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quinta-feira, setembro 14, 2023

Cassini I morreu há trezentos e onze anos

      
Giovanni Domenico Cassini (Perinaldo, República de Génova, hoje Itália, 8 de junho de 1625 - Paris, 14 de setembro de 1712), também chamado Jean-Dominique Cassini ou Cassini I, foi um astrónomo e matemático francês de origem italiana.
Giovanni Cassini estudou no colégio dos Jesuítas em Génova e Bolonha, e em 1650 foi, sob a proteção do general e senador Cornelio Malvasia, o sucessor de Pater Bonaventura Cavalieri na Universidade de Bolonha, como professor na cátedra de astronomia. Nesta função, lecionou, sob o controle da doutrina da Igreja Católica, geometria euclidiana e a astronomia de Ptolomeu. O seu interesse foi atraído principalmente pela aparição de cometas, que ele observava com muita atenção. Além disso, produziu precisas tabelas solares e observou os períodos de rotação de Vénus, Marte e Júpiter. Em 1669, foi chamado pelo rei Luís XIV para ser membro da Academia de Ciências de Paris, fundada em 1667.
Um ano depois, foi nomeado diretor do Observatório Astronómico de Paris. Apesar do observatório de Paris não ter a melhor localização para a realização de observações astronómicas, Cassini continuou as suas observações, descobrindo, em 1671 e 1672, as luas de Saturno Jápeto e Reia, em 1675 uma parte escura dos anéis de Saturno, batizada com o seu nome (a divisão de Cassini, área escura que separa os anéis A e B de Saturno e que tem cerca de 5.000 km de largura) e, em 1684, dois outros satélites do planeta dos anéis: Tétis e Dione.
Em 1672 calculou com precisão a paralaxe solar, e em 1683 foi o primeiro a descrever a luz zodiacal. Cassini ficou cego em 1710 e, dois anos depois, no dia 14 de setembro de 1712, faleceu em Paris.
Sucessores na direção do Observatório Astronómico de Paris foram o seu filho Jacques, o seu neto César François e o seu bisneto Jean Dominique.
A sonda espacial da missão Cassini-Huygens, com o seu apelido, da NASA e da ESA chegou, em julho de 2004, a Saturno, e investigou o sistema de anéis do planeta.

quinta-feira, junho 08, 2023

Jean-Dominique Cassini nasceu há 398 anos

    
Giovanni Domenico Cassini (Perinaldo, República de Génova, hoje Itália, 8 de junho de 1625 - Paris, 14 de setembro de 1712), também chamado Jean-Dominique Cassini ou Cassini I, foi um astrónomo e matemático francês de origem italiana.
Giovanni Cassini estudou no colégio dos Jesuítas em Génova e Bolonha, e em 1650 foi, sob a proteção do general e senador Cornelio Malvasia, o sucessor de Pater Bonaventura Cavalieri na Universidade de Bolonha como professor na cátedra de astronomia. Nesta função, lecionou, sob o controle da doutrina da Igreja Católica, geometria euclidiana e a astronomia de Ptolomeu. O seu interesse foi atraído principalmente pela aparição de cometas, que ele observava com muita atenção. Além disso, produziu precisas tabelas solares e observou os períodos de rotação de Vénus, Marte e Júpiter. Em 1669, foi chamado pelo rei Luís XIV para ser membro da Academia de Ciências de Paris, fundada em 1667.
Um ano depois, foi nomeado diretor do Observatório Astronómico de Paris. Apesar do observatório de Paris não ter a melhor localização para a realização de observações astronómicas, Cassini continuou as suas observações, descobrindo em 1671 e 1672 as luas de Saturno Jápeto e Reia, em 1675 uma parte escura dos anéis de Saturno, batizada com o seu nome (a divisão de Cassini, área escura que separa os anéis A e B de Saturno e que tem cerca de 5.000 km de largura) e, em 1684, dois outros satélites do planeta dos anéis: Tétis e Dione.
Em 1672 calculou com precisão a paralaxe solar, e em 1683 foi o primeiro a descrever a luz zodiacal. Cassini ficou cego em 1710, e dois anos depois, no dia 14 de setembro de 1712, faleceu em Paris.
Sucessores na direção do Observatório Astronómico de Paris foram o seu filho Jacques, o seu neto César François e o seu bisneto Jean Dominique.
A sonda espacial da missão Cassini-Huygens, com o seu apelido, da NASA e da ESA chegou, em julho de 2004, a Saturno, para investigar o sistema de anéis do planeta.

quarta-feira, setembro 14, 2022

Cassini I morreu há trezentos e dez anos

    
Giovanni Domenico Cassini (Perinaldo, República de Génova, hoje Itália, 8 de junho de 1625 - Paris, 14 de setembro de 1712), também chamado Jean-Dominique Cassini ou Cassini I, foi um astrónomo e matemático francês de origem italiana.
Giovanni Cassini estudou no colégio dos Jesuítas em Génova e Bolonha, e em 1650 foi, sob a proteção do general e senador Cornelio Malvasia, o sucessor de Pater Bonaventura Cavalieri na Universidade de Bolonha como professor na cátedra de astronomia. Nesta função, lecionou, sob o controle da doutrina da Igreja Católica, geometria euclidiana e a astronomia de Ptolomeu. O seu interesse foi atraído principalmente pela aparição de cometas, que ele observava com muita atenção. Além disso, produziu precisas tabelas solares e observou os períodos de rotação de Vénus, Marte e Júpiter. Em 1669, foi chamado pelo rei Luís XIV para ser membro da Academia de Ciências de Paris, fundada em 1667.
Um ano depois, foi nomeado diretor do Observatório Astronómico de Paris. Apesar do observatório de Paris não ter a melhor localização para a realização de observações astronómicas, Cassini continuou as suas observações, descobrindo em 1671 e 1672 as luas de Saturno Jápeto e Reia, em 1675 uma parte escura dos anéis de Saturno, batizada com o seu nome (a divisão de Cassini, área escura que separa os anéis A e B de Saturno e que tem cerca de 5.000 km de largura) e, em 1684, dois outros satélites do planeta dos anéis: Tétis e Dione.
Em 1672 calculou com precisão a paralaxe solar, e em 1683 foi o primeiro a descrever a luz zodiacal. Cassini ficou cego em 1710 e, dois anos depois, no dia 14 de setembro de 1712, faleceu em Paris.
Sucessores na direção do Observatório Astronómico de Paris foram o seu filho Jacques, o seu neto César François e o seu bisneto Jean Dominique.
A sonda espacial da missão Cassini-Huygens, com o seu apelido, da NASA e da ESA chegou, em julho de 2004, a Saturno, e investigou o sistema de anéis do planeta.

quinta-feira, setembro 01, 2022

O Rei Sol morreu há 307 anos...

  
Luís XIV (Saint-Germain-en-Laye, 5 de setembro de 1638Versalhes, 1 de setembro de 1715), também conhecido como Luís, o Grande, ou O Rei Sol, foi o Rei da França e Navarra de 1643 até à sua morte. O seu reinado, de 72 anos e 110 dias, é o mais longo da história de qualquer monarca europeu até hoje.
A ele é atribuída a famosa frase: "L'État c'est moi" (em português: O Estado sou eu), apesar de grande parte dos historiadores dizerem que isso é apenas um mito. Credita-se a ele também a frase "Eu quase que esperei'". Dizia isso, mesmo com todas as suas carruagens chegando à hora marcada, o que demonstra bem o carácter absolutista e a visão que ele tinha de si mesmo. Organizou a etiqueta da vida cortesã num modelo que os seus descendentes seguiram à risca. Outro traço marcante para a cultura da época e que é parcamente citado em biografias sobre o Rei-Sol é o facto de ele ter lançado a moda do uso de elaboradas perucas, costume que se prolongou por, no mínimo, 150 anos nas cortes europeias e nas colónias do novo mundo. Construiu o Palácio dos Inválidos e o luxuoso Palácio de Versalhes, perto de Paris, onde faleceu em 1715.
   
Morte
Nos anos finais do reinado de Luís XIV, uma sucessão de mortes quase pôs em risco a sucessão ao trono. Praticamente todos os filhos legítimos do rei haviam morrido na infância. O único que chegou a idade adulta foi o seu filho mais velho Luís, o Grande Delfim, que morreu em 1711, antes de Luís XIV. O novo herdeiro, Luís, Duque de Borgonha, neto mais velho do rei, contraiu varíola (ou sarampo) e morreu no ano de 1712, seguido pelo seu filho mais velho Luís, Duque de Bretanha, que sucumbiu à mesma enfermidade. Por fim, o pequeno Duque de Anjou, filho mais novo do Duque de Borgonha e bisneto do rei foi aclamado Delfim de França, tornando-se o sucessor ao trono francês, e reinando como Luís XV de França.
Luís XIV morreu em 1 de setembro de 1715 de gangrena, poucos dias antes de seu septuagésimo sétimo aniversário e com 72 anos e 100 dias de reinado - o mais longo reinado e governo do mundo ocidental até hoje. O seu corpo foi sepultado na basílica de Saint-Denis, em Paris.
    
Brasão de de Luís XIV como Rei da França e Navarra
     

quarta-feira, junho 08, 2022

O astrónomo Jean-Dominique Cassini nasceu há 397 anos

    
Giovanni Domenico Cassini (Perinaldo, República de Génova, hoje Itália, 8 de junho de 1625 - Paris, 14 de setembro de 1712), também chamado Jean-Dominique ou Cassini I, foi um astrónomo e matemático francês de origem italiana.
Giovanni Cassini estudou no colégio dos Jesuítas em Génova e Bolonha, e em 1650 foi, sob a proteção do general e senador Cornelio Malvasia, o sucessor de Pater Bonaventura Cavalieri na Universidade de Bolonha como professor na cátedra de astronomia. Nesta função, lecionou, sob o controle da doutrina da Igreja Católica, geometria euclidiana e a astronomia de Ptolomeu. Seu interesse foi atraído principalmente pela aparição de cometas, que ele observava com muita atenção. Além disso, produziu precisas tabelas solares e observou os períodos de rotação de Vénus, Marte e Júpiter. Em 1669, foi chamado pelo rei Luís XIV para ser membro da Academia de Ciências de Paris, fundada em 1667.
Um ano depois, foi nomeado diretor do Observatório Astronómico de Paris. Apesar do observatório de Paris não ter a melhor localização para a realização de observações astronómicas, Cassini continuou as suas observações, descobrindo em 1671 e 1672 as luas de Saturno Jápeto e Reia, em 1675 uma parte escura dos anéis de Saturno, batizada com o seu nome (a divisão de Cassini, área escura que separa os anéis A e B de Saturno e que tem cerca de 5.000 km de largura) e, em 1684, dois outros satélites do planeta dos anéis: Tétis e Dione.
Em 1672 calculou com precisão a paralaxe solar, e em 1683 foi o primeiro a descrever a luz do zodíaco. Cassini ficou cego em 1710, e dois anos depois, no dia 14 de setembro de 1712, faleceu em Paris.
Sucessores na direção do Observatório Astronómico de Paris foram o seu filho Jacques, seu neto César François e seu bisneto Jean Dominique.
A sonda espacial da missão Cassini-Huygens da NASA e da ESA chegou, em julho de 2004, a Saturno, para investigar o sistema de anéis do planeta.
  

terça-feira, setembro 14, 2021

Cassini I morreu há 309 anos

    
Giovanni Domenico Cassini (Perinaldo, República de Génova, hoje Itália, 8 de junho de 1625 - Paris, 14 de setembro de 1712), também chamado Jean-Dominique Cassini ou Cassini I, foi um astrónomo e matemático francês de origem italiana.
Giovanni Cassini estudou no colégio dos Jesuítas em Génova e Bolonha, e em 1650 foi, sob a proteção do general e senador Cornelio Malvasia, o sucessor de Pater Bonaventura Cavalieri na Universidade de Bolonha como professor na cátedra de astronomia. Nesta função, lecionou, sob o controle da doutrina da Igreja Católica, geometria euclidiana e a astronomia de Ptolomeu. O seu interesse foi atraído principalmente pela aparição de cometas, que ele observava com muita atenção. Além disso, produziu precisas tabelas solares e observou os períodos de rotação de Vénus, Marte e Júpiter. Em 1669, foi chamado pelo rei Luís XIV para ser membro da Academia de Ciências de Paris, fundada em 1667.
Um ano depois, foi nomeado diretor do Observatório Astronómico de Paris. Apesar do observatório de Paris não ter a melhor localização para a realização de observações astronómicas, Cassini continuou as suas observações, descobrindo em 1671 e 1672 as luas de Saturno Jápeto e Reia, em 1675 uma parte escura dos anéis de Saturno, batizada com o seu nome (a divisão de Cassini, área escura que separa os anéis A e B de Saturno e que tem cerca de 5.000 km de largura) e, em 1684, dois outros satélites do planeta dos anéis: Tétis e Dione.
Em 1672 calculou com precisão a paralaxe solar, e em 1683 foi o primeiro a descrever a luz zodiacal. Cassini ficou cego em 1710, e dois anos depois, no dia 14 de setembro de 1712, faleceu em Paris.
Sucessores na direção do Observatório Astronómico de Paris foram o seu filho Jacques, o seu neto César François e o seu bisneto Jean Dominique.
A sonda espacial da missão Cassini-Huygens, com o seu apelido, da NASA e da ESA chegou, em julho de 2004, a Saturno, para investigar o sistema de anéis do planeta.

quarta-feira, setembro 01, 2021

O Rei Sol morreu há 306 anos...

  
Luís XIV (Saint-Germain-en-Laye, 5 de setembro de 1638Versalhes, 1 de setembro de 1715), também conhecido como Luís, o Grande, ou O Rei Sol, foi o Rei da França e Navarra de 1643 até à sua morte. O seu reinado, de 72 anos e 110 dias, é o mais longo da história de qualquer monarca europeu até hoje.
A ele é atribuída a famosa frase: "L'État c'est moi" (em português: O Estado sou eu), apesar de grande parte dos historiadores dizerem que isso é apenas um mito. Credita-se a ele também a frase "Eu quase que esperei'". Dizia isso, mesmo com todas as suas carruagens chegando à hora marcada, o que demonstra bem o carácter absolutista e a visão que ele tinha de si mesmo. Organizou a etiqueta da vida cortesã num modelo que os seus descendentes seguiram à risca. Outro traço marcante para a cultura da época e que é parcamente citado em biografias sobre o Rei-Sol é o facto de ele ter lançado a moda do uso de elaboradas perucas, costume que se prolongou por, no mínimo, 150 anos nas cortes europeias e nas colónias do novo mundo. Construiu o Palácio dos Inválidos e o luxuoso Palácio de Versalhes, perto de Paris, onde faleceu em 1715.
   
Morte
Nos anos finais do reinado de Luís XIV, uma sucessão de mortes quase pôs em risco a sucessão ao trono. Praticamente todos os filhos legítimos do rei haviam morrido na infância. O único que chegou a idade adulta foi o seu filho mais velho Luís, o Grande Delfim, que morreu em 1711, antes de Luís XIV. O novo herdeiro, Luís, Duque de Borgonha, neto mais velho do rei, contraiu varíola (ou sarampo) e morreu no ano de 1712, seguido pelo seu filho mais velho Luís, Duque de Bretanha, que sucumbiu à mesma enfermidade. Por fim, o pequeno Duque de Anjou, filho mais novo do Duque de Borgonha e bisneto do rei foi aclamado Delfim de França, tornando-se o sucessor ao trono francês, e reinando como Luís XV de França.
Luís XIV morreu em 1 de setembro de 1715 de gangrena, poucos dias antes de seu septuagésimo sétimo aniversário e com 72 anos e 100 dias de reinado - o mais longo reinado e governo do mundo ocidental. O seu corpo foi sepultado na basílica de Saint-Denis, em Paris.
    
Brasão de de Luís XIV como Rei da França e Navarra
     

terça-feira, junho 08, 2021

O astrónomo Jean-Dominique Cassini nasceu há 396 anos

  
Giovanni Domenico Cassini (Perinaldo, República de Génova, hoje Itália, 8 de junho de 1625 - Paris, 14 de setembro de 1712), também chamado Jean-Dominique ou Cassini I, foi um astrónomo e matemático francês de origem italiana.
Giovanni Cassini estudou no colégio dos Jesuítas em Génova e Bolonha, e em 1650 foi, sob a proteção do general e senador Cornelio Malvasia, o sucessor de Pater Bonaventura Cavalieri na Universidade de Bolonha como professor na cátedra de astronomia. Nesta função, lecionou, sob o controle da doutrina da Igreja Católica, geometria euclidiana e a astronomia de Ptolomeu. Seu interesse foi atraído principalmente pela aparição de cometas, que ele observava com muita atenção. Além disso, produziu precisas tabelas solares e observou os períodos de rotação de Vénus, Marte e Júpiter. Em 1669, foi chamado pelo rei Luís XIV para ser membro da Academia de Ciências de Paris, fundada em 1667.
Um ano depois, foi nomeado diretor do Observatório Astronómico de Paris. Apesar do observatório de Paris não ter a melhor localização para a realização de observações astronómicas, Cassini continuou as suas observações, descobrindo em 1671 e 1672 as luas de Saturno Jápeto e Reia, em 1675 uma parte escura dos anéis de Saturno, batizada com o seu nome (a divisão de Cassini, área escura que separa os anéis A e B de Saturno e que tem cerca de 5.000 km de largura) e, em 1684, dois outros satélites do planeta dos anéis: Tétis e Dione.
Em 1672 calculou com precisão a paralaxe solar, e em 1683 foi o primeiro a descrever a luz do zodíaco. Cassini ficou cego em 1710, e dois anos depois, no dia 14 de setembro de 1712, faleceu em Paris.
Sucessores na direção do Observatório Astronómico de Paris foram o seu filho Jacques, seu neto César François e seu bisneto Jean Dominique.
A sonda espacial da missão Cassini-Huygens da NASA e da ESA chegou, em julho de 2004, a Saturno, para investigar o sistema de anéis do planeta.
  

segunda-feira, setembro 14, 2020

O astrónomo Cassini I morreu há 308 anos

   
Giovanni Domenico Cassini (Perinaldo, República de Génova, hoje Itália, 8 de junho de 1625 - Paris, 14 de setembro de 1712), também chamado Jean-Dominique Cassini ou Cassini I, foi um astrónomo e matemático francês de origem italiana.
Giovanni Cassini estudou no colégio dos Jesuítas em Génova e Bolonha, e em 1650 foi, sob a proteção do general e senador Cornelio Malvasia, o sucessor de Pater Bonaventura Cavalieri na Universidade de Bolonha como professor na cátedra de astronomia. Nesta função, lecionou, sob o controle da doutrina da Igreja Católica, geometria euclidiana e a astronomia de Ptolomeu. Seu interesse foi atraído principalmente pela aparição de cometas, que ele observava com muita atenção. Além disso, produziu precisas tabelas solares e observou os períodos de rotação de Vénus, Marte e Júpiter. Em 1669, foi chamado pelo rei Luís XIV para ser membro da Academia de Ciências de Paris, fundada em 1667.
Um ano depois, foi nomeado diretor do Observatório Astronómico de Paris. Apesar do observatório de Paris não ter a melhor localização para a realização de observações astronómicas, Cassini continuou as suas observações, descobrindo em 1671 e 1672 as luas de Saturno Jápeto e Reia, em 1675 uma parte escura dos anéis de Saturno, batizada com o seu nome (a divisão de Cassini, área escura que separa os anéis A e B de Saturno e que tem cerca de 5.000 km de largura) e, em 1684, dois outros satélites do planeta dos anéis: Tétis e Dione.
Em 1672 calculou com precisão a paralaxe solar, e em 1683 foi o primeiro a descrever a luz zodiacal. Cassini ficou cego em 1710, e dois anos depois, no dia 14 de setembro de 1712, faleceu em Paris.
Sucessores na direção do Observatório Astronómico de Paris foram o seu filho Jacques, seu neto César François e seu bisneto Jean Dominique.
A sonda espacial da missão Cassini-Huygens da NASA e da ESA chegou, em julho de 2004, a Saturno, para investigar o sistema de anéis do planeta.

terça-feira, setembro 01, 2020

Luis XIV, o Rei Sol, morreu há 305 anos


Luís XIV (Saint-Germain-en-Laye, 5 de setembro de 1638Versalhes, 1 de setembro de 1715), também conhecido como Luís, o Grande, ou O Rei Sol, foi o Rei da França e Navarra de 1643 até à sua morte. O seu reinado, de 72 anos e 110 dias, é o mais longo da história de qualquer monarca europeu.
A ele é atribuída a famosa frase: "L'État c'est moi" (em português: O Estado sou eu), apesar de grande parte dos historiadores dizerem que isso é apenas um mito. Credita-se a ele também a frase "Eu quase que esperei'". Dizia isso, mesmo com todas as suas carruagens chegando à hora marcada, o que demonstra bem o carácter absolutista e a visão que ele tinha de si mesmo. Organizou a etiqueta da vida cortesã num modelo que os seus descendentes seguiram à risca. Outro traço marcante para a cultura da época e que é parcamente citado em biografias sobre o Rei-Sol é o facto de ele ter lançado a moda do uso de elaboradas perucas, costume que se prolongou por, no mínimo, 150 anos nas cortes europeias e nas colónias do novo mundo. Construiu o Palácio dos Inválidos e o luxuoso Palácio de Versalhes, perto de Paris, onde faleceu em 1715.
   
Morte
Nos anos finais do reinado de Luís XIV, uma sucessão de mortes quase pôs em risco a sucessão ao trono. Praticamente todos os filhos legítimos do rei haviam morrido na infância. O único que chegou a idade adulta foi o seu filho mais velho Luís, o Grande Delfim, que morreu em 1711, antes de Luís XIV. O novo herdeiro, Luís, Duque de Borgonha, neto mais velho do rei, contraiu varíola (ou sarampo) e morreu no ano de 1712, seguido pelo seu filho mais velho Luís, Duque de Bretanha, que sucumbiu à mesma enfermidade. Por fim, o pequeno Duque de Anjou, filho mais novo do Duque de Borgonha e bisneto do rei foi aclamado Delfim de França, tornando-se o sucessor ao trono francês, e reinando como Luís XV de França.
Luís XIV morreu em 1 de setembro de 1715 de gangrena, poucos dias antes de seu septuagésimo sétimo aniversário e com 72 anos e 100 dias de reinado - o mais longo reinado e governo do mundo ocidental. O seu corpo foi sepultado na basílica de Saint-Denis, em Paris.
   
Brasão de de Luís XIV como Rei da França e Navarra
   

sábado, setembro 14, 2019

O astrónomo Giovanni Domenico Cassini nasceu há 307 anos

Giovanni Domenico Cassini (Perinaldo, República de Génova, hoje Itália, 8 de junho de 1625 - Paris, 14 de setembro de 1712), também chamado Jean-Dominique ou Cassini I, foi um astrónomo e matemático francês de origem italiana.
Giovanni Cassini estudou no colégio dos Jesuítas em Génova e Bolonha, e em 1650 foi, sob a proteção do general e senador Cornelio Malvasia, o sucessor de Pater Bonaventura Cavalieri na Universidade de Bolonha como professor na cátedra de astronomia. Nesta função, lecionou, sob o controle da doutrina da Igreja Católica, geometria euclidiana e a astronomia de Ptolomeu. Seu interesse foi atraído principalmente pela aparição de cometas, que ele observava com muita atenção. Além disso, produziu precisas tabelas solares e observou os períodos de rotação de Vénus, Marte e Júpiter. Em 1669, foi chamado pelo rei Luís XIV para ser membro da Academia de Ciências de Paris, fundada em 1667.
Um ano depois, foi nomeado diretor do Observatório Astronómico de Paris. Apesar do observatório de Paris não ter a melhor localização para a realização de observações astronómicas, Cassini continuou as suas observações, descobrindo em 1671 e 1672 as luas de Saturno Jápeto e Reia, em 1675 uma parte escura dos anéis de Saturno, batizada com o seu nome (a divisão de Cassini, área escura que separa os anéis A e B de Saturno e que tem cerca de 5.000 km de largura) e, em 1684, dois outros satélites do planeta dos anéis: Tétis e Dione.
Em 1672 calculou com precisão a paralaxe solar, e em 1683 foi o primeiro a descrever a luz do zodíaco. Cassini ficou cego em 1710, e dois anos depois, no dia 14 de setembro de 1712, faleceu em Paris.
Sucessores na direção do Observatório Astronómico de Paris foram o seu filho Jacques, o seu neto César François e o seu bisneto Jean Dominique.
A sonda espacial da missão Cassini-Huygens da NASA e da ESA chegou, em julho de 2004, a Saturno, para investigar o sistema de anéis do planeta.
 

terça-feira, setembro 01, 2015

O Rei Sol morreu há três séculos

Luís XIV (Saint-Germain-en-Laye, 5 de setembro de 1638Versalhes, 1 de setembro de 1715), também conhecido como Luís, o Grande ou O Rei Sol, foi o Rei da França e Navarra de 1643 até à sua morte. O seu reinado, de 72 anos e 110 dias, é o mais longo da história de qualquer monarca europeu.
A ele é atribuída a famosa frase: "L'État c'est moi" (em português: O Estado sou eu), apesar de grande parte dos historiadores dizerem que isso é apenas um mito. Credita-se a ele também a frase "Eu quase que esperei'". Dizia isso, mesmo com todas as suas carruagens chegando à hora marcada, o que demonstra bem o carácter absolutista e a visão que ele tinha de si mesmo. Organizou a etiqueta da vida cortesã num modelo que os seus descendentes seguiram à risca. Outro traço marcante para a cultura da época e que é parcamente citado em biografias sobre o Rei-Sol é o facto de ele ter lançado a moda do uso de elaboradas perucas, costume que se prolongou por, no mínimo, 150 anos nas cortes europeias e nas colónias do novo mundo. Construiu o Palácio dos Inválidos e o luxuoso Palácio de Versalhes, perto de Paris, onde faleceu em 1715.

Morte
Nos anos finais do reinado de Luís XIV, uma sucessão de mortes quase pôs em risco a sucessão ao trono. Praticamente todos os filhos legítimos do rei haviam morrido na infância. O único que chegou a idade adulta foi o seu filho mais velho Luís, o Grande Delfim, que morreu em 1711, antes de Luís XIV. O novo herdeiro, Luís, Duque de Borgonha, neto mais velho do rei, contraiu varíola (ou sarampo) e morreu no ano de 1712, seguido pelo seu filho mais velho Luís, Duque de Bretanha, que sucumbiu à mesma enfermidade. Por fim, o pequeno Duque de Anjou, filho mais novo do Duque de Borgonha e bisneto do rei foi aclamado Delfim de França, tornando-se o sucessor ao trono francês, e reinando como Luís XV de França.
Luís XIV morreu em 1 de setembro de 1715 de gangrena, poucos dias antes de seu septuagésimo sétimo aniversário e com 72 anos e 100 dias de reinado - o mais longo reinado e governo do mundo ocidental. O seu corpo foi sepultado na basílica de Saint-Denis, em Paris.

Brasão de de Luís XIV como Rei da França e Navarra

sábado, setembro 14, 2013

O astrónomo Cassini I morreu há 301 anos

Giovanni Domenico Cassini (Perinaldo, República de Génova, hoje Itália, 8 de junho de 1625 - Paris, 14 de setembro de 1712), também chamado Jean-Dominique ou Cassini I, foi um astrónomo e matemático francês de origem italiana.
Giovanni Cassini estudou no colégio dos Jesuítas em Génova e Bolonha, e em 1650 foi, sob a proteção do general e senador Cornelio Malvasia, o sucessor de Pater Bonaventura Cavalieri na Universidade de Bolonha como professor na cátedra de astronomia. Nesta função, lecionou, sob o controle da doutrina da Igreja Católica, geometria euclidiana e a astronomia de Ptolomeu. Seu interesse foi atraído principalmente pela aparição de cometas, que ele observava com muita atenção. Além disso, produziu precisas tabelas solares e observou os períodos de rotação de Vénus, Marte e Júpiter. Em 1669, foi chamado pelo rei Luís XIV para ser membro da Academia de Ciências de Paris, fundada em 1667.
Um ano depois, foi nomeado diretor do Observatório Astronómico de Paris. Apesar do observatório de Paris não ter a melhor localização para a realização de observações astronómicas, Cassini continuou as suas observações, descobrindo em 1671 e 1672 as luas de Saturno Jápeto e Reia, em 1675 uma parte escura dos anéis de Saturno, batizada com o seu nome (a divisão de Cassini, área escura que separa os anéis A e B de Saturno e que tem cerca de 5.000 km de largura) e, em 1684, dois outros satélites do planeta dos anéis: Tétis e Dione.
Em 1672 calculou com precisão a paralaxe solar, e em 1683 foi o primeiro a descrever a luz do zodíaco. Cassini ficou cego em 1710, e dois anos depois, no dia 14 de setembro de 1712, faleceu em Paris.
Sucessores na direção do Observatório Astronómico de Paris foram o seu filho Jacques, seu neto César François e seu bisneto Jean Dominique.
A sonda espacial da missão Cassini-Huygens da NASA e da ESA chegou, em julho de 2004, a Saturno, para investigar o sistema de anéis do planeta.

sexta-feira, junho 08, 2012

O primeiro astrónomo de nome Cassini nasceu há 387 anos

Giovanni Domenico Cassini (Perinaldo, República de Génova, hoje Itália, 8 de junho de 1625 - Paris, 14 de setembro de 1712), também chamado Jean-Dominique ou Cassini I, foi um astrónomo e matemático francês de origem italiana.
Giovanni Cassini estudou no colégio dos Jesuítas em Génova e Bolonha, e em 1650 foi, sob a proteção do general e senador Cornelio Malvasia, o sucessor de Pater Bonaventura Cavalieri na Universidade de Bolonha como professor na cátedra de astronomia. Nesta função, lecionou, sob o controle da doutrina da Igreja Católica, geometria euclidiana e a astronomia de Ptolomeu. Seu interesse foi atraído principalmente pela aparição de cometas, que ele observava com muita atenção. Além disso, produziu precisas tabelas solares e observou os períodos de rotação de Vénus, Marte e Júpiter. Em 1669, foi chamado pelo rei Luís XIV para ser membro da Academia de Ciências de Paris, fundada em 1667.
Um ano depois, foi nomeado diretor do Observatório Astronómico de Paris. Apesar do observatório de Paris não ter a melhor localização para a realização de observações astronómicas, Cassini continuou as suas observações, descobrindo em 1671 e 1672 as luas de Saturno Jápeto e Reia, em 1675 uma parte escura dos anéis de Saturno, batizada com o seu nome (a divisão de Cassini, área escura que separa os anéis A e B de Saturno e que tem cerca de 5.000 km de largura) e, em 1684, dois outros satélites do planeta dos anéis: Tétis e Dione.
Em 1672 calculou com precisão a paralaxe solar, e em 1683 foi o primeiro a descrever a luz do zodíaco. Cassini ficou cego em 1710, e dois anos depois, no dia 14 de setembro de 1712, faleceu em Paris.
Sucessores na direção do Observatório Astronómico de Paris foram o seu filho Jacques, seu neto César François e seu bisneto Jean Dominique.
A sonda espacial da missão Cassini-Huygens da NASA e da ESA chegou, em julho de 2004, a Saturno, para investigar o sistema de anéis do planeta.

quinta-feira, março 22, 2012

Jean-Baptiste de Lully morreu há 325 anos

Jean-Baptiste de Lully (italiano: Giovanni Battista Lulli) (Florença, 28 de novembro de 1632 – Paris, 22 de março de 1687) foi um compositor francês, nascido italiano, que passou a maior parte da sua vida trabalhando na corte do rei Luís XIV da França . Foi um compositor prolixo e o seu estilo de composição foi largamente imitado na Europa. Casou-se com Madeleine Lambert, filha do compositor Michel Lambert. Considerado o mestre do Barroco Francês, tornou-se cidadão francês em 1661.

Giovanni Battista Lulli, filho de um pobre moleiro, nasceu em Florença, Itália. Lully teve uma educação rudimentar, mas aprendeu as técnicas básicas de viola, ensinado por um franciscano de Florença. Posteriormente na França, ele tocava violino e a dançava. Em 1646, ele foi descoberto por Roger de Lorraine, um chevalier (cavaleiro) de Guise, filho de Carlos, Duque de Guise, e foi alfabetizado em francês, tendo ficado ao serviço de Ana Maria Luísa de Orléans, para quem foi mordomo e professor de italiano. Com a ajuda da princesa, seu talento foi lapidado, estudando teoria da música com Nicolas Métru.
Ele começou seus trabalhos para Luís XIV da França no fim de 1652 e início de 1653, como dançarino. Ele compôs algumas músicas para o Ballet de la nuit, que agradaram ao rei. Ele foi apontado como o compositor de músicas instrumentais do rei, conduzindo vinte e quatro violinos da Grande Bande. Ele estava cansado da falta de disciplina da Grande Bande e com a autorização do rei, formou seu próprio Petits Violons.
Lully compôs muitos balés para o Rei durante as décadas de 1650 e 1660, em quais o Rei e Lully dançaram. Ele também teve um tremendo sucesso compondo a música para as comédias de Molière, incluíndo Le Mariage forcé (1664), L'Amour médecin (1665) e Le Bourgeois gentilhomme (1670). Quando conheceu Molière, Lully formou o Comédie-ballet. Entretanto, o interesse de Luís XIV pelo balé foi diminuíndo com o passar dos anos, e suas habilidades para a dança declinaram (sua última performance foi em 1670) e então Lully dedicou-se inteiramente a ópera. Ele comprou o privilégio para a ópera de Pierre Perrin e com o apoio de Jean-Baptiste Colbert e do próprio Rei, criou um novo privilégio, que dada exclusivamente a Lully o controle completo de toda música apresentada na França, até sua morte, em 1687.
Em 1661, no documento de naturalização e no seu contrato de casamento com Madeleine Lambert, filha do amigo e companheiro de Lully, Michel Lambert, Giovanni Battista Lulli declarou-se como "Jean-Baptiste de Lully" filho de "Laurent de Lully, cavalheiro florentino".
Em 8 de janeiro de 1687, Lully estava a dirigir um Te Deum em honra de Luís XIV da França, recém recuperado de uma doença. Ele estava batendo o tempo com um grande bastão, no chão (o precursor da batuta), usado frequentemente no período, quando ele atingiu seu pé, criando um abcesso. Logo tornou-se uma gangrena, mas Lully recusou-se a amputação do seu pé e a gangrena espalhou-se, provocando-lhe a morte, em 22 de março de 1687. Ele deixou sua última ópera, Achille et Polyxène inacabada. Seus dois filhos, Jean-Louis Lully e Louis Lully também tiveram uma carreira musical na corte.