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terça-feira, novembro 08, 2011

A Barbie da Cultura do Engenheiro e a verborreia verbal da mesma, lida por Manuel Maria Carrilho

(imagem daqui)
A ÚLTIMA DA SÉRIE

Gabriela Canavilhas foi a última de uma absurda série de três ministros da cultura do eng.º Sócrates. Dotada de uma invulgar incontinência verbal, a senhora - eminentemente esquecível no posto que ocupou como, aliás, os colegas da série - não cumpriu um módico de nojo e debitou um artiguinho no jornal Público alegadamente sobre a cultura e o actual governo. Há dias, Manuel Maria Carrilho escrevia, a propósito do PS, que, «como já dizia Montaigne, a integridade é a capacidade de se assumir a responsabilidade pelos actos. E a responsabilidade, por sua vez, é o vínculo que liga a nossa palavra e os nossos actos, bem como as nossas opções e as suas consequências. Sem responsabilidade não há integridade e, sem esta, a credibilidade esfuma-se. Sabe-se bem que não há futuro para quem foge do seu passado. E que o ressentimento tanto bloqueia a lucidez como distorce a ética.» Qual é a parte que Canavilhas não percebe?

in portugal dos pequeninos - post de João Gonçalves

quarta-feira, setembro 22, 2010

Se calhar a rotação é entre Carrilho e Sócrates...

(imagem daqui)


Um dos argumentos para o despedimento de Manuel Maria Carrilho (a ser rotação, conviria saber-se para onde segue) será o de não ter cumprido à risca as instruções das Necessidades quando se tratava de, em Setembro de 2009, votar em Farouk Hosni para o cargo de director-geral da UNESCO. De facto, uma desobediência inqualificável — que foi combinada com o próprio ministro Amado; acabou por ser o número dois da missão de Portugal na UNESCO a votar a ignomínia. Porque, naturalmente, apoiar para o cargo de director da UNESCO um Farouk Hosni só se compreende do ponto de vista dos mistérios diplomáticos. Mesmo assim, como não se trata de petróleo da Líbia nem de pérolas de Caracas, teria sido conveniente que as Necessidades explicassem que virtudes viam num cavalheiro com aquele curriculum. E, se virtudes não existissem, então que fosse dito com clareza sussurrada, que devíamos qualquer coisa ao Egipto (uma passagem no Suez) ou que iríamos pedir qualquer coisa ao Egipto (um lugar na ONU). Compreendia-se. Já fizemos muito pior, embora votar em Farouk Hosni para presidir à inútil trapalhada da UNESCO não deixasse um rasto de glória nos corredores das Necessidades.

Portanto, se é esse o argumento, Manuel Maria Carrilho limitou-se a ser uma pessoa decente que não votou em Farouk Hosni mas deixou que o governo português apoiasse um anti-semita, censor e polícia para a UNESCO. Agora, se por cúmulo penal, lhe assacam culpas por ter denunciado o embuste do arraial tecnológico, além do programa das Oportunidades, merece que os seus argumentos sejam muito bem discutidos. Mas era mais fácil despedi-lo.
in blog A Origem das Espécies - post de FJV

PS - para perceberem a dignidade da actuação de Carrilho no caso Hosni ler AQUI.

terça-feira, setembro 21, 2010

A falta de estômago para a crítica e a rotatividade socialista

Carrilho diz que foi 'demitido' da UNESCO e soube pela Lusa

O embaixador de Portugal na UNESCO confirmou que foi "demitido" do cargo, recusando comentar uma decisão de que tomou conhecimento "pela notícia da agência Lusa".

"Soube da demissão pela notícia da Lusa", declarou o actual embaixador português na agência das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, com sede em Paris.

Questionado sobre se a demissão resultou da entrevista de fundo publicada no sábado pelo semanário Expresso, Manuel Maria Carrilho afirmou que "as evidências não precisam de resposta".

Manuel Maria Carrilho é autor de um novo livro de análise da situação de Portugal, que a editora Sextante colocou hoje nas livrarias portuguesas.

Um comunicado da Sextante distribuído hoje anunciava que "Manuel Maria Carrilho acaba de ser demitido das suas funções como embaixador de Portugal na UNESCO, devido à publicação do livro E AGORA? Por uma nova República".

"Neste livro, o autor analisa a situação económica, social e política portuguesa e avança com diversas propostas, defendendo uma visão do país e do seu futuro centrada na urgente qualificação do território, das instituições e das pessoas que lance as bases de uma Nova República", acrescentava o comunicado da Sextante.

Fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros disse hoje à Lusa que a saída de Manuel Maria Carrilho da UNESCO se enquadra numa rotação de diplomatas em diversas capitais.

O ex-ministro da Cultura foi nomeado embaixador junto da UNESCO em Abril de 2008 e será agora substituído por Luís Filipe Castro Mendes, até agora a chefiar a embaixada portuguesa em Nova Deli.

in DN - ler notícia


in Cravo & Ferradura - cartoon do DN de José Bandeira (21.09.2010)