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terça-feira, fevereiro 18, 2014

Regina Spektor - 34 anos

Regina Spektor (Moscovo, 18 de Fevereiro de 1980), é uma cantora, compositora e pianista russa radicada nos Estados Unidos. A sua música está ligada ao meio antifolk de Nova Iorque, localizado no East Village.

Biografia
Regina Spektor nasceu em Moscovo, ainda na extinta União Soviética, numa família de músicos: o seu pai, um fotógrafo, era também um violinista amador, e a sua mãe era uma professora da Universidade de Música Russa (agora ela leciona música numa escola pública em Mount Vernon, Nova Iorque).
Regina aprendeu a tocar piano praticando num piano Petrof que a sua mãe tinha herdado do seu avô. Ela também conviveu com a música de bandas de rock como The Beatles, Queen, e The Moody Blues graças a seu pai, que trouxe cassetes para a União Soviética. A família deixou o país em 1989, quando Regina tinha nove anos, durante o período da Perestroika, quando era permitido que os cidadãos judeus emigrassem. Nessa ocasião, Regina teve que deixar o seu piano para trás. A importância dos estudos de piano fez com que seus pais pensassem duas vezes antes de sair do país, mas, por razões políticas e religiosas. decidiram fazê-lo.
Viajando primeiro para a Áustria e depois para a Itália, a sua família se estabeleceu no Bronx, em Nova Iorque, onde Regina se formou na SAR Academy, uma escola yeshiva de nível médio. Ela então, estudou dois anos na Frisch School e outros dois na Fair Lawn High School, onde terminou os seus estudos.
Regina no começo interessava-se apenas por música clássica, mas depois passou a se interessar também por hip hop, rock, e punk.

Início de carreira
Em Nova Iorque, Regina estudou piano clássico até aos 17 anos com Sonia Vargas - a qual seu pai conheceu por meio do violinista Samuel Marder, marido de Vargas - uma professora da Escola de Música de Manhattan, onde foi declarada superdotada. Apesar de sua família não ter podido trazer o seu piano da Rússia, Regina achou um piano na cave da sua Sinagoga, e também praticava em cima da mesa e outras superfícies.
Regina fazia sempre músicas em casa, mas passou a se interessar por um estilo mais formal de compor as suas músicas durante a sua visita a Israel pelo Instituto Nesiya na adolescência, quando atraiu a atenção de outras crianças na viagem, devido às músicas que fez enquanto estava caminhando. Foi então que ela se deu conta de que tinha aptidão para compor músicas.
Depois dessa viagem ela viu o trabalho de Joni Mitchell, Ani DiFranco e outros cantores-compositores, que encorajaram a sua crença de que poderia fazer as suas próprias músicas. Ela escreveu as suas primeiras músicas a cappella por volta dos dezasseis anos, e as suas primeiras músicas com voz e piano com quase dezoito.
Regina completou o programa de Composição de Estúdio de quatro anos do Conservatório de Música no Colégio Purchase em apenas três anos, recebendo o grau académico, com honras, em 2001. Nessa mesma época, ela trabalhou por pouco tempo numa quinta de criação de borboletas em Luck, Wisconsin, e estudou em Tottenham, Inglaterra, durante um semestre.
Ela gradualmente ganhou reconhecimento através de suas performances no cenário do antifolk na cidade de Nova Iorque, mais especificamente no East Village's Sidewalk Cafe, e também no Living Room, Tonic, Fez, o Knitting Factory e a Galeria CB. Ela vendeu CD's produzidos independentemente, nas suas performances durante esse período: 11:11 (2001) e Songs (2002).

Estilo
Regina disse que já criou mais de 700 músicas, mas raramente as escreve. Ela também nunca aspirou a escrever as músicas por si mesma, mas as músicas parecem apenas fluir por ela. As sua músicas normalmente não são autobiográficas, mas sim baseadas em cenários e personagens criados em sua imaginação. As suas músicas mostram influências que incluem folk, punk, rock, judaica, russa, hip hop, jazz, e música clássica. O seu estilo é comparável ao de Tori Amos e Fiona Apple, e o seu estilo vocal ao de Björk. Regina diz que ela trabalha imenso para assegurar que cada música tenha um estilo musical próprio, ao mesmo tempo em que tenta desenvolver um estilo distinto para a sua música como um todo.
Regina possui um amplo alcance vocal e usa toda a extensão de sua voz. Ela também explora a variedade de diferentes e algo heterodoxas técnicas vocais, como versos contendo apenas barulhos e zunidos feitos por seus lábios, além de usar beatbox no meio das suas músicas. Também faz uso de técnicas musicais muito pouco utilizadas, como baquetes, batendo numa cadeira ou no próprio piano para fazer o ritmo. Parte de seu estilo resulta do exagero de certos aspectos de vocalização. Ela também usa um forte sotaque de Nova Iorque em algumas palavras, que, diz ela, é devido a seu amor por Nova Iorque e a sua cultura.
As suas letras são igualmente elétricas, geralmente tomando forma de narrativas abstratas ou estudo de personagens em primeira pessoa, similar a estórias curtas ou vignettes. Regina geralmente canta em inglês, embora algumas vezes inclui palavras ou versos em latim, russo, francês e outras línguas em suas músicas. Algumas das letras de Regina Spektor incluem alusões à literatura, como F. Scott Fitzgerald e Ernest Hemingway em "Poor Little Rich Boy"; The Little Prince em "Baobabs", Virginia Woolf e Margaret Atwood em "Paris"; Ezra Pound e William Shakespeare em "Pound of Flesh"; Boris Pasternak em "Après Moi"; Sansão e Dalila em "Samson" e Oedipus o Rei em "Oedipus". Ela também usou um verso de "Califórnia", de Joni Mitchell, na sua música "The Devil Came to Bethlehem". Os temas mais usados nas letras de Regina Spektor incluem amor, morte, religião (particularmente referências bíblicas e judaicas), vida na cidade (particularmente referências a Nova Iorque), e certas palavras chave recorrem em várias músicas diferentes, como referências a coveiros (originalmente Gravediggers), a "Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal" e o nome "Mary Ann". O uso de sátira é evidente em "Wasteside," que se refere ao clássico romance satírico dos autores soviéticos Ilya Ilf e Yevgeni Petrov, The Twelve Chairs, que descreve uma cidade em que cada pessoa nasceu, teve o seu cabelo cortado, e foi então mandada para o cemitério.
Nos seus primeiros álbuns, muitas das faixas tiveram uma produção com voz excessivamente seca, pouca reflexão acústica ou atraso (delay) adicionado. Entretanto, nos discos mais recentes, boa parte das faixas, particularmente em Begin to Hope, têm maior ênfase na produção da música e contaram com instrumentos tradicionais do pop e rock. Regina disse que as gravações que mais impacte nela tiveram foram as de "bandas cuja música era realmente engajada", especialmente falando de The Beatles, Bob Dylan, Billie Holiday, Radiohead, Tom Waits, e Frédéric Chopin como influências primárias.

Ao vivo
O primeiro tour nacional foi acompanhando a banda The Strokes, abrindo os seus shows no tour de 2003–2004 Room on Fire, ocasião em que ela e a banda gravaram a música "Modern Girls & Old Fashioned Men". A banda Kings of Leon também abria os shows dos The Strokes, e eles convidaram Regina para abrir os seus próprios shows num tour na Europa logo de seguida. Em junho de 2005, Regina abriu o show da banda inglesa Keane no seu tour norte americana do álbum Hopes and Fears, onde se apresentou no Radio City Music Hall, no dia 7 de junho de 2005. No seu tour em 2006, do álbum Begin to Hope, Regina apresentou-se em dois shows no Teatro Town Hall, em Nova Iorque, nos dias 27 e 28 de setembro.
Subsequentemente, ela apareceu no Late Night with Conan O'Brien(duas vezes), The Tonight Show with Jay Leno (duas vezes), Jimmy Kimmel Live, Last Call with Carson Daly (cinco vezes), Late Show with David Letterman, CBS News Sunday Morning, Good Morning America e Rove Live na Austrália. Desde janeiro de 2005, Regina apresenta-se com um piano Baldwin Baby Grand vermelho brilhante. Ela também toca uma guitarra, semi-acústica, Wildkat, da Epiphone.
Ainda que geralmente apresente apenas material próprio, Regina cantou os seus primeiros covers em 2005, músicas de Leonard Cohen e Madonna para o 2º Festival Anual de Música e Herança Judaica na 92nd Street Y em Nova Iorque. Em 2006 e 2007, Regina embarcou num tour pelos Estados Unidos e Europa, enchendo muitos clubes e teatros. Ela também fez um cover da música "Real Love" de John Lennon no Centro de Arte e Performance Purchase, no dia 28 de março de 2007, um show beneficente para o conservatório de Música. Também em 2007, Regina gravou "Real Love" para o CD Instant Karma: The Amnesty International Campaign to Save Darfur, que foi lançado em junho do mesmo ano. Em 2007, a música On The Radio foi tema do casal Dona Vilma e Delegado Silva, no capítulo final de "Malhação 2007". Ela também gravou uma nova música para a banda sonora do filme "Crónicas de Nárnia: Príncipe Caspian", chamada "The Call" e, em agosto de 2008, Fidelity foi adicionada à banda sonora da novela da Globo "A Favorita".