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terça-feira, novembro 07, 2023

Hintze Ribeiro nasceu há 174 anos...

 

Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro (Ponta Delgada, 7 de novembro de 1849 - Lisboa, 1 de agosto de 1907) foi um político português de origem açoriana. O seu nome aparece por vezes grafado como Ernesto Rodolpho Hintze Ribeiro, Ernesto Rudolfo Hintze Ribeiro, Ernesto Rudolpho Hintze Ribeiro e Ernst Rudolf Hintze Ribeiro.
Distinto parlamentar e par do Reino, procurador-geral da Coroa, ministro das obras públicas, das finanças e dos negócios estrangeiros e líder incontestado do Partido Regenerador, por três vezes assumiu o cargo de Presidente do Conselho (equivalente hoje ao lugar de primeiro-ministro). Foi um dos políticos dominantes da fase final da Monarquia Constitucional, ocupando a presidência do ministério mais tempo que qualquer outro naquele período.
A ele se devem importantes reformas, algumas das quais ainda perduram, tais como as autonomias insulares (1895), o regime das farmácias e a criação do regime florestal (1901). O Decreto de 24 de dezembro de 1901, que regula o regime florestal, ainda está em vigor. Feito Conselheiro de Estado efetivo em 1891, recebeu múltiplas condecorações, entre as quais a grã-cruz da Torre e Espada.
Foi presidente da Comissão Central do 1.º de Dezembro de 1640, no período de 14 de novembro de 1900 até à data da sua morte, e sócio efetivo da Academia Real de Ciências.
 
          

terça-feira, agosto 01, 2023

Hintze Ribeiro morreu há 116 anos...

     
Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro (Ponta Delgada, 7 de novembro de 1849 - Lisboa, 1 de agosto de 1907) foi um político português de origem açoriana. O seu nome aparece por vezes grafado como Ernesto Rodolpho Hintze Ribeiro e Ernst Rudolf Hintze Ribeiro.
Distinto parlamentar e par do Reino, procurador-geral da Coroa, ministro das obras públicas, das finanças e dos negócios estrangeiros e líder incontestado do Partido Regenerador, por três vezes assumiu o cargo de presidente do Conselho (equivalente hoje ao lugar de primeiro-ministro). Foi um dos políticos dominantes da fase final da Monarquia Constitucional, ocupando a presidência do ministério mais tempo que qualquer outro naquele período.
A ele se devem importantes reformas, algumas das quais ainda perduram, tais como as autonomias insulares (1895), o regime das farmácias e a criação do regime florestal (1901). O Decreto de 24 de dezembro de 1901, que regula o regime florestal, ainda está em vigor. Feito Conselheiro de Estado efetivo em 1891, recebeu múltiplas condecorações, entre as quais a grã-cruz da Torre e Espada.
Foi presidente da Comissão Central 1.º de Dezembro de 1640, no período de 14 de novembro de 1900 até à data da sua morte, e sócio efetivo da Academia Real de Ciências.
   
(...)
   
A carta de demissão enviada por Hintze Ribeiro ao Rei é ainda hoje considerada como um dos mais importantes documentos políticos da época. Após o abandono da vida política ativa, Hintze Ribeiro viajou pelo estrangeiro e, ao regressar a Portugal ainda participou em alguns debates parlamentares atacando a política do seu ex-correlegionário João Franco.
Por esse tempo Hintze Ribeiro era um dos vultos mais prestigiosos do campo monárquico. Depois de deixar o poder, sentindo-se doente, fez uma viagem ao estrangeiro para se distrair, mas a vida já se lhe ia extinguindo. Tendo falecido o conde de Casal Ribeiro, que era seu amigo íntimo, quis, apesar do seu estado de saúde, acompanhá-lo ao cemitério, mas pouco depois do cadáver ter entrado no jazigo, Hintze Ribeiro caiu fulminado, ao encaminhar-se para a porta do cemitério.
A imprensa política de todos os partidos, até mesmo os que lhe eram mais adversos, prestaram-lhe as maiores homenagens, publicando artigos elogiosos, lastimando tão grande perda para a política portuguesa.
Falecendo com apenas 57 anos de idade, Hintze Ribeiro possuía já as mais altas distinções e condecorações nacionais e estrangeiras, entre elas o Tosão de Ouro e as grã-cruzes da Torre e Espada, da Legião de Honra e da ordem dos Serafins.

Banda autonómica dos Açores na Monarquia Constitucional (daqui)
      

segunda-feira, novembro 07, 2022

Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro nasceu há 173 anos

   
Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro (Ponta Delgada, 7 de novembro de 1849 - Lisboa, 1 de agosto de 1907) foi um político português de origem açoriana. O seu nome aparece por vezes grafado como Ernesto Rodolpho Hintze Ribeiro, Ernesto Rudolfo Hintze Ribeiro, Ernesto Rudolpho Hintze Ribeiro e Ernst Rudolf Hintze Ribeiro.
Distinto parlamentar e par do Reino, procurador-geral da Coroa, ministro das obras públicas, das finanças e dos negócios estrangeiros e líder incontestado do Partido Regenerador, por três vezes assumiu o cargo de Presidente do Conselho (equivalente hoje ao lugar de primeiro-ministro). Foi um dos políticos dominantes da fase final da Monarquia Constitucional, ocupando a presidência do ministério mais tempo que qualquer outro naquele período.
A ele se devem importantes reformas, algumas das quais ainda perduram, tais como as autonomias insulares (1895), o regime das farmácias e a criação do regime florestal (1901). O Decreto de 24 de dezembro de 1901, que regula o regime florestal, ainda está em vigor. Feito Conselheiro de Estado efetivo em 1891, recebeu múltiplas condecorações, entre as quais a grã-cruz da Torre e Espada.
Foi presidente da Comissão Central do 1.º de dezembro de 1640, no período de 14 de novembro de 1900 até à data da sua morte, e sócio efetivo da Academia Real de Ciências.
 
       

segunda-feira, agosto 01, 2022

Hintze Ribeiro faleceu há 115 anos...

     
Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro (Ponta Delgada, 7 de novembro de 1849 - Lisboa, 1 de agosto de 1907) foi um político português de origem açoriana. O seu nome aparece por vezes grafado como Ernesto Rodolpho Hintze Ribeiro e Ernst Rudolf Hintze Ribeiro.
Distinto parlamentar e par do Reino, procurador-geral da Coroa, ministro das obras públicas, das finanças e dos negócios estrangeiros e líder incontestado do Partido Regenerador, por três vezes assumiu o cargo de presidente do Conselho (equivalente hoje ao lugar de primeiro-ministro). Foi um dos políticos dominantes da fase final da Monarquia Constitucional, ocupando a presidência do ministério mais tempo que qualquer outro naquele período.
A ele se devem importantes reformas, algumas das quais ainda perduram, tais como as autonomias insulares (1895), o regime das farmácias e a criação do regime florestal (1901). O Decreto de 24 de dezembro de 1901, que regula o regime florestal, ainda está em vigor. Feito Conselheiro de Estado efetivo em 1891, recebeu múltiplas condecorações, entre as quais a grã-cruz da Torre e Espada.
Foi presidente da Comissão Central 1.º de Dezembro de 1640, no período de 14 de novembro de 1900 até à data da sua morte, e sócio efetivo da Academia Real de Ciências.
   
(...)
   
A carta de demissão enviada por Hintze Ribeiro ao Rei é ainda hoje considerada como um dos mais importantes documentos políticos da época. Após o abandono da vida política ativa, Hintze Ribeiro viajou pelo estrangeiro e, ao regressar a Portugal ainda participou em alguns debates parlamentares atacando a política do seu ex-correlegionário João Franco.
Por esse tempo Hintze Ribeiro era um dos vultos mais prestigiosos do campo monárquico. Depois de deixar o poder, sentindo-se doente, fez uma viagem ao estrangeiro para se distrair, mas a vida já se lhe ia extinguindo. Tendo falecido o conde de Casal Ribeiro, que era seu amigo íntimo, quis, apesar do seu estado de saúde, acompanhá-lo ao cemitério, mas pouco depois do cadáver ter entrado no jazigo, Hintze Ribeiro caiu fulminado ao encaminhar-se para a porta do cemitério.
A imprensa política de todos os partidos, até mesmo os que lhe eram mais adversos, prestaram-lhe as maiores homenagens, publicando artigos elogiosos, lastimando tão grande perda para a política portuguesa.
Falecendo com apenas 57 anos de idade, Hintze Ribeiro possuía já as mais altas distinções e condecorações nacionais e estrangeiras, entre elas o Tosão de Ouro e as grã-cruzes da Torre e Espada, da Legião de Honra e da ordem dos Serafins.

Banda autonómica dos Açores na Monarquia Constitucional (daqui)
      

domingo, novembro 07, 2021

O político açoriano Hintze Ribeiro nasceu há 172 anos

   
Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro (Ponta Delgada, 7 de novembro de 1849 - Lisboa, 1 de agosto de 1907) foi um político português de origem açoriana. O seu nome aparece por vezes grafado como Ernesto Rodolpho Hintze Ribeiro, Ernesto Rudolfo Hintze Ribeiro, Ernesto Rudolpho Hintze Ribeiro e Ernst Rudolf Hintze Ribeiro.
Distinto parlamentar e par do Reino, procurador-geral da Coroa, ministro das obras públicas, das finanças e dos negócios estrangeiros e líder incontestado do Partido Regenerador, por três vezes assumiu o cargo de Presidente do Conselho (equivalente hoje ao lugar de primeiro-ministro). Foi um dos políticos dominantes da fase final da Monarquia Constitucional, ocupando a presidência do ministério mais tempo que qualquer outro naquele período.
A ele se devem importantes reformas, algumas das quais ainda perduram, tais como as autonomias insulares (1895), o regime das farmácias e a criação do regime florestal (1901). O Decreto de 24 de dezembro de 1901, que regula o regime florestal, ainda está em vigor. Feito Conselheiro de Estado efectivo em 1891, recebeu múltiplas condecorações, entre as quais a grã-cruz da Torre e Espada.
Foi presidente da Comissão Central do 1.º de Dezembro de 1640, no período de 14 de novembro de 1900 até à data da sua morte, e sócio efectivo da Academia Real de Ciências.
 
       

domingo, agosto 01, 2021

Hintze Ribeiro faleceu há 114 anos

    
Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro (Ponta Delgada, 7 de novembro de 1849 - Lisboa, 1 de agosto de 1907) foi um político português de origem açoriana. O seu nome aparece por vezes grafado como Ernesto Rodolpho Hintze Ribeiro e Ernst Rudolf Hintze Ribeiro.
Distinto parlamentar e par do Reino, procurador-geral da Coroa, ministro das obras públicas, das finanças e dos negócios estrangeiros e líder incontestado do Partido Regenerador, por três vezes assumiu o cargo de presidente do Conselho (equivalente hoje ao lugar de primeiro-ministro). Foi um dos políticos dominantes da fase final da Monarquia Constitucional, ocupando a presidência do ministério mais tempo que qualquer outro naquele período.
A ele se devem importantes reformas, algumas das quais ainda perduram, tais como as autonomias insulares (1895), o regime das farmácias e a criação do regime florestal (1901). O Decreto de 24 de dezembro de 1901, que regula o regime florestal, ainda está em vigor. Feito Conselheiro de Estado efectivo em 1891, recebeu múltiplas condecorações, entre as quais a grã-cruz da Torre e Espada.
Foi presidente da Comissão Central 1.º de Dezembro de 1640, no período de 14 de novembro de 1900 até à data da sua morte, e sócio efectivo da Academia Real de Ciências.
   
(...)
   
A carta de demissão enviada por Hintze Ribeiro ao Rei é ainda hoje considerada como um dos mais importantes documentos políticos da época. Após o abandono da vida política activa, Hintze Ribeiro viajou pelo estrangeiro e, ao regressar a Portugal ainda participou em alguns debates parlamentares atacando a política do seu ex-correlegionário João Franco.
Por esse tempo Hintze Ribeiro era um dos vultos mais prestigiosos do campo monárquico. Depois de deixar o poder, sentindo-se doente, fez uma viagem ao estrangeiro para se distrair, mas a vida já se lhe ia extinguindo. Tendo falecido o conde de Casal Ribeiro, que era seu amigo íntimo, quis, apesar do seu estado de saúde, acompanhá-lo ao cemitério, mas pouco depois do cadáver ter entrado no jazigo, Hintze Ribeiro caiu fulminado ao encaminhar-se para a porta do cemitério.
A imprensa política de todos os partidos, até mesmo os que lhe eram mais adversos, prestaram-lhe as maiores homenagens, publicando artigos elogiosos, lastimando tão grande perda para a política portuguesa.
Falecendo com apenas 57 anos de idade, Hintze Ribeiro possuía já as mais altas distinções e condecorações nacionais e estrangeiras, entre elas o Tosão de Ouro e as grã-cruzes da Torre e Espada, da Legião de Honra, e da ordem dos Serafins.

Banda autonómica dos Açores na Monarquia Constitucional (daqui)
      

sábado, novembro 07, 2020

O político açoriano Hintze Ribeiro nasceu há 171 anos

 

   
Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro (Ponta Delgada, 7 de novembro de 1849 - Lisboa, 1 de agosto de 1907) foi um político português de origem açoriana. O seu nome aparece por vezes grafado como Ernesto Rodolpho Hintze Ribeiro, Ernesto Rudolfo Hintze Ribeiro, Ernesto Rudolpho Hintze Ribeiro e Ernst Rudolf Hintze Ribeiro.
Distinto parlamentar e par do Reino, procurador-geral da Coroa, ministro das obras públicas, das finanças e dos negócios estrangeiros e líder incontestado do Partido Regenerador, por três vezes assumiu o cargo de Presidente do Conselho (equivalente hoje ao lugar de primeiro-ministro). Foi um dos políticos dominantes da fase final da Monarquia Constitucional, ocupando a presidência do ministério mais tempo que qualquer outro naquele período.
A ele se devem importantes reformas, algumas das quais ainda perduram, tais como as autonomias insulares (1895), o regime das farmácias e a criação do regime florestal (1901). O Decreto de 24 de dezembro de 1901, que regula o regime florestal, ainda está em vigor. Feito Conselheiro de Estado efectivo em 1891, recebeu múltiplas condecorações, entre as quais a grã-cruz da Torre e Espada.
Foi presidente da Comissão Central do 1.º de Dezembro de 1640, no período de 14 de novembro de 1900 até à data da sua morte, e sócio efectivo da Academia Real de Ciências.
 
    

sábado, agosto 01, 2020

O político açoriano monárquico Hintze Ribeiro faleceu há 113 anos

    
Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro (Ponta Delgada, 7 de novembro de 1849 - Lisboa, 1 de agosto de 1907) foi um político português de origem açoriana. O seu nome aparece por vezes grafado como Ernesto Rodolpho Hintze Ribeiro e Ernst Rudolf Hintze Ribeiro.
Distinto parlamentar e par do Reino, procurador-geral da Coroa, ministro das obras públicas, das finanças e dos negócios estrangeiros e líder incontestado do Partido Regenerador, por três vezes assumiu o cargo de presidente do Conselho (equivalente hoje ao lugar de primeiro-ministro). Foi um dos políticos dominantes da fase final da Monarquia Constitucional, ocupando a presidência do ministério mais tempo que qualquer outro naquele período.
A ele se devem importantes reformas, algumas das quais ainda perduram, tais como as autonomias insulares (1895), o regime das farmácias e a criação do regime florestal (1901). O Decreto de 24 de dezembro de 1901, que regula o regime florestal, ainda está em vigor. Feito Conselheiro de Estado efectivo em 1891, recebeu múltiplas condecorações, entre as quais a grã-cruz da Torre e Espada.
Foi presidente da Comissão Central 1.º de Dezembro de 1640, no período de 14 de novembro de 1900 até à data da sua morte, e sócio efectivo da Academia Real de Ciências.
(...)
A carta de demissão enviada por Hintze Ribeiro ao Rei é ainda hoje considerada como um dos mais importantes documentos políticos da época. Após o abandono da vida política activa, Hintze Ribeiro viajou pelo estrangeiro e, ao regressar a Portugal ainda participou em alguns debates parlamentares atacando a política do seu ex-correlegionário João Franco.
Por esse tempo Hintze Ribeiro era um dos vultos mais prestigiosos do campo monárquico. Depois de deixar o poder, sentindo-se doente, fez uma viagem ao estrangeiro para se distrair, mas a vida já se lhe ia extinguindo. Tendo falecido o conde de Casal Ribeiro, que era seu amigo íntimo, quis, apesar do seu estado de saúde, acompanhá-lo ao cemitério, mas pouco depois do cadáver ter entrado no jazigo, Hintze Ribeiro caiu fulminado ao encaminhar-se para a porta do cemitério.
A imprensa política de todos os partidos, até mesmo os que lhe eram mais adversos, prestaram-lhe as maiores homenagens, publicando artigos elogiosos, lastimando tão grande perda para a política portuguesa.
Falecendo com apenas 57 anos de idade, Hintze Ribeiro possuía já as mais altas distinções e condecorações nacionais e estrangeiras, entre elas o Tosão de Ouro e as grã-cruzes da Torre e Espada, da Legião de Honra, e da ordem dos Serafins.

Banda autonómica dos Açores na Monarquia Constitucional (daqui)
    

quinta-feira, novembro 07, 2019

O grande político açoriano Hintze Ribeiro nasceu há 170 anos

Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro (Ponta Delgada, 7 de novembro de 1849 - Lisboa, 1 de agosto de 1907) foi um político português de origem açoriana. O seu nome aparece por vezes grafado como Ernesto Rodolpho Hintze Ribeiro, Ernesto Rudolfo Hintze Ribeiro, Ernesto Rudolpho Hintze Ribeiro e Ernst Rudolf Hintze Ribeiro.
Distinto parlamentar e par do Reino, procurador-geral da Coroa, ministro das obras públicas, das finanças e dos negócios estrangeiros e líder incontestado do Partido Regenerador, por três vezes assumiu o cargo de Presidente do Conselho (equivalente hoje ao lugar de primeiro-ministro). Foi um dos políticos dominantes da fase final da Monarquia Constitucional, ocupando a presidência do ministério mais tempo que qualquer outro naquele período.
A ele se devem importantes reformas, algumas das quais ainda perduram, tais como as autonomias insulares (1895), o regime das farmácias e a criação do regime florestal (1901). O Decreto de 24 de dezembro de 1901, que regula o regime florestal, ainda está em vigor. Feito Conselheiro de Estado efectivo em 1891, recebeu múltiplas condecorações, entre as quais a grã-cruz da Torre e Espada.
Foi presidente da Comissão Central do 1.º de Dezembro de 1640, no período de 14 de novembro de 1900 até à data da sua morte, e sócio efectivo da Academia Real de Ciências.
 
  

quinta-feira, agosto 01, 2019

Hintze Ribeiro faleceu há 112 anos

Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro (Ponta Delgada, 7 de novembro de 1849 - Lisboa, 1 de agosto de 1907) foi um político português de origem açoriana. O seu nome aparece por vezes grafado como Ernesto Rodolpho Hintze Ribeiro e Ernst Rudolf Hintze Ribeiro.
Distinto parlamentar e par do Reino, procurador-geral da Coroa, ministro das obras públicas, das finanças e dos negócios estrangeiros e líder incontestado do Partido Regenerador, por três vezes assumiu o cargo de presidente do Conselho (equivalente hoje ao lugar de primeiro-ministro). Foi um dos políticos dominantes da fase final da Monarquia Constitucional, ocupando a presidência do ministério mais tempo que qualquer outro naquele período.
A ele se devem importantes reformas, algumas das quais ainda perduram, tais como as autonomias insulares (1895), o regime das farmácias e a criação do regime florestal (1901). O Decreto de 24 de Dezembro de 1901, que regula o regime florestal, ainda está em vigor. Feito Conselheiro de Estado efectivo em 1891, recebeu múltiplas condecorações, entre as quais a grã-cruz da Torre e Espada.
Foi presidente da Comissão Central 1.º de Dezembro de 1640, no período de 14 de novembro de 1900 até à data da sua morte, e sócio efectivo da Academia Real de Ciências.
  
(...)
  
A carta de demissão enviada por Hintze Ribeiro ao Rei é ainda hoje considerada como um dos mais importantes documentos políticos da época. Após o abandono da vida política activa, Hintze Ribeiro viajou pelo estrangeiro e, ao regressar a Portugal ainda participou em alguns debates parlamentares atacando a política do seu ex-correlegionário João Franco.
Por esse tempo Hintze Ribeiro era um dos vultos mais prestigiosos do campo monárquico. Depois de deixar o poder, sentindo-se doente, fez uma viagem ao estrangeiro para se distrair, mas a vida já se lhe ia extinguindo. Tendo falecido o conde de Casal Ribeiro, que era seu amigo íntimo, quis, apesar do seu estado de saúde, acompanhá-lo ao cemitério, mas pouco depois do cadáver ter entrado no jazigo, Hintze Ribeiro caiu fulminado ao encaminhar-se para a porta do cemitério.
A imprensa política de todos os partidos, até mesmo os que lhe eram mais adversos, prestaram-lhe as maiores homenagens, publicando artigos elogiosos, lastimando tão grande perda para a política portuguesa.
Falecendo com apenas 57 anos de idade, Hintze Ribeiro possuía já as mais altas distinções e condecorações nacionais e estrangeiras, entre elas o Tosão de Ouro e as grã-cruzes da Torre e Espada, da Legião de Honra, e da ordem dos Serafins.
  
Banda autonómica dos Açores na Monarquia Constitucional (daqui)
  

terça-feira, agosto 01, 2017

Ernesto Hintze Ribeiro morreu há 110 anos

Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro (Ponta Delgada, 7 de novembro de 1849 - Lisboa, 1 de agosto de 1907) foi um político português de origem açoriana. O seu nome aparece por vezes grafado como Ernesto Rodolpho Hintze Ribeiro, Ernesto Rudolfo Hintze Ribeiro, Ernesto Rudolpho Hintze Ribeiro e Ernst Rudolf Hintze Ribeiro.
Distinto parlamentar e par do Reino, procurador-geral da Coroa, ministro das obras públicas, das finanças e dos negócios estrangeiros e líder incontestado do Partido Regenerador, por três vezes assumiu o cargo de presidente do Conselho (equivalente hoje ao lugar de primeiro-ministro). Foi um dos políticos dominantes da fase final da Monarquia Constitucional, ocupando a presidência do ministério mais tempo que qualquer outro naquele período.
A ele se devem importantes reformas, algumas das quais ainda perduram, tais como as autonomias insulares (1895), o regime das farmácias e a criação do regime florestal (1901). O Decreto de 24 de dezembro de 1901, que regula o regime florestal, ainda está em vigor. Feito Conselheiro de Estado efetivo em 1891, recebeu múltiplas condecorações, entre as quais a grã-cruz da Torre e Espada.
Foi presidente da Comissão Central 1.º de dezembro de 1640, no período de 14 de novembro de 1900 até à data da sua morte, e sócio efectivo da Academia Real de Ciências.

(...)

Novamente foi encarregado de constituir gabinete, tomando posse a 19 de março de 1906, sendo o Presidente do Conselho e Ministro do Reino.
O governo iniciou funções num ambiente de forte agitação popular, com o crescimento da propaganda republicana e com a insubordinação das guarnições do cruzador D. Carlos (a 8 de abril de 1906) e do couraçado Vasco da Gama (a 13 de abril de 1906), ambos surtos no Tejo e os mais poderosos vasos de guerra da armada portuguesa de então, o que colocou a população de Lisboa em alvoroço e criou um ambiente pré-insurreccional.
Apesar disso, o governo apresentou ao parlamento a lei que resolvia a questão dos tabacos, questão que motivara a queda do ministério progressista e a cisão dada nesse partido, de onde se formou o grupo dos dissidentes.
À crescente popularidade dos republicanos e à instabilidade política e social que se vivia, o governo de Hintze Ribeiro respondeu com dureza, recorrendo à repressão policial. Tais factos, a que se juntou o resultado desfavorável das eleições de 29 de abril de 1906, os graves incidentes que rodearam a manifestação organizada à chegada do líder republicano Bernardino Machado à Estação do Rossio, na noite de 4 de maio de 1906 (com uma carga policial cuja brutalidade o próprio rei D. Carlos I, em carta enviada a Hintze Ribeiro, considerou excessiva) e a recusa de assentimento real para o adiamento das Cortes, acabaram por resultar na demissão de Hintze Ribeiro, após apenas 57 dias de governo. A 19 de maio de 1906 era substituído por um ministério presidido por João Franco.
A carta de demissão enviada por Hintze Ribeiro ao rei é ainda hoje considerada como um dos mais importantes documentos políticos da época. Após o abandono da vida política ativa, Hintze Ribeiro viajou pelo estrangeiro e, ao regressar a Portugal ainda participou em alguns debates parlamentares atacando a política do seu ex-correlegionário João Franco.
Por esse tempo Hintze Ribeiro era um dos vultos mais prestigiosos do campo monárquico. Depois de deixar o poder, sentindo-se doente, fez uma viagem ao estrangeiro para se distrair, mas a vida já se lhe ia extinguindo. Tendo falecido o conde de Casal Ribeiro, que era seu amigo íntimo, quis, apesar do seu estado de saúde, acompanhá-lo ao cemitério, mas pouco depois do cadáver ter entrado no jazigo, Hintze Ribeiro caiu fulminado ao encaminhar-se para a porta do cemitério.
A imprensa política de todos os partidos, até mesmo os que lhe eram mais adversos, prestaram-lhe as maiores homenagens, publicando artigos elogiosos, lastimando tão grande perda para a política portuguesa.
Falecendo com apenas 57 anos de idade, Hintze Ribeiro possuía já as mais altas distinções e condecorações nacionais e estrangeiras, entre elas o Tosão de Ouro e as grã-cruzes da Torre e Espada, da Legião de Honra, e da ordem dos Serafins.

sexta-feira, novembro 07, 2014

O grande político açoriano Hintze Ribeiro nasceu há 165 anos

Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro (Ponta Delgada, 7 de novembro de 1849 - Lisboa, 1 de agosto de 1907) foi um político português de origem açoriana. O seu nome aparece por vezes grafado como Ernesto Rodolpho Hintze Ribeiro, Ernesto Rudolfo Hintze Ribeiro, Ernesto Rudolpho Hintze Ribeiro e Ernst Rudolf Hintze Ribeiro.
Distinto parlamentar e par do Reino, procurador-geral da Coroa, ministro das obras públicas, das finanças e dos negócios estrangeiros e líder incontestado do Partido Regenerador, por três vezes assumiu o cargo de Presidente do Conselho (equivalente hoje ao lugar de primeiro-ministro). Foi um dos políticos dominantes da fase final da Monarquia Constitucional, ocupando a presidência do ministério mais tempo que qualquer outro naquele período.
A ele se devem importantes reformas, algumas das quais ainda perduram, tais como as autonomias insulares (1895), o regime das farmácias e a criação do regime florestal (1901). O Decreto de 24 de dezembro de 1901, que regula o regime florestal, ainda está em vigor. Feito Conselheiro de Estado efectivo em 1891, recebeu múltiplas condecorações, entre as quais a grã-cruz da Torre e Espada.
Foi presidente da Comissão Central do 1.º de Dezembro de 1640, no período de 14 de novembro de 1900 até à data da sua morte, e sócio efectivo da Academia Real de Ciências.

sexta-feira, agosto 01, 2014

O político açoriano monárquico Hintze Ribeiro faleceu há 107 anos

Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro (Ponta Delgada, 7 de novembro de 1849 - Lisboa, 1 de agosto de 1907) foi um político português de origem açoriana. O seu nome aparece por vezes grafado como Ernesto Rodolpho Hintze Ribeiro e Ernst Rudolf Hintze Ribeiro.
Distinto parlamentar e par do Reino, procurador-geral da Coroa, ministro das obras públicas, das finanças e dos negócios estrangeiros e líder incontestado do Partido Regenerador, por três vezes assumiu o cargo de presidente do Conselho (equivalente hoje ao lugar de primeiro-ministro). Foi um dos políticos dominantes da fase final da Monarquia Constitucional, ocupando a presidência do ministério mais tempo que qualquer outro naquele período.
A ele se devem importantes reformas, algumas das quais ainda perduram, tais como as autonomias insulares (1895), o regime das farmácias e a criação do regime florestal (1901). O Decreto de 24 de Dezembro de 1901, que regula o regime florestal, ainda está em vigor. Feito Conselheiro de Estado efectivo em 1891, recebeu múltiplas condecorações, entre as quais a grã-cruz da Torre e Espada.
Foi presidente da Comissão Central 1.º de Dezembro de 1640, no período de 14 de novembro de 1900 até à data da sua morte, e sócio efectivo da Academia Real de Ciências.

(...)

A carta de demissão enviada por Hintze Ribeiro ao Rei é ainda hoje considerada como um dos mais importantes documentos políticos da época. Após o abandono da vida política activa, Hintze Ribeiro viajou pelo estrangeiro e, ao regressar a Portugal ainda participou em alguns debates parlamentares atacando a política do seu ex-correlegionário João Franco.
Por esse tempo Hintze Ribeiro era um dos vultos mais prestigiosos do campo monárquico. Depois de deixar o poder, sentindo-se doente, fez uma viagem ao estrangeiro para se distrair, mas a vida já se lhe ia extinguindo. Tendo falecido o conde de Casal Ribeiro, que era seu amigo íntimo, quis, apesar do seu estado de saúde, acompanhá-lo ao cemitério, mas pouco depois do cadáver ter entrado no jazigo, Hintze Ribeiro caiu fulminado ao encaminhar-se para a porta do cemitério.
A imprensa política de todos os partidos, até mesmo os que lhe eram mais adversos, prestaram-lhe as maiores homenagens, publicando artigos elogiosos, lastimando tão grande perda para a política portuguesa.
Falecendo com apenas 57 anos de idade, Hintze Ribeiro possuía já as mais altas distinções e condecorações nacionais e estrangeiras, entre elas o Tosão de Ouro e as grã-cruzes da Torre e Espada, da Legião de Honra, e da ordem dos Serafins.

Banda autonómica dos Açores na Monarquia Constitucional (daqui)

quinta-feira, novembro 07, 2013

O político açoriano Hintze Ribeiro nasceu há 164 anos

Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro (Ponta Delgada, 7 de novembro de 1849 - Lisboa, 1 de agosto de 1907) foi um político português de origem açoriana. O seu nome aparece por vezes grafado como Ernesto Rodolpho Hintze Ribeiro e Ernst Rudolf Hintze Ribeiro.
Distinto parlamentar e par do Reino, procurador-geral da Coroa, ministro das obras públicas, das finanças e dos negócios estrangeiros e líder incontestado do Partido Regenerador, por três vezes assumiu o cargo de Presidente do Conselho (equivalente hoje ao lugar de primeiro-ministro). Foi um dos políticos dominantes da fase final da Monarquia Constitucional, ocupando a presidência do ministério mais tempo que qualquer outro naquele período.
A ele se devem importantes reformas, algumas das quais ainda perduram, tais como as autonomias insulares (1895), o regime das farmácias e a criação do regime florestal (1901). O Decreto de 24 de dezembro de 1901, que regula o regime florestal, ainda está em vigor. Feito Conselheiro de Estado efectivo em 1891, recebeu múltiplas condecorações, entre as quais a grã-cruz da Torre e Espada.
Foi presidente da Comissão Central 1.º de Dezembro de 1640, no período de 14 de novembro de 1900 até à data da sua morte, e sócio efectivo da Academia Real de Ciências.

quarta-feira, agosto 01, 2012

Um grande açoriano e português morreu há 105 anos

Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro (Ponta Delgada, 7 de novembro de 1849 - Lisboa, 1 de agosto de 1907) foi um político português de origem açoriana. O seu nome aparece por vezes grafado como Ernesto Rodolpho Hintze Ribeiro e Ernst Rudolf Hintze Ribeiro.
Distinto parlamentar e par do Reino, procurador-geral da Coroa, ministro das obras públicas, das finanças e dos negócios estrangeiros e líder incontestado do Partido Regenerador, por três vezes assumiu o cargo de presidente do Conselho (equivalente hoje ao lugar de primeiro-ministro). Foi um dos políticos dominantes da fase final da Monarquia Constitucional, ocupando a presidência do ministério mais tempo que qualquer outro naquele período.
A ele se devem importantes reformas, algumas das quais ainda perduram, tais como as autonomias insulares (1895), o regime das farmácias e a criação do regime florestal (1901). O Decreto de 24 de dezembro de 1901, que regula o regime florestal, ainda está em vigor. Feito Conselheiro de Estado efectivo em 1891, recebeu múltiplas condecorações, entre as quais a grã-cruz da Torre e Espada.
Foi presidente da Comissão Central 1.º de Dezembro de 1640, no período de 14 de novembro de 1900 até à data da sua morte, e sócio efectivo da Academia Real de Ciências.

segunda-feira, novembro 07, 2011

Hintze Ribeiro, o pai das autonomias insulares, nasceu há 162 anos

Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro (Ponta Delgada, 7 de novembro de 1849 - Lisboa, 1 de agosto de 1907) foi um político português de origem açoriana. O seu nome aparece por vezes grafado como Ernesto Rodolpho Hintze Ribeiro e Ernst Rudolf Hintze Ribeiro.
Distinto parlamentar e par do Reino, procurador-geral da Coroa, ministro das obras públicas, das finanças e dos negócios estrangeiros e líder incontestado do Partido Regenerador, por três vezes assumiu o cargo de presidente do Conselho (equivalente hoje ao lugar de primeiro-ministro). Foi um dos políticos dominantes da fase final da Monarquia Constitucional, ocupando a presidência do ministério mais tempo que qualquer outro naquele período.
A ele se devem importantes reformas, algumas das quais ainda perduram, tais como as autonomias insulares (1895), o regime das farmácias e a criação do regime florestal (1901). O Decreto de 24 de Dezembro de 1901, que regula o regime florestal, ainda está em vigor. Feito Conselheiro de Estado efectivo em 1891, recebeu múltiplas condecorações, entre as quais a grã-cruz da Torre e Espada. Foi sócio efectivo da Academia Real das Ciências.

segunda-feira, agosto 01, 2011

O pai das autonomias insulares morreu há 104 anos


Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro (Ponta Delgada, 7 de Novembro de 1849Lisboa, 1 de Agosto de 1907), foi um destacado político de origem açoriana. Distinto parlamentar e par do Reino, Procurador-Geral da Coroa, ministro das obras públicas, das finanças e dos negócios estrangeiros e líder incontestado do Partido Regenerador, por três vezes assumiu o cargo de Presidente do Conselho (equivalente hoje ao lugar de Primeiro-Ministro). Foi um dos políticos dominantes da fase final da Monarquia Constitucional, ocupando a presidência do ministério mais tempo que qualquer outro naquele período. A ele se devem importantes reformas, algumas das quais ainda perduram, tais como as autonomias insulares (1895), o regime das farmácias e a criação do regime florestal (1901). O Decreto de 24 de Dezembro de 1901, que regula o regime florestal, ainda está em vigor. Feito Conselheiro de Estado efectivo em 1891, recebeu múltiplas condecorações, entre as quais a grã-cruz da Torre e Espada. Foi sócio efectivo da Academia Real das Ciências.

sexta-feira, março 04, 2011

O rescaldo da queda da ponte Hintze Ribeiro - 10 anos

Entre-os-Rios: uma década depois as promessas permanecem no papel

A nova ponte fez-se, o IC 35 não

Nos dias que se seguiram à queda da ponte, o cortejo de ministros e secretários de Estado em direcção a Castelo de Paiva prolongou-se por meses, com a classe política, solene e consternada, a concordar que a tragédia tinha que fechar o ciclo de abandono a que aqueles concelhos vinham sendo votados. Dez anos volvidos, a principal via que ligaria Castelo de Paiva ao centro de Penafiel e que, consequentemente, colocaria os paivenses a 30 minutos do Porto continua sem sair do papel. Consequência: as fábricas continuam a fechar, o desemprego atinge os 20 por cento, o dobro da taxa nacional, e nem os médicos aceitam fixar-se por estas bandas.

Indignado com o que qualifica como "uma gritante falta de responsabilidade dos governantes", o presidente da Câmara de Penafiel, Alberto Santos, já recolheu assinaturas suficientes para forçar a discussão do problema na Assembleia da República. O caricato desta situação é que a ponte que assegura a passagem sobre o rio entre Castelo de Paiva e Entre-os-Rios foi construída, a escassos metros da nova Hintze Ribeiro, especificamente a pensar no Itinerário Complementar n.º 35 (IC35). A ideia era que a nova rodovia dispensasse os automobilistas de terem que percorrer os 13 quilómetros que separam Entre-os-Rios do centro de Penafiel, onde o acesso ao Porto é garantido pela A4, pela velhinha EN 106. Claramente sobrelotada, esta estrada matou oito pessoas nos últimos três anos. "A cada dois dias e meio há um acidente e a cada seis dias uma vítima, que pode ser um ferido, grave ou ligeiro, ou um morto", contabiliza Alberto Santos. Acresce que as 27 mil pessoas que todos os dias entopem a via fazem com que, nas horas de maior afluxo, se perca mais de uma hora a percorrer os referidos 13 quilómetros.

Como o IC35 nunca passou de um esquisso, a nova ponte não passa de um triste lembrete, a mostrar que as promessas feitas no rescaldo da tragédia perderam validade assim que os microfones mediáticos apontaram noutra direcção. "Fizeram uma ponte que está ali há anos sem servir para nada, porque não liga a lado nenhum. A consciência que os protagonistas políticos revelaram na altura apagou-se, juntamente com os holofotes", lamenta o social-democrata Alberto Santos. A empreitada está orçada em 64 milhões de euros. "Se os fundos comunitários não servem para financiar estruturas como esta, então pergunto-me para que servem", questiona.

As implicações que as más acessibilidades têm a nível social são fáceis de traduzir em estatísticas. Penafiel, que a A4 pôs a 20 minutos do centro do Porto, tem uma taxa de desemprego que ronda os 10 por cento, em linha com o país, portanto. Em Castelo de Paiva, ali mesmo na fronteira, mas sem auto-estrada nem o IC35 que facilitaria o acesso à A4, a taxa de desemprego dobra para os 20 por cento. "Se nos tivessem feito o IC35, tínhamos conseguido atrair investimento. O director-geral da Louis Vuitton esteve em Castelo de Paiva quando a nova ponte estava a ser construída e perguntou se haveria acesso à auto-estrada. Nós não podíamos dizer que o acesso ia ser feito, porque o que tínhamos era uma promessa. Quando lhe dissemos isso, ele, que já estava habituado às promessas dos políticos portugueses, simplesmente desistiu de fazer o investimento", recorda Paulo Teixeira, o social-democrata que, em 2009, perdeu a autarquia paivense para o professor de História Gonçalo Rocha, por apenas 22 votos.

Eleito pelo PS, Gonçalo Rocha confirma que "as más acessibilidades são o maior empecilho ao desenvolvimento do concelho". E não foi só o IC35 que ficou em falta. A variante da EN 222 que termina, junto a uma colina, em Pedorido, continua sem perspectivas de ligação à A32 que atravessará Santa Maria da Feira. "É um troço de seis quilómetros que não se percebe como nunca avançou porque nos poria em ligação com os principais eixos rodoviários do país e a 20 minutos do Porto", desespera.

É que sem estradas também não há médicos que aceitem fixar-se no concelho. "Estamos sempre a pedir médicos, alguns são deslocados, mas, quando verificam as acessibilidades, rejeitam vir para cá", lamenta o autarca. O problema não é de agora. Paulo Teixeira lembra as vezes em que esbarrou na porta do centro de saúde local com aviso "Procure o centro de saúde mais próximo". Já houve mortes que talvez pudessem ter sido evitadas. "No meu tempo", recorda o ex-autarca, "morreram pelo menos duas pessoas, uma criança de cinco anos e um homem de 50, porque era hora de ponta e a viatura de emergência médica não conseguiu chegar de Penafiel a Castelo de Paiva". Os hospitais mais próximos, em Penafiel e em Santa Maria da Feira, ficam a uma hora ou mais de distância, dependendo da hora. "Em saúde, uma hora é muito tempo...", insiste Gonçalo Rocha, para concluir que, desta forma, é difícil curar as nódoas negras do concelho.

A Tragédia de Entre-os-Rios foi há 10 anos


Ficou conhecido como Tragédia de Entre-os-Rios um acidente, ocorrido a 4 de Março de 2001, às 21 horas, que consistiu no colapso da Ponte Hintze Ribeiro, inaugurada em 1887, e que fazia a ligação entre Castelo de Paiva e a localidade de Entre-os-Rios. Do acidente resultou a morte de 59 pessoas, incluindo os passageiros de um autocarro e três carros que tentavam alcançar a outra margem do rio Douro.
O desastre levou a acusações quanto a negligência do governo português, levando à demissão do Ministro do Equipamento Social da altura, Jorge Coelho.

quinta-feira, março 03, 2011

Curiosidades sobre uma ponte de que amanhã se falará muito

Passarão amanhã 10 anos sobre a queda de uma ponte, com um ilustre nome, na qual perderam a vida 59 pessoas. Antes de que a voragem do tempo e as notícias mal amanhadas nos façam esquecer este evento, vamos ao que interessa.


1. Ponte Hintze Ribeiro


Baptizada com o nome do ilustre Presidente do Conselho (equivalente ao actual primeiro ministro) de El-Rei D. Carlos I, havia duas pontes com este nome, a que caiu há 10 anos em Entre-os-Rios (em cima) e outra, ainda a funcionar (actualmente em obras) na cidade de Leiria:



2. Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro

Citando a Wikipédia:

Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro (Ponta Delgada, 7 de Novembro de 1849Lisboa, 1 de Agosto de 1907), foi um destacado político de origem açoriana. Distinto parlamentar e par do Reino, Procurador-Geral da Coroa, ministro das obras públicas, das finanças e dos negócios estrangeiros e líder incontestado do Partido Regenerador, por três vezes assumiu o cargo de Presidente do Conselho (equivalente hoje ao lugar de Primeiro-Ministro). Foi um dos políticos dominantes da fase final da Monarquia Constitucional, ocupando a presidência do ministério mais tempo que qualquer outro naquele período. A ele se devem importantes reformas, algumas das quais ainda perduram, tais como as autonomias insulares (1895), o regime das farmácias e a criação do regime florestal (1901). O Decreto de 24 de Dezembro de 1901, que regula o regime florestal, ainda está em vigor. Feito Conselheiro de Estado efectivo em 1891, recebeu múltiplas condecorações, entre as quais a grã-cruz da Torre e Espada. Foi sócio efectivo da Academia Real das Ciências.
Embora o pai das autonomias insulares e o homem que mostrou à Família Real a beleza dos Açores ficasse sem descendentes directos, o apelido Hintze Ribeiro perdura ainda - aliás é usado pelas duas filhas e esposa de um geopedrado açoriano, ao qual daqui mandamos as nossas saudações...


3. Porque caiu a ponte

Ainda hoje não há certezas sobre as causas do desastre, mas o excesso de extracção de areia, falhas na manutenção e verificação do estado dos pilares e os rigores do Inverno bastante pluvioso, tudo se conjugou. Culpados, como sempre, não houve. Contudo, numa atitude muito digna, o Ministro do Equipamento Social da altura, Jorge Coelho, demitiu-se em consequência do evento (só é pena que a sua respeitabilidade tivesse prazo de validade curto...).