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quarta-feira, agosto 02, 2023

António Manuel Ribeiro, o lider dos UHF, faz hoje 69 anos

    
António Manuel Ribeiro Alves (Almada, 2 de agosto de 1954) é um poeta, músico, cantor e líder da banda de rock português UHF.
       

 


terça-feira, agosto 02, 2022

António Manuel Ribeiro, o lider dos UHF, faz hoje 68 anos

    
António Manuel Ribeiro Alves (Almada, 2 de agosto de 1954) é um poeta, músico, cantor e líder da banda de rock português UHF.
       

 


segunda-feira, agosto 02, 2021

António Manuel Ribeiro, o lider dos UHF, faz hoje 67 anos

 

    
António Manuel Ribeiro Alves nasceu em Almada no dia 2 de agosto de 1954. É um poeta, músico, cantor e líder da banda de rock português UHF. Compositor da grande maioria dos temas editados quer a solo quer com a banda, abraçou os livros e as canções com a sua poesia.
    

 


domingo, agosto 02, 2020

António Manuel Ribeiro, o lider dos UHF, faz hoje 66 anos

   
António Manuel Ribeiro Alves nasceu em Almada no dia 2 de agosto de 1954. É um poeta, músico, cantor e líder da banda de rock português UHF. Compositor da grande maioria dos temas editados quer a solo quer com a banda, abraçou os livros e as canções com a sua poesia.
Tornou-se num dos melhores Poetas Rock, sendo o fundador deste movimento em Portugal.
    
  

sexta-feira, agosto 02, 2019

António Manuel Ribeiro, o lider dos UHF, faz hoje 65 anos

António Manuel Ribeiro Alves nasceu em Almada no dia 2 de agosto de 1954. É um poeta, músico, cantor e líder da banda de rock português UHF. Compositor da grande maioria dos temas editados quer a solo quer com a banda, abraçou os livros e as canções com a sua poesia.
Tornou-se num dos melhores Poetas Rock, sendo o fundador deste movimento em Portugal.
   
De estudante ao primeiro emprego
António Manuel Ribeiro estudou no liceu em Almada, tendo sido sempre considerado um aluno exemplar. Após terminar o 5º ano do liceu (atual 9º ano) teve de escolher se desejava seguir a área de letras ou ciências, tendo optado por ciências por influência de seu pai. Continuou os estudos no liceu D. João de Castro em arquitetura, mas a literatura, a poesia e os originais que ia escrevendo levaram a mudar-se para letras, apesar do seu jeito para o desenho. Aproveitando a sua vocação artística, constrói a sua primeira guitarra no início da adolescência,
Cquote1.svg A primeira vez que senti que queria ser músico devia ter uns 14 anos. Tinha descoberto o Alvin Lee com o “Love Like a Man”…, nas fotos ele aparecia com uma Gibson ES-335 e eu decidi fazer uma guitarra igual. Eu era um aluno excelente a matemática e a desenho, com as fotos como referência comecei a desenhar a guitarra. Media o dedo dele, media o meu dedo e fazia os cálculos para chegar ao tamanho correcto. Dessa forma construí três guitarras, não a parte eléctrica, mas toda a parte de madeira. Cquote2.svg
António Manuel Ribeiro: “Blitz”
A determinação para a música levou António Manuel Ribeiro, em 1977, a formar uma banda de covers realizando alguns concertos no circuito de bailes.
Depois de ultrapassada a agitação social e política da revolução de abril, entra na faculdade de Direito em 1976 onde esteve pouco tempo, transferindo-se para Filosofia Romântica. Foi aluno de Urbano Tavares Rodrigues.
Consegue um estágio no jornal Record onde permanece até 1980. Durante estes anos conciliou o estágio profissional com a pintura e os concertos que ia dando nos bares da grande Lisboa com a sua banda, mas ainda sem editora. Forçado a abandonar os estudos pelo nascimento do seu primeiro filho passa a trabalhar na Câmara Municipal de Almada, abdicando de parte dos planos que tinha traçado.
Vivia-se uma grave crise social e financeira no início da década de 1980 e o Fundo Monetário Internacional (FMI) «piscava o olho» a Portugal. A instabilidade social de um pais que teimava em não atualizar-se levavam a gritos de revolta muitas vezes expressos na música. Passou brevemente pela política como independente e humanista, mas cedo apercebeu-se do deserto das ideias de quem gere os partidos.
Início de uma carreira António Manuel Ribeiro, Carlos Peres e Renato Gomes vão construindo a solidez de uma banda que acabaria por se afirmar com pujança no panorama do rock em Portugal. Realizam o primeiro concerto no Bar É em Lisboa no início do mês de novembro de 1978. Seguem-se vários concertos, primeiro na grande Lisboa e depois ao longo do país.
A corrida do rock cantado em português foi lançada e os UHF com os seus "Cavalos" abriram o caminho.
É produtor discográfico dos trabalhos da própria banda UHF e de outras, caso do álbum No Sul da Europa de 1982 dos Opinião Pública.
Em 1998 fundou a sua própria produtora musical AM.RA Discos.
  
Ao longo dos anos, António Manuel Ribeiro, contribuiu para jornais e rádios escrevendo crónicas. Apaixonado pela rádio, foi autor de programas e ajudou a fundar duas rádios «piratas».
Desde 2002 participa, semanalmente, com temas de opinião no semanário digital "Setubalnarede".
  
Livros
  • Todas as Faces de Um Rosto - Primeira aventura literária, onde as notas de viagem, a poesia e as canções escolhidas se interligam; "Livro prometido há muito, a mim e ao meu público. Pedi emprestado um tempo à música. Tinha que ser assim", segundo as palavras do autor. Editado em 2002 pela Garrido Editores. 
  • Se o amor fosse azul que faríamos nós da noite? - Primeiro livro de poemas originais. Editado em 2003 pela Garrido Editores. 
  • Cavalos de Corrida - A poética dos UHF - Antologia de todos os poemas que a banda UHF e o próprio autor a solo gravaram entre 1979 e 2005. Editado em 2005 pela SeteCaminhos. 
  • O Momento a Seguir - Segundo livro de poemas originais, em que verificamos a projecção de uma escrita do autor há muito reconhecida nas suas canções de combate. Editado em 2006 pela SeteCaminhos.
  

sábado, agosto 02, 2014

António Manuel Ribeiro, o lider dos UHF, faz hoje 60 anos

António Manuel Ribeiro Alves nasceu em Almada no dia 2 de agosto de 1954. É um poeta, músico, cantor e líder da banda de rock português UHF. Compositor da grande maioria dos temas editados quer a solo quer com a banda, abraçou os livros e as canções com a sua poesia.
Tornou-se num dos melhores Poetas Rock, sendo o fundador deste movimento em Portugal.
De estudante ao primeiro emprego
António Manuel Ribeiro estudou no liceu em Almada, tendo sido sempre considerado um aluno exemplar. Após terminar o 5º ano do liceu (atual 9º ano) teve de escolher se desejava seguir a área de letras ou ciências, tendo optado por ciências por influência de seu pai. Continuou os estudos no liceu D. João de Castro em arquitetura, mas a literatura, a poesia e os originais que ia escrevendo levaram a mudar-se para letras, apesar do seu jeito para o desenho. Aproveitando a sua vocação artística, constrói a sua primeira guitarra no início da adolescência,
Cquote1.svg A primeira vez que senti que queria ser músico devia ter uns 14 anos. Tinha descoberto o Alvin Lee com o “Love Like a Man”…, nas fotos ele aparecia com uma Gibson ES-335 e eu decidi fazer uma guitarra igual. Eu era um aluno excelente a matemática e a desenho, com as fotos como referência comecei a desenhar a guitarra. Media o dedo dele, media o meu dedo e fazia os cálculos para chegar ao tamanho correcto. Dessa forma construí três guitarras, não a parte eléctrica, mas toda a parte de madeira. Cquote2.svg
António Manuel Ribeiro: “Blitz”
A determinação para a música levou António Manuel Ribeiro, em 1977, a formar uma banda de covers realizando alguns concertos no circuito de bailes.
Depois de ultrapassada a agitação social e política da revolução de abril, entra na faculdade de Direito em 1976 onde esteve pouco tempo, transferindo-se para Filosofia Romântica. Foi aluno de Urbano Tavares Rodrigues.
Consegue um estágio no jornal Record onde permanece até 1980. Durante estes anos conciliou o estágio profissional com a pintura e os concertos que ia dando nos bares da grande Lisboa com a sua banda, mas ainda sem editora. Forçado a abandonar os estudos pelo nascimento do seu primeiro filho passa a trabalhar na Câmara Municipal de Almada, abdicando de parte dos planos que tinha traçado.
Vivia-se uma grave crise social e financeira no início da década de 1980 e o Fundo Monetário Internacional (FMI) «piscava o olho» a Portugal. A instabilidade social de um pais que teimava em não atualizar-se levavam a gritos de revolta muitas vezes expressos na música. Passou brevemente pela política como independente e humanista, mas cedo apercebeu-se do deserto das ideias de quem gere os partidos.
Início de uma carreira António Manuel Ribeiro, Carlos Peres e Renato Gomes vão construindo a solidez de uma banda que acabaria por se afirmar com pujança no panorama do rock em Portugal. Realizam o primeiro concerto no Bar É em Lisboa no início do mês de novembro de 1978. Seguem-se vários concertos, primeiro na grande Lisboa e depois ao longo do país.
A corrida do rock cantado em português foi lançada e os UHF com os seus "Cavalos" abriram o caminho.
É produtor discográfico dos trabalhos da própria banda UHF e de outras, caso do álbum No Sul da Europa de 1982 dos Opinião Pública.
Em 1998 fundou a sua própria produtora musical AM.RA Discos.

Ao longo dos anos, António Manuel Ribeiro, contribuiu para jornais e rádios escrevendo crónicas. Apaixonado pela rádio, foi autor de programas e ajudou a fundar duas rádios «piratas».
Desde 2002 participa, semanalmente, com temas de opinião no semanário digital "Setubalnarede".
Livros
  • Todas as Faces de Um Rosto - Primeira aventura literária, onde as notas de viagem, a poesia e as canções escolhidas se interligam; "Livro prometido há muito, a mim e ao meu público. Pedi emprestado um tempo à música. Tinha que ser assim", segundo as palavras do autor. Editado em 2002 pela Garrido Editores. 
  • Se o amor fosse azul que faríamos nós da noite? - Primeiro livro de poemas originais. Editado em 2003 pela Garrido Editores. 
  • Cavalos de Corrida - A poética dos UHF - Antologia de todos os poemas que a banda UHF e o próprio autor a solo gravaram entre 1979 e 2005. Editado em 2005 pela SeteCaminhos. 
  • O Momento a Seguir - Segundo livro de poemas originais, em que verificamos a projecção de uma escrita do autor há muito reconhecida nas suas canções de combate. Editado em 2006 pela SeteCaminhos.

segunda-feira, dezembro 19, 2011

O pintor José Dias Coelho morreu há 50 anos


A 19 de Dezembro de 1961 a PIDE assassinou a tiro, em pleno dia, numa rua de Lisboa, o pintor José Dias Coelho. Depois o nosso Zeca Afonso quis recordar este senhor, numa belíssima canção que em seguida iremos recordar e que, estranhamente, na altura, a Censura deixou passar...


A Morte saiu à Rua

Naquele lugar sem nome p'ra qualquer fim
Uma gota rubra sobre a calçada cai
E um rio de sangue dum peito aberto sai

O vento que dá nas canas do canavial
E a foice duma ceifeira de Portugal
E o som da bigorna como um clarim do céu
Vão dizendo em toda a parte o pintor morreu

Teu sangue, Pintor, reclama outra morte igual
Só olho por olho e dente por dente vale
À lei assassina à morte que te matou
Teu corpo pertence à terra que te abraçou

Aqui te afirmamos dente por dente assim
Que um dia rirá melhor quem rirá por fim
Na curva da estrada há covas feitas no chão
E em todas florirão rosas duma nação.

Zeca Afonso (Letra e Música), Eu Vou Ser Como a Toupeira, 1972

NOTA: outras versões da mesma música, neste triste dia:







domingo, dezembro 19, 2010

José Dias Coelho foi assassinado há 49 anos

A 19 de Dezembro de 1961 a PIDE assassinou a tiro, em pleno dia, numa rua de Lisboa, o pintor José Dias Coelho. Depois o nosso Zeca Afonso quis recordar este senhor, numa belíssima canção que em seguida iremos recordar e que, estranhamente, a Censura deixou passar...


A Morte saiu à Rua

Naquele lugar sem nome p'ra qualquer fim
Uma gota rubra sobre a calçada cai
E um rio de sangue dum peito aberto sai

O vento que dá nas canas do canavial
E a foice duma ceifeira de Portugal
E o som da bigorna como um clarim do céu
Vão dizendo em toda a parte o pintor morreu

Teu sangue, Pintor, reclama outra morte igual
Só olho por olho e dente por dente vale
À lei assassina à morte que te matou
Teu corpo pertence à terra que te abraçou

Aqui te afirmamos dente por dente assim
Que um dia rirá melhor quem rirá por fim
Na curva da estrada há covas feitas no chão
E em todas florirão rosas duma nação.

Zeca Afonso (Letra e Música), Eu Vou Ser Como a Toupeira, 1972

NOTA: outras versões da mesma música, neste triste dia: