvido essencialmente enquanto discípulo de David de Melo Lopes e de Leite de Vasconcelos. Ribeiro lançou-se também na Geologia com Carlos Teixeira. Trabalhou ainda com Juvenal Esteves, Barahona Fernandes e Celestino da Costa.
Recebeu o grau de Grande Oficial da Ordem de Santiago da Espada, em 1987.
 

segunda-feira, junho 26, 2023

José Barata-Moura faz hoje 75 anos...!


José Adriano Rodrigues Barata-Moura (Lisboa, 26 de junho de 1948) é um filósofo, compositor, cantautor e político português.
Fez os estudos pré-universitários em França e obteve na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, a licenciatura (1970) e o doutoramento (1980) em Filosofia. Antigo reitor da Universidade de Lisboa, entre 1998 e 2006, foi professor catedrático da Faculdade de Letras dessa universidade, desde 1986, onde foi também presidente do Conselho Diretivo, de 1981 a 1982. Membro de várias sociedades científicas, foi presidente da Internationale Gesellschaft für dialektische Philosophie, de 1996 a 2000. É membro do Conselho de Administração do Portal Universia Portugal, desde 2002. Foi eleito membro correspondente da Academia das Ciências de Lisboa (Classe de Letras), em 2008. É membro do Conselho de Administração do Portal Universia Portugal, desde 2002. Foi eleito membro correspondente da Academia das Ciências de Lisboa (Classe de Letras), em 2008.
Barata-Moura deu-se a conhecer também como cantor de intervenção. Em 1970 cantou pela primeira vez na televisão, no programa Zip-Zip, apresentando a música Ballade du Bidonville, cuja tradução foi interdita pela censura. Popularizou-se como cantor infantil, sendo autor de músicas célebres como Joana come a papa, Olha a bola Manel e o Fungágá da Bicharada.
É militante do Partido Comunista Português, tendo sido mandatário nacional da candidatura presidencial de Francisco Lopes, em 2011.
A 30 de janeiro de 2006 foi feito Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.
 

 


sexta-feira, março 24, 2023

O geólogo Doutor Luis Mendes-Victor morreu há dez anos...

(imagem daqui)
  
Faleceu hoje, 24 de março de 2013, o Professor Luis Alberto Mendes Victor
   
Luis Mendes-Victor dedicou uma carreira de mais de 40 anos à investigação nas diversas áreas da Geofísica. Professor Catedrático da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa desde 1991, ensinando Geofísica, Sismologia, Prospeção Geofísica, Hidrologia e Física dos Recursos Naturais. Na Universidade de Lisboa, foi Diretor do Instituto Geofísico Infante Dom Luiz, e Presidente do Instituto de Ciências da Terra e do Espaço, introduzindo em Portugal o ensino e a investigação moderna em Geofísica, e dirigindo o grupo de investigação mais representativo nesta área científica. Foi fundador do Laboratório Associado Instituto Dom Luiz.
Luis Mendes-Victor ocupou lugares de grande responsabilidade internacional na área da Geofísica e Meteorologia, em particular como Diretor Geral do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (1977-1987), Vice-presidente e Presidente da Associação Regional VI da OMM (1980-1986), Membro do Conselho Executivo da OMM (1984-1986), Presidente do Centro Europeu de Previsão do Tempo a Médio Prazo (1984-1986), Presidente do Comité Ad-hoc para a Investigação dos Sismos do Conselho da Europa (1980-1983), membro do Comité de Aconselhamento para a Europa da Associação Geofísica Americana, Presidente do conselho de coordenação científica do Centro Universitário Europeu para o Património Cultural (Ravello), e Presidente do Comité Consultivo Europeu para a Avaliação da Previsão de Sismos (Conselho da Europa).
No sistema português de investigação, Luis Mendes-Victor foi Secretário do Centro de Geofísica da Universidade de Lisboa, Presidente da Secção Portuguesa da União Internacional de Geofísica e Geodesia, membro do Comité Nacional de Geotermia (1975-1978), representante oficial do conselho de investigação científica da NATO (1978-1985) e Presidente do Comité Português para o Estudo do Espaço Exterior (1983-1986).
Em 1996, e como reconhecimento desta actividade, a Sociedade Europeia de Geofísica atribuiu-lhe a Medalha Sergey Soloviev, “for his distinguished work on seismic, tsunami, hydrological and geological hazards in complex environments at an interdisciplinary and international level”. Em 2005 foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem de Santiago de Espada, por ocasião do Ano Internacional da Física.
 
in IPMA

quinta-feira, fevereiro 16, 2023

Orlando Ribeiro nasceu há 112 anos

Orlando Ribeiro (à esquerda) no Pico do Fogo, na ilha do Fogo, Cabo Verde, durante a erupção de 1951

   
Orlando Ribeiro (Lisboa, 16 de fevereiro de 1911 - Lisboa, 17 de novembro de 1997) foi um geógrafo e historiador português.
   
(...)
     
Ribeiro dedicou toda a sua vida ao ensino e investigação em Geografia, e é a justo título considerado como o renovador desta ciência em Portugal. Foi também o geógrafo português do século XX com mais projecção ao nível internacional. A sua vasta obra inclui não só científicos na Geografia, mas revela também uma diversidade de interesses intelectuais invulgares. Orlando Ribeiro licenciou-se em Geografia e História em 1932, e veio a doutorar-se em 1935 pela Universidade de Lisboa com a tese A Arrábida, esboço geográfico. Entre 1937 e 1940 (durante a guerra) viveu em Paris, e trabalhou na Sorbonne, com Marc Bloch, Emmanuel de Martonne e A. Demangeon. Em 1940, foi nomeado professor da Universidade de Coimbra, mas rapidamente se instalou em Lisboa. Em 1943, já em Lisboa, fundou o Centro de Estudos Geográficos.
Da sua intensa atividade científico-académica destaca-se Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico. Em 1966, o Centro de Estudos Geográficos começou a publicar a revista Finisterra, que foi e continua a ser a principal publicação da Geografia portuguesa, com projeção internacional.
O interesse intelectual de Ribeiro pela História, Antropologia e Etnografia foi desenvolvido essencialmente enquanto discípulo de David de Melo Lopes e de Leite de Vasconcelos. Ribeiro lançou-se também na Geologia com Carlos Teixeira. Trabalhou ainda com Juvenal Esteves, Barahona Fernandes e Celestino da Costa.
Recebeu o grau de Grande Oficial da Ordem de Santiago da Espada, em 1987.
 

domingo, junho 26, 2022

José Barata-Moura faz hoje 74 anos


José Adriano Rodrigues Barata-Moura (Lisboa, 26 de junho de 1948) é um filósofo e cantor português.
Fez os estudos pré-universitários em França e obteve na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, a licenciatura (1970) e o doutoramento (1980) em Filosofia. Antigo reitor da Universidade de Lisboa, entre 1998 e 2006, foi professor catedrático da Faculdade de Letras dessa universidade, desde 1986, onde foi também presidente do Conselho Diretivo, de 1981 a 1982. Membro de várias sociedades científicas, foi presidente da Internationale Gesellschaft für dialektische Philosophie, de 1996 a 2000. É membro do Conselho de Administração do Portal Universia Portugal, desde 2002. Foi eleito membro correspondente da Academia das Ciências de Lisboa (Classe de Letras), em 2008. É membro do Conselho de Administração do Portal Universia Portugal, desde 2002. Foi eleito membro correspondente da Academia das Ciências de Lisboa (Classe de Letras), em 2008.
Barata-Moura deu-se a conhecer também como cantor de intervenção. Em 1970 cantou pela primeira vez na televisão, no programa Zip-Zip, apresentando a música Ballade du Bidonville, cuja tradução foi interdita pela censura. Popularizou-se como cantor infantil, sendo autor de músicas célebres como Joana come a papa, Olha a bola Manel e o Fungágá da Bicharada.
É militante do Partido Comunista Português, tendo sido mandatário nacional da candidatura presidencial de Francisco Lopes, em 2011.
A 30 de janeiro de 2006 foi feito Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.
 

 


quarta-feira, fevereiro 16, 2022

O geógrafo Orlando Ribeiro nasceu há 111 anos

Orlando Ribeiro (à esquerda) no Pico do Fogo, na ilha do Fogo, Cabo Verde, durante a erupção de 1951

   
Orlando Ribeiro (Lisboa, 16 de fevereiro de 1911 - Lisboa, 17 de novembro de 1997) foi um geógrafo e historiador português.
   
(...)
     
Ribeiro dedicou toda a sua vida ao ensino e investigação em Geografia, e é a justo título considerado como o renovador desta ciência em Portugal. Foi também o geógrafo português do século XX com mais projecção ao nível internacional. A sua vasta obra inclui não só científicos na Geografia, mas revela também uma diversidade de interesses intelectuais invulgares. Orlando Ribeiro licenciou-se em Geografia e História em 1932, e veio a doutorar-se em 1935 pela Universidade de Lisboa com a tese A Arrábida, esboço geográfico. Entre 1937 e 1940 (durante a guerra) viveu em Paris, e trabalhou na Sorbonne, com Marc Bloch, Emmanuel de Martonne e A. Demangeon. Em 1940, foi nomeado professor da Universidade de Coimbra, mas rapidamente se instalou em Lisboa. Em 1943, já em Lisboa, fundou o Centro de Estudos Geográficos.
Da sua intensa atividade científico-académica destaca-se Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico. Em 1966, o Centro de Estudos Geográficos começou a publicar a revista Finisterra, que foi e continua a ser a principal publicação da Geografia portuguesa, com projeção internacional.
O interesse intelectual de Ribeiro pela História, Antropologia e Etnografia foi desenvolvido essencialmente enquanto discípulo de David de Melo Lopes e de Leite de Vasconcelos. Ribeiro lançou-se também na Geologia com Carlos Teixeira. Trabalhou ainda com Juvenal Esteves, Barahona Fernandes e Celestino da Costa.
Recebeu o grau de Grande Oficial da Ordem de Santiago da Espada, em 1987.
 

sábado, junho 26, 2021

Hoje é dia de Fungagá da Bicharada...!

José Barata-Moura faz hoje 73 anos


José Adriano Rodrigues Barata-Moura (Lisboa, 26 de junho de 1948) é um filósofo e cantor português.
Fez os estudos pré-universitários em França e obteve na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, a licenciatura (1970) e o doutoramento (1980) em Filosofia. Antigo reitor da Universidade de Lisboa, entre 1998 e 2006, foi professor catedrático da Faculdade de Letras dessa universidade, desde 1986, onde foi também presidente do Conselho Directivo, de 1981 a 1982. Membro de várias sociedades científicas, foi presidente da Internationale Gesellschaft für dialektische Philosophie, de 1996 a 2000. É membro do Conselho de Administração do Portal Universia Portugal, desde 2002. Foi eleito membro correspondente da Academia das Ciências de Lisboa (Classe de Letras), em 2008. É membro do Conselho de Administração do Portal Universia Portugal, desde 2002. Foi eleito membro correspondente da Academia das Ciências de Lisboa (Classe de Letras), em 2008.
Barata-Moura deu-se a conhecer também como cantor de intervenção. Em 1970 cantou pela primeira vez na televisão, no programa Zip-Zip, apresentando a música Ballade du Bidonville, cuja tradução foi interdita pela censura. Popularizou-se como cantor infantil, sendo autor de músicas célebres como Joana come a papa, Olha a bola Manel e o Fungágá da Bicharada.
É militante do Partido Comunista Português, tendo sido mandatário nacional da candidatura presidencial de Francisco Lopes, em 2011.
A 30 de janeiro de 2006 foi feito Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.
 

quarta-feira, março 24, 2021

Luis Mendes-Victor morreu há oito anos

(imagem daqui)
  
Faleceu hoje, 24 de março de 2013, o Professor Luis Alberto Mendes Victor
   
Luis Mendes-Victor dedicou uma carreira de mais de 40 anos à investigação nas diversas áreas da Geofísica. Professor Catedrático da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa desde 1991, ensinando Geofísica, Sismologia, Prospeção Geofísica, Hidrologia e Fisica dos Recursos Naturais. Na Universidade de Lisboa, foi Director do Instituto Geofísico Infante Dom Luiz, e Presidente do Instituto de Ciências da Terra e do Espaço, introduzindo em Portugal o ensino e a investigação moderna em Geofísica, e dirigindo o grupo de investigação mais representativo nesta área científica. Foi fundador do Laboratório Associado Instituto Dom Luiz.
Luis Mendes-Victor ocupou lugares de grande responsabilidade internacional na área da Geofísica e Meteorologia, em particular como Director Geral do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (1977-1987), Vice-presidente e Presidente da Associação Regional VI da OMM (1980-1986), Membro do Conselho Executivo da OMM (1984-1986), Presidente do Centro Europeu de Previsão do Tempo a Médio Prazo (1984-1986), Presidente do Comité Ad-hoc para a Investigação dos Sismos do Conselho da Europa (1980-1983), membro do Comité de Aconselhamento para a Europa da Associação Geofísica Americana, Presidente do conselho de coordenação científica do Centro Universitário Europeu para o Património Cultural (Ravello), e Presidente do Comité Consultivo Europeu para a Avaliação da Previsão de Sismos (Conselho da Europa).
No sistema português de investigação, Luis Mendes-Victor foi Secretário do Centro de Geofísica da Universidade de Lisboa, Presidente da Secção Portuguesa da União Internacional de Geofísica e Geodesia, membro do Comité Nacional de Geotermia (1975-1978), representante oficial do conselho de investigação científica da NATO (1978-1985) e Presidente do Comité Português para o Estudo do Espaço Exterior (1983-1986).
Em 1996, e como reconhecimento desta actividade, a Sociedade Europeia de Geofísica atribuiu-lhe a Medalha Sergey Soloviev, “for his distinguished work on seismic, tsunami, hydrological and geological hazards in complex environments at an interdisciplinary and international level”. Em 2005 foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem de Santiago de Espada, por ocasião do Ano Internacional da Física.
 
in IPMA

terça-feira, fevereiro 16, 2021

O geógrafo Orlando Ribeiro nasceu há 110 anos

(imagem daqui)
  
Orlando Ribeiro (Lisboa, 16 de fevereiro de 1911 - Lisboa, 17 de novembro de 1997) foi um geógrafo e historiador português.
   
(...)
     
Ribeiro dedicou toda a sua vida ao ensino e investigação em Geografia, e é a justo título considerado como o renovador desta ciência em Portugal. Foi também o geógrafo português do século XX com mais projecção ao nível internacional. A sua vasta obra inclui não só científicos na Geografia, mas revela também uma diversidade de interesses intelectuais invulgares. Orlando Ribeiro licenciou-se em Geografia e História em 1932, e veio a doutorar-se em 1935 pela Universidade de Lisboa com a tese A Arrábida, esboço geográfico. Entre 1937 e 1940 (durante a guerra) viveu em Paris, e trabalhou na Sorbonne, com Marc Bloch, Emmanuel de Martonne e A. Demangeon. Em 1940, foi nomeado professor da Universidade de Coimbra, mas rapidamente se instalou em Lisboa. Em 1943, já em Lisboa, fundou o Centro de Estudos Geográficos.
Da sua intensa actividade científico-académica destaca-se Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico. Em 1966, o Centro de Estudos Geográficos começou a publicar a revista Finisterra, que foi e continua a ser a principal publicação da Geografia portuguesa, com projecção internacional.
O interesse intelectual de Ribeiro pela História, Antropologia e Etnografia foi desenvolvido essencialmente enquanto discípulo de David de Melo Lopes e de Leite de Vasconcelos. Ribeiro lançou-se também na Geologia com Carlos Teixeira. Trabalhou ainda com Juvenal Esteves, Barahona Fernandes e Celestino da Costa.
Recebeu o grau de Grande Oficial da Ordem de Santiago da Espada, em 1987.
 
 
 
 
Nota: faz hoje 110 anos que nasceu Orlando Ribeiro, geógrafo que amava a Geologia e cujo nome ficou ligado a um monte (vulcão) formado por uma erupção na ilha do Fogo, em Cabo Verde, em 1951 - o Monte Orlando. A foto anterior, do célebre geógrafo, ilustra o seu vulcão!
 

terça-feira, junho 26, 2018

José Barata-Moura faz hoje setenta anos

(imagem daqui)
  
José Adriano Rodrigues Barata-Moura (Lisboa, 26 de junho de 1948) é um filósofo e cantor português.
Fez os estudos pré-universitários em França e obteve na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, a licenciatura (1970) e o doutoramento (1980) em Filosofia. Reitor da Universidade de Lisboa, entre 1998 e 2006, é professor catedrático da respectiva Faculdade de Letras, desde 1986, onde foi também presidente do Conselho Directivo, de 1981 a 1982. Membro de várias sociedades científicas, foi presidente da Internationale Gesellschaft für dialektische Philosophie, de 1996 a 2000. É membro do Conselho de Administração do Portal Universia Portugal, desde 2002. Foi eleito membro correspondente da Academia das Ciências de Lisboa (Classe de Letras), em 2008.
Barata-Moura deu-se a conhecer também como cantor de intervenção. Em 1970 cantou pela primeira vez na televisão, no programa Zip-Zip, apresentando a música Ballade du Bidonville, cuja tradução foi interdita pela censura. Popularizou-se como cantor infantil, sendo autor de músicas célebres como Joana come a papa, Olha a bola Manel e o Fungágá da Bicharada.
É militante do Partido Comunista Português, tendo sido mandatário nacional da candidatura presidencial de Francisco Lopes, em 2011.
A 30 de janeiro de 2006 foi feito Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.
 

sábado, março 24, 2018

O geofísico Luis Mendes-Victor morreu há cinco anos

(imagem daqui)
Faleceu hoje, 24 de março de 2013, o Professor Luis Alberto Mendes Victor
  
Luis Mendes-Victor dedicou uma carreira de mais de 40 anos à investigação nas diversas áreas da Geofísica. Professor Catedrático da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa desde 1991, ensinando Geofísica, Sismologia, Prospeção Geofísica, Hidrologia e Fisica dos Recursos Naturais. Na Universidade de Lisboa, foi Director do Instituto Geofísico Infante Dom Luiz, e Presidente do Instituto de Ciências da Terra e do Espaço, introduzindo em Portugal o ensino e a investigação moderna em Geofísica, e dirigindo o grupo de investigação mais representativo nesta área científica. Foi fundador do Laboratório Associado Instituto Dom Luiz.
Luis Mendes-Victor ocupou lugares de grande responsabilidade internacional na área da Geofísica e Meteorologia, em particular como Director Geral do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (1977-1987), Vice-presidente e Presidente da Associação Regional VI da OMM (1980-1986), Membro do Conselho Executivo da OMM (1984-1986), Presidente do Centro Europeu de Previsão do Tempo a Médio Prazo (1984-1986), Presidente do Comité Ad-hoc para a Investigação dos Sismos do Conselho da Europa (1980-1983), membro do Comité de Aconselhamento para a Europa da Associação Geofísica Americana, Presidente do conselho de coordenação científica do Centro Universitário Europeu para o Património Cultural (Ravello), e Presidente do Comité Consultivo Europeu para a Avaliação da Previsão de Sismos (Conselho da Europa).
No sistema português de investigação, Luis Mendes-Victor foi Secretário do Centro de Geofísica da Universidade de Lisboa, Presidente da Secção Portuguesa da União Internacional de Geofísica e Geodesia, membro do Comité Nacional de Geotermia (1975-1978), representante oficial do conselho de investigação científica da NATO (1978-1985) e Presidente do Comité Português para o Estudo do Espaço Exterior (1983-1986).
Em 1996, e como reconhecimento desta actividade, a Sociedade Europeia de Geofísica atribuiu-lhe a Medalha Sergey Soloviev, “for his distinguished work on seismic, tsunami, hydrological and geological hazards in complex environments at an interdisciplinary and international level”. Em 2005 foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem de Santiago de Espada, por ocasião do Ano Internacional da Física.
 
in IPMA

domingo, março 24, 2013

Hoje é um dia triste para a Geofísica e Sismologia portuguesas


Faleceu hoje, 24 de Março de 2013, o Professor Luis Alberto Mendes Victor

Luis Mendes-Victor dedicou uma carreira de mais de 40 anos à investigação nas diversas áreas da Geofísica. Professor Catedrático da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa desde 1991, ensinando Geofísica, Sismologia, Prospeção Geofísica, Hidrologia e Fisica dos Recursos Naturais. Na Universidade de Lisboa, foi Director do Instituto Geofísico Infante Dom Luiz, e Presidente do Instituto de Ciências da Terra e do Espaço, introduzindo em Portugal o ensino e a investigação moderna em Geofísica, e dirigindo o grupo de investigação mais representativo nesta área científica. Foi fundador do Laboratório Associado Instituto Dom Luiz.

Luis Mendes-Victor ocupou lugares de grande responsabilidade internacional na área da Geofísica e Meteorologia, em particular como Director Geral do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (1977-1987), Vice-presidente e Presidente da Associação Regional VI da OMM (1980-1986), Membro do Conselho Executivo da OMM (1984-1986), Presidente do Centro Europeu de Previsão do Tempo a Médio Prazo (1984-1986), Presidente do Comité Ad-hoc para a Investigação dos Sismos do Conselho da Europa (1980-1983), membro do Comité de Aconselhamento para a Europa da Associação Geofísica Americana, Presidente do conselho de coordenação científica do Centro Universitário Europeu para o Património Cultural (Ravello), e Presidente do Comité Consultivo Europeu para a Avaliação da Previsão de Sismos (Conselho da Europa).

No sistema português de investigação, Luis Mendes-Victor foi Secretário do Centro de Geofísica da Universidade de Lisboa, Presidente da Secção Portuguesa da União Internacional de Geofísica e Geodesia, membro do Comité Nacional de Geotermia (1975-1978), representante oficial do conselho de investigação científica da NATO (1978-1985) e Presidente do Comité Português para o Estudo do Espaço Exterior (1983-1986).

Em 1996, e como reconhecimento desta actividade, a Sociedade Europeia de Geofísica atribuiu-lhe a Medalha Sergey Soloviev, “for his distinguished work on seismic, tsunami, hydrological and geological hazards in complex environments at an interdisciplinary and international level”. Em 2005 foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem de Santiago de Espada, por ocasião do Ano Internacional da Física.

in IPMA

domingo, novembro 25, 2012

Uma notícia interessante, no dia em que passam 45 anos sobre a mais mortal cheia de sempre em Portugal

Chuvas mataram 1310 portugueses nos últimos 150 anos

Milhares de notícias sobre desastres naturais no país foram analisadas por investigadores. O resultado pode ajudar a elaborar planos de prevenção ou de ordenamento.

Mais de 1900 ocorrências, 1310 mortos, quase 42 mil desalojados. Este é a nova contabilidade das catástrofes naturais causadas pela chuva em Portugal nos últimos 150 anos, segundo os resultados de um projecto que será apresentado na segunda-feira, em Lisboa. É o retrato até agora mais sistematizado das cheias e deslizamentos de terra no país.

Durante dois anos, investigadores de três universidades – de Lisboa, de Coimbra e do Porto – debruçaram-se sobre milhares de notícias sobre desastres naturais. Nada menos do que 145.000 exemplares de jornais, de 1865 a 2010, foram lidos, à procura de episódios que tenham causado algum tipo de vítima – mortos, desaparecidos, feridos ou desalojados.

O resultado é uma base de dados com 1903 ocorrências relacionadas com chuvas – 1622 cheias e 281 deslizamentos de terras – que será disponibilizada publicamente até ao final do ano. Não estão incluídos desastres causados pelo vento.

“Em Portugal, a informação relativamente a catástrofes está mal organizada”, afirma José Luís Zêzere, do Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa e coordenador do projecto Disaster.

A fonte mais utilizada a nível internacional sobre desastres naturais, a base de dados EM-DAT, da Universidade Católica de Lovaina (Bélgica), tem grandes falhas sobre Portugal. Há 14 registos de cheias e deslizamentos desde 1900, somando 610 mortos. Seguindo os mesmos critérios da EM-DAT – que considera apenas eventos com pelo menos dez mortos, 100 afectados, declaração de estado de emergência ou pedido de auxílio internacional – o projecto Disaster encontrou 57 ocorrências, com 894 mortos.

O pior ano desde 1865, em número de casos (77), foi 1909. Foi o ano em que o Douro chegou a menos de um metro do tabuleiro inferior da Ponte D. Luís I, depois de subir assustadoramente entre 17 e 25 de Dezembro.

Os casos mais dramáticos ocorreram, porém, em 1967, nas cheias na região de Lisboa. Foi um episódio instantâneo, causado por forte chuva, concentrada em pouco tempo, na madrugada do dia 26 de novembro, há exactamente 45 anos. A contabilidade oficial é de 449 mortos.

Só as cheias causaram, no território continental, 1071 mortos desde 1865. Os deslizamentos de terra fizeram 281 vítimas mortais. A base de dados não inclui por ora as regiões autónomas, palco de episódios dramáticos, como os aluimentos que mataram 29 pessoas na Ribeira Quente, nos Açores, em 1997, ou as enxurradas de 2010 na Madeira, com 40 mortos.

Lisboa e Coimbra são os concelhos com mais cheias e inundações registadas pelo projecto Disaster – 133 e 129. Mas onde morreram mais pessoas foi na zona de Loures, o epicentro do drama de 1967. Só no actual concelho de Odivelas, que na altura pertencia a Loures, há registo de 96 mortos e 1057 desalojados na base de dados Disaster.

O mapa das cheias ao longo do tempo mostra padrões diferentes. Para algumas décadas, sobressaem os episódios concentrados ao longo dos grandes rios. São tipicamente cheias de Inverno, causadas após muito tempo de chuva – como as do Tejo, Douro e Mondego. Noutras, há muitas ocorrências aglomeradas numa área muito restrita – como a região de Lisboa, entre 1960 e 1970.

Nos últimos anos, há uma maior dispersão. “Começámos a ter ocorrências onde antes não tínhamos”, diz José Luís Zêzere. “Isto pode indicar que os erros de ordenamento do território, que ocorreram mais cedo nas áreas metropolitanas, estão a chegar a outros lados”, especula o investigador, dizendo, porém, que é cedo para se tirarem conclusões.

Há diferentes equipas a trabalhar agora os dados iniciais do projecto Disaster. Investigadores do Instituto Dom Luiz, da Universidade de Lisboa, estão a cruzar as ocorrências com os registos meteorológicos do passado.

Uma das conclusões a que já se chegou no projecto é a de que o período em que houve mais desastres foi entre 1935 e 1969. É uma aparente contradição com a expectativa de que, com o aumento da temperatura média no país, os episódios meteorológicos extremos fossem mais numerosos. José Luís Zêzere chama a atenção, no entanto, para a variabilidade natural do clima e para o facto de mais da metade (6 em 11) dos anos com mais de 40 ocorrências se concentrarem desde 1978 até ao presente. “Não são os maiores picos, mas são picos mais frequentes”, afirma.

A forma como os jornais tratam estes episódios também está a ser matéria de investigação, pelo Centro de Estudos Sociais, da Universidade de Coimbra. Uma das conclusões preliminares é que tais temas ocupam cada vez mais espaço nas páginas da imprensa.

O projecto Disaster vai disponibilizar dados individuais para cada concelho, em fichas com a localização das catástrofes. Pode ser um contributo para a elaboração de planos de prevenção ou de ordenamento, segundo Zêzere.

Um dado importante: em meia centena de concelhos não se registou uma única cheia ou deslizamento de terra relevante em 150 anos. Cada um terá as suas razões. Algumas zonas urbanas históricas, como Óbidos, terão beneficiado do facto de terem crescido sobretudo intramuros. “Não se expandiram para zonas de risco”, conclui José Luís Zêzere.


NOTA: a nova versão do Público online está muito interessante - nesta notícia há uma componente multimédia web 2.0 (ver AQUI) muito boa: mostra, decénio a decénio, os locais dos eventos (deslizamentos e cheias) em Portugal Continental, com os respetivos números de mortos, feridos e desalojados. Esperamos que a versão final do projeto esteja rapidamente disponível (e que inclua as região autónomas...) para vermos o que foi esquecido neste levantamento (v.g., no município de Leiria, em 2001, houve um deslizamento, em Opeia, que afetou uma área considerável - um dos maiores de sempre do país e que não foi noticiado em nenhum jornal - há só um acervo fotográfico do mesmo, meu e de mais duas ou três pessoas, sobre este). Sobre as cheias de 25 de novembro de 1967, em que provavelmente morreram mais de 500 pessoas (Salazar encarregou-se de que não se soubesse o número final de vítimas mortais...) sugere-se os seguintes links: 1, 2, 3, 4 e 5.

sábado, dezembro 03, 2011

XXV Feira Internacional de Minerais, Gemas e Fósseis de Lisboa

(clicar para aumentar)

XXV Feira Internacional de Minerais, Gemas e Fósseis

MUSEU NACIONAL DE HISTÓRIA NATURAL E DA CIÊNCIA

Universidade de Lisboa

7 a 11 de dezembro 2011

PRATA E OUTROS METAIS PRECIOSOS

Por ocasião da 25ª edição da Feira Internacional de Lisboa de Minerais, Gemas e Fósseis, o Museu Nacional de História Natural entendeu ser oportuno dedicar a Feira aos metais preciosos, com relevo para a prata.

Por existirem nativos, isto é, por ocorrerem isolados na natureza, e sendo neste caso muito atraentes, são usados como adorno desde a mais remota antiguidade. Mas os metais preciosos não são utilizados apenas em joalharia. O ouro e a prata, em particular, foram desde sempre moeda de troca. Este papel tem-se reduzido, em função da perda de importância das moedas, mas, em compensação, os metais preciosos crescem como investimento nos tempos em que a economia não oferece segurança. Por outro lado, não são poucas as aplicações industriais dos metais preciosos, em função das suas propriedades “nobres”, de baixa reactividade, e altas condutividades eléctricas e térmicas.

O fascínio exercido pelos metais preciosos continua e a Feira faz-se eco deste facto, divulgando saberes mineralógicos e químicos, e expondo exemplares de grande beleza.


HORÁRIO:
  • 7 Dezembro: das 15.00 às 20.00 horas
  • 8, 9, 10 Dezembro: das 10.00 às 20.00 horas
  • 11 Dezembro: das 10.00 às 18.00 horas


LOCAL 
  
MUSEU NACIONAL DE HISTÓRIA NATURAL E DA CIÊNCIA
  
Rua da Escola Politécnica, 60. 1250-102 Lisboa
    
Entrada livre


Este evento, que constitui desde 1988, uma grande festa do Museu e uma marca na vida cultural da cidade, reúne coleccionadores e comerciantes de minerais, gemas e fósseis, oriundos de vários países da Europa, bem como um vasto público, representado por milhares de visitantes, que tem aqui uma oportunidade ímpar de adquirir ou simplesmente deleitar-se com a observação de exemplares únicos. Como habitualmente, paralelamente à Feira, terá lugar um programa complementar de actividades de divulgação cultural e científica destinadas a jovens e adultos, este ano sob o tema geral “A Prata e outros metais preciosos”.

PROGRAMA

7 de dezembro, 15.00 horas
Abertura da XXV FEIRA…
Edifício do antigo Picadeiro do Colégio dos Nobres (R. Escola Politécnica, 60)

CONFERÊNCIAS - Espaço “Café – Mineral” na Feira

8 de dezembro, 16,00 horas
“Onde encontrar ouro e prata na natureza: dos garimpeiros ao fundo do mar”
Fernando Barriga (Museu Nacional de História Natural)

9 de dezembro, 16.00 horas
"A Prata e metais afins: uma química preciosa"
Maria Helena Garcia (Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa)

10 de dezembro, 16.00 horas
“A Aventura da Prata: de mineral em mineral até à aplicação final”
Álvaro Pinto (Museu Nacional de História Natural)

8 a 11 de dezembro, das 1100 às 18.00 horas
LABORATÓRIO DE MINERAIS...
No espaço experimental da Feira (1º andar)

10 de dezembro, das 14.30 às 19.00 horas
CLUBE DE MINERALOGIA...
No espaço experimental da Feira (1º andar) - “Feira de trocas…”

11 de dezembro, das 11.00 h às 13.00 horas
ALQUIMIA COM MINERAIS…
No espaço “Laboratório Aberto” - “Extracção de ouro e prata do minério da mina de Jales”

11 de dezembro, 11.00 horas
LABORATÓRIO EM PASSEIO... 
“Mil fósseis aos nossos pés” – Percurso pedestre para reconhecimento de elementos paleontológicos no edifício do Museu (concentração no átrio principal do Museu à hora marcada para o início da sessão).

11 de dezembro, das 15.00 às 16.30 horas
LABORATÓRIO DE GEMAS… 
Gabinete A no espaço Feira, 1º andar, com o gemólogo Rui Galopim de Carvalho (nº de participantes limitado – inscrição prévia na banca do Museu instalada na Feira)


EXPOSIÇÕES…

…exposições sobre temas geológicos no Museu:

“MINERAIS: IDENTIFICAR, CLASSIFICAR”
Exposição introdutória à sistemática dos minerais na qual estão patentes alguns dos mais belos exemplares das colecções do Museu Nacional de História Natural.

“JÓIAS DA TERRA: O MINÉRIO da PANASQUEIRA”
Exposição sobre a geologia, a mineralogia e exploração mineira nas minas da Panasqueira.

“TUDO SOBRE DINOSSÁURIOS”
Exposição sobre os principais temas relacionados com o nosso conhecimento dos dinossáurios.

ALLOSAURUS: Um Dinossáurio, Dois Continentes?”
Exposição sobre os principais temas relacionados com a descoberta de Allosaurus em Portugal.

“A AVENTURA DA TERRA – Um Planeta em Evolução”
Exposição sobre os 4600 milhões de anos de história da Terra e da Vida, do Big Bang ao tempo presente.

“4xVIDA NA TERRA”
Apresentação das quatro grandes fases da história da Vida na Terra, com realce para as grandes extinções e suas consequências.




Rua da Escola Politécnica, 58

1250-102 Lisboa, Portugal 

Telefone: 21 392 18 08


terça-feira, novembro 29, 2011

O 1º Prémio Nobel português nasceu há 137 anos

António Caetano de Abreu Freire Egas Moniz GC SEGC M (Avanca, 29 de novembro de 1874 - Lisboa, 13 de dezembro de 1955) foi um médico, neurologista, investigador, professor, político e escritor português.
Foi galardoado com o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1949, partilhado com Walter Rudolf Hess.
Nascido António Caetano de Abreu Freire no seio de uma família aristocrata rural, seu tio e padrinho, o padre, Caetano de Pina Resende Abreu Sá Freire, insistiria para que ao apelido (sobrenome) fosse adicionado Egas Moniz, em virtude de a família, descender em linha directa de Egas Moniz, o aio de Dom Afonso Henriques.
Completou a instrução primária na Escola do Padre José Ramos e o Curso Liceal no Colégio de S. Fiel, dos Jesuítas, em Louriçal do Campo, concelho de Castelo Branco. Formou-se em Medicina na Universidade de Coimbra, onde começou por ser lente substituto, leccionando anatomia e fisiologia. Em 1911 foi transferido para a recém-criada Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa onde foi ocupar a cátedra de neurologia como professor catedrático. Reformou-se em Fevereiro de 1944.
Em 1950 é fundado, no Hospital Júlio de Matos, o Centro de Estudos Egas Moniz, do qual é presidente. O Centro de Estudos é, em 1957 transferido para o serviço de Neurologia do Hospital de Santa Maria onde existe ainda hoje compreendendo, entre outros, o Museu Egas Moniz (onde se encontra uma restituição do seu gabinete de trabalho com as peças originais, vários manuscritos, entre outros).
Egas Moniz contribuiu decisivamente para o desenvolvimento da medicina ao conseguir pela primeira vez dar visibilidade às artérias do cérebro. A Angiografia Cerebral, que descobriu após longas experiências com raios X, tornou possível localizar neoplasias, aneurismas, hemorragias e outras mal-formações no cérebro humano e abriu novos caminhos para a cirurgia cerebral.
As suas descobertas clínicas foram reconhecidas pelos grandes neurologistas da época, que admiravam a acuidade das suas análises e observações.
Egas Moniz foi proposto cinco vezes (1928, 1933, 1937, 1944 e 1949) ao Nobel de Fisiologia ou Medicina ,sendo galardoado em 1949. A primeira delas acontece alguns meses depois de ter publicado o primeiro artigo sobre a encefalografia arterial e, subsequentemente, ter feito, no Hospital de Necker, em Paris, uma demonstração da técnica encefalográfica. Este imediatismo não era uma coisa absolutamente ridícula pois, na verdade, «a vontade de Alfred Nobel era precisamente a de galardoar trabalhos desenvolvidos no ano anterior ao da atribuição do Prémio» (cf. Manuel Correia, 2006).
A técnica desenvolvida por Egas Moniz, a operação ao cérebro chamada lobotomia, deixou de ser praticada pelos médicos há 30 anos, e tem sido alvo de polémica. Familiares de pacientes que sofreram esta intervenção exigiram que fosse anulado o prémio Nobel.

domingo, junho 26, 2011

O professor e cantor José Barata-Moura faz hoje 63 anos


José Adriano Rodrigues Barata-Moura (Lisboa, 26 de Junho de 1948) é um filósofo e cantor português.
Fez os estudos pré-universitários em França e obteve na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, a licenciatura (1970) e o doutoramento (1980) em Filosofia. Reitor da Universidade de Lisboa, entre 1998 e 2006, é professor catedrático da respectiva Faculdade de Letras, desde 1986, onde foi também presidente do Conselho Directivo, de 1981 a 1982. Membro de várias sociedades científicas, foi presidente da Internationale Gesellschaft für dialektische Philosophie, de 1996 a 2000. É membro do Conselho de Administração do Portal Universia Portugal, desde 2002. Foi eleito membro correspondente da Academia das Ciências de Lisboa (Classe de Letras), em 2008.
Barata-Moura deu-se a conhecer também como cantor de intervenção. Em 1970 cantou pela primeira vez na televisão, no programa Zip-Zip, apresentando a música Ballade du Bidonville, cuja tradução foi interdita pela censura. Popularizou-se como cantor infantil, sendo autor de músicas célebres como Joana come a papa, Olha a bola Manel e o Fungágá da Bicharada.


quinta-feira, março 24, 2011

Conferência em Lisboa sobre mamíferos marinhos do Neogénico de Portugal


Departamento de Geologia

Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa



Conferências do GeoFCUL


(no âmbito do ciclo temático “Colóquios de Paleontologia”)



Mamíferos marinhos do Neogénico de Portugal: baleias, golfinhos e sirénios de há 24 a 2 milhões de anos atrás

por

Mário Estevens (DEGAS, CM de Almada)



1 de Abril de 2011, 14.00 horas


na FCUL, Campo Grande, Edifício C6, sala 6.2.56




Mais informações em:




Bibliografia de Mário Estevens sobre o tema: