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sábado, março 02, 2024

Nino Vieira foi assassinado há quinze anos (quem com ferros mata...)


João Bernardo Vieira
, mais conhecido por Nino Vieira ou Kabi Nafantchamna (Bissau, Guiné-Bissau, 27 de abril de 1939 - Bissau, Guiné-Bissau, 2 de março de 2009) foi um político da Guiné-Bissau, por três vezes presidente da República da Guiné-Bissau, tendo sido o primeiro presidente guineense eleito democraticamente.
Vieira voltou à cena política em meados de 2005, quando venceu a eleição presidencial apenas seis anos depois de ser expulso, durante uma guerra civil que pôs fim a 19 anos de poder.
Eletricista de formação, Vieira filiou-se no Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) de Amílcar Cabral em 1960 e rapidamente se tornou uma peça-chave da guerra de guerrilha do país contra a soberania da Guiné-Bissau por Portugal.
À medida que a guerra se intensificou, ele demonstrou habilidade como líder militar e rapidamente subiu na cadeia de comando. Vieira era conhecido por seus camaradas como "Nino" e esse permaneceu o seu nome de guerra enquanto durou a luta.
Logo após eleições do conselho regional no fim de 1972, em áreas sob o controle do PAIGC, que levaram à constituição de uma assembleia constituinte, Vieira foi nomeado presidente da Assembleia Nacional Popular. Em 28 de setembro de 1978, ele foi nomeado primeiro-ministro da Guiné-Bissau.
Em 1980, as condições económicas haviam-se deteriorado significativamente, o que levou a uma generalizada insatisfação com o governo. Em 14 de novembro de 1980, Vieira derrubou o governo de Luís Cabral num golpe militar, o que o levou à desvinculação do PAIGC de Cabo Verde, que preferiu tornar-se um partido separado. A constituição foi suspensa e um Conselho Militar da Revolução, com nove membros, comandado por Vieira, foi formado. Em 1984, uma nova constituição foi aprovada, fazendo o país retornar a um regime civil.
A Guiné-Bissau, como o resto da África subsaariana, foi em direção a uma democracia multipartidária no começo dos anos 90. A proibição de partidos políticos terminou em 1991 e houve eleições em 1994. Na primeira volta das eleições presidenciais, em 3 de julho, Vieira receber 46,20% dos votos, concorrendo com outros sete candidatos. Ele acabou em primeiro lugar, mas não conseguiu ganhar a necessária maioria, o que levou a uma segunda volta em 7 de agosto. Recebeu 52,02% dos votos, contra 47,98% de Kumba Yalá, um ex-palestrante de filosofia e candidato do Partido Renovador Social (PRS). Observadores internacionais da eleição consideraram ambas as votações livres e justas em geral. Vieira tomou posse com o primeiro presidente democraticamente eleito da Guiné-Bissau a 29 de setembro de 1994.
Recebeu o Grande-Colar da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada a 1 de julho de 1996.
Logo depois de uma tentativa fracassada de golpe de estado contra o governo em junho de 1998, o país se viu no meio de uma breve mas violenta guerra civil entre forças leais a Vieira e outras leais ao líder rebelde Ansumane Mané. Rebeldes finalmente depuseram o governo de João Vieira num novo cessar-fogo em 7 de maio de 1999. Ele refugiou-se na embaixada portuguesa e veio para Portugal em junho.
Em 7 de abril de 2005, pouco mais de dois anos, depois de outro golpe militar derrubar o governo do presidente Kumba Yalá, Vieira retornou a Bissau de Portugal. Mais tarde, naquele mês, ele anunciou que se candidataria à presidência nas eleições presidenciais de 2005, em junho. Apesar de que muitos consideraram Vieira inelegível, por causa de processos contra ele e porque ele estava no exílio, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que ele estava apto a concorrer. O seu antigo partido, o PAIGC, apoiou o ex-presidente interino, Malam Bacai Sanhá, como seu candidato.
De acordo com resultados oficiais, Vieira ficou em segundo lugar na eleição de 19 de junho com 28,87% dos votos, atrás de Malam Bacai Sanhá, e portanto participou da segunda volta. Ele oficialmente derrotou Sanhá na segunda volta, em 24 de julho, com 52,35% dos votos, e tomou posse como presidente em 1 de outubro.
Em 28 de outubro de 2005, Vieira anunciou a dissolução do governo chefiado pelo primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, seu rival, citando a necessidade de manter a estabilidade; em 2 de novembro, nomeou o seu aliado político, Aristides Gomes, para o cargo.
Em 1de março de 2009, após o assassinato do chefe de Estado Maior das Forças Armadas, morto com uma bomba, no dia 2 de março o presidente é morto a tiro, por militares que mantiveram a sua casa debaixo de fogo. Nino Vieira morre ao tentar escapar de casa. Militares retiram os seus bens pessoais do palácio presidencial, no saque que se seguiu. Depois de ferido a tiro, foi retalhado, em pedaços, à catanada.

quinta-feira, março 02, 2023

Nino Vieira foi assassinado há catorze anos


João Bernardo Vieira
, mais conhecido por Nino Vieira ou Kabi Nafantchamna (Bissau, Guiné-Bissau, 27 de abril de 1939 - Bissau, Guiné-Bissau, 2 de março de 2009) foi um político da Guiné-Bissau, por três vezes presidente da República da Guiné-Bissau, tendo sido o primeiro presidente guineense eleito democraticamente.
Vieira voltou à cena política em meados de 2005, quando venceu a eleição presidencial apenas seis anos depois de ser expulso, durante uma guerra civil que pôs fim a 19 anos de poder.
Eletricista de formação, Vieira filiou-se no Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) de Amílcar Cabral em 1960 e rapidamente se tornou uma peça-chave da guerra de guerrilha do país contra a soberania da Guiné-Bissau por Portugal.
À medida que a guerra se intensificou, ele demonstrou habilidade como líder militar e rapidamente subiu na cadeia de comando. Vieira era conhecido por seus camaradas como "Nino" e esse permaneceu o seu nome de guerra enquanto durou a luta.
Logo após eleições do conselho regional no fim de 1972, em áreas sob o controle do PAIGC, que levaram à constituição de uma assembleia constituinte, Vieira foi nomeado presidente da Assembleia Nacional Popular. Em 28 de setembro de 1978, ele foi nomeado primeiro-ministro da Guiné-Bissau.
Em 1980, as condições económicas haviam-se deteriorado significativamente, o que levou a uma generalizada insatisfação com o governo. Em 14 de novembro de 1980, Vieira derrubou o governo de Luís Cabral num golpe militar, o que o levou à desvinculação do PAIGC de Cabo Verde, que preferiu tornar-se um partido separado. A constituição foi suspensa e um Conselho Militar da Revolução, com nove membros, comandado por Vieira, foi formado. Em 1984, uma nova constituição foi aprovada, fazendo o país retornar a um regime civil.
A Guiné-Bissau, como o resto da África subsaariana, foi em direção a uma democracia multipartidária no começo dos anos 90. A proibição de partidos políticos terminou em 1991 e houve eleições em 1994. Na primeira volta das eleições presidenciais, em 3 de julho, Vieira receber 46,20% dos votos, concorrendo com outros sete candidatos. Ele acabou em primeiro lugar, mas não conseguiu ganhar a necessária maioria, o que levou a uma segunda volta em 7 de agosto. Recebeu 52,02% dos votos, contra 47,98% de Kumba Yalá, um ex-palestrante de filosofia e candidato do Partido Renovador Social (PRS). Observadores internacionais da eleição consideraram ambas as votações livres e justas em geral. Vieira tomou posse com o primeiro presidente democraticamente eleito da Guiné-Bissau a 29 de setembro de 1994.
Recebeu o Grande-Colar da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada a 1 de julho de 1996.
Logo depois de uma tentativa fracassada de golpe de estado contra o governo em junho de 1998, o país se viu no meio de uma breve mas violenta guerra civil entre forças leais a Vieira e outras leais ao líder rebelde Ansumane Mané. Rebeldes finalmente depuseram o governo de João Vieira num novo cessar-fogo em 7 de maio de 1999. Ele refugiou-se na embaixada portuguesa e veio para Portugal em junho.
Em 7 de abril de 2005, pouco mais de dois anos, depois de outro golpe militar derrubar o governo do presidente Kumba Yalá, Vieira retornou a Bissau de Portugal. Mais tarde, naquele mês, ele anunciou que se candidataria à presidência nas eleições presidenciais de 2005, em junho. Apesar de que muitos consideraram Vieira inelegível, por causa de processos contra ele e porque ele estava no exílio, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que ele estava apto a concorrer. O seu antigo partido, o PAIGC, apoiou o ex-presidente interino, Malam Bacai Sanhá, como seu candidato.
De acordo com resultados oficiais, Vieira ficou em segundo lugar na eleição de 19 de junho com 28,87% dos votos, atrás de Malam Bacai Sanhá, e portanto participou da segunda volta. Ele oficialmente derrotou Sanhá na segunda volta, em 24 de julho, com 52,35% dos votos, e tomou posse como presidente em 1 de outubro.
Em 28 de outubro de 2005, Vieira anunciou a dissolução do governo chefiado pelo primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, seu rival, citando a necessidade de manter a estabilidade; em 2 de novembro, nomeou o seu aliado político, Aristides Gomes, para o cargo.
Em 1 e 2 de março de 2009, após o assassinato, no primeiro dia, do chefe de Estado Maior das Forças Armadas, morto com uma bomba, no dia 2 o presidente é morto a tiro por militares que mantiveram a sua casa debaixo de fogo. Nino Vieira morre ao tentar escapar de casa. Militares retiram os seus bens pessoais do palácio presidencial, no saque que se seguiu. Depois de ferido a tiro, foi retalhado em pedaços, à catanada.

quarta-feira, março 02, 2022

Nino Vieira foi assassinado há treze anos

 
João Bernardo Vieira, mais conhecido por Nino Vieira ou Kabi Nafantchamna (Bissau, Guiné-Bissau, 27 de abril de 1939 - Bissau, Guiné-Bissau, 2 de março de 2009) foi um político da Guiné-Bissau, por três vezes presidente da República da Guiné-Bissau, tendo sido o primeiro presidente guineense eleito democraticamente.
Vieira voltou à cena política em meados de 2005, quando venceu a eleição presidencial apenas seis anos depois de ser expulso, durante uma guerra civil que pôs fim a 19 anos de poder.
Eletricista de formação, Vieira filiou-se no Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) de Amílcar Cabral em 1960 e rapidamente se tornou uma peça-chave da guerra de guerrilha do país contra a soberania da Guiné-Bissau por Portugal.
À medida que a guerra se intensificou, ele demonstrou habilidade como líder militar e rapidamente subiu na cadeia de comando. Vieira era conhecido por seus camaradas como "Nino" e esse permaneceu o seu nome de guerra enquanto durou a luta.
Logo após eleições do conselho regional no fim de 1972, em áreas sob o controle do PAIGC, que levaram à constituição de uma assembleia constituinte, Vieira foi nomeado presidente da Assembleia Nacional Popular. Em 28 de setembro de 1978, ele foi nomeado primeiro-ministro da Guiné-Bissau.
Em 1980, as condições económicas haviam se deteriorado significativamente, o que levou a uma generalizada insatisfação com o governo. Em 14 de novembro de 1980, Vieira derrubou o governo de Luís Cabral em um golpe militar, o que o levou à desvinculação do PAIGC de Cabo Verde, que preferiu tornar-se um partido separado. A constituição foi suspensa e um Conselho Militar da Revolução, com nove membros, comandado por Vieira, foi formado. Em 1984, uma nova constituição foi aprovada, fazendo o país retornar a um regime civil.
A Guiné-Bissau, como o resto da África subsaariana, foi em direção à democracia multipartidária no começo dos anos 90. A proibição de partidos políticos terminou em 1991 e houve eleições em 1994. Na primeira volta das eleições presidenciais, em 3 de julho, Vieira receber 46,20% dos votos, concorrendo com outros sete candidatos. Ele acabou em primeiro lugar, mas não conseguiu ganhar a necessária maioria, o que levou a uma segunda volta em 7 de agosto. Recebeu 52,02% dos votos, contra 47,98% de Kumba Yalá, um ex-palestrante de filosofia e candidato do Partido Renovador Social (PRS). Observadores internacionais da eleição consideraram ambas as votações livres e justas em geral. Vieira tomou posse com o primeiro presidente democraticamente eleito da Guiné-Bissau a 29 de setembro de 1994.
Recebeu o Grande-Colar da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada a 1 de julho de 1996.
Logo depois de uma tentativa fracassada de golpe de estado contra o governo em junho de 1998, o país se viu no meio de uma breve mas violenta guerra civil entre forças leais a Vieira e outras leais ao líder rebelde Ansumane Mané. Rebeldes finalmente depuseram o governo de João Vieira num novo cessar-fogo em 7 de maio de 1999. Ele refugiou-se na embaixada portuguesa e veio para Portugal em junho.
Em 7 de abril de 2005, pouco mais de dois anos, depois de outro golpe militar derrubar o governo do presidente Kumba Yalá, Vieira retornou a Bissau de Portugal. Mais tarde, naquele mês, ele anunciou que se candidataria à presidência nas eleições presidenciais de 2005, em junho. Apesar de que muitos consideraram Vieira inelegível, por causa de processos contra ele e porque ele estava no exílio, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que ele estava apto a concorrer. O seu antigo partido, o PAIGC, apoiou o ex-presidente interino, Malam Bacai Sanhá, como seu candidato.
De acordo com resultados oficiais, Vieira ficou em segundo lugar na eleição de 19 de junho com 28,87% dos votos, atrás de Malam Bacai Sanhá, e portanto participou da segunda volta. Ele oficialmente derrotou Sanhá na segunda volta, em 24 de julho, com 52,35% dos votos, e tomou posse como presidente em 1 de outubro.
Em 28 de outubro de 2005, Vieira anunciou a dissolução do governo chefiado pelo primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, seu rival, citando a necessidade de manter a estabilidade; em 2 de novembro, nomeou o seu aliado político, Aristides Gomes, para o cargo.
Em 1 e 2 de março de 2009, após o assassinato, no primeiro dia, do chefe de Estado Maior das Forças Armadas, morto com uma bomba, no dia 2 o presidente é morto a tiro por militares que mantiveram a sua casa debaixo de fogo. Nino Vieira morre a tentar escapar de casa. Militares retiram os seus bens pessoais do palácio presidencial, no saque que se seguiu. Depois de ferido a tiro, foi retalhado em pedaços à catanada.

terça-feira, março 02, 2021

Nino Vieira foi assassinado há doze anos

 
João Bernardo Vieira, mais conhecido por Nino Vieira ou Kabi Nafantchamna (Bissau, Guiné-Bissau, 27 de abril de 1939 - Bissau, Guiné-Bissau, 2 de março de 2009) foi um político da Guiné-Bissau, por três vezes presidente da República da Guiné-Bissau, tendo sido o primeiro presidente guineense eleito democraticamente.
Vieira voltou à cena política em meados de 2005, quando venceu a eleição presidencial apenas seis anos depois de ser expulso, durante uma guerra civil que pôs fim a 19 anos de poder.
Eletricista de formação, Vieira filiou-se no Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) de Amílcar Cabral em 1960 e rapidamente se tornou uma peça-chave da guerra de guerrilha do país contra a soberania da Guiné-Bissau por Portugal.
À medida que a guerra se intensificou, ele demonstrou habilidade como líder militar e rapidamente subiu na cadeia de comando. Vieira era conhecido por seus camaradas como "Nino" e esse permaneceu o seu nome de guerra enquanto durou a luta.
Logo após eleições do conselho regional no fim de 1972, em áreas sob o controle do PAIGC, que levaram à constituição de uma assembleia constituinte, Vieira foi nomeado presidente da Assembleia Nacional Popular. Em 28 de setembro de 1978, ele foi nomeado primeiro-ministro da Guiné-Bissau.
Em 1980, as condições económicas haviam se deteriorado significativamente, o que levou a uma generalizada insatisfação com o governo. Em 14 de novembro de 1980, Vieira derrubou o governo de Luís Cabral em um golpe militar, o que o levou à desvinculação do PAIGC de Cabo Verde, que preferiu tornar-se um partido separado. A constituição foi suspensa e um Conselho Militar da Revolução, com nove membros, comandado por Vieira, foi formado. Em 1984, uma nova constituição foi aprovada, fazendo o país retornar a um regime civil.
A Guiné-Bissau, como o resto da África subsaariana, foi em direção à democracia multipartidária no começo dos anos 90. A proibição de partidos políticos terminou em 1991 e houve eleições em 1994. No primeiro turno das eleições presidenciais, em 3 de julho, Vieira receber 46,20% dos votos, concorrendo com outros sete candidatos. Ele acabou em primeiro lugar, mas não conseguiu ganhar a necessária maioria, o que levou a um segundo turno em 7 de agosto. Recebeu 52,02% dos votos, contra 47,98% de Kumba Yalá, um ex-palestrante de filosofia e candidato do Partido Renovador Social (PRS). Observadores internacionais da eleição consideraram ambas as voltas livres e justas em geral. Vieira tomou posse com o primeiro presidente democraticamente eleito da Guiné-Bissau a 29 de setembro de 1994.
Recebeu o Grande-Colar da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada a 1 de julho de 1996.
Logo depois de uma tentativa fracassada de golpe de estado contra o governo em junho de 1998, o país se viu no meio de uma breve mas violenta guerra civil entre forças leais a Vieira e outras leais ao líder rebelde Ansumane Mané. Rebeldes finalmente depuseram o governo de João Vieira em um novo cessar-fogo em 7 de maio de 1999. Ele se refugiou na embaixada portuguesa e se refugiou em Portugal em junho.
Em 7 de abril de 2005, pouco mais de dois anos depois de outro golpe militar derrubar o governo do presidente Kumba Yalá, Vieira retornou a Bissau de Portugal. Mais tarde, naquele mês, ele anunciou que se candidataria à presidência nas eleições presidenciais de 2005, em junho. Apesar de que muitos consideraram Vieira inelegível por causa de processos contra ele e porque ele estava em exílio, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que ele estava apto a concorrer. O seu antigo partido, o PAIGC, apoiou o ex-presidente interino, Malam Bacai Sanhá, como seu candidato.
De acordo com resultados oficiais, Vieira ficou em segundo lugar na eleição de 19 de junho com 28,87% dos votos, atrás de Malam Bacai Sanhá, e portanto participou do segundo turno. Ele oficialmente derrotou Sanhá no segundo turno, em 24 de julho, com 52,35% dos votos, e tomou posse como presidente em 1 de outubro.
Em 28 de outubro de 2005, Vieira anunciou a dissolução do governo chefiado pelo Primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, seu rival, citando a necessidade de manter a estabilidade; em 2 de novembro, nomeou o seu aliado político Aristides Gomes para o cargo.
Em 1 e 2 de março de 2009, após o assassinato no primeiro dia do chefe de Estado Maior das Forças Armadas, morto com uma bomba, no dia 2 o presidente é morto a tiro por militares que mantiveram a sua casa debaixo de fogo. Nino Vieira morre a tentar escapar de casa. Militares retiram os seus bens pessoais do palácio presidencial, no saque que se seguiu. Depois de ferido a tiro, foi retalhado em pedaços à catanada.

sábado, março 02, 2019

Nino Vieira foi assassinado há dez anos

João Bernardo Vieira, mais conhecido por Nino Vieira ou Kabi Nafantchamna (Bissau, Guiné-Bissau, 27 de abril de 1939 - Bissau, Guiné-Bissau, 2 de março de 2009) foi um político da Guiné-Bissau, por três vezes presidente da República da Guiné-Bissau, tendo sido o primeiro presidente guineense eleito democraticamente.
Vieira voltou à cena política em meados de 2005, quando venceu a eleição presidencial apenas seis anos depois de ser expulso, durante uma guerra civil que pôs fim a 19 anos de poder.
Eletricista de formação, Vieira se filiou-se no Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) de Amílcar Cabral em 1960 e rapidamente se tornou uma peça-chave da guerra de guerrilha do país contra a soberania da Guiné-Bissau por Portugal.
À medida que a guerra se intensificou, ele demonstrou habilidade como líder militar e rapidamente subiu na cadeia de comando. Vieira era conhecido por seus camaradas como "Nino" e esse permaneceu o seu nome de guerra enquanto durou a luta.
Logo após eleições do conselho regional no fim de 1972, em áreas sob o controle do PAIGC, que levaram à constituição de uma assembleia constituinte, Vieira foi nomeado presidente da Assembleia Nacional Popular. Em 28 de setembro de 1978, ele foi nomeado primeiro-ministro da Guiné-Bissau.
Em 1980, as condições económicas haviam se deteriorado significativamente, o que levou a uma generalizada insatisfação com o governo. Em 14 de novembro de 1980, Vieira derrubou o governo de Luís Cabral em um golpe militar, o que o levou à desvinculação do PAIGC de Cabo Verde, que preferiu tornar-se um partido separado. A constituição foi suspensa e um Conselho Militar da Revolução, com nove membros, comandado por Vieira, foi formado. Em 1984, uma nova constituição foi aprovada, fazendo o país retornar a um regime civil.
A Guiné-Bissau, como o resto da África subsaariana, foi em direção à democracia multipartidária no começo dos anos 90. A proibição de partidos políticos terminou em 1991 e houve eleições em 1994. No primeiro turno das eleições presidenciais, em 3 de julho, Vieira receber 46,20% dos votos, concorrendo com outros sete candidatos. Ele acabou em primeiro lugar, mas não conseguiu ganhar a necessária maioria, o que levou a um segundo turno em 7 de agosto. Recebeu 52,02% dos votos, contra 47,98% de Kumba Yalá, um ex-palestrante de filosofia e candidato do Partido Renovador Social (PRS). Observadores internacionais da eleição consideraram ambas as voltas livres e justas em geral. Vieira tomou posse com o primeiro presidente democraticamente eleito da Guiné-Bissau a 29 de setembro de 1994.
Recebeu o Grande-Colar da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada a 1 de julho de 1996.
Logo depois de uma tentativa fracassada de golpe de estado contra o governo em junho de 1998, o país se viu no meio de uma breve mas violenta guerra civil entre forças leais a Vieira e outras leais ao líder rebelde Ansumane Mané. Rebeldes finalmente depuseram o governo de João Vieira em um novo cessar-fogo em 7 de maio de 1999. Ele se refugiou na embaixada portuguesa e se refugiou em Portugal em junho.
Em 7 de abril de 2005, pouco mais de dois anos depois de outro golpe militar derrubar o governo do presidente Kumba Yalá, Vieira retornou a Bissau de Portugal. Mais tarde, naquele mês, ele anunciou que se candidataria à presidência nas eleições presidenciais de 2005, em junho. Apesar de que muitos consideraram Vieira inelegível por causa de processos contra ele e porque ele estava em exílio, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que ele estava apto a concorrer. O seu antigo partido, o PAIGC, apoiou o ex-presidente interino, Malam Bacai Sanhá, como seu candidato.
De acordo com resultados oficiais, Vieira ficou em segundo lugar na eleição de 19 de junho com 28,87% dos votos, atrás de Malam Bacai Sanhá, e portanto participou do segundo turno. Ele oficialmente derrotou Sanhá no segundo turno, em 24 de julho, com 52,35% dos votos, e tomou posse como presidente em 1 de outubro.
Em 28 de outubro de 2005, Vieira anunciou a dissolução do governo chefiado pelo Primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, seu rival, citando a necessidade de manter a estabilidade; em 2 de novembro, nomeou o seu aliado político Aristides Gomes para o cargo.
Em 1 e 2 de março de 2009, após o assassinato no primeiro dia do chefe de Estado Maior das Forças Armadas, morto com uma bomba, no dia 2 o presidente é morto a tiro por militares que mantiveram a sua casa debaixo de fogo. Nino Vieira morre a tentar escapar de casa. Militares retiram os seus bens pessoais do palácio presidencial, no saque que se seguiu. Depois de ferido a tiro, foi retalhado em pedaços à catanada.

domingo, março 02, 2014

Nino Vieira foi selvaticamente assassinado há cinco anos

João Bernardo Vieira, mais conhecido por Nino Vieira ou Kabi Nafantchamna (Bissau, Guiné-Bissau, 27 de abril de 1939 - Bissau, Guiné-Bissau, 2 de março de 2009) foi um político da Guiné-Bissau, por três vezes presidente da República da Guiné-Bissau, tendo sido o primeiro presidente guineense eleito democraticamente.
Vieira voltou à cena política em meados de 2005, quando venceu a eleição presidencial apenas seis anos depois de ser expulso, durante uma guerra civil que pôs fim a 19 anos de poder.
Eletricista de formação, Vieira se filiou-se no Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) de Amílcar Cabral em 1960 e rapidamente se tornou uma peça-chave da guerra de guerrilha do país contra a soberania da Guiné-Bissau por Portugal.
À medida que a guerra se intensificou, ele demonstrou habilidade como líder militar e rapidamente subiu na cadeia de comando. Vieira era conhecido por seus camaradas como "Nino" e esse permaneceu o seu nome de guerra enquanto durou a luta.
Logo após eleições do conselho regional no fim de 1972, em áreas sob o controle do PAIGC, que levaram à constituição de uma assembleia constituinte, Vieira foi nomeado presidente da Assembleia Nacional Popular. Em 28 de setembro de 1978, ele foi nomeado primeiro-ministro da Guiné-Bissau.
Em 1980, as condições económicas haviam se deteriorado significativamente, o que levou a uma generalizada insatisfação com o governo. Em 14 de novembro de 1980, Vieira derrubou o governo de Luís Cabral em um golpe militar, o que o levou à desvinculação do PAIGC de Cabo Verde, que preferiu tornar-se um partido separado. A constituição foi suspensa e um Conselho Militar da Revolução, com nove membros, comandado por Vieira, foi formado. Em 1984, uma nova constituição foi aprovada, fazendo o país retornar a um regime civil.
A Guiné-Bissau, como o resto da África subsaariana, foi em direção à democracia multipartidária no começo dos anos 90. A proibição de partidos políticos terminou em 1991 e houve eleições em 1994. No primeiro turno das eleições presidenciais, em 3 de julho, Vieira receber 46,20% dos votos, concorrendo com outros sete candidatos. Ele acabou em primeiro lugar, mas não conseguiu ganhar a necessária maioria, o que levou a um segundo turno em 7 de agosto. Recebeu 52,02% dos votos, contra 47,98% de Kumba Yalá, um ex-palestrante de filosofia e candidato do Partido Renovador Social (PRS). Observadores internacionais da eleição consideraram ambas as voltas livres e justas em geral. Vieira tomou posse com o primeiro presidente democraticamente eleito da Guiné-Bissau em 29 de setembro de 1994.
Recebeu o Grande-Colar da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada a 1 de julho de 1996.
Logo depois de uma tentativa fracassada de golpe de estado contra o governo em junho de 1998, o país se viu no meio de uma breve mas violenta guerra civil entre forças leais a Vieira e outras leais ao líder rebelde Ansumane Mané. Rebeldes finalmente depuseram o governo de João Vieira em um novo cessar-fogo em 7 de maio de 1999. Ele se refugiou na embaixada portuguesa e se refugiou em Portugal em junho.
Em 7 de abril de 2005, pouco mais de dois anos depois de outro golpe militar derrubar o governo do presidente Kumba Yalá, Vieira retornou a Bissau de Portugal. Mais tarde, naquele mês, ele anunciou que se candidataria à presidência nas eleições presidenciais de 2005, em junho. Apesar de que muitos consideraram Vieira inelegível por causa de processos contra ele e porque ele estava em exílio, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que ele estava apto a concorrer. O seu antigo partido, o PAIGC, apoiou o ex-presidente interino, Malam Bacai Sanhá, como seu candidato.
De acordo com resultados oficiais, Vieira ficou em segundo lugar na eleição de 19 de junho com 28,87% dos votos, atrás de Malam Bacai Sanhá, e portanto participou do segundo turno. Ele oficialmente derrotou Sanhá no segundo turno, em 24 de julho, com 52,35% dos votos, e tomou posse como presidente em 1 de outubro.
Em 28 de outubro de 2005, Vieira anunciou a dissolução do governo chefiado pelo Primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, seu rival, citando a necessidade de manter a estabilidade; em 2 de novembro, nomeou o seu aliado político Aristides Gomes para o cargo.
Em 1 e 2 de março de 2009, após o assassinato no primeiro dia do chefe de Estado Maior das Forças Armadas, morto com uma bomba, no dia 2 o presidente é morto a tiro por militares que mantiveram a sua casa debaixo de fogo. Nino Vieira morre a tentar escapar de casa. Militares retiram os seus bens pessoais do palácio presidencial, no saque que se seguiu. Depois de ferido a tiro, foi retalhado em pedaços à catanada.