Mostrar mensagens com a etiqueta Falanges Libanesas. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Falanges Libanesas. Mostrar todas as mensagens

sábado, abril 13, 2024

Um atentado, seguido de massacre, deu início à Guerra Civil Libanesa há 49 anos

     
O Massacre do Autocarro (também conhecido como incidente ou massacre de Ayin-el-Remmaneh) é comummente apresentado como a espoleta que detonou os conflitos sectários que culminaram na Guerra Civil Libanesa.

História
Em 13 de abril de 1975, no subúrbio cristão de Ayin-el-Remmaneh, no leste de Beirute, atiradores não-identificados, viajando dentro de um automóvel a alta velocidade, abriram fogo contra membros do Partido Kata'ib (mais conhecido como Falanges Libanesas) que deixavam uma cerimónia na igreja maronita. Pierre Gemayel, líder do Kata'ib e patriarca de uma das mais poderosas famílias do Líbano, estava presente e escapou ileso do atentado, que deixou quatro mortos e foi imediatamente atribuído a grupos palestinianos.
Horas mais tarde, partidários dos Gemayel retaliaram, matando vinte e seis militantes da Frente Popular para a Libertação da Palestina - Comando Geral (ou FPLP-CG, uma dissidência radical da Frente) que viajavam num autocarro em Ayin-el-Remmaneh, após assistirem a uma conferência da FPLP-CG, e estavam a caminho do campo de refugiados palestiniano de Tel al-Zaatar. Conforme a notícia do assassinato se espalhava, eclodiam confrontos armados entre milícias palestinas e as falanges por toda a cidade de Beirute. Logo as milícias que integravam o Movimento Nacional Libanês entraram na batalha, ao lado dos palestinianos.
Numerosas tentativas de cessa-fogo e conversações políticas fracassaram. Episódios esporádicos de violência cresceram até culminarem em uma guerra civil que matou oitenta mil pessoas nos dois anos seguintes.
   

terça-feira, setembro 19, 2023

O Massacre de Sabra e Chatila foi há quarenta e um anos...


 

O Massacre de Sabra e Chatila foi o massacre de refugiados civis palestinianos e libaneses perpetrado entre 19 e 20 de setembro de 1982, pela milícia maronita liderada por Elie Hobeika, como retaliação pelo assassinato do presidente eleito do país e líder falangista, Bachir Gemayel. O evento ocorreu nos campos palestinianos de Sabra e Shatila, situados na periferia sul de Beirute, área que se encontrava então sob ocupação das forças armadas de Israel.

A pedido dos falangistas libaneses, as forças israelitas cercaram Sabra e Shatila, bloquearam as saídas dos campos para impedir a saída dos moradores. "A carnificina começou imediatamente. Continuaria até o meio-dia de sábado. A noite não trouxe nenhum descanso; o oficial de ligação falangista pediu iluminação, e os israelitas, diligentemente, atenderam o pedido, disparando foguetes de iluminação", enquanto grupos de milicianos, com cerca de 150 homens cada um, iam chegando aos campos para prosseguir a execução do massacre.

  

   

quinta-feira, abril 13, 2023

Um atentado, seguido de massacre, deu início à Guerra Civil Libanesa há 48 anos

     
O Massacre do Autocarro (também conhecido como incidente ou massacre de Ayin-el-Remmaneh) é comummente apresentado como a espoleta que detonou os conflitos sectários que culminaram na Guerra Civil Libanesa.

História
Em 13 de abril de 1975, no subúrbio cristão de Ayin-el-Remmaneh, no leste de Beirute, atiradores não-identificados, viajando dentro de um automóvel a alta velocidade, abriram fogo contra membros do Partido Kata'ib (mais conhecido como Falanges Libanesas) que deixavam uma cerimónia na igreja maronita. Pierre Gemayel, líder do Kata'ib e patriarca de uma das mais poderosas famílias do Líbano, estava presente e escapou ileso do atentado, que deixou quatro mortos e foi imediatamente atribuído a grupos palestinianos.
Horas mais tarde, partidários dos Gemayel retaliaram, matando vinte e seis militantes da Frente Popular para a Libertação da Palestina - Comando Geral (ou FPLP-CG, uma dissidência radical da Frente) que viajavam num autocarro em Ayin-el-Remmaneh, após assistirem a uma conferência da FPLP-CG, e estavam a caminho do campo de refugiados palestiniano de Tel al-Zaatar. Conforme a notícia do assassinato se espalhava, eclodiam confrontos armados entre milícias palestinas e as falanges por toda a cidade de Beirute. Logo as milícias que integravam o Movimento Nacional Libanês entraram na batalha, ao lado dos palestinianos.
Numerosas tentativas de cessa-fogo e conversações políticas fracassaram. Episódios esporádicos de violência cresceram até culminarem em uma guerra civil que matou oitenta mil pessoas nos dois anos seguintes.
   

segunda-feira, setembro 19, 2022

O vergonhoso Massacre de Sabra e Chatila foi há quarenta anos...


 

O Massacre de Sabra e Chatila foi o massacre de refugiados civis palestinianos e libaneses perpetrado entre 19 e 20 de setembro de 1982, pela milícia maronita liderada por Elie Hobeika, como retaliação pelo assassinato do presidente eleito do país e líder falangista, Bachir Gemayel. O evento ocorreu nos campos palestinianos de Sabra e Shatila, situados na periferia sul de Beirute, área que se encontrava então sob ocupação das forças armadas de Israel.

A pedido dos falangistas libaneses, as forças israelitas cercaram Sabra e Shatila, bloquearam as saídas dos campos para impedir a saída dos moradores. "A carnificina começou imediatamente. Continuaria até o meio-dia de sábado. A noite não trouxe nenhum descanso; o oficial de ligação falangista pediu iluminação, e os israelitas, diligentemente, atenderam o pedido, disparando foguetes de iluminação", enquanto grupos de milicianos, com cerca de 150 homens cada um, iam chegando aos campos para prosseguir a execução do massacre.

  

   

 

quarta-feira, abril 13, 2022

Há 47 anos um atentado, seguido de massacre, deu início à Guerra Civil Libanesa

     
O Massacre do Autocarro (também conhecido como incidente ou massacre de Ayin-el-Remmaneh) é comummente apresentado como a espoleta que detonou os conflitos sectários que culminaram na Guerra Civil Libanesa.

História
Em 13 de abril de 1975, no subúrbio cristão de Ayin-el-Remmaneh, no leste de Beirute, atiradores não-identificados, viajando dentro de um automóvel a alta velocidade, abriram fogo contra membros do Partido Kata'ib (mais conhecido como Falanges Libanesas) que deixavam uma cerimónia na igreja maronita. Pierre Gemayel, líder do Kata'ib e patriarca de uma das mais poderosas famílias do Líbano, estava presente e escapou ileso do atentado, que deixou quatro mortos e foi imediatamente atribuído a grupos palestinianos.
Horas mais tarde, partidários dos Gemayel retaliaram, matando vinte e seis militantes da Frente Popular para a Libertação da Palestina-Comando Geral (ou FPLP-CG, uma dissidência radical da Frente) que viajavam num autocarro em Ayin-el-Remmaneh, após assistirem a uma conferência da FPLP-CG, e estavam a caminho do campo de refugiados palestiniano de Tel al-Zaatar. Conforme a notícia do assassinato se espalhava, eclodiam confrontos armados entre milícias palestinas e as falanges por toda a cidade de Beirute. Logo as milícias que integravam o Movimento Nacional Libanês entraram na batalha, ao lado dos palestinianos.
Numerosas tentativas de cessa-fogo e conversações políticas fracassaram. Episódios esporádicos de violência cresceram até culminarem em uma guerra civil que matou oitenta mil pessoas nos dois anos seguintes.
   

domingo, setembro 19, 2021

O Massacre de Sabra e Chatila foi há 39 anos...


O Massacre de Sabra e Chatila foi o massacre de refugiados civis palestinianos e libaneses perpetrado entre 19 e 20 de setembro de 1982, pela milícia maronita liderada por Elie Hobeika, como retaliação pelo assassinato do presidente eleito do país e líder falangista, Bachir Gemayel. O evento ocorreu nos campos palestinianos de Sabra e Shatila, situados na periferia sul de Beirute, área que se encontrava então sob ocupação das forças armadas de Israel.

A pedido dos falangistas libaneses, as forças israelitas cercaram Sabra e Shatila, bloquearam as saídas dos campos para impedir a saída dos moradores. "A carnificina começou imediatamente. Continuaria até o meio-dia de sábado. A noite não trouxe nenhum descanso; o oficial de ligação falangista pediu iluminação, e os israelenses, diligentemente, atenderam o pedido, disparando foguetes de iluminação", enquanto grupos de milicianos, com cerca de 150 homens cada um, iam chegando aos campos para prosseguir a execução do massacre.

  

   

segunda-feira, setembro 16, 2019

O ignóbil Massacre de Sabra e Chatila foi há 37 anos...


O Massacre de Sabra e Chatila foi o assassinato coletivo de refugiados civis palestinianos e libaneses perpetrado pela milícia maronita liderado por Elie Hobeika após o assassinato do presidente-eleito do país e líder falangista, Bachir Gemayel. O evento ocorreu nos campos palestinianos de Sabra e Shatila, situados na periferia de Beirute, a sul da cidade, área que se encontrava então sob proteção das forças armadas de Israel.
   
Evento
A possibilidade dos ataques era previsível. Bashir Gemayel, líder da organização de extrema-direita Falanges Libanesas, considerava os refugiados palestinianos como "população excedente". Bashir foi assassinado a 14 de setembro de 1982. No dia 16, os campos foram atacados.
O massacre ocorreu numa área diretamente controlada pelo exército israelita, durante a Invasão do Líbano de 1982, entre 16 e 18 de setembro do mesmo ano. O número de vítimas não é bem conhecido e, conforme a fonte, a estimativa pode variar de algumas centenas a 3.500 pessoas - na grande maioria crianças, mulheres e idosos - foram mortos pelos falangistas.
O Supremo Tribunal de Israel considerou o Ministro da Defesa do país, Ariel Sharon, pessoalmente responsável pelo massacre, por ter falhado na proteção aos refugiados.
Sharon, quando candidato a primeiro-ministro de Israel, lamentou as mortes e negou qualquer responsabilidade. A repercussão do massacre, entretanto, fez com que fosse demitido do cargo de Ministro da Defesa.
   
Condenação na ONU
Em 16 de dezembro de 1982, a Assembleia-Geral das Nações Unidas condenou o massacre declarando-o um ato de genocídio. A secção D da resolução, que "definiu o massacre como um ato de genocídio", foi adotada por 123 votos a favor, 0 contra e 22 abstenções.
O genocídio de Shabra e Chatila foi um dos eventos que chamaram a atenção da opinião pública para o problema dos refugiados palestinianos e dos territórios palestinianos ocupados por Israel.
Em 2008 foi lançado um filme de animação, surpreendente e realista, sobre o massacre, intitulado Valsa com Bashir
   
   

sábado, setembro 16, 2017

O Massacre de Sabra e Chatila foi há 35 anos


O Massacre de Sabra e Chatila foi o assassinato coletivo de refugiados civis palestinianos e libaneses perpetrado pela milícia maronita liderado por Elie Hobeika após o assassinato do presidente-eleito do país e líder falangista, Bachir Gemayel. O evento ocorreu nos campos palestinianos de Sabra e Shatila, situados na periferia de Beirute, a sul da cidade, área que se encontrava então sob proteção das forças armadas de Israel.
 
Evento
A possibilidade dos ataques era previsível. Bashir Gemayel, líder da organização de extrema-direita Falanges Libanesas, considerava os refugiados palestinianos como "população excedente". Bashir foi assassinado a 14 de setembro de 1982. No dia 16, os campos foram atacados.
O massacre ocorreu numa área diretamente controlada pelo exército israelita, durante a Invasão do Líbano de 1982, entre 16 e 18 de setembro do mesmo ano. O número de vítimas não é bem conhecido e, conforme a fonte, a estimativa pode variar de algumas centenas a 3.500 pessoas - na grande maioria crianças, mulheres e idosos - foram mortos pelos falangistas.
O Supremo Tribunal de Israel considerou o Ministro da Defesa do país, Ariel Sharon, pessoalmente responsável pelo massacre, por ter falhado na proteção aos refugiados.
Sharon, quando candidato a primeiro-ministro de Israel, lamentou as mortes e negou qualquer responsabilidade. A repercussão do massacre, entretanto, fez com que fosse demitido do cargo de Ministro da Defesa.
Condenação na ONU
Em 16 de dezembro de 1982, a Assembleia-Geral das Nações Unidas condenou o massacre declarando-o um ato de genocídio. A secção D da resolução, que "definiu o massacre como um ato de genocídio", foi adotada por 123 votos a favor, 0 contra e 22 abstenções.
O genocídio de Shabra e Chatila foi um dos eventos que chamaram a atenção da opinião pública para o problema dos refugiados palestinianos e dos territórios palestinianos ocupados por Israel.
Em 2008 foi lançado um filme de animação surpreendente e realista sobre o episódio (ver Valsa com Bashir).

segunda-feira, setembro 16, 2013

O Massacre de Sabra e Chatila foi há 31 anos

(imagem daqui)

O Massacre de Sabra e Chatila foi o assassinato coletivo de refugiados civis palestinianos e libaneses perpetrado pela milícia maronita liderado por Elie Hobeika após o assassinato do presidente-eleito do país e líder falangista, Bachir Gemayel. O evento ocorreu nos campos palestinianos de Sabra e Shatila, situados na periferia de Beirute, a sul da cidade, área que se encontrava então sob proteção das forças armadas de Israel.

Evento
A possibilidade dos ataques era previsível. Bashir Gemayel, líder da organização de extrema-direita Falanges Libanesas, considerava os refugiados palestinianos como "população excedente". Bashir foi assassinado em 14 de setembro de 1982. No dia 16, os campos foram atacados.
O massacre ocorreu numa área diretamente controlada pelo exército israelita, durante a Invasão do Líbano de 1982, entre 16 e 18 de setembro do mesmo ano. O número de vítimas não é bem conhecido e, conforme a fonte, a estimativa pode variar de algumas centenas a 3.500 pessoas - na grande maioria crianças, mulheres e idosos - foram mortos pelos falangistas.
O Supremo Tribunal de Israel considerou o Ministro da Defesa do país, Ariel Sharon, pessoalmente responsável pelo massacre, por ter falhado na proteção aos refugiados.
Sharon, quando candidato a primeiro-ministro de Israel, lamentou as mortes e negou qualquer responsabilidade. A repercussão do massacre, entretanto, fez com que fosse demitido do cargo de Ministro da Defesa.
 
Condenação na ONU
Em 16 de dezembro de 1982, a Assembleia-Geral das Nações Unidas condenou o massacre declarando-o um ato de genocídio. A secção D da resolução, que "definiu o massacre como um ato de genocídio", foi adotada por 123 votos a favor, 0 contra e 22 abstenções.
 
O genocídio de Shabra e Chatila foi um dos eventos que chamaram a atenção da opinião pública para o problema dos refugiados palestinianos e dos territórios palestinianos ocupados por Israel.
Em 2008 foi lançado um filme de animação surpreendente e realista sobre o episódio (ver Valsa com Bashir).