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quinta-feira, fevereiro 08, 2024

O fotógrafo Sebastião Salgado faz hoje oitenta anos...!

   
Sebastião Ribeiro Salgado Júnior (Aimorés, 8 de fevereiro de 1944) é um fotojornalista e fotógrafo documental e social brasileiro
 

Nasceu na vila de Conceição do Capim, viveu sua infância em Expedicionário Alício. Graduou-se em Economia pela Universidade Federal do Espírito Santo (1964-1967). Realizou mestrado na Universidade de São Paulo e doutorado na Universidade de Paris, ambos também em Economia.

Casou-se com a pianista Lélia Deluiz Wanick. Salgado inicialmente trabalhou como secretário para a Organização Internacional do Café (OIC). Em suas viagens de trabalho para a África, muitas vezes encomendado conjuntamente pelo Banco Mundial, fez sua primeira sessão de fotos, nos anos 70, com a Leica da sua esposa. Fotografar o inspirou tanto que logo depois ele tornou-se independente em 1973, como fotojornalista e, em seguida, voltou para Paris.

Em 1979, depois de passagens pelas agências de fotografia Sygma e Gamma, entrou para a Magnum. Encarregado de uma série de fotos sobre os primeiros 100 dias de governo de Ronald Reagan, Salgado documentou o atentado a tiros cometido por John Hinckley, Jr. contra o então presidente dos Estados Unidos, no dia 30 de março de 1981, em Washington. A venda das fotos para jornais de todo o mundo permitiu ao brasileiro financiar seu primeiro projeto pessoal: uma viagem à África.

Seu primeiro livro, Outras Américas, sobre os pobres na América Latina, foi publicado em 1986. Na sequência, publicou Sahel: O "Homem em Pânico" (também publicado em 1986), resultado de uma longa colaboração de doze meses com a organização não governamental Médicos sem Fronteiras cobrindo a seca no Norte da África. Entre 1986 e 1992, ele concentrou-se na documentação do trabalho manual em todo o mundo, publicada e exibida sob o nome "Trabalhadores rurais", um feito monumental que confirmou sua reputação como foto documentarista de primeira linha. De 1993 a 1999, ele voltou sua atenção para o fenômeno global de desalojamento em massa de pessoas, que resultou em Êxodos e Retratos de Crianças do Êxodo, publicados em 2000 e aclamados internacionalmente.

Na introdução de Êxodos, escreveu: "Mais do que nunca, sinto que a raça humana é somente uma. Há diferenças de cores, línguas, culturas e oportunidades, mas os sentimentos e reações das pessoas são semelhantes. Pessoas fogem das guerras para escapar da morte, migram para melhorar sua sorte, constroem novas vidas em terras estrangeiras, adaptam-se a situações extremas…". Trabalhando inteiramente com fotos em preto e branco, o respeito de Sebastião Salgado pelo seu objeto de trabalho e sua determinação em mostrar o significado mais amplo do que está acontecendo com essas pessoas criou um conjunto de imagens que testemunham a dignidade fundamental de toda a humanidade ao mesmo tempo que protestam contra a violação dessa dignidade por meio da guerra, pobreza e outras injustiças.

Ao longo dos anos, Sebastião Salgado tem contribuído generosamente com organizações humanitárias incluindo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, (ACNUR), a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ONG Médicos sem Fronteiras e a Amnistia Internacional. Com sua esposa, Lélia Wanick Salgado, apoia atualmente um projeto de reflorestamento e revitalização comunitária em Minas Gerais (Instituto Terra).

Em setembro de 2000, com o apoio das Nações Unidas e do UNICEF, Sebastião Salgado montou uma exposição no Escritório das Nações Unidas em Nova Iorque, com 90 retratos de crianças desalojadas extraídos de sua obra Retratos de Crianças do Êxodo. Essas impressionantes fotografias prestam solene testemunho a 30 milhões de pessoas em todo o mundo, a maioria delas crianças e mulheres sem residência fixa. Em outras colaborações com o UNICEF, Sebastião Salgado doou os direitos de reprodução de várias fotografias suas para o Movimento Global pela Criança e para ilustrar um livro da moçambicana Graça Machel, atualizando um relatório dela de 1996, como Representante Especial das Nações Unidas sobre o Impacto dos Conflitos Armados sobre as Crianças. Atualmente, em um projeto conjunto do UNICEF e da OMS, ele está documentando uma campanha mundial para a erradicação da poliomielite. 

Sebastião Salgado foi internacionalmente reconhecido e recebeu praticamente todos os principais prémios de fotografia do mundo como reconhecimento por seu trabalho. Fundou em 1994 a sua própria agência de notícias, As Imagens da Amazónia, que representa o fotógrafo e seu trabalho. Salgado e sua esposa Lélia Wanick Salgado, autora do projeto gráfico da maioria de seus livros, fixaram residência em Paris. O casal tem dois filhos, Juliano Salgado, nascido em 1974, e Rodrigo, nascido em 1979, que tem síndrome de Down. Juliano é cineasta e dirigiu, juntamente com o também fotógrafo Wim Wenders, o documentário O Sal da Terra, sobre o trabalho de seu pai. que foi indicado ao Óscar 2015 de melhor documentário.

Em 6 de dezembro de 2017, tomou posse da cadeira n.º 1, das quatro cadeiras de fotógrafos da Academia de Belas Artes da França, substituindo Lucien Clergue, que morreu em 2014.

 


 
in Wikipédia

quarta-feira, fevereiro 08, 2023

Sebastião Salgado faz hoje 78 anos

   
Sebastião Ribeiro Salgado Júnior (Aimorés, 8 de fevereiro de 1944) é um famoso fotógrafo brasileiro.

 
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terça-feira, fevereiro 08, 2022

O fotógrafo Sebastião Salgado faz hoje 77 anos

   
Sebastião Ribeiro Salgado Júnior (Aimorés, 8 de fevereiro de 1944) é um famoso fotógrafo brasileiro.

 
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segunda-feira, fevereiro 08, 2021

O fotógrafo Sebastião Salgado faz hoje 76 anos

 
Sebastião Ribeiro Salgado Júnior (Aimorés, 8 de fevereiro de 1944) é um famoso fotógrafo brasileiro.

sexta-feira, fevereiro 08, 2019

O fotógrafo Sebastião Salgado faz hoje 75 anos!

Sebastião Ribeiro Salgado Júnior (Aimorés, 8 de fevereiro de 1944) é um famoso fotógrafo brasileiro.
   
Biografia
Nasceu na vila de Conceição do Capim, viveu sua infância em Expedicionário Alício, e para realizar seus estudos foi, em 1963, para a Universidade de São Paulo e estudou economia até 1967 (MA). No mesmo ano, casou-se com a pianista Lélia Deluiz Wanick. Eles empenharam-se no movimento de esquerda contra a ditadura militar e eram amigos de amigos do líder estudantil e revolucionário Carlos Marighella. Depois de emigrar, em 1969, para Paris, ele escreveu uma tese em ciências económicas, enquanto a sua esposa estava na École Nationale Supérieure des Beaux-Arts de Paris para estudar arquitetura. Salgado inicialmente trabalhou como secretário para a Organização Internacional do Café (OIC), em Londres. Em suas viagens de trabalho para a África, muitas vezes encomendado conjuntamente pelo Banco Mundial, ele fez sua primeira sessão de fotos com a Leica da sua esposa. Fotografar o inspirou tanto que ele tornou-se independente em 1973, como fotojornalista e, em seguida, voltou para Paris.
Em 1979, depois de passagens pelas agências de fotografia Sygma e Gamma, entrou para a Magnum. Encarregado de uma série de fotos sobre os primeiros 100 dias de governo de Ronald Reagan, Salgado documentou o atentado a tiros cometido por John Hinckley, Jr. contra o então presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan no dia 30 de março de 1981, em Washington. A venda das fotos para jornais de todo o mundo permitiu ao brasileiro financiar seu primeiro projeto pessoal: uma viagem a África.
O seu primeiro livro, Outras Américas, sobre os pobres na América Latina, foi publicado em 1986. Na sequência, publicou Sahel: O "Homem em Pânico" (também publicado em 1986), resultado de uma longa colaboração de doze meses com a ONG Médicos sem Fronteiras cobrindo a seca no Norte da África. Entre 1986 e 1992, ele concentrou-se na documentação do trabalho manual em todo o mundo, publicada e exibida sob o nome "Trabalhadores rurais", um feito monumental que confirmou sua reputação como foto documentarista de primeira linha. De 1993 a 1999, ele voltou sua atenção para o fenómeno global de desalojamento em massa de pessoas, que resultou em Êxodos e Retratos de Crianças do Êxodo, publicados em 2000 e aclamado internacionalmente.
Na introdução de Êxodos, escreveu: "Mais do que nunca, sinto que a raça humana é somente uma. Há diferenças de cores, línguas, culturas e oportunidades, mas os sentimentos e reações das pessoas são semelhantes. Pessoas fogem das guerras para escapar da morte, migram para melhorar sua sorte, constroem novas vidas em terras estrangeiras, adaptam-se a situações extremas…". Trabalhando inteiramente com fotos em preto e branco, o respeito de Sebastião Salgado pelo seu objeto de trabalho e sua determinação em mostrar o significado mais amplo do que está acontecendo com essas pessoas criou um conjunto de imagens que testemunham a dignidade fundamental de toda a humanidade ao mesmo tempo que protestam contra a violação dessa dignidade por meio da guerra, pobreza e outras injustiças.
Ao longo dos anos, Sebastião Salgado tem contribuído generosamente com organizações humanitárias incluindo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, (ACNUR), a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ONG Médicos sem Fronteiras e a Anistia Internacional. Com sua mulher, Lélia Wanick Salgado, apoia atualmente um projeto de reflorestamento e revitalização comunitária em Minas Gerais.
Em setembro de 2000, com o apoio das Nações Unidas e do UNICEF, Sebastião Salgado montou uma exposição no Escritório das Nações Unidas em Nova Iorque, com 90 retratos de crianças desalojadas, extraídos de sua obra Retratos de Crianças do Êxodo. Essas impressionantes fotografias prestam solene testemunho a 30 milhões de pessoas em todo o mundo, a maioria delas crianças e mulheres sem residência fixa. Em outras colaborações com o UNICEF, Sebastião Salgado doou os direitos de reprodução de várias fotografias suas para o Movimento Global pela Criança e para ilustrar um livro da moçambicana Graça Machel, atualizando um relatório dela de 1996, como Representante Especial das Nações Unidas sobre o Impacto dos Conflitos Armados sobre as Crianças. Atualmente, em um projeto conjunto do UNICEF e da OMS, ele está documentando uma campanha mundial para a erradicação da poliomielite.
Sebastião Salgado foi internacionalmente reconhecido e recebeu praticamente todos os principais prémios de fotografia do mundo como reconhecimento por seu trabalho. Fundou em 1994 a sua própria agência de notícias, "As Imagens da Amazônia", que representa o fotógrafo e o seu trabalho. Salgado e sua esposa Lélia Wanick Salgado, autora do projeto gráfico da maioria de seus livros, vivem atualmente em Paris. O casal tem dois filhos.
Prémios
  • Prémio Príncipe de Asturias das Artes, 1998.
  • Prémio Eugene Smith de Fotografia Humanitária.
  • Prémio World Press Photo
  • The Maine Photographic Workshop ao melhor livro foto-documental.
  • Eleito membro honorário da Academia Americana de Artes e Ciência nos Estados Unidos.
  • Prémio pela publicação do livro Trabalhadores.
  • Medalha da Inconfidência.
  • Medalha de prata Art Directors Oub nos Estados Unidos.
  • Prémio Overseas Press Oub oí America.
  • Alfred Eisenstaedt Award pela Magazine Photography.
  • Prémio Unesco categoria cultural no Brasil.
  • 40º Prémio Jabuti de Literatura: categoria reportagem.

sábado, fevereiro 08, 2014

O fotógrafo Sebastião Salgado faz hoje 70 anos!

Sebastião Salgado presenteia o Presidente do Brasil, Lula da Silva, com um novo livro, a 31 de outubro de 2006

Sebastião Ribeiro Salgado Júnior (Aimorés, 8 de fevereiro de 1944) é um famoso fotógrafo brasileiro.

Biografia
Nasceu na vila de Conceição do Capim, viveu sua infância em Expedicionário Alício, e para realizar seus estudos foi, em 1963, para a Universidade de São Paulo e estudou economia até 1967 (MA). No mesmo ano, casou-se com a pianista Lélia Deluiz Wanick. Eles empenharam-se no movimento de esquerda contra a ditadura militar e eram amigos de amigos do líder estudantil e revolucionário Carlos Marighella. Depois de emigrar, em 1969, para Paris, ele escreveu uma tese em ciências económicas, enquanto a sua esposa estava na École Nationale Supérieure des Beaux-Arts de Paris para estudar arquitetura. Salgado inicialmente trabalhou como secretário para a Organização Internacional do Café (OIC), em Londres. Em suas viagens de trabalho para a África, muitas vezes encomendado conjuntamente pelo Banco Mundial, ele fez sua primeira sessão de fotos com a Leica da sua esposa. Fotografar o inspirou tanto que ele tornou-se independente em 1973, como fotojornalista e, em seguida, voltou para Paris.
Em 1979, depois de passagens pelas agências de fotografia Sygma e Gamma, entrou para a Magnum. Encarregado de uma série de fotos sobre os primeiros 100 dias de governo de Ronald Reagan, Salgado documentou o atentado a tiros cometido por John Hinckley, Jr. contra o então presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan no dia 30 de março de 1981, em Washington. A venda das fotos para jornais de todo o mundo permitiu ao brasileiro financiar seu primeiro projeto pessoal: uma viagem a África.
O seu primeiro livro, Outras Américas, sobre os pobres na América Latina, foi publicado em 1986. Na sequência, publicou Sahel: O "Homem em Pânico" (também publicado em 1986), resultado de uma longa colaboração de doze meses com a ONG Médicos sem Fronteiras cobrindo a seca no Norte da África. Entre 1986 e 1992, ele concentrou-se na documentação do trabalho manual em todo o mundo, publicada e exibida sob o nome "Trabalhadores rurais", um feito monumental que confirmou sua reputação como foto documentarista de primeira linha. De 1993 a 1999, ele voltou sua atenção para o fenómeno global de desalojamento em massa de pessoas, que resultou em Êxodos e Retratos de Crianças do Êxodo, publicados em 2000 e aclamado internacionalmente.
Na introdução de Êxodos, escreveu: "Mais do que nunca, sinto que a raça humana é somente uma. Há diferenças de cores, línguas, culturas e oportunidades, mas os sentimentos e reações das pessoas são semelhantes. Pessoas fogem das guerras para escapar da morte, migram para melhorar sua sorte, constroem novas vidas em terras estrangeiras, adaptam-se a situações extremas…". Trabalhando inteiramente com fotos em preto e branco, o respeito de Sebastião Salgado pelo seu objeto de trabalho e sua determinação em mostrar o significado mais amplo do que está acontecendo com essas pessoas criou um conjunto de imagens que testemunham a dignidade fundamental de toda a humanidade ao mesmo tempo que protestam contra a violação dessa dignidade por meio da guerra, pobreza e outras injustiças.
Ao longo dos anos, Sebastião Salgado tem contribuído generosamente com organizações humanitárias incluindo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, (ACNUR), a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ONG Médicos sem Fronteiras e a Anistia Internacional. Com sua mulher, Lélia Wanick Salgado, apoia atualmente um projeto de reflorestamento e revitalização comunitária em Minas Gerais.
Em setembro de 2000, com o apoio das Nações Unidas e do UNICEF, Sebastião Salgado montou uma exposição no Escritório das Nações Unidas em Nova Iorque, com 90 retratos de crianças desalojadas, extraídos de sua obra Retratos de Crianças do Êxodo. Essas impressionantes fotografias prestam solene testemunho a 30 milhões de pessoas em todo o mundo, a maioria delas crianças e mulheres sem residência fixa. Em outras colaborações com o UNICEF, Sebastião Salgado doou os direitos de reprodução de várias fotografias suas para o Movimento Global pela Criança e para ilustrar um livro da moçambicana Graça Machel, atualizando um relatório dela de 1996, como Representante Especial das Nações Unidas sobre o Impacto dos Conflitos Armados sobre as Crianças. Atualmente, em um projeto conjunto do UNICEF e da OMS, ele está documentando uma campanha mundial para a erradicação da poliomielite.
Sebastião Salgado foi internacionalmente reconhecido e recebeu praticamente todos os principais prémios de fotografia do mundo como reconhecimento por seu trabalho. Fundou em 1994 a sua própria agência de notícias, "As Imagens da Amazônia", que representa o fotógrafo e o seu trabalho. Salgado e sua esposa Lélia Wanick Salgado, autora do projeto gráfico da maioria de seus livros, vivem atualmente em Paris. O casal tem dois filhos.

Prémios
  • Prémio Príncipe de Asturias das Artes, 1998.
  • Prémio Eugene Smith de Fotografia Humanitária.
  • Prémio World Press Photo
  • The Maine Photographic Workshop ao melhor livro foto-documental.
  • Eleito membro honorário da Academia Americana de Artes e Ciência nos Estados Unidos.
  • Prémio pela publicação do livro Trabalhadores.
  • Medalha da Inconfidência.
  • Medalha de prata Art Directors Oub nos Estados Unidos.
  • Prémio Overseas Press Oub oí America.
  • Alfred Eisenstaedt Award pela Magazine Photography.
  • Prémio Unesco categoria cultural no Brasil.
  • 40º Prémio Jabuti de Literatura: categoria reportagem.

Obras