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quinta-feira, maio 05, 2022

Notícia sobre a vergonha nacional do trilho de pegadas de dinossáurio abandonado...

 “Revoltante”. 25 anos depois, pegadas de dinossauro de Pego Longo continuam ao abandono

Monumento Natural de Carenque

As pegadas de dinossauro de Pego Longo, em Sintra, estão votadas ao abandono, afogadas num mar de vegetação, depois de há 25 anos terem sido declaradas Monumento Natural. Nem a Câmara, nem o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) querem tratar da sua conservação.

O Monumento Natural de Carenque, assim designado pela proximidade da jazida de pegadas de dinossauro à localidade da Amadora com este nome, continua abandonado.

As pegadas foram descobertas em 1986 no âmbito das obras da Circular Regional Exterior de Lisboa (CREL). O achado levou à construção de dois túneis sob a jazida, com o intuito de proteger as pegadas, numa obra que custou 8 milhões de euros.

Em 1997, o trilho de pegadas que é um dos mais longos do mundo referente ao período do Cretácico Superior, foi classificado como Monumento Natural.

Quatro anos depois, em 2001, a Câmara de Sintra aprovou um projeto para a construção do Museu e Centro de Interpretação de Pego Longo. Mas a obra continua por nascer por falta de verbas.

Assim, as pegadas de Pego Longo estão, atualmente, tapadas pela vegetação e em profunda degradação.

O desmazelo e o desinteresse da autarquia e do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) em protegerem o Monumento Natural levou à “degradação com destruição parcial da jazida”, lamenta o geólogo António Galopim de Carvalho, professor da Universidade de Lisboa que, desde 1986, tem tentado proteger este património.

Num artigo de opinião no Público, Galopim de Carvalho critica “o total abandono e negligência das entidades que tinham, por lei, obrigação de vigiar e proteger” este património, apontando o dedo às “duas últimas vereações da autarquia” e ao ICNF.

“É revoltante”, considera, por seu turno, o paleontólogo Octávio Mateus em declarações ao jornal I.

Em 2020, noticiou-se que a jazida com as pegadas estava a ser usada como uma lixeira clandestina.

Um Tribunal já determinou que cabe ao ICNF, que integra o Ministério do Ambiente, bem como à autarquia, conservar pelo trilho jurássico. Mas as duas entidades enjeitam responsabilidades e recorreram da decisão para o Tribunal da Relação.

Entretanto, Galopim de Carvalho apela a que, “pelo menos, se tente travar a degradação em curso, protegendo eficazmente a jazida, na espera de melhores dias”.

 

in ZAP

sábado, janeiro 19, 2013

Houve dois pequenos sismos em Portugal continental nas últimas horas

(imagem daqui)

Sismo de magnitude 3,8 registado no Algarve sem causar danos ou vítimas

O abalo sísmico foi sentido por várias pessoas, principalmente na vila de Monchique.
Um sismo de magnitude 3,8 na escala de Richter foi registado hoje a nordeste de Aljezur, sem que tenham sido reportadas vítimas ou danos materiais, disse à Lusa fonte dos bombeiros do Algarve.
O sismo ocorreu às 17.53 horas, com epicentro a 23 quilómetros de profundidade [sic] e localizado a nordeste de Aljezur, tendo sido sentido com intensidade III na escala de Mercalli modificada, de acordo com a informação disponibilizada na página da Internet do Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
O abalo sísmico foi sentido por várias pessoas, principalmente na vila de Monchique, localidade próxima do local onde foi registado o epicentro.
O presidente da Câmara de Monchique, Rui André, disse à Lusa que “o tremor de terra durou poucos segundos e foi sentido com alguma intensidade, mas sem provocar quaisquer danos”.
“Estava a discursar na apresentação de um livro quando senti a terra a tremer, dando logo a percepção de que se tratava de um sismo”, frisou o autarca.
De acordo com o Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro, até ao momento não foram reportadas vítimas ou danos materiais, resultantes do abalo sísmico.

in Público - ler notícia

(imagem daqui)

Pequeno sismo sentido hoje de madrugada na região de Sintra

Um sismo de magnitude 2,3 na escala de Richter foi sentido hoje de madrugada na zona de Sintra, sem notícia de vítimas ou danos, anunciou o Instituto de Meteorologia.
De acordo com a mesma fonte, o abalo registou-se às 01.05 horas, com epicentro localizado a cerca de 10 quilómetros a norte de Sintra, tendo sido sentido com intensidade máxima (graus II-III na escala de Mercalli modificada) na região de Sintra.

Uma fonte dos Bombeiros Voluntários de Sintra referiu que foram apenas recebidos cinco telefonemas de pessoas que pretendiam confirmar se se tinha tratado de um sismo.


NOTA: há novidades na geofísica nacional - o Instituto de Meteorologia morreu, surgindo no seu lugar o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, novamente sem referir a Sismologia ou a Geofísica, facto estranho a que temos de nos habituar...