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quinta-feira, julho 06, 2023

Diogo Cão chegou à foz do Rio Congo há 539 anos...

(imagem daqui)

   
Diogo Cão

A pura glória tem
A humilde singeleza do teu nome.
E cresce eternamente,
como um caule imortal,
No fuste de um padrão
Que a tua inquietação
Ergueu
Neste confim de mundo onde chegou.
Limpo brasão de quem só descobriu
E nada conquistou.

 

in Diário XII (1977) - Miguel Torga

quarta-feira, julho 06, 2022

Diogo Cão chegou à foz do Rio Congo há 538 anos...

(imagem daqui)

   
Diogo Cão

A pura glória tem
A humilde singeleza do teu nome.
E cresce eternamente,
como um caule imortal,
No fuste de um padrão
Que a tua inquietação
Ergueu
Neste confim de mundo onde chegou.
Limpo brasão de quem só descobriu
E nada conquistou.

 

in Diário XII (1977) - Miguel Torga

terça-feira, julho 06, 2021

Diogo Cão chegou à foz do Rio Congo há 537 anos

(imagem daqui)

   
Diogo Cão

A pura glória tem
A humilde singeleza do teu nome.
E cresce eternamente,
como um caule imortal,
No fuste de um padrão
Que a tua inquietação
Ergueu
Neste confim de mundo onde chegou.
Limpo brasão de quem só descobriu
E nada conquistou.

 

in Diário XII (1977) - Miguel Torga

segunda-feira, novembro 30, 2020

Porque é dia de recordar com música um grande Poeta...

 

PADRÃO

 

O esforço é grande e o homem é pequeno.

Eu, Diogo Cão, navegador, deixei

Este padrão ao pé do areal moreno

E para diante naveguei.

 

A alma é divina e a obra é imperfeita.

Este padrão sinala ao vento e aos céus

Que, da obra ousada, é minha a parte feita:

O por-fazer é só com Deus.

 

E ao imenso e possível oceano

Ensinam estas Quinas, que aqui vês,

Que o mar com fim será grego ou romano:

O mar sem fim é português.

 

E a Cruz ao alto diz que o que me há na alma

E faz a febre em mim de navegar

Só encontrará de Deus na eterna calma

O porto sempre por achar.

    

 

in Mensagem (1934) - Fernando Pessoa

segunda-feira, julho 06, 2020

Diogo Cão chegou à foz do Rio Congo há 536 anos

(imagem daqui)
   
Diogo Cão

A pura glória tem
A humilde singeleza do teu nome.
E cresce eternamente,
como um caule imortal,
No fuste de um padrão
Que a tua inquietação
Ergueu
Neste confim de mundo onde chegou.
Limpo brasão de quem só descobriu
E nada conquistou.

in Diário XII (1977) - Miguel Torga

   
(imagem daqui)

sábado, julho 06, 2019

Diogo Cão chegou à foz do Rio Congo há 535 anos

(imagem daqui)

Diogo Cão


A pura glória tem
A humilde singeleza do teu nome.
E cresce eternamente,
como um caule imortal,
No fuste de um padrão
Que a tua inquietação
Ergueu
Neste confim de mundo onde chegou.
Limpo brasão de quem só descobriu
E nada conquistou.


in Diário XII (1977) - Miguel Torga

segunda-feira, julho 06, 2015

Diogo Cão chegou à foz do Rio Congo há 531 anos

(imagem daqui)

Diogo Cão

A pura glória tem
A humilde singeleza do teu nome.
E cresce eternamente,
como um caule imortal,
No fuste de um padrão
Que a tua inquietação
Ergueu
Neste confim de mundo onde chegou.
Limpo brasão de quem só descobriu
E nada conquistou.

in Diário XII (1977) - Miguel Torga

domingo, julho 06, 2014

Diogo Cão chegou à foz do Rio Congo há 530 anos

(imagem daqui)

Diogo Cão


A pura glória tem
A humilde singeleza do teu nome.
E cresce eternamente,
como um caule imortal,
No fuste de um padrão
Que a tua inquietação
Ergueu
Neste confim de mundo onde chegou.
Limpo brasão de quem só descobriu
E nada conquistou.


in Diário XII (1977) - Miguel Torga

sábado, julho 06, 2013

Diogo Cão chegou à foz do Rio Congo há 529 anos

Óleo de Carlos Alberto Santos
(imagem daqui)

Padrão

O esforço é grande e o homem é pequeno.
Eu, Diogo Cão, navegador, deixei
Este padrão ao pé do areal moreno
E para diante naveguei.

A alma é divina e a obra é imperfeita.
Este padrão sinala ao vento e aos céus
Que, da obra ousada, é minha a parte feita:
O por-fazer é só com Deus.

E ao imenso e possível oceano
Ensinam estas quinas, que aqui vês,
Que o mar com fim será grego ou romano:
O mar sem fim é português.

E a cruz no alto diz que o que me há na alma
E faz a febre em mim de navegar
Só encontrará de Deus na eterna calma
O porto sempre por achar.

in
Mensagem (1934) - Fernando Pessoa

sexta-feira, julho 06, 2012

Diogo Cão descobriu a foz do Rio Congo há 528 anos

 Diogo Cão chegando ao Congo

Diogo Cão foi um navegador português do século XV que possivelmente nasceu na Freguesia de , concelho de Monção, ou na região de Vila Real, ou até em Évora, em data desconhecida, pois somente a realeza fazia registos concretos da data de nascimento e falecimento.

Pedra de Ielala, com as inscrições de Diogo Cão

Família
Filho natural de Álvaro Fernandes/Gonçalves Cão, Fidalgo da Casa Real.

Biografia
Escudeiro e depois Cavaleiro da Casa do Infante D. Henrique, enviado por D. João II de Portugal, realizou duas viagens de descobrimento da costa sudoeste africana, entre 1482 e 1486. Chegou à foz do Zaire e avançou pelo interior do rio, tendo deixado uma inscrição comprovando a sua chegada às cataratas de Ielala, perto de Matadi. Ao chegar à foz do rio Zaire, Diogo Cão julgou ter alcançado o ponto mais a sul do continente africano (Cabo da Boa Esperança), que na verdade foi dobrado por Bartolomeu Dias pouco tempo depois, e ao qual inicialmente chamara Cabo das Tormentas.
Estabeleceu as primeiras relações com o Reino do Congo.
Em 1485 chegou ao Cabo da Cruz (actual Namíbia). Introduziu a utilização dos padrões de pedra, em lugar das cruzes de madeira, para assinalar a presença portuguesa nas zonas descobertas.

Brasão de armas concedido a Diogo Cão por D. João II - iluminura da obra seiscentista conhecida por Livro do Armeiro Mor, da autoria de João de Gross que se encontra no Arquivo Nacional da Torre do Tombo- Lisboa
(retirado daqui)

Teve mercê de Armas Novas por carta de 14 de abril de 1484. As Armas que lhe foram concedidas são: de verde, com duas colunas de prata, rematadas cada uma por uma cruz de azul e firmadas sobre dois montes, moventes de um terreiro, tudo de sua cor; timbre: as duas colunas do escudo passadas em aspa e atadas de verde.
Casamento e descendência
Ignora-se com quem casou, mas teve geração, hoje extinta na varonia.
Diogo Cão nas artes
Diogo Cão é citado em diversas obras artísticas, como n´Os Lusíadas, de Luís de Camões ou na música Padrão, de Caetano Veloso. O navegador é personagem também no romance As naus, de António Lobo Antunes.
Surgiu em vários selos e notas de Portugal e das suas antigas colónias.

Padrão de Santa Maria (Angola)

quinta-feira, dezembro 01, 2011

Padrão




Padrão
13-9-1918

O esforço é grande e o homem é pequeno
Eu, Diogo Cão, navegador, deixei
este padrão ao pé do areal moreno
e para diante naveguei.

A alma é divina e a obra é imperfeita.
Este padrão sinala ao vento e aos céus
Que, da obra ousada, é minha a parte feita:
O por fazer é só com Deus.

E ao imenso e possível oceano
Ensinam estas quinas, que aqui vês,
Que o mar com fim será grego ou romano:
O mar sem fim é português.

E a Cruz ao alto diz que o que me há na alma
E faz a febre em mim de navegar
Só encontrará de Deus na eterna calma
O porto sempre por achar.

in
Mensagem (1934) - Fernando Pessoa