O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
José Pracana nasceu em Ponta Delgada, S. Miguel, Açores, a 18 de março de 1946.
Em 1964 inicia a sua carreira como amador, no universo do fado, estatuto
que manterá até ao final. Como guitarrista, acompanhou
assiduamente Alfredo Marceneiro, Teresa Tarouca, Maria do Rosário
Bettencourt, João Sabrosa, Vicente da Câmara, Manuel de Almeida, Alcindo
Carvalho, João Ferreira Rosa, João Braga, Carlos Zel, Carlos Guedes de
Amorim, Orlando Duarte, Arminda Alverenaz, entre outros.
Entre 1969 e 1972 dirigiu o Arreda, em Cascais, projeto que abandonou para ingressar na TAP.
Para além da participação em diversificados eventos culturais em
Portugal Continental, Açores e Madeira atuou também em Macau, Espanha,
França, Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Dinamarca, Hungria, Israel,
Tailândia, Zaire, República da África do Sul, Brasil, Argentina,
Venezuela, Estados Unidos da América, Canadá e México.
Desde 1968, tem participado em vários programas televisivos desde o Zip-Zip (1969), Curto-Circuito (1970), Um, Dois, Três (1985), Noites de Gala (1987), Piano Bar (1988), Regresso ao Passado (1991) e Zona Mais (1995), entre outros.
Foi autor de duas séries de programas alusivos ao Fado para a RTP:
“Vamos aos Fados”, uma série de cinco programas, em 1976; “Silêncio que
se vai contar o Fado”, uma outra série de cinco programas em 1992, a
convite da RTP Açores.
Colaborou na edição de Um Século de Fado (Ediclube, 1999) e organizou para a EMI/Valentim de Carvalho, a partir dos estúdios da Abbey Road, a remasterização digital de exemplares de 78 RPM para as sucessivas edições da coleção Biografias do Fado (de 1994 a 1998).
Colaborou, entre outros, no projeto Todos os Fados (Visão, abril 2005) e no ano de 2005 recebeu o Prémio Amália Rodrigues, na categoria de Fado Amador.
A partir de 2007 realizou no Museu do
Fado um ciclo consagrado às memórias do Fado e da Guitarra Portuguesa
onde presta homenagem ao tributo artístico de Armando Augusto Freire,
Alfredo Marceneiro, José António Sabrosa e Carlos Ramos. Foi co-autor do
programa da RTP “Trovas Antigas, Saudade Louca”.
José
Pracana faleceu em dezembro de 2016. Em 2019 o Museu do Fado inaugurou uma
exposição temporária sobre José Pracana, celebrando a vida e obra de uma das
mais multifacetadas personalidades da história do Fado.
Jorge Fernando da Silva Nunes (Lisboa, 8 de março de 1957) é um músico e produtor português.
É um dos compositores mais cantados da música portuguesa. É autor de
canções como "Boa noite solidão", "Búzios", "Quem vai ao fado" ou
"Chuva".
Nasceu no seio de uma família fidalga, filho de António Homem de Melo de Macedo, irmão do 1.º Conde de Águeda,
e de sua mulher Maria do Pilar da Cunha Pimentel Homem de Vasconcelos,
tendo, desde cedo, sido imbuído de ideais monárquicos, católicos e
conservadores. Foi sempre um sincero amigo do povo e a sua poesia é
disso reflexo. O seu pai pertenceu ao círculo íntimo do poeta António Nobre.
Estudou Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, acabando por se licenciar na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em 1926. Exerceu a advocacia, foi subdelegado do Procurador-Geral da República
e, posteriormente, professor de português em escolas técnicas do Porto
(Mouzinho da Silveira e Infante D. Henrique), tendo sido director da
Mouzinho da Silveira. Membro dos Júris dos prémios do secretariado da
propaganda nacional, foi um entusiástico estudioso e divulgador do
folclore português, criador e patrocinador de diversos ranchos
folclóricos minhotos, tendo sido, durante os anos 60 e 70, autor e apresentador de um popular programa na RTP sobre essa temática.
Foi um dos colaboradores do movimento da revista Presença, tendo também colaborado na revista Altura
(1945). Apesar de gabada por numerosos críticos, a sua vastíssima obra
poética, eivada de um lirismo puro e pagão (claramente influenciada
por António Botto e Federico García Lorca), está injustamente votada ao esquecimento. Entre os seus poemas mais famosos destacam-se Povo que Lavas no Rio e Havemos de Ir a Viana, imortalizados por Amália Rodrigues, e O Rapaz da Camisola Verde.
Afife (Viana do Castelo) foi a terra da sua adoção. Ali viveu durante anos num local paradisíaco, no Convento de Cabanas, junto ao rio com o mesmo nome, onde escreveu parte da sua obra, "cantando" os costumes e as tradições de Afife e da Serra de Arga.
Casamento e descendência
Pedro Homem de Melo casou com Maria Helena de Sá Passos Rangel
Pamplona, filha de José César de Araújo Rangel (24 de janeiro de 1871 -
1 de junho de 1942) e de sua mulher Alda Luísa de Sá Passos (Lisboa,
6 de novembro de 1887 - 25 de junho de 1935), e teve dois filhos:
Maria Benedita Pamplona Homem de Melo (3 de fevereiro de 1934), que
faleceu ainda criança, e Salvador José Pamplona Homem de Melo (Porto, Cedofeita,
30 de julho de 1936), já falecido, que casou a 6 de setembro de 1969
com Maria Helena Moreira Teles da Silva (10 de janeiro de 1944), neta
paterna da 12.ª Condessa de Tarouca,
de quem teve uma filha, Mariana Teles da Silva Homem de Melo (Porto, 3
de novembro de 1974), e depois com Maria José de Barros Teixeira
Coelho (Braga, São José de São Lázaro, 9 de janeiro de 1943), de quem teve uma filha, Rita Teixeira Coelho Homem de Melo (Porto, Santo Ildefonso, 10 de julho de 1983). Foi tio-avô de Cristina Homem de Melo.
O fadista José Freire, 65 anos, faleceu
na sexta-feira ao final da tarde, vítima de doença prolongada, no
Hospital do Barreiro, disse este sábado à Lusa um familiar.
O corpo do fadista é este sábado velado na capela mortuária de
Alcochete, segundo a mesma fonte que não adiantou a data do funeral.
José Freire começou a cantar nas casas de fado lisboetas no final da
década de 60, altura em que entrou para os quadros do Rádio Clube
Português como locutor. Posteriormente apresentou-se também aos
microfones da Rádio Difusão Portuguesa e da Rádio Comercial.
José Freire foi o criador do ‘Fado das Iscas’, entre outros êxitos
como ‘As Duas Padroeiras’, ‘Saudades do Futuro’ e ‘Lágrima Preta’.
Este ano o fadista recebeu a Medalha do Concelho de Alcochete, "como
reconhecimento do seu valor como artista e pelo seu amor e generosidade a
Alcochete e às suas gentes", segundo nota do executivo alcochetano.
A presidente da Associação Portuguesa dos Amigos do Fado, Julieta
Estrela de Castro, disse à Lusa que José Freire "foi das figuras mais
características do meio fadista na década de 70".
A responsável salientou ainda "a boa dicção e uma cor de voz muito
bonita o que facilitou a carreira quer de fadista quer de profissional
de rádio".
"Tinha uma voz naturalmente velada, o que se tornava muito agradável
ao ouvido, pois era muito musical e facilitava a interpretação",
acrescentou.
‘Nasci a ouvir o fado’, ‘Ronda a Lisboa’, ‘O Meio Dia da Vida’ e ‘Os Feiticeiros’ foram outros êxitos do fadista.
Alfredo Rodrigo Duarte (Lisboa, 25 de fevereiro de 1891 - Lisboa, 26 de junho de 1982) mais conhecido como Alfredo Marceneiro, devido à sua profissão inicial, foi um fadistaportuguês que marcou uma época, detentor de uma voz inconfundível tornando-se um marco deste género da canção em Portugal.
Embora o bilhete de identidade refira a data acima, o seu nascimento
pode ter acontecido, de facto, em 29 de fevereiro de 1888.
Vida
Alfredo Marceneiro nasceu na freguesia de Santa Isabel em Lisboa, e foi-lhe posto o nome de baptismo de Alfredo Rodrigo Duarte.
Era filho de uma família oriunda do Cadaval.
Com a morte do pai teve que deixar os estudos. Começou então a
trabalhar como aprendiz de encadernador para ajudar o sustento da sua
mãe e irmãos.
Desde pequeno, sentia grande atração para a arte de representar e para a música. Junto com amigos começou a dar os primeiros passos cantando o fado em locais populares começando a ser solicitado pela facilidade que cantava e improvisava a letra das canções.
Um dia, conheceu Júlio Janota, fadista improvisador, de profissão
marceneiro que o convenceu a seguir esse ofício que lhe daria mais
salário e mais tempo disponível para se dedicar à sua paixão.
Alfredo Marceneiro era um rapaz vaidoso. Andava sempre tão bem vestido que ganhou a alcunha de Alfredo Lulu.
Era, também, muito namoradeiro. Apaixonou-se por várias raparigas,
chegando a ter filhos com duas delas. As aventuras terminaram quando
conheceu Judite, amor que durou até à sua morte e com a qual teve três
filhos.
Em 1924, participa no Teatro São Luiz, em Lisboa, na sua primeira Festa do Fado e ganha a medalha de prata num concurso de fados.1
Nos anos 1930, Alfredo Marceneiro trabalhou nos estaleiros da CUF, onde fazia móveis para navios.
Dividia o seu tempo entre as canções e o trabalho. A sua presença nas
festas organizadas pelos operários era sempre motivo de alegria.
Em 3 de janeiro de 1948, foi consagrado o Rei do Fado no Café Luso.
Reformou-se em 1963, após uma carreira recheada de sucessos, numa grande festa de despedida no Teatro São Luiz.
Dos muitos temas que Alfredo Marceneiro cantou destaca-se a Casa da Mariquinhas, de autoria do jornalista e poeta Silva Tavares.
Faleceu no dia 26 de junho de 1982, com 91 anos, na mesma freguesia que o viu nascer.
No dia 30 de julho de 1984, foi condecorado, a título póstumo, com o grau de Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, pelo então Presidente da República Portuguesa, o GeneralRamalho Eanes.
O álbum The Fabulous Marceneiro(Columbia/Valentim de Carvalho, 1961) é
um dos clássicos absolutos do fado. Era um milagre meter Alfredo
Marceneiro em estúdio: o fado era quase uma religião que se cantava de
noite e com público, onde o guitarrista devia cingir-se a servir a voz e
o contador era também um contador da história contida na letra.
A revista Blitz considerou este álbum o décimo-primeiro melhor disco português de sempre.
De manhã temendo que me achasses feia, acordei tremendo deitada na areia, mas logo os teus olhos disseram que não e o sol penetrou no meu coração. Vi depois, numa rocha, uma cruz, e o teu barco negro dançava na luz; vi teu braço acenando, entre as velas já soltas. Dizem as velhas da praia que não voltas... São loucas! São loucas! Eu sei, meu amor, que nem chegaste a partir, pois tudo em meu redor me diz que estás sempre comigo. No vento que lança areia nos vidros, na água que canta, no fogo mortiço, no calor do leito, nos bancos vazios, dentro do meu peito estás sempre comigo.
Na sua obra, são famosos alguns dos poemas que compôs para a voz de Amália Rodrigues, como Sombra, Maria Lisboa, Nome de Rua, Fado Peniche e sobretudo Barco Negro, entre outros.
A 13 de julho de 1981 é condecorado com o grau de Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada. Em 1996
recebe o Prémio de Carreira da Sociedade Portuguesa de Autores e, no
mesmo ano, a 3 de junho, é elevado a Grã-Cruz da Ordem Militar de
Sant'Iago da Espada.
Do primeiro casamento, com Maria Eulália, sobrinha de Valentim de
Carvalho, teve dois filhos, David João e Adelaide Constança, que lhe
deram 11 netos e netas.
É um dos maiores expoentes do fado tradicional e lusitano. Monárquico
e tradicionalista, os seus fados falam essencialmente, mas não
exclusivamente, da nostalgia dos tempos perdidos, de um Portugal já
perdido e esquecido, das touradas e da tradição.
O seu fado mais conhecido será, sem sombra de duvida, o Fado do Embuçado. Composição singular, com música do Fado Tradição,
da cantadeira Alcídia Rodrigues, e letra de Gabriel de Oliveira, é
incontornável em qualquer noite ou tertúlia fadista. O tema mais uma
vez é o tempo de antigamente, uma curiosa história de um "embuçado"
(disfarçado com capote) que todas as noites ia ouvir cantar fados e
que, tendo um dia sido desafiado a revelar-se, se manifesta como sendo o
Rei de Portugal, que após o beija-mão real, cantou o Fado, entre o povo.
Em 1965 adquire um espaço, no Beco dos Cortumes, em Alfama, a que
chamou a Taverna do Embuçado. Abrindo no ano seguinte, esta casa viria a
marcar toda uma era do Fado ao longo dos 20 anos que se seguiram, até
que Ferreira Rosa deixa a gestão, nos anos 80. O espaço, contudo, ainda
hoje existe.
Nos anos 60 adquire ainda o Palácio Pintéus, no concelho de Loures, que
estava praticamente em ruínas e destinado a converter-se num complexo
de prédios. Ferreira Rosa recupera o Palácio, lutando contra diversos
obstáculos burocráticos e administrativos que lhe foram sendo
colocados. Nas palavras de João Ferreira-Rosa o Instituto Português do
Património Arquitetónico (IPPAR) "estragou-lhe" os últimos 30 anos dos
70 que já leva de vida. Abriu o Palácio Pintéus as suas portas ao
público em 2007 e lá se realizam diversos eventos ligados ao fado. Muito
antes disso nele se realizaram várias sessões de fados transmitidas,
ainda a preto e branco, pela RTP.
É dentro das paredes do Palácio Pintéus que é gravado, em 1996, o 2º
disco de um dos seus mais sublimes trabalhos, "Ontem e Hoje".
Ferreira-Rosa (tal como Alfredo Marceneiro,
de resto) tem uma certa aversão a estúdios de gravação e à
comercialização do fado, preferindo cantar o fado entre amigos, como
refere nos versos do Fado Alcochete.
Nutre uma especial paixão por Alcochete,
onde tem vivido nos últimos anos. A esta vila escreveu o fado
Alcochete, que costuma cantar na música do Fado da Balada, de Alfredo
Marceneiro.
Foi casado com a pianista Maria João Pires, antes de casar em Loures, Santo Antão do Tojal, a 24 de julho de 1987, com Ana Maria de Castelo-Branco Gago da Câmara Botelho de Medeiros (Lisboa, 27 de janeiro de 1936).
Entre 2001 e 2003,
amigos e seguidores de João Ferreira Rosa tiveram ainda a oportunidade
de o ouvir regularmente em ciclos de espetáculos organizados no Wonder
Bar do Casino Estoril.
Entre os seus maiores sucessos podemos encontrar como casos do emblemático "Embuçado", "Triste Sorte" , "Acabou o Arraial", "Fragata" ou "Fado dos Saltimbancos".
Em novembro de 2012 recebeu a Medalha de Mérito Municipal, grau Ouro, da Câmara Municipal de Lisboa.
João Ferreira-Rosa morreu na manhã do dia 24 de setembro de 2017, aos oitenta anos, no Hospital Beatriz Ângelo, em Loures.
Com mais de 30 anos de carreira, subiu ao palco no teatro de revista e musical,
participou e apresentou vários programas de televisão, e na música,
para além da fazer parte do elenco de várias casas de fado, atuou em
todos os casinos portugueses de então e protagonizou espetáculos aquém e
além fronteiras.
Moniz Pereira nasceu a 11 de fevereiro de 1921, em Lisboa.
No atletismo sagrou-se campeão universitário de Portugal de triplo
salto e recordista nacional, campeão regional e nacional de salto em
altura, triplo e salto em comprimento, em veteranos, e recordista
ibérico de salto em comprimento na mesma categoria.
No voleibol é campeão de Lisboa pelo Ginásio Clube de Lisboa, de
Portugal pelo Sporting e da I Divisão ao serviço do CDUL. Desempenha
funções de técnico nesta modalidade, nomeadamente no Sporting Clube de Portugal,
Ginásio Clube de Lisboa, Centro Desportivo Universitário de Lisboa e
do Ginásio Clube Português. Ganhou a medalha de bronze na prova de
salto em comprimento e triplo salto, no Campeonato Mundial de Veteranos
em 1977 (Gotemburgo) e também no triplo salto do Campeonato Europeu de
1982, em Estrasburgo.
Era licenciado em Educação Física pelo Instituto Nacional de Educação
Física de Lisboa, onde foi professor durante 27 anos. Como técnico de
atletismo esteve presente em 12 Jogos Olímpicos, em 13 Campeonatos da Europa e em 21 Campeonatos do Mundo de Crosse.
De 1976 a 1983 foi diretor do Estádio Nacional e em 1982 presidiu à Comissão de Apoio à Alta Competição. Foi diretor técnico da Federação Portuguesa de Atletismo,
Selecionador Nacional de Atletismo e de Voleibol, Presidente da
Comissão Central de Árbitros de Voleibol e Árbitro Internacional no
Campeonato do Mundo de Paris, em 1956.
Era sócio honorário da Associação Internacional de Treinadores de
Atletismo e foi nomeado Conselheiro da Universidade Técnica de Lisboa em
1985.
Em 2001 recebeu o Emblema de Ouro da Associação Europeia de
Atletismo, a mais alta condecoração individual na modalidade. A pista de
atletismo do antigo Estádio José Alvalade
recebeu o seu nome, em homenagem ao homem que mais contribuiu para o
desenvolvimento do atletismo "leonino". Foi vice-presidente do Conselho
Diretivo do Sporting para as modalidades Amadoras até 2011. Foi, até à
sua morte, o sócio n.º 2 do Sporting Clube de Portugal.
Moniz Pereira foi ainda o autor dos livros Manual de Atletismo do Conselho Providencial de Educação Física de Angola (1961) e Carlos Lopes e a Escola Portuguesa do Meio-Fundo (1980).
Recebeu o Globo de Ouro 2013 na categoria de Mérito e Excelência.
Faleceu no dia 31 de julho de 2016, vítima de pneumonia, aos 95 anos de idade.
A 6 de março de 2018 foi homenageado no Museu Nacional do Desporto com a reconstituição fiel da sua sala de trabalho.
Portugal foi-nos roubado - João Ferreira-Rosa Portugal foi-nos roubado Há que dizê-lo a cantar Para isso nos serve o Fado Para isso e para não chorar 5 de outubro que treta O que foi isso afinal Dona Lisboa de Opereta Muito chique por sinal Sou português e por tal Nunca fui republicano O que eu quero é Portugal Para desfazer o engano Os heróis dos republicanos Banqueiros, tropa, doutores No estado em que ainda estamos Só lhe devemos favores Outubro, maio e abril Cinco, dois oito, dois cinco Reina a canalha mais vil Neste pano verde e tinto Sou português e por tal Nunca fui republicano O que eu quero é Portugal Para desfazer o engano.