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sábado, dezembro 24, 2022

Mafalda Veiga faz hoje 57 anos

(imagem daqui)
      
Ana Mafalda da Veiga Marques dos Santos, mais conhecida como Mafalda Veiga (Lisboa, 24 de dezembro de 1965) é uma cantautora portuguesa. Lançou até ao momento dez álbuns, sete dos quais álbuns de estúdio. Praia é o seu último álbum. À parte da sua carreira como cantora e compositora, a artista publicou em 2005 um livro infantil, O Carocho Pirilampo Que Tinha Medo de Voar.
    

 


sexta-feira, dezembro 24, 2021

quinta-feira, dezembro 24, 2020

A cantora Mafalda Veiga faz hoje 55 anos!

(imagem daqui)
      
Ana Mafalda da Veiga Marques dos Santos, mais conhecida como Mafalda Veiga (Lisboa, 24 de dezembro de 1965) é uma cantautora portuguesa. Lançou até ao momento dez álbuns, sete dos quais álbuns de estúdio. Praia é o seu último álbum. À parte da sua carreira como cantora e compositora, a artista publicou em 2005 um livro infantil, O Carocho Pirilampo Que Tinha Medo de Voar.
    

 


quinta-feira, dezembro 24, 2015

Mafalda Veiga - 50 anos!

(imagem daqui)

Ana Mafalda da Veiga Marques dos Santos, mais conhecida como Mafalda Veiga (Lisboa, 24 de dezembro de 1965) é uma cantautora portuguesa. Lançou até ao momento dez álbuns, sete dos quais álbuns de estúdio.


terça-feira, dezembro 24, 2013

Mafalda Veiga - 48 anos

(imagem daqui)

Ana Mafalda da Veiga Marques dos Santos, mais conhecida como Mafalda Veiga (Lisboa, 24 de dezembro de 1965) é uma cantautora portuguesa. Lançou até ao momento dez álbuns, sete dos quais álbuns de estúdio. Chão é o seu último álbum. À parte da sua carreira como cantora e compositora, a artista publicou em 2005 um livro infantil, O Carocho Pirilampo Que Tinha Medo de Voar.
  
Início de Vida e Introdução à Música
Ana Mafalda da Veiga Marques dos Santos, conhecida como Mafalda Veiga nasceu 24 de dezembro de 1965 em Lisboa, no seio de uma família grande, de origem alentejana.
Com apenas 8 anos muda-se para Espanha, acompanhando os pais, onde permaneceu até o ano 1980. Após esta estada de sete anos em terras espanholas, o seu pai oferece-lhe uma guitarra. Foi um tio, Pedro da Veiga, guitarrista de fado, quem fez a iniciação à composição de Mafalda. Mais tarde, a cantautora afirmaria ter encontrado "solo fértil para as suas palavras" no instrumento, uma forma de canalizar a energia criativa da sua adolescência.
Mafalda Veiga estreia-se como autora em 1983, precisamente com o tema "Velho", com o qual em 1984 ganharia o Festival da Canção de Silves. No mesmo ano de 1984, Mafalda ingressa no curso de Línguas e Literaturas Modernas da Faculdade de Letras de Lisboa. Começa a gravar as suas primeiras maquetas, mas o curso universitário toma precedência sobre a carreira musical, que ficaria adiada alguns anos.

Pássaros do Sul e Cantar
Em 1987 dá início a sua carreira discográfica com o álbum "Pássaros do Sul", produzido por Manuel Faria (membro do grupo Trovante). O álbum ofereceu-lhe imediato reconhecimento nacional; o sucesso foi tanto que o disco chegou rapidamente às 10 mil cópias vendidas. Com o sucesso, recebeu prémios como o Troféu Nova Gente para Melhor Cantor e a oportunidade de representar Portugal no Festival Internacional da RTP na Jugoslávia. Este sucesso deveu-se quase exclusivamente à faixa "Planície", levando inclusive a que outras canções como "Restolho", "Sol de Março", (a já referida) "Velho", ou "Nós", que já mostravam o perfil da artista, não fossem valorizadas.
O êxito deste registo levou à rápida gravação do segundo álbum de estúdio da cantora: "Cantar", em 1988 e de novo com a produção de Manuel Faria. O disco recebe o Prémio Antena 1 para Melhor Disco, mas não atinge, contudo, as expectativas em termos comerciais. Apesar de canções como "Por Outras Palavras", "Nazaré", "Por Te Rever" ou "O Nome do Sal", falta-lhe um catalisador como a "Planície", do registo anterior.
Mafalda Veiga decide, então, fazer uma pausa na carreira discográfica. Nos quatro anos seguintes, Mafalda Veiga dedicou-se a levar as canções dos dois discos anteriores aos palcos portugueses. Viajou extensivamente pelo país, dando concertos, mas destaca-se principalmente deste período a participação especial naqueles que seriam no derradeiros concertos da banda Trovante, em Sagres e nos Coliseus de Lisboa e do Porto.

Nada Se Repete
Em 1992 regressou aos estúdios para gravar "Nada se Repete", novamente produzido por Manuel Faria e co-produzido por Amândio Bastos, contando com a participação especial de Luís Represas que, para além da autoria de uma letra, gravou em dueto o tema "Fragilidade". Mafalda Veiga apresentou este disco em dois espectáculos no Teatro São Luiz, em Lisboa.
Em 1993 e 1994, além de realizar concertos por todo o país, esteve também por duas vezes em Cabo Verde e em Macau, no Teatro D. Pedro V.
Em 1996, surge o álbum "A Cor da Fogueira", com uma nova musicalidade e produção a cargo de José Sarmento, do qual o maior sucesso foi a canção "O Lume".
Em 1999 é editado "Tatuagem", marcando a entrada da cantora no selo Popular, da Valentim de Carvalho. A produção ficou a cargo de Manuel Paulo Felgueiras, membro do grupo Ala dos Namorados. Deste álbum, destacam-se os temas "Tatuagens", em dueto com Jorge Palma, "Cada Lugar Teu", "Um Pouco de Céu", "Uma Noite Para Comemorar" e ainda os temas "No Rasto do Sol" e "Gente Perdida", que viriam alguns anos depois a fazer parte de trilhas sonoras de novelas da Rede Globo.
Mafalda Veiga apresentou "Tatuagem" em três concertos esgotados no grande auditório do CCB e no Rivoli do Porto. Destes concertos resultou o álbum "Mafalda Veiga ao Vivo", disco de platina.
A 10 de dezembro de 1999 nasce o seu filho Tomás, fruto do seu casamento com o engenheiro António Cordovil.
O ano de 2000 terminou com a composição de quatro temas originais para a novela "Olhos de Água", transmitida pela TVI.
Em 2002, o tema "No Rasto do Sol" é escolhido para integrar a banda sonora de uma novela da Rede Globo, intitulada Sabor da Paixão. Em janeiro de 2003, Mafalda é convidada a deslocar-se ao Rio de Janeiro para participar em dois episódios da novela, interpretando ao vivo algumas das suas canções.
Em março de 2003 surge o sétimo disco da carreira de Mafalda Veiga, "Na Alma e Na Pele". Este trabalho conta com a produção do ex-baixista dos Silence 4, Rui Costa. O álbum é constituído por onze canções originais onde se destacam o single de apresentação, "Uma Gota", e o tema "Cúmplices" dedicado ao Clube de Fãs e conta também com uma faixa interactiva. Neste ano foram realizados espectáculos por todo o país que culminaram com dois concertos esgotados no Coliseu dos Recreios em Lisboa.
No âmbito das Festas da Cidade para o Euro 2004, Mafalda teve, finalmente, o prazer e a honra de fazer a primeira parte do concerto de Suzanne Vega - lugar com que sonhara mas que fora ocupado em 1991 pela sublime Pilar Homem de Melo - tendo sido muito calorosamente recebida pelas mais de quinze mil pessoas que assistiram ao seu concerto e cantaram com ela a maior parte das suas canções.
O ano de 2003 termina com a edição do DVD, do segundo concerto realizado no Coliseu dos Recreios de Lisboa, a 5 de outubro de 2003. Também em Dezembro, a Quasi Edições lança o primeiro Songbook de Mafalda Veiga, reunindo as letras e cifras de 16 canções escolhidas de cada um dos seus discos.
Em junho de 2004, a TV Globo voltou a integrar uma canção de Mafalda Veiga ("Gente perdida", do disco "Tatuagem") na banda sonora de uma nova novela, Senhora do Destino.
Em 2005, é editado também pela Quasi Edições, o seu primeiro conto infantil "O carocho pirilampo que tinha medo de voar", integrado na colecção "Tempo dos mais novos", feita em parceria com o Jornal de Notícias.
No dia 20 de outubro de 2005, Mafalda Veiga recebe o Prémio Carreira Prestígio da Rádio Central FM de Leiria.
Em 2006, Mafalda Veiga afastou-se um pouco dos palcos, dedicando-se essencialmente à composição e preparação do seu próximo disco de originais.
Em 2008 foi publicado pela editora Valentim de Carvalho o álbum Chão e, em 2011, o álbum Zoom.

Discografia


Restolho - Mafalda Veiga

Geme o restolho, triste e solitário
a embalar a noite escura e fria
e a perder-se no olhar da ventania
que canta ao tom do velho campanário

Geme o restolho, preso de saudade
esquecido, enlouquecido, dominado
escondido entre as sombras do montado
sem forças e sem cor e sem vontade

Geme o restolho, a transpirar de chuva
nos campos que a ceifeira mutilou
dormindo em velhos sonhos que sonhou
na alma a mágoa enorme, intensa, aguda

Mas é preciso morrer e nascer de novo
semear no pó e voltar a colher
há que ser trigo, depois ser restolho
há que penar para aprender a viver

e a vida não é existir sem mais nada
a vida não é dia sim, dia não
é feita em cada entrega alucinada
prá receber daquilo que aumenta o coração

Geme o restolho, a transpirar de chuva
nos campos que a ceifeira mutilou
dormindo em velhos sonhos que sonhou
na alma a mágoa enorme, intensa, aguda

Mas é preciso morrer e nascer de novo
semear no pó e voltar a colher
há que ser trigo, depois ser restolho
há que penar para aprender a viver

e a vida não é existir sem mais nada
a vida não é dia sim, dia não
é feita em cada entrega alucinada
prá receber daquilo que aumenta o coração