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quinta-feira, março 21, 2024

Ayrton Senna nasceu há 64 anos...

    
Ayrton Senna da Silva (São Paulo, 21 de março de 1960 - Bolonha, 1 de maio de 1994) foi um piloto brasileiro de Fórmula 1, três vezes campeão mundial, nos anos de 1988, 1990 e 1991. Foi também vice-campeão no controverso campeonato de 1989 e ainda em 1993. Morreu num acidente no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, durante o Grande Prémio de San Marino, de 1994. É reconhecido como um dos maiores nomes do desporto brasileiro e um dos maiores pilotos da história do automobilismo.
Senna começou a sua carreira competindo no karting. Mudou-se para competições de automobilismo em 1981, sagrando-se campeão do Campeonato Britânico de Fórmula 3, 2 anos após a sua estreia. O seu bom desempenho na Fórmula 3 impulsionou a sua ascensão à Fórmula 1, fazendo a sua primeira aparição na categoria no Grande Prémio do Brasil, de 1984, pela equipe Toleman-Hart, tendo abandonado a corrida na 8ª volta. Na sua primeira temporada, Senna conseguiu pontuar em 5 corridas, fechando o ano com treze pontos e a 9ª posição na classificação geral dos pilotos. No ano seguinte, trocou a Toleman-Hart pela Lotus-Renault, equipa pela qual venceu seis Grandes Prémios ao longo de três temporadas. Em 1988, juntou-se ao francês Alain Prost (que seria o seu maior rival na sua carreira) na McLaren-Honda e viveu anos vitoriosos pela equipa. Os dois juntos venceram 15 dos 16 Grandes Prémios daquela temporada, e Senna sagrou-se campeão mundial pela primeira vez. Prost levou o campeonato de 1989, e Senna retomou o título em 1990 - ambos títulos foram decididos por colisões entre os pilotos no Grande Prémio do Japão. Na temporada seguinte, Senna ganhou o seu terceiro título mundial, tornando-se o piloto mais jovem a conquistar um tricampeonato na Fórmula 1 - façanha que foi mantida até o final da temporada de 2012, quando Sebastian Vettel chegou ao tricampeonato, vencendo três anos consecutivos. A partir de 1992, a equipe Williams-Renault dominou amplamente a competição. Ainda assim, Ayrton Senna conseguiu terminar a temporada de 1993 como vice-campeão, vencendo cinco corridas. Negociou então uma transferência para a Williams em 1994.
A sua reputação de piloto veloz ficou marcada pelo recorde de pole positions que deteve. Sobre asfalto chuvoso, demonstrava grande capacidade e perícia, como demonstrado em atuações antológicas nos GPs de Mónaco de 1984, de Portugal, em 1985 e da Europa, em 1993. Senna ainda detém o recorde de maior número de vitórias no prestigioso Grande Prémio de Mónaco - seis - e é o terceiro piloto mais bem sucedido de todos os tempos em termos de vitórias.
Em dezembro de 2009 a revista inglesa Autosport publicou um estudo onde fez uma eleição para a escolha do melhor piloto de Fórmula 1 de todos os tempos. A revista consultou 217 pilotos que passaram pela categoria, e Ayrton Senna venceu tal votação.
A rede de comunicação estatal britânica, BBC, elegeu o brasileiro Ayrton Senna como o melhor piloto de Fórmula 1 da história. “Provavelmente nenhum piloto da Fórmula 1 tenha se dedicado mais ao desporto e dado mais de si mesmo em sua rígida busca pelo sucesso. Ele era uma força da natureza, uma combinação incrível de muito talento e, em alguns casos, uma determinação espantosa”, aponta o texto publicado no site da BBC.
Em 2012, o SBT realizou o programa O Maior Brasileiro de Todos os Tempos para eleger a maior personalidade do país. Ayrton Senna ficou entre os 12 mais votados, sendo vencido por Chico Xavier em uma das semifinais do programa.
Em 2014, foi homenageado pela escola de samba Unidos da Tijuca, que veio a ser campeã do carnaval carioca.
É considerado um dos maiores ídolos do desporto no Brasil, ganhando inclusive a alcunha de herói nacional por parte dos media especializados em automobilismo.
   

terça-feira, setembro 05, 2023

Jochen Rindt, o único campeão póstumo na Fórmula 1, morreu há 53 anos...

     
Karl Jochen Rindt (Mainz, 18 de abril de 1942 - Milão, 5 de setembro de 1970) foi um automobilista alemão radicado na Áustria. É, até os dias de hoje, o único campeão póstumo da história da Fórmula 1
 
Biografia
Jochen Rindt nasceu em Mainz, Alemanha, mas depois dos seus pais terem morrido num bombardeamento aliado, durante a Segunda Guerra Mundial, ele foi viver com os seus avós em Graz, Áustria, onde cresceu e começou a pilotar. Embora nunca se tenha naturalizado austríaco, pois permaneceu até o fim da vida com a cidadania alemã, optou por representar a Áustria.
Apesar do grande sucesso na Fórmula 2 (vencendo em 1964, por exemplo, o London Trophy), Rindt teve um início inglório na Fórmula Um. Rindt estreou pela Rob Walker Racing Team em 1964, no Grande Prêmio da Áustria. Foi a sua única corrida daquele ano. De 1965 a 1967, Rindt correu pela Cooper Car Company, conquistando 32 pontos em 29 corridas. Em 1968, Rindt pilotou pela Brabham, mas a sua temporada não teve resultados expressivos, devido a problemas técnicos.
Finalmente, em 1969, Rindt foi para a Lotus e lá obteve sucesso. Conquistou a sua primeira vitória no Grande Prémio dos Estados Unidos, em Watkins Glen. Rindt terminou o ano com 22 pontos, alcançando o quarto lugar do campeonato. A temporada de 1970 começou com uma vitória no Mónaco. Desde então, pilotando o excelente Lotus 72, Rindt venceu mais quatro Grandes Prémios naquele ano: (Holanda, França, Inglaterra e Alemanha). Durante os treinos para o Grande Prémio da Itália, em Monza, Rindt sofreu forte acidente na curva parabólica, devido provavelmente a um problema nos travões. Ele foi imediatamente levado para o hospital, mas faleceu no caminho. Rindt, que já havia vencido cinco corridas na temporada, não foi alcançado pelos seus adversários e foi declarado campeão do mundo postumamente. Essa conquista póstuma teve a contribuição do seu companheiro de equipa, Emerson Fittipaldi, que ganhou a prova seguinte, em Watkins Glen, impedindo que o belga Jacky Ickx, que corria pela Ferrari, alcançasse uma número maior de pontos que a já obtida pelo corredor austríaco. Nesta prova, Jacky Ickx foi o quarto.
O carro que Jochen Rindt utilizou nesta corrida era do seu companheiro de equipa Emerson Fittipaldi que, no treino livre, estava preparando o motor do carro que seria utilizado por Jochen Rindt. Nesse treino o carro estava sem as asas e, numa curva, não conseguiu travar, pois passou do ponto de travagem, saindo da pista e danificando por completo o carro. Ao voltar aos boxes e informando o que tinha acontecido Colin Chapman, este resolve dar o carro que pertencia a Fittipaldi, para que Rindt corresse no dia seguinte. 
    

terça-feira, março 21, 2023

Ayrton Senna nasceu há 63 anos...

    
Ayrton Senna da Silva (São Paulo, 21 de março de 1960 - Bolonha, 1 de maio de 1994) foi um piloto brasileiro de Fórmula 1, três vezes campeão mundial, nos anos de 1988, 1990 e 1991. Foi também vice-campeão no controverso campeonato de 1989 e ainda em 1993. Morreu num acidente no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, durante o Grande Prémio de San Marino, de 1994. É reconhecido como um dos maiores nomes do desporto brasileiro e um dos maiores pilotos da história do automobilismo.
Senna começou a sua carreira competindo no karting. Mudou-se para competições de automobilismo em 1981, sagrando-se campeão do Campeonato Britânico de Fórmula 3, 2 anos após a sua estreia. O seu bom desempenho na Fórmula 3 impulsionou a sua ascensão à Fórmula 1, fazendo a sua primeira aparição na categoria no Grande Prémio do Brasil, de 1984, pela equipe Toleman-Hart, tendo abandonado a corrida na 8ª volta. Na sua primeira temporada, Senna conseguiu pontuar em 5 corridas, fechando o ano com treze pontos e a 9ª posição na classificação geral dos pilotos. No ano seguinte, trocou a Toleman-Hart pela Lotus-Renault, equipa pela qual venceu seis Grandes Prémios ao longo de três temporadas. Em 1988, juntou-se ao francês Alain Prost (que seria o seu maior rival na sua carreira) na McLaren-Honda e viveu anos vitoriosos pela equipa. Os dois juntos venceram 15 dos 16 Grandes Prémios daquela temporada, e Senna sagrou-se campeão mundial pela primeira vez. Prost levou o campeonato de 1989, e Senna retomou o título em 1990 - ambos títulos foram decididos por colisões entre os pilotos no Grande Prémio do Japão. Na temporada seguinte, Senna ganhou o seu terceiro título mundial, tornando-se o piloto mais jovem a conquistar um tricampeonato na Fórmula 1 - façanha que foi mantida até o final da temporada de 2012, quando Sebastian Vettel chegou ao tricampeonato, vencendo três anos consecutivos. A partir de 1992, a equipe Williams-Renault dominou amplamente a competição. Ainda assim, Ayrton Senna conseguiu terminar a temporada de 1993 como vice-campeão, vencendo cinco corridas. Negociou então uma transferência para a Williams em 1994.
A sua reputação de piloto veloz ficou marcada pelo recorde de pole positions que deteve. Sobre asfalto chuvoso, demonstrava grande capacidade e perícia, como demonstrado em atuações antológicas nos GPs de Mónaco de 1984, de Portugal, em 1985 e da Europa, em 1993. Senna ainda detém o recorde de maior número de vitórias no prestigioso Grande Prémio de Mónaco - seis - e é o terceiro piloto mais bem sucedido de todos os tempos em termos de vitórias.
Em dezembro de 2009 a revista inglesa Autosport publicou um estudo onde fez uma eleição para a escolha do melhor piloto de Fórmula 1 de todos os tempos. A revista consultou 217 pilotos que passaram pela categoria, e Ayrton Senna venceu tal votação.
A rede de comunicação estatal britânica, BBC, elegeu o brasileiro Ayrton Senna como o melhor piloto de Fórmula 1 da história. “Provavelmente nenhum piloto da Fórmula 1 tenha se dedicado mais ao desporto e dado mais de si mesmo em sua rígida busca pelo sucesso. Ele era uma força da natureza, uma combinação incrível de muito talento e, em alguns casos, uma determinação espantosa”, aponta o texto publicado no site da BBC.
Em 2012, o SBT realizou o programa O Maior Brasileiro de Todos os Tempos para eleger a maior personalidade do país. Ayrton Senna ficou entre os 12 mais votados, sendo vencido por Chico Xavier em uma das semifinais do programa.
Em 2014, foi homenageado pela escola de samba Unidos da Tijuca, que veio a ser campeã do carnaval carioca.
É considerado um dos maiores ídolos do desporto no Brasil, ganhando inclusive a alcunha de herói nacional por parte dos media especializados em automobilismo.
   

segunda-feira, setembro 05, 2022

O único campeão póstumo de F1, Jochen Rindt, morreu há 52 anos

 

     
Karl Jochen Rindt (Mainz, 18 de abril de 1942 - Milão, 5 de setembro de 1970) foi um automobilista alemão radicado na Áustria. É, até os dias de hoje, o único campeão póstumo da história da Fórmula 1 (1970). 
 
Biografia
Jochen Rindt nasceu em Mainz, Alemanha, mas depois dos seus pais terem morrido num bombardeamento aliado, durante a Segunda Guerra Mundial, ele foi viver com os seus avós em Graz, Áustria, onde cresceu e começou a pilotar. Embora nunca se tenha naturalizado austríaco, pois permaneceu até o fim da vida com a cidadania alemã, optou por representar a Áustria.
Apesar do grande sucesso na Fórmula 2 (vencendo em 1964, por exemplo, o London Trophy), Rindt teve um início inglório na Fórmula Um. Rindt estreou pela Rob Walker Racing Team em 1964, no Grande Prêmio da Áustria. Foi a sua única corrida daquele ano. De 1965 a 1967, Rindt correu pela Cooper Car Company, conquistando 32 pontos em 29 corridas. Em 1968, Rindt pilotou pela Brabham, mas a sua temporada não teve resultados expressivos, devido a problemas técnicos.
Finalmente, em 1969, Rindt foi para a Lotus e lá obteve sucesso. Conquistou a sua primeira vitória no Grande Prémio dos Estados Unidos, em Watkins Glen. Rindt terminou o ano com 22 pontos, alcançando o quarto lugar do campeonato. A temporada de 1970 começou com uma vitória no Mónaco. Desde então, pilotando o ótimo Lotus 72, Rindt venceu mais quatro Grandes Prémios naquele ano: (Holanda, França, Inglaterra e Alemanha). Durante os treinos para o Grande Prémio da Itália, em Monza, Rindt sofreu forte acidente na curva parabólica, devido provavelmente a um problema nos travões. Ele foi imediatamente levado para o hospital, mas faleceu no caminho. Rindt, que já havia vencido cinco corridas na temporada, não foi alcançado pelos seus adversários e foi declarado campeão do mundo postumamente. Essa conquista póstuma teve a contribuição de seu companheiro de equipe, Emerson Fittipaldi, que ganhou a prova seguinte, em Watkins Glen, impedindo que o belga Jacky Ickx, que corria pela Ferrari, alcançasse uma soma maior de pontos que a já obtida pelo corredor austríaco. Nesta prova, Jacky Ickx foi o quarto.
O carro que Jochen Rindt utilizou nesta corrida pertencia ao seu companheiro de equipa Emerson Fittipaldi que, no treino livre, estava preparando o motor do carro que seria utilizado por Jochen Rindt. Nesse treino o carro estava sem as asas, e numa curva não conseguiu travar, pois passou do ponto de travagem, saindo da pista e danificando por completo o carro. Ao voltar aos boxes e informando o que tinha acontecido Colin Chapman, este resolve dar o carro que pertencia a Fittipaldi, para que Rindt corresse no dia seguinte. 
    

segunda-feira, março 21, 2022

Ayrton Senna nasceu há 62 anos

    
Ayrton Senna da Silva (São Paulo, 21 de março de 1960 - Bolonha, 1 de maio de 1994) foi um piloto brasileiro de Fórmula 1, três vezes campeão mundial, nos anos de 1988, 1990 e 1991. Foi também vice-campeão no controverso campeonato de 1989 e ainda em 1993. Morreu num acidente no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, durante o Grande Prémio de San Marino, de 1994. É reconhecido como um dos maiores nomes do desporto brasileiro e um dos maiores pilotos da história do automobilismo.
Senna começou a sua carreira competindo no karting. Mudou-se para competições de automobilismo em 1981, sagrando-se campeão do Campeonato Britânico de Fórmula 3, 2 anos após a sua estreia. O seu bom desempenho na Fórmula 3 impulsionou a sua ascensão à Fórmula 1, fazendo a sua primeira aparição na categoria no Grande Prémio do Brasil, de 1984, pela equipe Toleman-Hart, tendo abandonado a corrida na 8ª volta. Na sua primeira temporada, Senna conseguiu pontuar em 5 corridas, fechando o ano com treze pontos e a 9ª posição na classificação geral dos pilotos. No ano seguinte, trocou a Toleman-Hart pela Lotus-Renault, equipa pela qual venceu seis Grandes Prémios ao longo de três temporadas. Em 1988, juntou-se ao francês Alain Prost (que seria o seu maior rival na sua carreira) na McLaren-Honda e viveu anos vitoriosos pela equipa. Os dois juntos venceram 15 dos 16 Grandes Prémios daquela temporada, e Senna sagrou-se campeão mundial pela primeira vez. Prost levou o campeonato de 1989, e Senna retomou o título em 1990 - ambos títulos foram decididos por colisões entre os pilotos no Grande Prêmio do Japão. Na temporada seguinte, Senna ganhou o seu terceiro título mundial, tornando-se o piloto mais jovem a conquistar um tricampeonato na Fórmula 1 - façanha que foi mantida até o final da temporada de 2012, quando Sebastian Vettel chegou ao tricampeonato, vencendo três anos consecutivos. A partir de 1992, a equipe Williams-Renault dominou amplamente a competição. Ainda assim, Ayrton Senna conseguiu terminar a temporada de 1993 como vice-campeão, vencendo cinco corridas. Negociou então uma transferência para a Williams em 1994.
A sua reputação de piloto veloz ficou marcada pelo recorde de pole positions que deteve. Sobre asfalto chuvoso, demonstrava grande capacidade e perícia, como demonstrado em atuações antológicas nos GPs de Mónaco de 1984, de Portugal, em 1985 e da Europa, em 1993. Senna ainda detém o recorde de maior número de vitórias no prestigioso Grande Prémio de Mónaco - seis - e é o terceiro piloto mais bem sucedido de todos os tempos em termos de vitórias.
Em dezembro de 2009 a revista inglesa Autosport publicou um estudo onde fez uma eleição para a escolha do melhor piloto de Fórmula 1 de todos os tempos. A revista consultou 217 pilotos que passaram pela categoria, e Ayrton Senna venceu tal votação.
A rede de comunicação estatal britânica, BBC, elegeu o brasileiro Ayrton Senna como o melhor piloto de Fórmula 1 da história. “Provavelmente nenhum piloto da Fórmula 1 tenha se dedicado mais ao desporto e dado mais de si mesmo em sua rígida busca pelo sucesso. Ele era uma força da natureza, uma combinação incrível de muito talento e, em alguns casos, uma determinação espantosa”, aponta o texto publicado no site da BBC.
Em 2012, o SBT realizou o programa O Maior Brasileiro de Todos os Tempos para eleger a maior personalidade do país. Ayrton Senna ficou entre os 12 mais votados, sendo vencido por Chico Xavier em uma das semifinais do programa.
Em 2014, foi homenageado pela escola de samba Unidos da Tijuca, que veio a ser campeã do carnaval carioca.
É considerado um dos maiores ídolos do desporto no Brasil, ganhando inclusive a alcunha de herói nacional por parte dos media especializados em automobilismo.
   

domingo, setembro 05, 2021

O campeão póstumo de F1 Jochen Rindt morreu há 51 anos

     
Karl Jochen Rindt (Mainz, 18 de abril de 1942 - Milão, 5 de setembro de 1970) foi um automobilista alemão radicado na Áustria. É, até os dias de hoje, o único campeão póstumo da história da Fórmula 1 (1970). 
 
Biografia
Jochen Rindt nasceu em Mainz, Alemanha, mas depois de seus pais terem morrido num bombardeamento aliado durante a Segunda Guerra Mundial, ele foi viver com seus avós em Graz, Áustria, onde ele cresceu e começou a pilotar. Embora nunca tenha se naturalizado austríaco, pois permaneceu até o fim da vida com a cidadania alemã, optou por representar a Áustria.
Apesar do grande sucesso na Fórmula 2 (vencendo em 1964, por exemplo, o London Trophy), Rindt teve um início inglório na Fórmula Um. Rindt estreou pela Rob Walker Racing Team em 1964, no Grande Prêmio da Áustria. Foi a sua única corrida daquele ano. De 1965 a 1967, Rindt correu pela Cooper Car Company, conquistando 32 pontos em 29 corridas. Em 1968, Rindt pilotou pela Brabham, mas a sua temporada não teve resultados expressivos, devido a problemas técnicos.
Finalmente, em 1969, Rindt foi para a Lotus e lá obteve sucesso. Conquistou sua primeira vitória no Grande Prémio dos Estados Unidos, em Watkins Glen. Rindt terminou o ano com 22 pontos, alcançando o quarto lugar do campeonato. A temporada de 1970 começou com vitória no Mónaco. Desde então, pilotando o ótimo Lotus 72, Rindt venceu mais quatro Grandes Prémios naquele ano: (Holanda, França, Inglaterra e Alemanha). Durante os treinos para o Grande Prémio da Itália, em Monza, Rindt sofreu forte acidente na curva parabólica, devido provavelmente a um problema nos travões. Ele foi imediatamente levado para o hospital, mas faleceu no caminho. Rindt, que já havia vencido cinco corridas na temporada, não foi alcançado pelos seus adversários e foi declarado campeão do mundo postumamente. Essa conquista póstuma teve a contribuição de seu companheiro de equipe, Emerson Fittipaldi, que ganhou a prova seguinte, em Watkins Glen, impedindo que o belga Jacky Ickx, que corria pela Ferrari, alcançasse uma soma maior de pontos que a já obtida pelo corredor austríaco. Nesta prova, Jacky Ickx foi o quarto.
O carro que Jochen Rindt utilizou nesta corrida pertencia ao seu companheiro de equipa Emerson Fittipaldi, que no treino livre estava preparando o motor do carro que seria utilizado por Jochen Rindt. Nesse treino o carro estava sem as asas, e numa curva não conseguiu travar, pois passou do ponto de travagem, saindo da pista e danificando por completo o carro. Ao voltar aos boxes e informando o que tinha acontecido Colin Chapman, este resolve dar o carro que pertencia a Fittipaldi, para que Rindt corresse no dia seguinte. 
    

sábado, setembro 05, 2020

O campeão de fórmula 1 Jochen Rindt morreu há cinquenta anos

    
Karl Jochen Rindt (Mainz, 18 de abril de 1942 - Milão, 5 de setembro de 1970) foi automobilista alemão radicado na Áustria. É, até os dias de hoje, o único campeão póstumo da história da Fórmula 1 (1970). 
    
   
Biografia
Jochen Rindt nasceu em Mainz, Alemanha, mas depois de seus pais terem morrido num bombardeamento aliado durante a Segunda Guerra Mundial, ele foi viver com seus avós em Graz, Áustria, onde ele cresceu e começou a pilotar. Embora nunca tenha se naturalizado austríaco, pois permaneceu até o fim da vida com a cidadania alemã, optou por representar a Áustria.
Apesar do grande sucesso na Fórmula 2 (vencendo em 1964, por exemplo, o London Trophy), Rindt teve um início inglório na Fórmula Um. Rindt estreou pela Rob Walker Racing Team em 1964, no Grande Prêmio da Áustria. Foi a sua única corrida daquele ano. De 1965 a 1967, Rindt correu pela Cooper Car Company, conquistando 32 pontos em 29 corridas. Em 1968, Rindt pilotou pela Brabham, mas a sua temporada não teve resultados expressivos, devido a problemas técnicos.
Finalmente, em 1969, Rindt foi para a Lotus e lá obteve sucesso. Conquistou sua primeira vitória no Grande Prémio dos Estados Unidos, em Watkins Glen. Rindt terminou o ano com 22 pontos, alcançando o quarto lugar do campeonato. A temporada de 1970 começou com vitória no Mónaco. Desde então, pilotando o ótimo Lotus 72, Rindt venceu mais quatro Grandes Prémios naquele ano: (Holanda, França, Inglaterra e Alemanha). Durante os treinos para o Grande Prémio da Itália, em Monza, Rindt sofreu forte acidente na curva parabólica, devido provavelmente a um problema nos travões. Ele foi imediatamente levado para o hospital, mas faleceu no caminho. Rindt, que já havia vencido cinco corridas na temporada, não foi alcançado pelos seus adversários e foi declarado campeão do mundo postumamente. Essa conquista póstuma teve a contribuição de seu companheiro de equipe, Emerson Fittipaldi, que ganhou a prova seguinte, em Watkins Glen, impedindo que o belga Jacky Ickx, que corria pela Ferrari, alcançasse uma soma maior de pontos que a já obtida pelo corredor austríaco. Nesta prova, Jacky Ickx foi o quarto.
O carro que Jochen Rindt utilizou nesta corrida pertencia ao seu companheiro de equipa Emerson Fittipaldi, que no treino livre estava preparando o motor do carro que seria utilizado por Jochen Rindt. Nesse treino o carro estava sem as asas, e numa curva não conseguiu travar, pois passou do ponto de travagem, saindo da pista e danificando por completo o carro. Ao voltar aos boxes e informando o que tinha acontecido Colin Chapman, este resolve dar o carro que pertencia a Fittipaldi, para que Rindt corresse no dia seguinte. 
  
   

sábado, março 21, 2020

Ayrton Senna nasceu ha sessenta anos...

  
Ayrton Senna da Silva (São Paulo, 21 de março de 1960 - Bolonha, 1 de maio de 1994) foi um piloto brasileiro de Fórmula 1, três vezes campeão mundial, nos anos de 1988, 1990 e 1991. Foi também vice-campeão no controverso campeonato de 1989 e em 1993. Morreu em um acidente no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, durante o Grande Prémio de San Marino de 1994. Está entre os pilotos de Fórmula 1 mais influentes e bem-sucedidos da era moderna e é considerado um dos maiores pilotos da história do desporto.
  

domingo, maio 01, 2016

Ayrton Senna morreu há 22 anos...

Ayrton Senna da Silva (São Paulo, 21 de março de 1960 - Bolonha, 1 de maio de 1994) foi um piloto brasileiro de Fórmula 1, três vezes campeão mundial, nos anos de 1988, 1990 e 1991. Foi também vice-campeão, no controverso campeonato de 1989 e em 1993. Senna morreu num acidente no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, durante o Grande Prémio de San Marino de 1994. Está entre os pilotos de Fórmula Um mais influentes e bem-sucedidos da era moderna e é considerado um dos maiores pilotos da história do desporto. Em 2012, foi eleito pela BBC o melhor piloto de todos os tempos.

sábado, março 21, 2015

Ayrton Senna nasceu ha 55 anos

Ayrton Senna da Silva (São Paulo, 21 de março de 1960 - Bolonha, 1 de maio de 1994) foi um piloto brasileiro de Fórmula 1, três vezes campeão mundial, nos anos de 1988, 1990 e 1991. Foi também vice-campeão no controverso campeonato de 1989 e em 1993. Ele morreu em um acidente no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, durante o Grande Prémio de San Marino de 1994. Ele está entre os pilotos de Fórmula Um mais influentes e bem-sucedidos da era moderna e é considerado um dos maiores pilotos da história do desporto.

sexta-feira, maio 01, 2009

Ahh! Desde que Senna não corre mais... não é mais domingo...

Conheci uma vez uma senhora velhinha que começou a ver Fórmula 1 quando o Senna começou a ganhar corridas e campeonatos. Ela e o campeão já partiram - mas, para os que ficaram, uma canção italiana que fala dos domingos sem F1 e sem Ayrton...

Senna morreu há 15 anos

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Fórmula 1

O Grande Prémio mais negro da história faz hoje 15 anos

Ayrton Senna levou bagagem extra no seu Williams-Renault para o Grande Prémio de São Marino, em Ímola, Itália, realizado há precisamente 15 anos: uma bandeira da Áustria para, no final da corrida, homenagear Roland Ratzenberger, piloto que tinha morrido na véspera após um acidente na última sessão de qualificação. "Não existem acidentes pequenos nesta pista", disse o brasileiro depois da morte do austríaco. O fim-de-semana ainda ficaria mais negro. Pouco depois do início da prova, Senna também embateu num muro de betão e morreu.

A sua morte, transmitida em directo pelo mundo inteiro através da televisão, marcou uma geração e é um dos momentos mais imediatos para os adeptos do desporto motorizado. O brasileiro, que aos 34 anos já tinha três títulos mundiais e milhões de fãs, tornou-se um mito. Essa tarde de 1 de Maio definiu a época de 1994 da Fórmula 1: mais do que pelo primeiro dos sete títulos de Michael Schumacher, esse ano é recordado pelas duas mortes em Ímola, especialmente a de Senna.

Até esse fim-de-semana, não morria um piloto num Grande Prémio há 12 anos - Elio de Angelis perdeu a vida em 1986, mas durante a realização de testes. Mas esse não foi mesmo um fim-de-semana qualquer. "Aconteceu tudo nesse Grande Prémio", recordou ao PÚBLICO Pedro Lamy, um dos 25 pilotos que iniciaram a corrida. "O acidente do Rubens Barrichello na sexta-feira, a morte do Ratzenberger no sábado. Eu também tive um acidente já na corrida que podia ter sido mais grave. Depois, aconteceu o acidente do Ayrton Senna. Não dá para acreditar". Foi um Grande Prémio maldito.

O português, que considera Senna o melhor piloto de todos os tempos, recorda-se que o brasileiro ficou bastante abalado com os incidentes da qualificação. "Alguma coisa nele estava diferente". Barrichello, que ficou algum tempo inconsciente após o seu grande acidente, era compatriota e um protegido de Senna. E Ratzenberger, a primeira vítima mortal desde que o "Mágico" entrou na F1, em 1984, ao serviço da equipa Toleman, confrontava-o com a mortalidade do desporto que escolheu.

Dez anos, 162 Grandes Prémios, 41 vitórias, 80 pódios, 65 pole positions e 19 voltas mais rápidas depois, o monolugar de Senna ia a 310km/h quando, na sétima volta da prova, saiu da curva Tamburello em direcção ao muro. As causas do acidente nunca foram completamente determinadas e há duas teorias principais: uma atribui o despiste a uma falha mecânica (ruptura da coluna da direcção), outra advoga que o chassi tocou no chão, o que fez descontrolar o carro. Menos de 15 centésimos de segundo depois de o monolugar ter começado a derrapar, o brasileiro conseguiu reduzir a velocidade para os 220km/h, mas isso de nada lhe serviu. Com graves lesões cerebrais, foi declarado morto pouco depois de dar entrada no hospital Maggiore, em Bolonha.

"Aquela pista tinha zonas muito rápidas. Se algo acontecesse, batia-se muito depressa", considera Pedro Lamy. O Autódromo Enzo e Dino Ferrari, como se chama a pista que acolheu o GP de San Marino entre 1981 e 2006, foi mesmo o palco do GP mais negro de que há memória. Além do despiste de Barrichello e dos dois acidentes fatais, Lamy esteve envolvido em mais um violento choque com J.J. Lehto. A colisão lançou uma roda para as bancadas, que provocou ferimentos ligeiros em quatro pessoas. Perto do final, o Minardi de Michelle Alboreto perdeu uma roda nas boxes, o que resultou no ferimento de três mecânicos.

Os trágicos acontecimentos de há 15 anos marcaram uma viragem histórica na modalidade, pois obrigaram a alterar drasticamente as regras de segurança.