Mostrar mensagens com a etiqueta Peru. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Peru. Mostrar todas as mensagens

domingo, fevereiro 25, 2024

José de San Martín nasceu há 246 anos

      
José Francisco de San Martín y Matorras (Yapeyú, 25 de fevereiro de 1778 - Boulogne-sur-Mer, 17 de agosto de 1850) foi um general argentino e o primeiro líder da parte sul da América do Sul que obteve sucesso no seu esforço para a independência da Espanha, tendo participado ativamente dos processos de independência da Argentina, do Chile e do Peru.
     

quarta-feira, janeiro 10, 2024

Há 62 anos um deslizamento de terras matou milhares de pessoas no Peru...

 
El Aluvión de Ranrahírca de 1962 fue un alud que el 10 de enero de 1962 afectó el área urbana de la ciudad peruana de Ranrahirca, la segunda más grande del distrito del mismo nombre, en la provincia de Yungay en la región Áncash, en el que murieron al menos 2.900 personas.

Ocho años después llega el terremoto de Áncash del 31 de mayo de 1970, que afectó a toda la región y tuvo 70.000 víctimas. Los pueblos de Ranrahírca y Yungay volvieron a ser afectados por un desprendimiento de hielo del nevado Huascarán.
  
El aluvión vino a las 18:15 a partir de fractura y desprendimiento del glaciar 511 en la cara oeste del pico norte del nevado Huascarán.​ La masa de hielo recorrió 16 km a la velocidad de 120 km/h y en 4 min la masa de piedra, hielo y rocas llegó al fondo del valle. Desaparecieron 2.900 habitantes y fueron borrados del mapa los pueblos de Ranrahirca, Shacsha, Huarascucho, Yanama Chico, Matacoto, Chuquibamba, Caya, Encayor, Armapampa y Uchucoto. En esa oportunidad el alud pasó a 1,5 km al sur de la antigua ciudad de Yungay y a 1 km al norte de la ciudad de Mancos.
     

domingo, setembro 24, 2023

Túpac Amaru foi assassinado há quatrocentos e cinquenta e um anos...

 

     
Túpac Amaru (Cusco, 1545 - Cusco, 24 de setembro de 1572) foi o último Inca, que se rebelou em Vilcabamba na época da conquista espanhola.
Filho de Manco Inca (também conhecido como Manco Capac II), foi feito sacerdote e guardião do corpo do seu pai. Túpac Amaru assumiu o título de supa inca, na época em que o Império Inca já havia perdido a sua capital, Cusco, e se resumia apenas à região de Vilcabamba, dezenas de quilómetros a norte de Cusco.
   

(...)

   

 
A Captura de Túpac Amaru 
Enquanto isso ocorria Túpac Amaru, acompanhado por seus guerreiros, havia deixado Vilcabamba no dia anterior e rumado a oeste, pelas matas das várzeas. O seu séquito, que incluía os seus generais e membros da sua família, foram divididos em pequenos grupos, numa tentativa de evitar que fossem presos todos juntos na perseguição.
Grupos de soldados espanhóis e guerreiros indígenas foram enviados para caçá-los, ocorrendo escaramuças sangrentas com a escolta do Inca. Um dos grupos espanhóis enviados capturou a esposa e filho de Wayna Cusi. Um segundo voltou sem encontrar nada. Um terceiro ao regressar voltou com dois irmãos de Tupac Amaru, outros parentes e os seus generais. Mas o Inca e o seu comandante permaneciam soltos.
A perseguição continuou, um grupo de quarenta soldados escolhidos a dedo saiu atrás de Tupac Amaru e Curi Paucar. O grupo seguiu o Rio Masahuay por 275 quilómetros, onde encontraram um tambo com ouro e pratos. Os espanhóis capturaram um grupo de antis e os forçaram a contar o que tinham visto, e eles relataram que ele tinham visto o Inca rio abaixo num barco. Os espanhóis construíram 20 balsas e continuaram a perseguição.
Ao chegarem às terras Momorí os espanhóis descobriram que Tupac Amaru tinha ancorado e continuou a sua fuga por terra. Eles continuaram com a ajuda de indígenas da região, que mostraram a rota pela qual os incas seguiram e avisaram que Tupac estava seguindo lentamente porque a sua esposa estava prestes a dar à luz. Após uma marcha de cerca de 80 quilómetros, os espanhóis viram uma fogueira, por volta das nove horas da noite. Encontraram Tupac Amaru e a sua esposa, aprisionando-os.
Os cativos foram trazidos de volta para as ruínas de Vilcabamba e de lá entraram foram conduzidos para Cusco. Os vencedores também trouxeram os restos mumificados de Manco Capac e Titu Cusi e a estátua de ouro de Punchao, a mais preciosa relíquia da linhagem inca que continha os restos mortais dos corações dos incas falecidos. Estes objetos sagrados foram destruídos de seguida.
  
Execução
Os cinco generais incas capturados foram acusados das mortes de Frei Diego Ortiz, de Pedro Pando e do embaixador Atilano de Anaya, receberam um julgamento sumário em que nada foi dito em sua defesa sendo condenados a serem enforcados por Gabriel de Loarte, magistrado da corte, e então governador da cidade de Cusco. Os generais foram conduzidos pelas ruas até ao local de execução, depois de serem torturados na prisão. Três não aguentaram até chegar ao cadafalso, morrendo no caminho, e tendo o seu corpo colocado ao pé da forca, os dois restantes, Curi Paucar e um índio chamado Huanca, foram pendurados ainda vivos.
Já o julgamento de Tupac Amaru começou dois dias depois. Condenado à decapitação pelo assassinato de sacerdotes em Urcos, dos quais provavelmente era inocente. Muitos clérigos, convencidos dessa inocência, imploraram de joelhos ao vice-rei para que o líder Inca fosse enviado à Espanha, para ser julgado em vez de ser executado. No dia 24 de setembro de 1572, Tupac Amaru foi conduzido pelas ruas de Cusco entre o padre Alonso de Baranza e o padre Molina tendo as suas mãos atadas. Uma multidão aguardava na praça, que era guarnecida por cerca de 400 guardas com lanças. Em frente à catedral, na praça central de Cuzco, uma plataforma havia sido erguida. Tupac Amaru subiu ao cadafalso. Os índios lamentavam a sua sorte. Tupac Amaru levantou calmamente as mãos e o silêncio e a imobilidade caíram sobre a multidão. Tupac falou e implorou para que a multidão nunca amaldiçoasse os seus filhos por um mau comportamento, que os castigassem, mas nunca os amaldiçoasse. Os sacerdotes tinham-no convencido de que a sua morte era o desejo de Deus, pois uma vez tinha irritado a sua mãe e esta o amaldiçoara com uma morte não natural. As suas últimas palavras dos incas foram: Ccollanan Pachacamac ricuy auccacunac yahuarniy hichascancuta. Mãe Terra, testemunha como meus inimigos derramaram meu sangue. Ao proferir essas palavras colocou a cabeça no tronco e o carrasco, um índio Canãri, tomou o cabelo de Tupac numa mão e cortou a cabeça com um único golpe de machete. Ele ergueu a cabeça no ar para a multidão ver. Ao mesmo tempo, os sinos igrejas e mosteiros da cidade tocaram. Uma grande tristeza se abateu em todos os nativos presentes.

Legado
O seu bisneto Tupac Amaru II liderou uma revolta, duzentos anos depois, e o seu nome e a sua história inspiraram o movimento revolucionário Tupamaros.
  

 

quinta-feira, agosto 17, 2023

José de San Martín morreu há 173 anos

   
José Francisco de San Martín y Matorras (Yapeyú, 25 de fevereiro de 1778 - Boulogne-sur-Mer, 17 de agosto de 1850) foi um general argentino e o primeiro líder da parte sul da América do Sul que obteve sucesso no seu esforço para a independência da Espanha, tendo participado ativamente dos processos de independência da Argentina, do Chile e do Peru.
  

quarta-feira, maio 31, 2023

Há 53 anos, um sismo no Peru, seguido de um deslizamento, matou mais de cem mil pessoas...


El terremoto y aluvión de Áncash de 1970, conocido localmente como el terremoto del 70, fue un sismo de magnitud 7.9 MW sentido en toda la costa y sierra del departamento de Áncash, seguido de un alud que sepultó la ciudad de Yungay el domingo 31 de mayo de 1970, a las 15:23.
Fue el sismo más destructivo de la historia del Perú, no solo por la magnitud sino también por la cantidad de pérdidas humanas que afectó la región ancashina y varias provincias de los departamentos de Huánuco, el norte de Lima y La Libertad, dañando una extensa área de aproximadamente 1.000 km de longitud y 250 km de ancho de la costa y sierra peruana.
A raíz de esta catástrofe, en 1972 el gobierno del Perú fundó el Instituto Nacional de Defensa Civil, el cual, además de preparar a la población acerca del actuar durante un terremoto, conmemora el 31 de mayo con un simulacro de sismo a nivel nacional.
   
Características

El terremoto se inició el 31 de mayo de 1970 de 7,9 a las 3:25 p.m. Su epicentro se halló frente a las costas de las ciudades de Casma y Chimbote, en el Océano Pacífico. Su magnitud fue de 7,8 grados en la escala de Richter y alcanzó una intensidad de hasta X y XI grados en la escala de Mercalli entre Chimbote y Casma. Produjo además un violento alud en las ciudades de Yungay y Ranrahirca.

 

Efectos en el Callejón de Huaylas y el Perú 

Las muertes se calcularon en 80.000 y hubo aproximadamente de 20.000 desaparecidos, algunas fuentes elevan las víctimas mucho más alto. Los heridos hospitalizados se contabilizaron en 143.331, si bien en lugares como Recuay, Aija, Casma, Huarmey, Carhuaz y Chimbote la destrucción de edificios osciló entre 80% y 90%. Se calculó el número de afectados en 3.000.000. La Carretera Panamericana sufrió graves grietas entre Trujillo y Huarmey, lo que dificultó aún más la entrega de ayuda. La central hidroeléctrica del Cañón del Pato quedó también afectada por el embate del río Santa y la línea férrea que comunicaba Chimbote con el valle del Santa y quedó inutilizable en un 60% de su recorrido. Con esta catástrofe el Perú sacó volutariamente a la Brigada de Defensa Civil Peruana para evitar que vuelva a suceder algo tan terrible; el general Juan Velasco Alvarado, que era el presidente del país en ese entonces, tomó un barco para llevar personalmente la ayuda a Chimbote.

Sin duda alguna, la zona andina de Ancash, la pintoresca área del Callejón de Huaylas, resultó siendo el área más castigada por el terremoto. La Ciudad de Huaraz se destruyó en un 97%, el cuadrilátero de la Plaza de Armas, fue lo único importante que no se destruyó, luego del sismo, la ciudad quedó oscurecida por un negro manto de polvo, unas 10.000 personas fallecieron, solo en el "Colegio Santa Elena", murieron 400 personas. El resto de ciudades y pueblos del Callejón de Huaylas también fueron destruidos casi por completo, desde Recuay por el sur, hasta Huallanca por el norte. La tercera ciudad en importancia, Yungay terminó sepultada junto a Ranrahirca por un alud, desapareciendo 25.000 moradores. Los aludes y derrumbes obstaculizaron caminos y carreteras, y estancaron partes del Río Santa. El ferrocarril que unía a Chimbote con Huallanca desapareció. Los pobladores se disminuyeron en cantidad. Costa de Áncash y Callejón de Conchucos. En la zona costera, los efectos del sismo destruyeron grandes sectores de la Carretera Panamericana entre Huarmey y Trujillo (Departamento de La Libertad). Tanto la ciudad y el Puerto de Chimbote quedaron con averías incuantificables, en la zonas de San Pedro y Lacramarca todas las construcciones se derrumbaron, al igual que las industrias pesqueras y daño similar a las metalúrgicas, en algunas áreas el suelo se agrietó hasta expulsar chorros de agua de hasta un metro de altura, la ciudad perdió más de 2.800 habitantes. En Casma, una vieja ciudad de adobes murieron 800 personas, y más hacia el sur, en Huarmey 100. La Provincia de Bolognesi, con 1.800 víctimas, refirió cuantiosos derrumbes que incomunicaron a pueblos completos, donde se da referencias que algunas personas enterraron a sus parientes sin notificar. La zona andina siguiente al Callejón de Huaylas, conocida como Conchucos, quedó con daño moderado debido a la gran cantidad de energía que absorvió el macizo de la Cordillera Blanca, pero aún así muchas de las construcciones quedaron inhabitables, y muchas personas murieron mientras se encontraban en laborando en áreas agrícolas debido a derrumbes en los cerros contiguos. La zona quedó aislada hasta meses del resto del país.
    
El aluvión en Yungay
El fuerte y prolongado sismo de 45 segundos, provocó el desprendimiento de hielo y rocas del pico norte del nevado Huascarán, produciendo un alud estimado en 80 millones de pies³ de hielo, lodo y piedras que medía 1,5 km de ancho y que avanzó los 18 km a una velocidad promedio de 280 a 335 km/h. Durante los tres minutos que la avalancha tardó en llegar a la ciudad, la población yungaina quedó desorientada debido al eco que producía el aluvión en los cerros de la Cordillera Negra por lo que pensaron que este venía desde ese flanco y corrieron en dirección al alud. Cuando el aluvión chocó contra la pared de la quebrada del río de Ranrahirca, desvió su curso violentamente unos treinta grados en dirección sur, pero una tercera parte de la masa saltó esa barrera natural (que ya había salvado a Yungay de un aluvión en 1962) sepultando completamente a la segunda ciudad más importante del Callejón de Huaylas, mientras que la corriente mayor arrasó con el pueblo de Ranrahirca, matando en total a más de 20 000 personas.
«...Sentimos un tremendo ruido que se presentaba de ambos lados... el ruido se asemejaba al de muchos aviones... no sabíamos por donde venía ni que pasaba, en esos momentos no nos acordábamos del Huascarán... Finalmente vimos el aluvión de lodo completamente negro con más de 400 metros de altura que avanzaba botando chispas de distintos colores...»
Relato de una superviviente, en 1970
En Yungay sólo se salvaron aproximadamente 300 personas separadas en dos grupos, 90 personas que corrieron hacia el cementerio de la ciudad (una antigua fortaleza preinca elevada), y un numeroso grupo de niños que asistieron a un circo itinerante llamado Verolina y que estaba ubicado en el estadio a 700 metros de la plaza mayor.
Las labores de rescate y evacuación que puso en marcha el gobierno central sólo procedieron mediante vía aérea luego de dos días de la tragedia debido a la densa nube de polvo que se levantaba a 2700 metros sobre el nivel de la zona de la tragedia.
Así es que la provincia de Yungay alcanzó las cifras más altas en cuanto a mortalidad: 25.000 personas. El aporte internacional tuvo gran importancia en el momento de la emergencia, diversas organizaciones mundiales brindaron su apoyo. La magnitud de su cooperación no sólo fue en el momento de la emergencia sino también en la rehabilitación de la zona afectada y en el futuro desarrollo de la región. Sin embargo, la destrucción de las vías de comunicación de la zona y la falta de planeamiento le dieron una cuota de ineficiencia. Por ello es que el 28 de marzo de 1972 se crea el Instituto Nacional de Defensa Civil, para que se encargue de coordinar la prevención y la ayuda en caso de posteriores desastres.
A raíz del terremoto de 1970 que asoló varias ciudades del Callejón de Huaylas y que motivó la solidaridad de diversos países, Yungay recibió el nombre de "Capital de la Solidaridad Internacional".
   

Ruinas de la catedral de Yungay
   
in Wikipédia

domingo, maio 14, 2023

A mais jovem mãe humana teve um filho há 84 anos


 

Lina Vanessa Medina (Pauranga, 27 de setembro de 1933) é uma peruana e a mãe mais jovem já confirmada na história da medicina. Teve um filho aos cinco anos de idade, sete meses e 21 dias. Além do feito, a menina ficou conhecida por também nunca revelar o nome do pai da criança e também por passar a sua vida em pobreza, sem qualquer assistência do governo peruano. Casou-se em 1972 e chegou a ter outro filho aos 38 anos de idade. Hoje vive em um bairro pobre em Lima. Era uma de entre nove filhos.

 

Gestação

Ao perceber o aumento anormal do tamanho do abdómen de sua filha, Tiburcio Medina recorreu a curandeiros da vila local para resolver o problema. Porém, os xamãs da vila descartaram que este tivesse a ver com superstições da localidade (como uma em que uma cobra, Apu, vai crescendo dentro da pessoa até matá-la), então recomendaram aos pais que a levassem para o hospital da cidade de Pisco. Na época, os pais pensaram que se tratava de um tumor, mas os médicos determinaram que se tratava de uma gravidez de sete meses. Dr. Gerardo Lozada levou-a para Lima, capital do Peru, para que outros especialistas confirmassem a gravidez antes da cirurgia. Um mês e meio depois, em 14 de maio de 1939 (quando era comemorado o Dia da Mãe no Peru), ela deu a luz um menino, por cesariana, feita necessariamente, já que a sua abertura pélvica era muito pequena. A cirurgia foi feita pelo Dr. Lozada e pelo Dr. Busalleu, com o Dr. Colretta como anestesista.
Esse caso foi publicado em detalhe pelo Dr. Edmundo Escomel na revista La Presse Medicale, juntamente com detalhes adicionais, como que a sua menarca teria ocorrido aos 8 meses de idade e os seus seios proeminentes começarem a desenvolver-se aos 4 anos. Aos 5 anos, a sua aparência demonstrava alargamento pélvico e maturação óssea avançada.
O seu filho nasceu com 2,7 quilogramas e recebeu o nome de Gerardo, em homenagem ao médico que realizou a operação. Apesar de fisicamente amadurecida, Lina preferia brincar com bonecas do que cuidar do seu filho, que recebia alimentação de uma enfermeira. Gerardo foi criado pelo irmão de Lina e levado a acreditar que Lina era sua irmã, mas aos dez anos descobriu que na verdade se tratava de sua mãe, depois de ser ridicularizado na escola. Ele cresceu saudavelmente e morreu em 1979 aos 40 anos de uma doença na medula óssea. Nunca foi confirmada qualquer relação entre a doença e o seu nascimento de uma mãe tão precoce.
O mistério da história não se trata na precocidade de Lina, já que isso pode ser explicado como desequilíbrio hormonal, mas sim quem seria o pai da criança, pois a peruana nunca revelou o segredo e se nega a falar do assunto até hoje, chegando a recusar uma entrevista com a Reuters em 2002. O seu pai chegou a ser preso após o nascimento do filho, acusado de incesto, mas foi libertado após alguns dias, por ausência de provas para incriminá-lo. As suspeitas recaíram então num irmão de Lina, que era deficiente mental.
No Peru, muitas vezes a garota era associada com a Virgem Maria, que havia concebido um filho sem o pecado original, por obra do Espírito Santo. Algumas pessoas da região acreditam até hoje que Gerardo é filho do deus Sol.
    
Pobreza
Após o nascimento, policiais, doutores e uma equipe de filmagem chegaram à vila para reportar o ocorrido. Muitas pessoas quiseram auxiliá-la, chegando a existir uma oferta de 5 mil dólares de um empresário norte-americano. Uma oferta mais ousada veio de Nova Iorque, propondo mil dólares por semana, mais despesas, para que Lina e o filho fossem colocados em exposição na Feira Mundial da cidade. A única proposta aceita pela família foi a de um empresário norte-americano que a mãe e o bebé fossem aos EUA para que cientistas analisassem o caso. A oferta incluía o apoio financeiro vitalício aos dois.
Em poucos dias, o Estado peruano proibiu todas as ofertas anteriores, alegando que Lina e o filho estavam em ‘‘perigo moral’’, e chegou a criar uma comissão para protegê-los. Mas após seis meses o governo os abandonou.
Lina permaneceu no hospital durante onze meses e só pôde voltar para a família após o início de procedimentos legais que levaram o Supremo Tribunal a permitir a sua convivência com os pais. Alguns anos depois, o Estado expropriou Lina e destruiu a sua casa, onde hoje existe uma estrada. Hoje ela espera que o governo lhe dê o equivalente a uma propriedade, para compensar a casa já perdida. Segundo o atual marido de Lina, o imóvel valia cerca de 25 mil dólares. Caso conseguisse a moradia, Lina encerraria uma longa batalha judicial.
Em 1972, a mãe mais jovem do mundo casa-se, pela primeira vez, com Raúl Jurado e, no mesmo ano, aos 38 anos, tem o seu segundo filho, que vive no México. Atualmente vive no caminho de um beco escuro, parcialmente interditado por placas de madeira, num bairro pobre e com alto índice de criminalidade, na capital peruana de Lima, conhecido na localidade como o ‘‘paraíso dos ladrões’’ e "Chicago Chico" (‘‘Pequena Chicago’’), em alusão à cidade dos Estados Unidos Chicago.
    

sábado, fevereiro 25, 2023

José de San Martín nasceu há 245 anos

      
José Francisco de San Martín y Matorras (Yapeyú, 25 de fevereiro de 1778 - Boulogne-sur-Mer, 17 de agosto de 1850) foi um general argentino e o primeiro líder da parte sul da América do Sul que obteve sucesso no seu esforço para a independência da Espanha, tendo participado ativamente dos processos de independência da Argentina, do Chile e do Peru.
     

terça-feira, janeiro 10, 2023

Um deslizamento de terras matou milhares de pessoas no Peru há 61 anos

 
El Aluvión de Ranrahírca de 1962 fue un alud que el 10 de enero de 1962 afectó el área urbana de la ciudad peruana de Ranrahirca, la segunda más grande del distrito del mismo nombre, en la provincia de Yungay en la región Áncash, en el que murieron al menos 2.900 personas.

Ocho años después llega el terremoto de Áncash del 31 de mayo de 1970, que afectó a toda la región y tuvo 70.000 víctimas. Los pueblos de Ranrahírca y Yungay volvieron a ser afectados por un desprendimiento de hielo del nevado Huascarán.
  
El aluvión vino a las 18:15 a partir de fractura y desprendimiento del glaciar 511 en la cara oeste del pico norte del nevado Huascarán.​ La masa de hielo recorrió 16 km a la velocidad de 120 km/h y en 4 min la masa de piedra, hielo y rocas llegó al fondo del valle. Desaparecieron 2.900 habitantes y fueron borrados del mapa los pueblos de Ranrahirca, Shacsha, Huarascucho, Yanama Chico, Matacoto, Chuquibamba, Caya, Encayor, Armapampa y Uchucoto. En esa oportunidad el alud pasó a 1,5 km al sur de la antigua ciudad de Yungay y a 1 km al norte de la ciudad de Mancos.
     

sábado, setembro 24, 2022

Túpac Amaru foi executado há quatrocentos e cinquenta anos...

   
Túpac Amaru (Cusco, 1545 - Cusco, 24 de setembro de 1572) foi o último Inca, que se rebelou em Vilcabamba na época da conquista espanhola.
Filho de Manco Inca (também conhecido como Manco Capac II), foi feito sacerdote e guardião do corpo do seu pai. Túpac Amaru assumiu o título de supa inca, na época em que o Império Inca já havia perdido a sua capital, Cusco, e se resumia apenas à região de Vilcabamba, dezenas de quilómetros a norte de Cusco.

Ascensão
Túpac Amaru assumiu como Inca de Vilcabamba depois que o seu meio-irmão, o inca Titu Cusi, morreu em 1570 . Os incas acreditavam que o seu meio-irmão tinha sido forçado a admitir missionários agostinianos em Vilcabamba e que os espanhóis o haviam envenenado. Nestes tempos os espanhóis ainda não tinham sido avisados da morte do ex-Inca e tinham enviado como faziam rotineiramente embaixadores para continuar as negociações em curso. Um deles foi o conquistador Atilano de Anaya que, depois de atravessar a ponte de Chuquisaca, foi capturado e executado, juntamente com a sua escolta pelo general inca Curi Paucar. Ao ser informado dessa notícia pelo padre de Amaybamba, o novo vice-rei do Peru, Francisco de Toledo, decidiu submeter pela força o Reino de Vilcabamba, apelando para a justificativa de que os incas tinham quebrado a lei inviolável de todas as nações do mundo: o respeito pelos embaixadores, o vice-rei declarou formalmente a guerra em 14 de abril de 1572.
  
A guerra final com a Espanha
Para liderar a expedição de conquista foi contratado o conquistador Martín Hurtado de Arbieto e como mestre-de-campo foi nomeado Juan Alvarez Maldonado, como tenente-real e secretário Pedro Sarmiento de Gamboa. As tropas sob o seu comando eram compostas de várias peças de artilharia, 250 soldados espanhóis e 2.500 aliados nativos, entre os quais 1.000 Cañaris, inimigos mortais dos Incas rebeldes.   Para a defesa de Vilcabamba, Túpac Amaru tinha cerca de 2.000 soldados dos quais 600 ou 700 eram guerreiros antis (chamados chunchos pelos incas de Cusco), sobre os quais o falecido Titu Cusi dizia aos espanhóis, fingida ou verdadeiramente, que os mesmos ainda praticavam o canibalismo. Entre os seus generais estavam Hualpa Yupanqui, Parinango, Curi Paucar e Coya Topa.
Para atacar a cidadela inca, Hurtado de Arbieto dividiu seu exército em dois grupos, o primeiro, sob o seu comando direto atacaria por Chuquichaca, enquanto a segunda coluna, comandada por Arias de Sotelo, atacaria por Curahuasi. Ocorreram várias escaramuças, mas somente uma única grande batalha que teve lugar em Choquelluca, nas margens do rio Vilcabamba. Os incas atacaram primeiro com muita garra, apesar de parcamente armados, mas os espanhóis e os seus aliados indígenas foram capazes de resistir.  Nesta batalha ocorreu uma luta pessoal e desarmada entre o capitão inca Huallpa e o comandante Garcia de Loyola, quando o comandante espanhol estava em apuros depois ter recebido vários golpes diretos e estar prestes de cair de um barranco, um de seus homens traiçoeiramente disparou nas costas do inca, matando-o e causando um clima de indignação que reacendeu a luta. Durante a batalha, por um momento, os espanhóis estiveram prestes a serem dominados pelos guerreiros incas, mas, de repente, estes abandonaram a luta depois que os seus generais Maras Inga e Parinango foram mortos por projeteis de arcabuzes
No final da batalha os espanhóis capturaram a cidade e o Palácio de Vitcos, ao se aproximarem da cidadela de Tumichaca foram recebidos pelo seu comandante Puma Inga, que se rendeu e disse que a morte do embaixador espanhol Anaya fora responsabilidade de Curi Paucar e outros rebeldes. Em 23 de junho, caiu ante a artilharia espanhola o último foco de resistência Inca, o forte de Huayna Pucará, os nativos tinham-no construído recentemente e era defendido por 500 arqueiros antis. Os restos do exército Inca, agora em retirada, optaram por abandonar Vilcabamba, a sua última cidade e dirigiram-se a selva para reagrupar. Em 24 de junho os espanhóis tomaram posse de Vilcabamba. Nesta ocasião Sarmiento dirigiu as solenidades, levantou o estandarte real, o levou até a praça principal e proclamou:
Eu, o capitão Pedro Sarmiento de Gamboa, tenente-general deste campo, sob mandado do ilustre senhor Martín Hurtado de Arbieto, General, tomo posse desta cidade de Vilcabamba de sua região, províncias e jurisdição.
 
 
A Captura de Túpac Amaru 
Enquanto isso ocorria Túpac Amaru, acompanhado por seus guerreiros, havia deixado Vilcabamba no dia anterior e rumado a oeste, pelas matas das várzeas. O seu séquito, que incluía os seus generais e membros da sua família, foram divididos em pequenos grupos, numa tentativa de evitar que fossem presos todos juntos na perseguição.
Grupos de soldados espanhóis e guerreiros indígenas foram enviados para caçá-los, ocorrendo escaramuças sangrentas com a escolta do Inca. Um dos grupos espanhóis enviados capturou a esposa e filho de Wayna Cusi. Um segundo voltou sem encontrar nada. Um terceiro ao regressar voltou com dois irmãos de Tupac Amaru, outros parentes e os seus generais. Mas o Inca e o seu comandante permaneciam soltos.
A perseguição continuou, um grupo de quarenta soldados escolhidos a dedo saiu atrás de Tupac Amaru e Curi Paucar. O grupo seguiu o Rio Masahuay por 275 quilómetros, onde encontraram um tambo com ouro e pratos. Os espanhóis capturaram um grupo de antis e os forçaram a contar o que tinham visto, e eles relataram que ele tinham visto o Inca rio abaixo num barco. Os espanhóis construíram 20 balsas e continuaram a perseguição.
Ao chegarem às terras Momorí os espanhóis descobriram que Tupac Amaru tinha ancorado e continuou a sua fuga por terra. Eles continuaram com a ajuda de indígenas da região, que mostraram a rota pela qual os incas seguiram e avisaram que Tupac estava seguindo lentamente porque a sua esposa estava prestes a dar à luz. Após uma marcha de cerca de 80 quilómetros, os espanhóis viram uma fogueira, por volta das nove horas da noite. Encontraram Tupac Amaru e a sua esposa, aprisionando-os.
Os cativos foram trazidos de volta para as ruínas de Vilcabamba e de lá entraram foram conduzidos para Cusco. Os vencedores também trouxeram os restos mumificados de Manco Capac e Titu Cusi e a estátua de ouro de Punchao, a mais preciosa relíquia da linhagem inca que continha os restos mortais dos corações dos incas falecidos. Estes objetos sagrados foram destruídos de seguida.
  
Execução
Os cinco generais incas capturados foram acusados das mortes de Frei Diego Ortiz, de Pedro Pando e do embaixador Atilano de Anaya, receberam um julgamento sumário em que nada foi dito em sua defesa sendo condenados a serem enforcados por Gabriel de Loarte, magistrado da corte, e então governador da cidade de Cusco. Os generais foram conduzidos pelas ruas até ao local de execução, depois de serem torturados na prisão. Três não aguentaram até chegar ao cadafalso, morrendo no caminho, e tendo o seu corpo colocado ao pé da forca, os dois restantes, Curi Paucar e um índio chamado Huanca, foram pendurados ainda vivos.
Já o julgamento de Tupac Amaru começou dois dias depois. Condenado à decapitação pelo assassinato de sacerdotes em Urcos, dos quais provavelmente era inocente. Muitos clérigos, convencidos dessa inocência, imploraram de joelhos ao vice-rei para que o líder Inca fosse enviado à Espanha, para ser julgado em vez de ser executado. No dia 24 de setembro de 1572, Tupac Amaru foi conduzido pelas ruas de Cusco entre o padre Alonso de Baranza e o padre Molina tendo as suas mãos atadas. Uma multidão aguardava na praça, que era guarnecida por cerca de 400 guardas com lanças. Em frente à catedral, na praça central de Cuzco, uma plataforma havia sido erguida. Tupac Amaru subiu ao cadafalso. Os índios lamentavam a sua sorte. Tupac Amaru levantou calmamente as mãos e o silêncio e a imobilidade caíram sobre a multidão. Tupac falou e implorou para que a multidão nunca amaldiçoasse os seus filhos por um mau comportamento, que os castigassem, mas nunca os amaldiçoasse. Os sacerdotes tinham-no convencido de que a sua morte era o desejo de Deus, pois uma vez tinha irritado a sua mãe e esta o amaldiçoara com uma morte não natural. As suas últimas palavras dos incas foram: Ccollanan Pachacamac ricuy auccacunac yahuarniy hichascancuta. Mãe Terra, testemunha como meus inimigos derramaram meu sangue. Ao proferir essas palavras colocou a cabeça no tronco e o carrasco, um índio Canãri, tomou o cabelo de Tupac numa mão e cortou a cabeça com um único golpe de machete. Ele ergueu a cabeça no ar para a multidão ver. Ao mesmo tempo, os sinos igrejas e mosteiros da cidade tocaram. Uma grande tristeza se abateu em todos os nativos presentes.

Legado
O seu bisneto Tupac Amaru II liderou uma revolta, duzentos anos depois, e o seu nome e a sua história inspiraram o movimento revolucionário Tupamaros.
  

quarta-feira, agosto 17, 2022

José de San Martín morreu há 172 anos

   
José Francisco de San Martín y Matorras (Yapeyú, 25 de fevereiro de 1778 - Boulogne-sur-Mer, 17 de agosto de 1850) foi um general argentino e o primeiro líder da parte sul da América do Sul que obteve sucesso no seu esforço para a independência da Espanha, tendo participado ativamente dos processos de independência da Argentina, do Chile e do Peru.
  

terça-feira, maio 31, 2022

Um sismo no Peru, seguido de um deslizamento, há 52 anos, matou mais de cem mil pessoas...

      
El terremoto y aluvión de Áncash de 1970, conocido localmente como el terremoto del 70, fue un sismo de magnitud 7.9 MW sentido en toda la costa y sierra del departamento de Áncash, seguido de un alud que sepultó la ciudad de Yungay el domingo 31 de mayo de 1970, a las 15:23.
Fue el sismo más destructivo de la historia del Perú, no solo por la magnitud sino también por la cantidad de pérdidas humanas que afectó la región ancashina y varias provincias de los departamentos de Huánuco, el norte de Lima y La Libertad, dañando una extensa área de aproximadamente 1.000 km de longitud y 250 km de ancho de la costa y sierra peruana.
A raíz de esta catástrofe, en 1972 el gobierno del Perú fundó el Instituto Nacional de Defensa Civil, el cual, además de preparar a la población acerca del actuar durante un terremoto, conmemora el 31 de mayo con un simulacro de sismo a nivel nacional.
   
Características

El terremoto se inició el 31 de mayo de 1970 de 7,9 a las 3:25 p.m. Su epicentro se halló frente a las costas de las ciudades de Casma y Chimbote, en el Océano Pacífico. Su magnitud fue de 7,8 grados en la escala de Richter y alcanzó una intensidad de hasta X y XI grados en la escala de Mercalli entre Chimbote y Casma. Produjo además un violento alud en las ciudades de Yungay y Ranrahirca.

 

Efectos en el Callejón de Huaylas y el Perú 

Las muertes se calcularon en 80.000 y hubo aproximadamente de 20.000 desaparecidos, algunas fuentes elevan las víctimas mucho más alto. Los heridos hospitalizados se contabilizaron en 143.331, si bien en lugares como Recuay, Aija, Casma, Huarmey, Carhuaz y Chimbote la destrucción de edificios osciló entre 80% y 90%. Se calculó el número de afectados en 3.000.000. La Carretera Panamericana sufrió graves grietas entre Trujillo y Huarmey, lo que dificultó aún más la entrega de ayuda. La central hidroeléctrica del Cañón del Pato quedó también afectada por el embate del río Santa y la línea férrea que comunicaba Chimbote con el valle del Santa y quedó inutilizable en un 60% de su recorrido. Con esta catástrofe el Perú sacó volutariamente a la Brigada de Defensa Civil Peruana para evitar que vuelva a suceder algo tan terrible; el general Juan Velasco Alvarado, que era el presidente del país en ese entonces, tomó un barco para llevar personalmente la ayuda a Chimbote.

Sin duda alguna, la zona andina de Ancash, la pintoresca área del Callejón de Huaylas, resultó siendo el área más castigada por el terremoto. La Ciudad de Huaraz se destruyó en un 97%, el cuadrilátero de la Plaza de Armas, fue lo único importante que no se destruyó, luego del sismo, la ciudad quedó oscurecida por un negro manto de polvo, unas 10.000 personas fallecieron, solo en el "Colegio Santa Elena", murieron 400 personas. El resto de ciudades y pueblos del Callejón de Huaylas también fueron destruidos casi por completo, desde Recuay por el sur, hasta Huallanca por el norte. La tercera ciudad en importancia, Yungay terminó sepultada junto a Ranrahirca por un alud, desapareciendo 25.000 moradores. Los aludes y derrumbes obstaculizaron caminos y carreteras, y estancaron partes del Río Santa. El ferrocarril que unía a Chimbote con Huallanca desapareció. Los pobladores se disminuyeron en cantidad. Costa de Áncash y Callejón de Conchucos. En la zona costera, los efectos del sismo destruyeron grandes sectores de la Carretera Panamericana entre Huarmey y Trujillo (Departamento de La Libertad). Tanto la ciudad y el Puerto de Chimbote quedaron con averías incuantificables, en la zonas de San Pedro y Lacramarca todas las construcciones se derrumbaron, al igual que las industrias pesqueras y daño similar a las metalúrgicas, en algunas áreas el suelo se agrietó hasta expulsar chorros de agua de hasta un metro de altura, la ciudad perdió más de 2.800 habitantes. En Casma, una vieja ciudad de adobes murieron 800 personas, y más hacia el sur, en Huarmey 100. La Provincia de Bolognesi, con 1.800 víctimas, refirió cuantiosos derrumbes que incomunicaron a pueblos completos, donde se da referencias que algunas personas enterraron a sus parientes sin notificar. La zona andina siguiente al Callejón de Huaylas, conocida como Conchucos, quedó con daño moderado debido a la gran cantidad de energía que absorvió el macizo de la Cordillera Blanca, pero aún así muchas de las construcciones quedaron inhabitables, y muchas personas murieron mientras se encontraban en laborando en áreas agrícolas debido a derrumbes en los cerros contiguos. La zona quedó aislada hasta meses del resto del país.
    
El aluvión en Yungay
El fuerte y prolongado sismo de 45 segundos, provocó el desprendimiento de hielo y rocas del pico norte del nevado Huascarán, produciendo un alud estimado en 80 millones de pies³ de hielo, lodo y piedras que medía 1,5 km de ancho y que avanzó los 18 km a una velocidad promedio de 280 a 335 km/h. Durante los tres minutos que la avalancha tardó en llegar a la ciudad, la población yungaina quedó desorientada debido al eco que producía el aluvión en los cerros de la Cordillera Negra por lo que pensaron que este venía desde ese flanco y corrieron en dirección al alud. Cuando el aluvión chocó contra la pared de la quebrada del río de Ranrahirca, desvió su curso violentamente unos treinta grados en dirección sur, pero una tercera parte de la masa saltó esa barrera natural (que ya había salvado a Yungay de un aluvión en 1962) sepultando completamente a la segunda ciudad más importante del Callejón de Huaylas, mientras que la corriente mayor arrasó con el pueblo de Ranrahirca, matando en total a más de 20 000 personas.
«...Sentimos un tremendo ruido que se presentaba de ambos lados... el ruido se asemejaba al de muchos aviones... no sabíamos por donde venía ni que pasaba, en esos momentos no nos acordábamos del Huascarán... Finalmente vimos el aluvión de lodo completamente negro con más de 400 metros de altura que avanzaba botando chispas de distintos colores...»
Relato de una superviviente, en 1970
En Yungay sólo se salvaron aproximadamente 300 personas separadas en dos grupos, 90 personas que corrieron hacia el cementerio de la ciudad (una antigua fortaleza preinca elevada), y un numeroso grupo de niños que asistieron a un circo itinerante llamado Verolina y que estaba ubicado en el estadio a 700 metros de la plaza mayor.
Las labores de rescate y evacuación que puso en marcha el gobierno central sólo procedieron mediante vía aérea luego de dos días de la tragedia debido a la densa nube de polvo que se levantaba a 2700 metros sobre el nivel de la zona de la tragedia.
Así es que la provincia de Yungay alcanzó las cifras más altas en cuanto a mortalidad: 25.000 personas. El aporte internacional tuvo gran importancia en el momento de la emergencia, diversas organizaciones mundiales brindaron su apoyo. La magnitud de su cooperación no sólo fue en el momento de la emergencia sino también en la rehabilitación de la zona afectada y en el futuro desarrollo de la región. Sin embargo, la destrucción de las vías de comunicación de la zona y la falta de planeamiento le dieron una cuota de ineficiencia. Por ello es que el 28 de marzo de 1972 se crea el Instituto Nacional de Defensa Civil, para que se encargue de coordinar la prevención y la ayuda en caso de posteriores desastres.
A raíz del terremoto de 1970 que asoló varias ciudades del Callejón de Huaylas y que motivó la solidaridad de diversos países, Yungay recibió el nombre de "Capital de la Solidaridad Internacional".
   
Ruinas de la catedral de Yungay
   
in Wikipédia

sexta-feira, fevereiro 25, 2022

José de San Martín nasceu há 244 anos

      
José Francisco de San Martín y Matorras (Yapeyú, 25 de fevereiro de 1778 - Boulogne-sur-Mer, 17 de agosto de 1850) foi um general argentino e o primeiro líder da parte sul da América do Sul que obteve sucesso no seu esforço para a independência da Espanha, tendo participado ativamente dos processos de independência da Argentina, do Chile e do Peru.
     

segunda-feira, janeiro 10, 2022

Há sessenta anos um deslizamento de terras matou milhares de pessoas no Peru



El Aluvión de Ranrahírca de 1962 fue un alud que el 10 de enero de 1962 afectó el área urbana de la ciudad peruana de Ranrahirca, la segunda más grande del distrito del mismo nombre, en la provincia de Yungay, en la región Áncash, en el que murieron al menos 2.900 personas.

Ocho años después llega el terremoto de Áncash del 31 de mayo de 1970, que afectó a toda la región y tuvo 70.000 víctimas. Los pueblos de Ranrahírca y Yungay volvieron a ser afectados por un desprendimiento de hielo del nevado Huascarán.
  
El aluvión vino a las 18:15 a partir de fractura y desprendimiento del glaciar 511 en la cara oeste del pico norte del nevado Huascarán.​ La masa de hielo recorrió 16 km a la velocidad de 120 km/h y en 4 min la masa de piedra, hielo y rocas llegó al fondo del valle. Desaparecieron 2.900 habitantes y fueron borrados del mapa los pueblos de Ranrahirca, Shacsha, Huarascucho, Yanama Chico, Matacoto, Chuquibamba, Caya, Encayor, Armapampa y Uchucoto. En esa oportunidad el alud pasó a 1,5 km al sur de la antigua ciudad de Yungay y a 1 km al norte de la ciudad de Mancos.
     

sexta-feira, setembro 24, 2021

Túpac Amaru foi executado há 449 anos

 
Túpac Amaru (Cusco, 1545 - Cusco, 24 de setembro de 1572) foi o último Inca, que se rebelou em Vilcabamba na época da conquista espanhola.
Filho de Manco Inca (também conhecido como Manco Capac II), foi feito sacerdote e guardião do corpo do seu pai. Túpac Amaru assumiu o título de supa inca, na época em que o Império Inca já havia perdido a sua capital, Cusco, e se resumia apenas à região de Vilcabamba, dezenas de quilómetros a norte de Cusco.

Ascensão
Túpac Amaru assumiu como Inca de Vilcabamba depois que seu meio-irmão, o inca Titu Cusi, morreu em 1570 . Os incas acreditavam que seu meio-irmão tinha sido forçado a admitir missionários agostinianos em Vilcabamba e que os espanhóis o haviam envenenado. Nestes tempos os espanhóis ainda não tinham sido avisados da morte do ex-Inca e tinham enviado como faziam rotineiramente embaixadores para continuar as negociações em curso. Um deles foi o conquistador Atilano de Anaya que, depois de atravessar a ponte de Chuquisaca, foi capturado e executado, juntamente com a sua escolta pelo general inca Curi Paucar. Ao ser informado dessa notícia pelo padre de Amaybamba, o novo vice-rei do Peru, Francisco de Toledo, decidiu submeter pela força o Reino de Vilcabamba, apelando para a justificativa de que os incas tinham quebrado a lei inviolável de todas as nações do mundo: o respeito pelos embaixadores, o vice-rei declarou formalmente a guerra em 14 de abril de 1572.
  
A guerra final com a Espanha
Para liderar a expedição de conquista foi contratado o conquistador Martín Hurtado de Arbieto e como mestre-de-campo foi nomeado Juan Alvarez Maldonado, como tenente-real e secretário Pedro Sarmiento de Gamboa. As tropas sob o seu comando eram compostas de várias peças de artilharia, 250 soldados espanhóis e 2.500 aliados nativos, entre os quais 1.000 Cañaris, inimigos mortais dos Incas rebeldes.   Para a defesa de Vilcabamba, Túpac Amaru tinha cerca de 2.000 soldados dos quais 600 ou 700 eram guerreiros antis (chamados chunchos pelos incas de Cusco), sobre os quais o falecido Titu Cusi dizia aos espanhóis, fingida ou verdadeiramente, que os mesmos ainda praticavam o canibalismo. Entre os seus generais estavam Hualpa Yupanqui, Parinango, Curi Paucar e Coya Topa.
Para atacar a cidadela inca, Hurtado de Arbieto dividiu seu exército em dois grupos, o primeiro, sob o seu comando direto atacaria por Chuquichaca, enquanto a segunda coluna, comandada por Arias de Sotelo, atacaria por Curahuasi. Ocorreram várias escaramuças, mas somente uma única grande batalha que teve lugar em Choquelluca, nas margens do rio Vilcabamba. Os incas atacaram primeiro com muita garra, apesar de parcamente armados, mas os espanhóis e os seus aliados indígenas foram capazes de resistir.  Nesta batalha ocorreu uma luta pessoal e desarmada entre o capitão inca Huallpa e o comandante Garcia de Loyola, quando o comandante espanhol estava em apuros depois ter recebido vários golpes diretos e estar prestes de cair de um barranco, um de seus homens traiçoeiramente disparou nas costas do inca, matando-o e causando um clima de indignação que reacendeu a luta. Durante a batalha, por um momento, os espanhóis estiveram prestes a serem dominados pelos guerreiros incas, mas, de repente, estes abandonaram a luta depois que os seus generais Maras Inga e Parinango foram mortos por projeteis de arcabuzes
No final da batalha os espanhóis capturaram a cidade e o Palácio de Vitcos, ao se aproximarem da cidadela de Tumichaca foram recebidos pelo seu comandante Puma Inga, que se rendeu e disse que a morte do embaixador espanhol Anaya fora responsabilidade de Curi Paucar e outros rebeldes. Em 23 de junho, caiu ante a artilharia espanhola o último foco de resistência Inca, o forte de Huayna Pucará, os nativos tinham-no construído recentemente e era defendido por 500 arqueiros antis. Os restos do exército Inca, agora em retirada, optaram por abandonar Vilcabamba, a sua última cidade e dirigiram-se a selva para reagrupar. Em 24 de junho os espanhóis tomaram posse de Vilcabamba. Nesta ocasião Sarmiento dirigiu as solenidades, levantou o estandarte real, o levou até a praça principal e proclamou:
Eu, o capitão Pedro Sarmiento de Gamboa, tenente-general deste campo, sob mandado do ilustre senhor Martín Hurtado de Arbieto, General, tomo posse desta cidade de Vilcabamba de sua região, províncias e jurisdição.
 
 
A Captura de Túpac Amaru 
Enquanto isso ocorria Túpac Amaru, acompanhado por seus guerreiros, havia deixado Vilcabamba no dia anterior e rumado a oeste, pelas matas das várzeas. O seu séquito, que incluía os seus generais e membros da sua família, foram divididos em pequenos grupos, numa tentativa de evitar que fossem presos todos juntos na perseguição.
Grupos de soldados espanhóis e guerreiros indígenas foram enviados para caçá-los, ocorrendo escaramuças sangrentas com a escolta do Inca. Um dos grupos espanhóis enviados capturou a esposa e filho de Wayna Cusi. Um segundo voltou sem encontrar nada. Um terceiro ao regressar voltou com dois irmãos de Tupac Amaru, outros parentes e os seus generais. Mas o Inca e o seu comandante permaneciam soltos.
A perseguição continuou, um grupo de quarenta soldados escolhidos a dedo saiu atrás de Tupac Amaru e Curi Paucar. O grupo seguiu o Rio Masahuay por 275 quilômetros, onde encontraram um tambo com ouro e pratos. Os espanhóis capturaram um grupo de antis e os forçaram a contar o que tinham visto, e eles relataram que ele tinham visto o Inca rio abaixo num barco. Os espanhóis construíram 20 balsas e continuaram a perseguição.
Ao chegarem às terras Momorí os espanhóis descobriram que Tupac Amaru tinha ancorado e continuou a sua fuga por terra. Eles continuaram com a ajuda de indígenas da região, que mostraram a rota pela qual os incas seguiram e avisaram que Tupac estava seguindo lentamente porque a sua esposa estava prestes a dar à luz. Após uma marcha de cerca de 80 quilómetros os espanhóis viram uma fogueira, por volta das nove horas da noite. Encontraram Tupac Amaru e a sua esposa, aprisionando-os.
Os cativos foram trazidos de volta para as ruínas de Vilcabamba e de lá entraram foram conduzidos para Cusco. Os vencedores também trouxeram os restos mumificados de Manco Capac e Titu Cusi e a estátua de ouro de Punchao, a mais preciosa relíquia da linhagem inca que continha os restos mortais dos corações dos incas falecidos. Estes objetos sagrados foram destruídos de seguida.
  
Execução
Os cinco generais incas capturados foram acusados das mortes de Frei Diego Ortiz, de Pedro Pando e do embaixador Atilano de Anaya, receberam um julgamento sumário em que nada foi dito em sua defesa sendo condenados a serem enforcados por Gabriel de Loarte, magistrado da corte, e então governador da cidade de Cusco. Os generais foram conduzidos pelas ruas até ao local de execução, depois de serem torturados na prisão. Três não aguentaram até chegar ao cadafalso, morrendo no caminho, e tendo o seu corpo colocado ao pé da forca, os dois restantes, Curi Paucar e um índio chamado Huanca, foram pendurados ainda vivos.
Já o julgamento de Tupac Amaru começou dois dias depois. Condenado à decapitação pelo assassinato de sacerdotes em Urcos, dos quais provavelmente era inocente. Muitos clérigos, convencidos dessa inocência, imploraram de joelhos ao vice-rei para que o líder Inca fosse enviado à Espanha, para ser julgado em vez de ser executado. No dia 24 de setembro de 1572, Tupac Amaru foi conduzido pelas ruas de Cusco entre o padre Alonso de Baranza e o padre Molina tendo as suas mãos atadas. Uma multidão aguardava na praça, que era guarnecida por cerca de 400 guardas com lanças. Em frente à catedral, na praça central de Cuzco, uma plataforma havia sido erguida. Tupac Amaru subiu ao cadafalso. Os índios lamentavam a sua sorte. Tupac Amaru levantou calmamente as mãos e o silêncio e a imobilidade caíram sobre a multidão. Tupac falou e implorou para que a multidão nunca amaldiçoasse os seus filhos por um mau comportamento, que os castigassem, mas nunca os amaldiçoasse. Os sacerdotes tinham-no convencido de que a sua morte era o desejo de Deus, pois uma vez tinha irritado a sua mãe e esta o amaldiçoara com uma morte não natural. As suas últimas palavras dos incas foram: Ccollanan Pachacamac ricuy auccacunac yahuarniy hichascancuta. Mãe Terra, testemunha como meus inimigos derramaram meu sangue. Ao proferir essas palavras colocou a cabeça no tronco e o carrasco, um índio Canãri, tomou o cabelo de Tupac numa mão e cortou a cabeça com um único golpe de machete. Ele ergueu a cabeça no ar para a multidão ver. Ao mesmo tempo, os sinos igrejas e mosteiros da cidade tocaram. Uma grande tristeza se abateu em todos os nativos presentes.

Legado
O seu bisneto Tupac Amaru II liderou uma revolta, duzentos anos depois, e o seu nome e a sua história inspiraram o movimento revolucionário Tupamaros.