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sexta-feira, abril 14, 2023

O vulcão Eyjafjallajökull começou a chatear os incautos utilizadores de avião há treze anos

Pluma vulcânica durante a segunda erupção, em 18 de abril de 2010.

 

As erupções ocorridas em 2010 no glaciar Eyjafjallajökull foram uma série de grandes eventos vulcânicos que ocorreram em Eyjafjallajökull na Islândia. A atividade sísmica, que se iniciou no final de 2009, deu lugar a uma erupção vulcânica que começou a 20 de março de 2010, colocando seu Índice de Explosividade Vulcânica em 1. Uma fase da erupção, a 14 de abril de 2010, causou uma paralisação generalizada do transporte aéreo europeu, afetando milhares de voos e causando uma espécie de efeito dominó em todo o mundo.

   

   
Em outubro de 2010 as erupções cessaram, segundo declarações de Ármann Höskuldsson, cientista do Instituto de Ciências Terrestres da Islândia, embora a área ainda esteja geotermicamente ativa e ainda haja uma possibilidade de uma nova erupção no futuro.
 
Mapa com a nuvem de cinza vulcânica abrangendo nos dias de 14 a 25 de abril de 2010

 

quinta-feira, abril 14, 2022

O vulcão Eyjafjallajökull começou a chatear os viajantes de avião há doze anos

Pluma vulcânica durante a segunda erupção, em 18 de abril de 2010.

 

As erupções ocorridas em 2010 no glaciar Eyjafjallajökull foram uma série de grandes eventos vulcânicos que ocorreram em Eyjafjallajökull na Islândia. A atividade sísmica, que se iniciou no final de 2009, deu lugar a uma erupção vulcânica que começou a 20 de março de 2010, colocando seu Índice de Explosividade Vulcânica em 1. Uma fase da erupção, a 14 de abril de 2010, causou uma paralisação generalizada do transporte aéreo europeu, afetando milhares de voos e causando uma espécie de efeito dominó em todo o mundo.

   

   
Em outubro de 2010 as erupções cessaram, segundo declarações de Ármann Höskuldsson, cientista do Instituto de Ciências Terrestres da Islândia, embora a área ainda esteja geotermicamente ativa e ainda haja uma possibilidade de uma nova erupção no futuro.
 
Mapa com a nuvem de cinza vulcânica abrangendo nos dias de 14 a 25 de abril de 2010

 

in Wikipédia

quarta-feira, abril 14, 2021

Um vulcão islandês com nome impronunciável gerou o caos na aviação mundial há onze anos


As erupções ocorridas em 2010 no glaciar Eyjafjallajökull foram uma série de grandes eventos vulcânicos que ocorreram em Eyjafjallajökull, na Islândia. A atividade sísmica, que se iniciou no final de 2009, deu lugar a uma erupção vulcânica que começou a 20 de março de 2010, colocando seu Índice de Explosividade Vulcânica em 1. Uma fase da erupção, a 14 de abril de 2010, causou uma paralisação generalizada do transporte aéreo europeu, afetando milhares de voos e causando uma espécie de efeito dominó em todo o mundo.

Em outubro de 2010 as erupções cessaram, segundo declarações de Ármann Höskuldsson, cientista do Instituto de Ciências Terrestres da Islândia, embora a área ainda esteja geotermicamente ativa e ainda haja uma possibilidade de uma nova erupção no futuro.
 
As cinzas vulcânicas trazidas pelos ventos são um grande perigo para os aviões. Por esse motivo, a segunda fase da erupção causou um grande distúrbio no tráfego aéreo europeu e mundial. Enquanto algumas cinzas foram para áreas desabitadas na Islândia, a maioria foi levada por ventos do oeste, indo parar à Europa. Os gases e cinzas reduzem a visibilidade e quando entram nas turbinas podem paralisar os motores do avião. Por esse motivo, seguindo as regras da IFR, Finlândia, Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Holanda Hungria, Irlanda, Letónia, Luxemburgo, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Suíça e os territórios de Aland e Ilhas Faroé tiveram o tráfego aéreo fechado. A Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA) estimou que a indústria aérea mundial perdeu 148 milhões de euros por dia durante a interrupção.


Mapa composto da nuvem de cinza vulcânica abrangendo nos dias de 14 a 25 de abril de 2010

domingo, maio 22, 2011

Mais um vulcão islandês a chatear os viajantes áreos

Episódio não deverá ser tão grave como o do ano passado
Cinzas de vulcão islandês podem chegar ao Reino Unidos, França e Espanha

Nuvem de cinzas emerge do Vulcão Grimsvotn na Islândia

As cinzas do vulcão Grimsvotn, que entrou em erupção sábado, na Islândia, poderão atingir o Reino Unido, França e Espanha ao longo desta semana, segundo um previsão porém com um substancial grau de incerteza. A erupção já obrigou ao encerramento dos aeroportos na Islândia.

As previsões feitas neste domingo para as 24 horas seguintes sugerem que a nuvem expelida pelo vulcão continuará a dirigir-se para Norte, sem impacto sobre a Europa. Mas a chegada de um centro de baixa pressão pode alterar a situação, empurrando as cinzas primeiro para a Escócia, na terça-feira, e para outras partes do Reino Unido, França e Espanha na quinta e sexta-feira.

Este cenário leva em conta que o vulcão mantenha a mesma actividade nos próximos dias, mas há uma certa dose de incerteza nesta antecipação. Ainda assim, segundo a agência Reuters, as companhias aéreas europeias terão sido informadas de que poderá eventualmente haver alguma interferência no espaço aéreo.

O espaço aéreo islandês já foi encerrado por causa da erupção do Grimsvotn, o vulcão mais activo do país, situado a cerca de 50 quilómetros daquele que, no ano passado, fez parar durante vários dias o tráfego aéreo europeu.

As cinzas vulcânicas elevaram-se a cerca de 20 quilómetros mas, numa primeira apreciação, o instituto meteorológico islandês considerou que esta erupção não deveria, desta feita, causar transtornos generalizados.

No ano passado, as cinzas vulcânicas do vulcão Eyjafjallajokul obrigaram ao encerramento de praticamente todo o espaço aéreo europeu, provocando o caos nos aeroportos.

Hjordis Gudmundsdottir, uma porta-voz das autoridades nacionais de aviação civil - que impuseram uma proibição de voos num raio de cerca de 200 quilómetros em redor do vulcão - disse: “Fechámos a área até que percebamos melhor que efeito terão as cinzas vulcânicas”.

Mas os responsáveis islandeses parecem concordar que este episódio não deverá causar os mesmos transtornos do ano passado, que originou o mais generalizado fecho do espaço aéreo europeu desde a II Guerra Mundial, estimando-se que tenha afectado cerca de 10 milhões de pessoas.

Pall Einarsson, um geofísico da Universidade de Islândia, disse à BBC que a erupção de 2010 foi um evento raro: “As cinzas do Eyjafjallajokull foram persistentes e eram finas”, disse. “As cinzas do Grimsvotn são mais grossas e não são tão perigosas, uma vez que caem ao chão mais rapidamente e não ficam tanto tempo suspensas no ar como aconteceu durante a erupção do Eyjafjallajokull”.

O vulcão Grimsvotn fica debaixo do maior glaciar da Europa, o Vatnajokull, no sudeste do país.

A Reuters indica que da última vez que este vulcão entrou em erupção, em 2004, os voos transatlânticos tiveram que ser redireccionados para o sul da Islândia mas que nenhum aeroporto foi fechado nessa altura.

quinta-feira, abril 14, 2011

Há um ano, um vulcão com nome impronunciável parou imensos aviões e gerou o caos


Eyjafjallajökull  é um dos glaciares de menores dimensões da Islândia. Situa-se a norte de Skógar e a oeste do glaciar de maiores dimensões conhecido como Mýrdalsjökull.
A bacia do glaciar cobre um vulcão (1666 metros de altitude) cuja actividade eruptiva começou a ser mais frequente a partir da última idade do gelo. A penúltima erupção ocorreu em 1821-23, provocando um jökulhlaup (literalmente, "corrida glaciar") fatal. A cratera do vulcão tem um diâmetro de 3 a 4 km. O glaciar estende-se por cerca de 107 km².
 (...)

O nome Eyjafjallajökull é uma justaposição dos substantivos islandeses eyja, fjalla e jökull, respectivamente "ilha", "montanha" (ambos no genitivo plural) e "glaciar". O termo pode ser traduzido, literalmente, como "glaciar das montanhas das ilhas" — o Eyjafjallajökull se encontra nas proximidades das ilhas Vestmann.

(...)

O vulcão entrou em erupção novamente em 21 de Março de 2010; o tráfego aéreo de boa parte do norte da Europa foi prejudicado pela enorme coluna de piroclastos expelidos. Em 15 de Abril o espaço aéreo foi fechado em diversos países do norte e oeste da Europa para voos comerciais devido à precipitação de cinzas na atmosfera, que poderiam causar (...) falhas operacionais dos motores a jacto dos aviões.

in Wikipédia (adaptado)

segunda-feira, maio 24, 2010

O descanso do guerreiro viquingue

Paragem definitiva ou trégua?
Erupção do vulcão islandês está parada


Ainda não é certo se é uma paragem definitiva da erupção ou apenas uma trégua

O vulcão islandês Eyjafjallajökull, que há mais de um mês perturba o tráfego aéreo na Europa, já não está em erupção, declarou o geofísico islandês Magnus Gudmundsson, citado pela agência noticiosa AFP.

No entanto, é ainda demasiado cedo para dizer se a actividade deste vulcão terá verdadeiramente cessado, ou se estaremos só perante uma trégua.

“O que posso confirmar é que cessou a actividade na cratera. Já não há magma a vir à superfície”, disse à AFP o cientista da Universidade da Islândia. “A erupção parou, pelo menos por agora. Da cratera só está a sair fumo”.

Outros cientistas e observadores islandeses confirmaram desta acalmia do vulcão, que aliás nos últimos dias tinha vindo a emitir muito menos cinzas. Mas o Instituto de Meteorologia islandês não arrisca previsões sobre a erupção. Segundo o site Iceland Review, desde o meio-dia de sábado que a erupção estava a abrandar. Poucos sismos se têm verificado na zona nos últimos dias.

segunda-feira, maio 17, 2010

O Eyjafallajoekull e aviação - nova notícia

Aeroportos devem funcionar sem grandes perturbações durante esta semana
Nuvem de cinzas pode ser uma presença constante no Verão europeu

Situação criada pelo vulcão tende a melhorar durante a semana (Ingolfur Juliusson/Reuters)

Mil dos 28 mil voos que diariamente se realizam na Europa foram hoje cancelados, com os aeroportos britânicos e holandeses a serem obrigados a encerrar, da parte da manhã, por causa da nuvem de cinzas vulcânicas vinda da Islândia e soprada para sul. Mas este pode bem ser o prenúncio de um Verão do nosso descontentamento, com a nuvem provocada pela erupção do Eyjafjallajökull a deixar milhares de passageiros em terra a qualquer momento.

A situação tende a melhorar durante a semana, com ventos vindos do sul a levarem a nuvem em direcção ao Árctico, adiantam os serviços meteorológicos britânicos. Não se espera, portanto, que a nuvem de cinzas fique parada vários dias sobre a Europa, como aconteceu em Abril, obrigando o tráfego aéreo a parar durante vários dias — e causando um caos a nível global e não apenas na Europa.

As companhias aéreas protestaram violentamente nessa altura — e começam a fazê-lo agora. Willie Walsh, director executivo da British Airways, afirmou que fechar o espaço aéreo “é uma reacção brutalmente excessiva face a um risco menor”, segundo a Reuters. “Pode ser gerido, não precisamos destes encerramentos de larga escala”, afirmou em Londres. Richard Branson, o patrão da Virgin, disse que a interdição de voar era “para lá de uma piada”.

Philip Hammond, o novo ministro dos Transportes britânico, avançou que está a ser estudado, com os fabricantes de aeronaves, se será seguro permitir voos através de maiores densidades de cinzas vulcânicas.

Novas erupções?

Parece sensato precaver os próximos tempos, porque a erupção do Eyjafjallajökull não parece estar com tendência para acalmar. “A taxa de erupção das cinzas e a altura que atinge diminuíram, embora de vez em quando se voltem a intensificar. É de esperar que este padrão continue”, comentou David Rothery, do Departamento de Ciências da Terra e do Ambiente da Universidade Aberta do Reino Unido, citado pela Reuters.

“As grandes perturbações do tráfego aéreo são prováveis quando a coluna de cinzas é alta e o vento as leva para sudeste, portanto, penso que acontecerá alguns dias todos os meses”, adianta Rothery.

Thor Thordarson, um vulcanólogo islandês que trabalha na Universidade de Edimburgo, tem estado a trabalhar num modelo estatístico das erupções naquela ilha nos últimos 1100 anos que acrescenta mais uma preocupação para o tráfego aéreo europeu: “A frequência das erupções vulcânicas na Islândia parece subir e descer em ciclos de cerca de 140 anos. Na última parte do século XX, estivemos num período de acalmia, mas agora há indícios de que estaremos a aproximar-nos de um pico”, disse ao Sunday Times.

Pelo menos três outros grandes vulcões islandeses podem estar a aproximar-se de uma erupção: Grimsvotn, Hekla e Askja, todos maiores do que o Eyjafjallajökull, diz Thordarson. Mas isto é apenas uma teoria.

quinta-feira, maio 13, 2010

Notícia sobre a erupção do Eyjafallajoekull e aviação

Erupção do vulcão não dá sinais de querer abrandar
Será possível minimizar o caos no tráfego aéreo?

O problema é saber qual a quantidade de matéria que sai do vulcão

O glaciar Eyjafjalla, no sul da Islândia, costumava ser branco, como são normalmente os glaciares. Agora, porém, a quase totalidade da sua superfície está preta, devido à acumulação das cinzas cuspidas nas últimas semanas pelo vulcão do cimo do Eyjafjallajökull (jökull é "glaciar", em islandês). Assim descrevem José Luis Fernández Turiel e colegas, do Conselho Superior da Investigação científica espanhol, a paisagem com que se depararam quando viajaram para o local na semana passada. Os investigadores, citados pela agência Efe, dizem que os efeitos negativos sobre o espaço aéreo europeu vão continuar - porque a erupção não vai parar.

Nestas condições, o que irá acontecer nos próximos tempos? Vamos continuar a ter de sofrer, ciclicamente, as consequências do cancelamento maciço de voos aéreos, como tem acontecido em Portugal e noutros países europeus desde Abril? Ou haverá maneiras de minimizar o caos no espaço aéreo, evitando assim pesadas facturas para a economia mundial, mas sem sacrificar os níveis de segurança dos transportes aéreos? E, mesmo que esta erupção acabe daqui a uns meses, será que nos podemos dar ao luxo de ignorar que poderá haver outras no futuro?

O modelo matemático utilizado desde o início da erupção para simular - e portanto prever - a dispersão na atmosfera da nuvem de cinzas expelida pelo vulcão foi desenvolvido, depois do desastre de Chernobil de 1986, para seguir o rasto à nuvem de cinzas radioactivas então cuspidas pela explosão do reactor nuclear soviético. Como explicava há dias a revista Nature, o modelo "permite calcular como as partículas se difundem na atmosfera - a que distância, velocidade e altitude - com base na velocidade e na direcção do vento e na concentração, composição e tamanho das partículas de cinza".

Simular e observar

Este modelo tem sido muito criticado desde Abril, em particular pelas companhias aéreas, que acham que as autoridades aeronáuticas europeias deixaram muitos aviões desnecessariamente em terra. Mas se a maior parte dos cientistas não parece ter dúvidas sobre o modelo em si, já não se pode dizer o mesmo de uma variável crucial para o modelo funcionar. "O modelo é bastante bom", disse-nos pelo telefone Pierre Flamant, do Laboratório de Meteorologia Dinâmica de Palaiseau, perto de Paris. "O problema é saber qual a quantidade de matéria que sai do vulcão. Sem isso, a previsão da distribuição das cinzas estará errada."

Ora, foi esta situação que se verificou em Abril: ninguém sabia ao certo a quantidade de matéria emitida na fonte. Mas, durante o mês de Maio, uma missão científica do Instituto de Física da Atmosfera de Wessling (Munique) sobrevoou a área em volta do vulcão e conseguiu recolher dados mais certeiros: sabe-se agora que o vulcão produz três toneladas de cinzas por segundo e que elas permanecem suspensas no ar durante pelo menos sete horas. "Estes dados vão permitir calibrar o modelo utilizado para a previsão de forma a determinar exactamente a quantidade de cinzas presentes no ar", disse na altura Ulrich Schumann, director daquele instituto alemão, citado pela AFP. Porém, a simulação matemática só será válida se for acompanhada por monitorizações terrestres, aéreas e a partir de satélites.

"Já existe uma rede de vigilância", diz-nos Flamant. A rede é a Earlinet, uma rede de 21 lidares, aparelhos que funcionam à maneira dos radares mas são capazes de detectar partículas em suspensão até aos 15 quilómetros de altitude. E acrescenta: "A União Europeia vai ter de apostar neste tipo de previsão. É evidente que, se isso acontecer, os cientistas vão poder desenvolver ferramentas que, dentro de uns anos, forneçam resultados fiáveis".

Uma ferramenta que nunca chegou a ver a luz do dia e que, na situação actual, poderia ter marcado a diferença, foi proposta em 1991 por Fred Prata, do Instituto Norueguês de Estudos Atmosféricos. Este investigador tinha sugerido a instalação, a bordo dos aviões, de monitores que, associados às leituras dos radares, permitissem a detecção pelos pilotos de eventuais nuvens de cinzas, que poderiam assim ser contornadas, evitando o perigo. "Se os aviões tivessem entretanto sido equipados com esse sistema", desabafou Prata à revista Nature em plena crise do espaço aéreo europeu no mês de Abril, "neste momento, eles estariam no ar".

O Eyjafallajoekull em directo

Recebido via mailing list da GEOPOR:


Aquele vulcão com nome impronunciável tem webcams instaladas com streaming ao vivo… com imagem “normal” e imagem térmica… Fantástico!

Para ver aqui:

Saudações vulcânicas,
Ricardo Pereira

sábado, maio 08, 2010

Eyjafallajoekull strikes again

Vulcão islandês está a obrigar desde a última quinta-feira a alterações de rotas
Nuvem de cinzas vulcânicas cancela 104 voos em Portugal

A densidade da nuvem de cinzas levou à definição de uma "zona de interdição de voo" no espaço aéreo português

A nuvem de cinzas vulcânicas levou ao cancelamento de 104 voos previstos para hoje nos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro, avançou a ANA - Aeroportos de Portugal. As cinzas do vulcão islandês Eyjafjallajokull levaram ainda ao encerramento de 16 aeroportos em Espanha, pelo menos até às 14.0 horas locais (13.00 horas em Lisboa).


"Foram cancelados 104 voos em Portugal continental", dos quais 50 no aeroporto de Faro, 36 no Porto e 18 em Lisboa, adiantou à Lusa o porta-voz da ANA, Rui Oliveira, sublinhando que os cancelamentos dividem-se igualmente entre partidas e chegadas.

A nuvem de cinzas do vulcão islandês está a obrigar desde a última quinta-feira a alterações de rotas que, por sua vez, levam a "ligeiros atrasos" nos horários, referiu ainda o porta-voz.

Um comunicado da Navegação Aérea de Portugal (Nav Portugal) refere que a nuvem de cinzas está na zona norte da Região de Informação de Voo de Lisboa e a sua densidade levou à definição de uma "zona de interdição de voo" até aos 35 mil pés (cerca de 10 quilómetros). Assim, a zona dentro do território nacional acima dos 20 mil pés (cerca de seis quilómetros) mantém-se aberta ao tráfego.

Estas condições permitem que o Aeroporto Sá Carneiro, no Porto, mantenha a operação, embora "com algumas limitações" que deverão ser levantadas a partir das 13.00 horas.

Nas próximas horas, "haverá um movimento desta nuvem para leste e para o final do dia ligeiramente para norte", segundo o mesmo comunicado.

A Nav Portugal prevê que a partir das 19.00 horas o continente fique livre desta situação mantendo-se ainda a "zona de interdição de voo" no limite noroeste da Região de Informação de Voo de Lisboa, mas já totalmente fora do território nacional.

O avanço da nuvem de cinzas vulcânicas da Islândia já levou à decisão de encerrar 16 aeroportos em Espanha. As unidades afetadas são as de Bilbao, São Sebastião, Vitória, Saragoça, Pamplona, La Rioja e Lérida, de acordo com um comunicado da AENA, organismo que gere os aeroportos espanhóis.

Durante a madrugada tinham sido já fechados os aeroportos de Santiago de Compostela, Corunha, Vigo, Astúrias, Santander, Burgos, León, Valladolid e Salamanca. O encerramento das 16 unidades vai manter-se “pelo menos” até às 18.00 horas locais (17.00 horas em Lisboa).

Depois dessa hora, os condicionamentos da navegação aérea dependerá da evolução da nuvem de cinzas, que chegou ao espaço aéreo espanhol cerca das 02.00 horas em Madrid (01.00 horas em Lisboa).

sexta-feira, abril 23, 2010

Diga Eyjafallajoekull...!

terça-feira, abril 20, 2010

Notícia e fotos do Eyjafallajoekull na Visão

VEJA A GALERIA DE FOTOS DO VULCÃO VISTO DE PERTO, numa altura em que, à excepção da Alemanha e do Norte de Itália, o espaço aéreo europeu está reaberto. Mas a regularização da circulação vai ser muito lenta



A maioria dos aeroportos do espaço aéreo europeu foi, esta terça-feira, reaberta, prevendo-se que a regularização da circulação seja "morosa", segundo um porta-voz da TAP, que apelou para a "calma e compreensão" dos passageiros.

"Desde o início da manhã que é possível operar para a maioria dos países da Europa, excepto para a Alemanha e norte de Itália, que estão ainda com restrições", adiantou à Lusa André Serpa Soares, da Direcção de Comunicação da TAP, sublinhando que os passageiros da transportadora nacional que tenham como destino as cidades europeias poderão começar a dirigir-se para os aeroportos.

Ainda assim, André Serpa Soares alertou para o facto de a regularização da circulação ser "necessariamente morosa", como resultado do cancelamento de milhares de voos europeus, desde sexta feira passada, altura em que foi encerrado o espaço aéreo de vários países devido à nuvem de cinzas vulcânicas emanadas de um vulcão em actividade na Islândia.

in Visão - ler notícia

segunda-feira, abril 19, 2010

Eyjafallajoekull


(Clicar para aumentar - retirado daqui - via Blog A Educação do meu Umbigo)

quinta-feira, abril 15, 2010

Aviação e vulcanismo no Público

80 casos documentados nos últimos 20 anos
Cinzas vulcânicas: um novo perigo para a aviação?

As poeiras dos vulcões podem fazer parar os motores dos aviões

As cinzas cuspidas pelos vulcões são um grande risco para a aviação civil, porque podem danificar os motores dos aviões e reduzir drasticamente a visibilidade. Por isso é que foram encerrados inúmeros aeroportos por causa da erupção do vulcão islandês.

Ao longo dos últimos 20 anos, foram registados 80 casos de aviões apanhados em nuvens de partículas vulcânicas. As cinzas provocaram a perda de dois Boeing 747 e danificaram outros 20 aparelhos, com custos de reparação na ordem de centenas de milhões de euros, segundo peritos.

“Na alta atmosfera, onde circulam os aviões comerciais, a cinza vulcânica pode causar uma avaria no motor, danificar as pás das turbinas ou ainda as sondas electrónicas de Pitot, podem provocar a perda de aparelhos e mortes”, segundo o jornal especializado "Natural Hazards".

Com o tráfego de passageiros a aumentar 5 por cento ao ano no mundo, “o carácter imprevisível das erupções vulcânicas pode fazer deste novo risco uma ameaça significativa”, dizem peritos da Noruega e da Austrália nesta revista de 2009.

“A ameaça para a aviação é óbvia”, disse hoje à AFP Kjetil Toerseth, responsável pelas questões de poluição no instituto norueguês de investigação aérea.

“A poeira pode fazer parar os motores, mas pode apenas fazer alguns danos, e é necessário então fazer uma verificação completa dos motores se sabemos que o avião atravessou uma nuvem de cinza", acrescentou.

Para informar a aviação internacional sobre a posição e os movimentos destas nuvens, foram instalados “centros de conselho sobre as cinzas vulcânicas” em institutos meteorológicos em nove regiões do mundo.

O primeiro caso amplamente documentado de um avião que atravessou uma nuvem de cinzas vulcânicas foi o de um voo da British Airways em 1982, no momento da erupção do vulcão indonésio Gulanggung.

Todos os reactores do avião perderam a potência enquanto o aparelho atravessava uma nuvem de cinzas. A aeronave caiu mais de 4 mil metros antes de chegar a um lençol de ar não poluído, o que permitiu o recomeço dos motores.

O avião conseguiu então finalmente uma aterragem de urgência em Jacarta, apesar de um dos pára-brisas ter ficado completamente opaco por causa das cinzas.

Cinzas podem manter-se vários meses

Em 1989, um avião assegurando o voo KLM 747 entre Amesterdão e Anchorage, no Alasca, deu por si no meio de uma nuvem de cinzas do vulcão Redoubt, a 177 quilómetros da cidade norte-americana, apesar dos sistemas de alerta previstos, o que levou à perda de potência dos motores. Conseguiu ainda aterrar em Anchorage, mas a substituição dos quatro motores danificados custou 80 milhões de dólares.

Durante as grandes erupções do vulcão indonésio de Pinatubo em 1991 – quando as nuvens de cinzas tiveram ainda uma influência sobre o clima – foram reportados mais de 40 incidentes com aviões.

“A influência sobre o clima depende de onde decorrem as erupções vulcânicas”, disse hoje à AFP Yves Tourre, investigador da dinâmica do clima no Instituto Meteorológico francês.

Nos trópicos – no caso de Pinatubo – as nuvens de cinzas podem-se manter “vários meses, até mesmo um ano” a mais de 18 quilómetros de altitude, bloqueando os raios solares, com um impacto na temperatura ao sol, diz Tourre. Mas a situação deverá ser diferente no caso do vulcão islandês.

in Público - ler notícia

NOTA: a notícia tem um lapso - coloca o Pinatubo na Indonésia (é lá perto - as Filipinas são logo a seguir...) mas não deixa de ser interessante.

Consequências em Portugal da erupção islandesa

15 Abril 2010 - 19h41
Três mil passageiros afectados
Portugal com 163 voos cancelados

Cento e sessenta e três voos foram cancelados esta quinta-feira em Portugal, a maioria em Faro, na sequência do vulcão que entrou em erupção na Islândia e provocou uma nuvem de cinza na Europa, divulgou a ANA - Aeroportos de Portugal.

Faro foi o aeroporto mais penalizado com 104 voos cancelados, refere a ANA, em comunicado.

A maioria das ligações deste aeroporto são com o Reino Unido, pelo que foi o mais atingido por esta perturbação atmosférica.

O cancelamento de voos da TAP na sequência da erupção vulcânica na Islândia afetou cerca de 3.000 passageiros, que poderão alterar as suas reservas para datas posteriores sem qualquer penalização, assegurou a Transportadora Aérea.

De acordo com um comunicado da TAP, foram cancelados 17 voos da transportadora nacional ao longo do dia para Copenhaga, Estocolmo, Helsínquia e Oslo, na Escandinávia, e Londres, Amesterdão Bruxelas e Hamburgo.

No Aeroporto de Lisboa foram cancelados 34 voos, entre 19 partidas e 15 chegadas, enquanto no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, foram 16 voos.

No Aeroporto da Madeira, oito voos foram cancelados, enquanto nos Açores apenas uma ligação ficou cancelada.

"A maioria dos destinos e origens destes voos são na Europa Central, Europa do Norte e sobretudo Reino Unido", disse a ANA - Aeroportos de Portugal.

Na mesma nota, a empresa aconselha os passageiros com voos para esta quinta ou sexta-feira a confirmarem o voo antes de se dirigirem ao aeroporto.

As nuvens de cinzas foram provocadas pela erupção, na quarta feira de manhã, de um vulcão do glaciar Eyjafjallajokull, no sul da Islândia.

Cerca de 800 pessoas já foram retiradas das suas habitações no sul do País.

Por todo o Mundo foram cancelados vários voos com destino ao Norte e centro da Europa devido a preocupações de segurança.

PERTURBAÇÕES PODEM DURAR DOIS DIAS

As perturbações no tráfego aéreo europeu provocadas pela nuvem de cinzas vulcânicas proveniente da Islândia podem durar dois dias, mas depende da evolução da nuvem, declarou esta quinta-feira um porta-voz da agência europeia para a segurança aérea, Eurocontrol.

"Consideramos que entre 4000 e 5000 voos podem ser afetados em 24 horas até à meia-noite de hoje", referiu a porta-voz Kyla Evens.

A Europa regista normalmente 28 mil voos por dia, acrescentou.

Uma enorme nuvem de cinzas expelidas pelo vulcão islandês obrigou esta quinta-feira grande parte dos aviões no Norte da Europa a ficarem no solo.

O vulcão, no glaciar Eyjafjllajokull, no sul da Islândia, registou na quarta-feira a segunda erupção em menos de um mês. Devido à erupção vulcânica, cerca de 800 pessoas foram retiradas da região.



in CM - ler notícia

A força da natureza

15 Abril 2010 - 12h22
Erupção levou à evacuação de 800 pessoas na Islândia
Cinzas de vulcão cancelam voos em toda a Europa


A erupção de um vulcão no glaciar Eyjafjllajokull, na Islândia, está a obrigar aeroportos europeus a cancelarem os voos devido à espessa nuvem de cinzas que se espalha por todo o espaço aéreo. A TAP já cancelou dois voos, um para a Suécia e outro para a Dinamarca, e aguarda novas informações sobre o eventual cancelamento de mais ligações, nomeadamente para a Noruega.

A ANA disse à Lusa que os voos dos aeroportos do Porto e de Faro com destino aos aeroportos ingleses também vão ser afectados pelas consequências que a erupção vulcânica está a provocar, tendo sido já cancelados, no aeroporto Francisco Sá Carneiro, sete voos de ou para o Reino Unido.

A companhia low cost Ryanair informou através de um comunicado que todos os seus voos previstos para hoje de e para o Reino Unido já foram cancelados, podendo os passageiros transferir a sua passagem para outro voo ou pedir o reembolso do bilhete.

A Eurocontrol, agência de segurança aeronáutica, anunciou esta manhã que o espaço aéreo da Alemanha, da Bélgica e da Holanda vai ser encerrado parcialmente a partir das 14h00 locais (13h00 em Lisboa), tendo a maior companhia aérea alemã, a Lufthansa, informado que a partir das 12h00 as ligações para o aeroporto de Heathrow, em Londres, serão canceladas.

Segundo informações da Lusa, os voos de longo curso com destino à América do Norte registam alguns minutos de atraso porque os pilotos são obrigados a mudar a rota para afastar-se da nuvem de cinza.

A erupção levou à evacuação, na passada quarta-feira, de cerca de 800 pessoas no sul da Islândia.

IMAGENS DO VULCÃO FEITAS PELA SKY NEWS




in CM - ler notícia

domingo, abril 11, 2010

Continua a erupção do Eyjafjallajökul na Islândia



Eruption in Iceland at the Eyjafjallajökull volcanic system begins 20 March 2010


An eruption began in South Iceland in late evening of 20 March 2010 at the Eyjafjallajökull volcanic system (also known as Eyjafjöll volcano - Global Volcanism Program Volcano number 1702-02=). The initial visual report of the eruption was at 23:52 GMT, when a red cloud was observed at the volcano, lightening up the sky above the eruptive site. The eruption was preceded with intense seismicity and high rates of deformation in the weeks before the eruption, in association with magma recharging of the volcano. Immediately prior to the eruption the depth of seismicity had become shallow, but was not significantly enhanced from what it had been in the previous weeks. Deformation was occurring at rates of up to a centimetre a day since March 4 at continuous GPS sites installed within 12 km from the eruptive site.

The eruption broke out with fire fountains and Hawaiian eruptive style on about 500 m long NE-SW oriented eruptive fissure at N63º 38.1′, W19º 26.4′ on the northeast shoulder of the volcano at an elevation of about 1000 m. It was observed from air from 4-7 A.M. on March 21. Lava flows short distance from the eruptive site, and minor eruption plume at elevation less than 1 km was deflected by wind to the west. Volcanic explosive index (VEI) is 1 or less. Tephra fall is minor or insignificant.

The eruption occurs just outside the ice cap of Eyjafjallajökull, and no ice melting is occurring at present.

Satellite data is being used to study the eruption and associated intrusion. Several MODIS thermal images on 21 March show a temperature anomaly where the eruption is occurring. ENVISAT ASAR images before and during the eruption have been acquired, and a series of TerraSAR-X images cover the area.


Background

The eruption is located on about 2 km wide pass of ice-free land between Eyjafjallajökull and the neighbouring Katla volcano with its overlying Myrdalsjökull ice cap. Katla volcano is known for powerful subglacial phreatomagmatic eruptions producing basaltic tephra layers with volumes ranging from ~0.01 to more than 1 cubic kilometer.

Three previous eruptions of Eyjafjallajökull are known in the last 1100 years (historical time in Iceland). The most recent began in December 1821 and lasted intermittently for more than a year. The neighbouring volcano Katla erupted then on 26 June 1823. Other eruptions include an eruption in 1612 or 1613, and about 920 A.D.

Episodes of unrest are known at Eyjafjallajökull, with documented sill intrusions in 1994 and 1999.


Contacts

  • Freysteinn Sigmundsson (fs@hi.is), Magnus Tumi Gudmundsson (mtg@hi.is), Gudrun Larsen (glare@raunvis.hi.is), Sigrun Hreinsdottir (runa@hi.is), Páll Einarsson (palli@hi.is), Ingibjörg Jónsdóttir (ij@hi.is) - Nordic Volcanological Center, Institute of Earth Sciences, University of Iceland
  • Steinunn Jakobsdóttir (ssj@vedur.is), Kristin S. Vogfjord (vogfjord@vedur.is), Sigurlaug Hjaltadottir (slauga@vedur.is), Gunnar B. Gudmundsson (gg@vedur.is) - Icelandic Meteorological Office, Reykjavik, Iceland.
Fonte: OVGA

quarta-feira, março 24, 2010

Geoturismo na Islândia

Customized tours to experience Eyjafjallajokull volcanic eruption

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Last Saturday (20th of March) around midnight, the skies of South-East Iceland were lit up by a blood-red shimmer from the lava spurting out of a rift that had suddenly opened up in the ice capped ground next to the Eyjafjallajökull glacier.The power of the eruption has been steadily growing and the lava explosions are said to reach up to 150 meters into the air and the volcanic ash is said to stretch as far as 4-8 kilometers into the sky.

The eruption next to Eyjafjallajökull is predicted to continue for a longer period of time. This volcanic eruption is an amazing spectacle that can be observed from a safe distance. At the moment the best conditions for catching a glimpse of the phenomenon are in the area of Fljótshlíð.

Reacting to this unravelling of nature, Nordic Visitor offers customized trips to the area around Eyjafjallajökull.

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Erupção na Islândia

Como alguns nossos leitores e amigos tem especial interesse por este belíssimo país, aqui ficam vários filmes de uma erupção no meio de um glaciar (o impronunciável Eyjafallajoekull, com o homónimo vulcão, que estava a descansar desde 1823...) na Islândia: