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domingo, julho 10, 2022

El Cid morreu há 923 anos

Estátua de El Cid, em Burgos
      
Rodrigo Díaz de Vivar (Burgos, Espanha, 1043 - Valência, 10 de julho de 1099) morreu com 56 anos, chamado O Cid (do mourisco sidi, "senhor") e de Campeador (Campidoctor), foi um nobre guerreiro castelhano que viveu no século XI, época em que a Hispânia estava dividida entre reinos rivais de cristãos e mouros (muçulmanos). A sua vida e feitos tornaram-se, com as cores da lenda, sobretudo devido a uma canção de gesta (a Canción de Mio Cid), datada de 1207, transcrita no século XIV pelo copista Pedro Abád, cujo manuscrito encontra-se na Biblioteca Nacional da Espanha, um referencial para os cavaleiros da idade média.
A imagem que emerge desse manuscrito é a do cavaleiro medieval idealizado: forte, valente, leal, justo e piedoso. Mas há outras fontes que lhe pintam um retrato bem menos favorável.
  
  
O Cid
  
Vinha a manhã nos longes do futuro,
Mas a noite da Ibéria era cerrada;
Fiz então sol brilhante e prematuro
Do aço limpo desta minha espada.
  
E fui à sua luz abrasadora
O primeiro Quixote conhecido:
Uma presença heróica e redentora
A que o tempo, acordado, deu sentido.
  
Toda a pátria é o aberto descampado
A um abraço de amor.
Tinha o sonho de ser principiado...
Foi-o por mim,Cid Campeador.
   
 
 
in Poemas Ibéricos (1965) - Miguel Torga

sábado, julho 10, 2021

El Cid morreu há 922 anos

Estátua de El Cid, em Burgos
      
Rodrigo Díaz de Vivar (Burgos, Espanha, 1043 - Valência, 10 de julho de 1099) morreu com 56 anos, chamado O Cid (do mourisco sidi, "senhor") e de Campeador (Campidoctor), foi um nobre guerreiro castelhano que viveu no século XI, época em que a Hispânia estava dividida entre reinos rivais de cristãos e mouros (muçulmanos). A sua vida e feitos tornaram-se, com as cores da lenda, sobretudo devido a uma canção de gesta (a Canción de Mio Cid), datada de 1207, transcrita no século XIV pelo copista Pedro Abád, cujo manuscrito encontra-se na Biblioteca Nacional da Espanha, um referencial para os cavaleiros da idade média.
A imagem que emerge desse manuscrito é a do cavaleiro medieval idealizado: forte, valente, leal, justo e piedoso. Mas há outras fontes que lhe pintam um retrato bem menos favorável.
  
  
O Cid
  
Vinha a manhã nos longes do futuro,
Mas a noite da Ibéria era cerrada;
Fiz então sol brilhante e prematuro
Do aço limpo desta minha espada.
  
E fui à sua luz abrasadora
O primeiro Quixote conhecido:
Uma presença heróica e redentora
A que o tempo, acordado, deu sentido.
  
Toda a pátria é o aberto descampado
A um abraço de amor.
Tinha o sonho de ser principiado...
Foi-o por mim,Cid Campeador.
   
 
 
in Poemas Ibéricos (1965) - Miguel Torga

sexta-feira, julho 10, 2020

El Cid morreu há 921 anos

Estátua de El Cid, em Burgos
      
Rodrigo Díaz de Vivar (Burgos, Espanha, 1043 - Valência, 10 de julho de 1099) morreu com 56 anos, chamado O Cid (do mourisco sidi, "senhor") e de Campeador (Campidoctor), foi um nobre guerreiro castelhano que viveu no século XI, época em que a Hispânia estava dividida entre reinos rivais de cristãos e mouros (muçulmanos). A sua vida e feitos tornaram-se, com as cores da lenda, sobretudo devido a uma canção de gesta (a Canción de Mio Cid), datada de 1207, transcrita no século XIV pelo copista Pedro Abád, cujo manuscrito encontra-se na Biblioteca Nacional da Espanha, um referencial para os cavaleiros da idade média.
A imagem que emerge desse manuscrito é a do cavaleiro medieval idealizado: forte, valente, leal, justo e piedoso. Mas há outras fontes que lhe pintam um retrato bem menos favorável.
  
  
O Cid
  
Vinha a manhã nos longes do futuro,
Mas a noite da Ibéria era cerrada;
Fiz então sol brilhante e prematuro
Do aço limpo desta minha espada.
  
E fui à sua luz abrasadora
O primeiro Quixote conhecido:
Uma presença heróica e redentora
A que o tempo, acordado, deu sentido.
  
Toda a pátria é o aberto descampado
A um abraço de amor.
Tinha o sonho de ser principiado...
Foi-o por mim,Cid Campeador.
   
 
 
in Poemas Ibéricos (1965) - Miguel Torga

terça-feira, julho 10, 2018

El Cid morreu há 919 anos

Estátua de El Cid, em Burgos

Rodrigo Díaz de Vivar (Burgos, Espanha, 1043 - Valência, 10 de julho de 1099) morreu com 56 anos, chamado O Cid (do mourisco sidi, "senhor") e de Campeador (Campidoctor), foi um nobre guerreiro castelhano que viveu no século XI, época em que a Hispânia estava dividida entre reinos rivais de cristãos e mouros (muçulmanos). A sua vida e feitos tornaram-se, com as cores da lenda, sobretudo devido a uma canção de gesta (a Canción de Mio Cid), datada de 1207, transcrita no século XIV pelo copista Pedro Abád, cujo manuscrito encontra-se na Biblioteca Nacional da Espanha, um referencial para os cavaleiros da idade média.
A imagem que emerge desse manuscrito é a do cavaleiro medieval idealizado: forte, valente, leal, justo e piedoso. Mas há outras fontes que lhe pintam um retrato bem menos favorável.


O Cid

Vinha a manhã nos longes do futuro,
Mas a noite da Ibéria era cerrada;
Fiz então sol brilhante e prematuro
Do aço limpo desta minha espada.

E fui à sua luz abrasadora
O primeiro Quixote conhecido:
Uma presença heróica e redentora
A que o tempo, acordado, deu sentido.

Toda a pátria é o aberto descampado
A um abraço de amor.
Tinha o sonho de ser principiado...
Foi-o por mim,Cid Campeador.

 

in Poemas Ibéricos (1965) - Miguel Torga

quarta-feira, julho 10, 2013

El Cid morreu há 914 anos

Estátua de El Cid, em Burgos

Rodrigo Díaz de Vivar (Burgos, Espanha, 1043 - Valência, 10 de julho de 1099) morreu com 56 anos, chamado O Cid (do mourisco sidi, "senhor") e de Campeador (Campidoctor), foi um nobre guerreiro castelhano que viveu no século XI, época em que a Hispânia estava dividida entre reinos rivais de cristãos e mouros (muçulmanos). A sua vida e feitos tornaram-se, com as cores da lenda, sobretudo devido a uma canção de gesta (a Canción de Mio Cid), datada de 1207, transcrita no século XIV pelo copista Pedro Abád, cujo manuscrito encontra-se na Biblioteca Nacional da Espanha, um referencial para os cavaleiros da idade média.
A imagem que emerge desse manuscrito é a do cavaleiro medieval idealizado: forte, valente, leal, justo e piedoso. Mas há outras fontes que lhe pintam um retrato bem menos favorável.


O Cid

Vinha a manhã nos longes do futuro,
Mas a noite da Ibéria era cerrada;
Fiz então sol brilhante e prematuro
Do aço limpo desta minha espada.

E fui à sua luz abrasadora
O primeiro Quixote conhecido:
Uma presença heróica e redentora
A que o tempo, acordado, deu sentido.

Toda a pátria é o aberto descampado
A um abraço de amor.
Tinha o sonho de ser principiado...
Foi-o por mim,Cid Campeador.

 

in Poemas Ibéricos (1965) - Miguel Torga

domingo, julho 10, 2011

El Cid morreu há 912 anos

Estátua de Cid de Anna Hyatt Huntington no Parque Balboa em San Diego (Estados Unidos)

Rodrigo (ou Ruy) Díaz de Vivar (Vivar, 1043 —; Valência, Espanha 10 de Julho de 1099), chamado de El Cid (do mourisco sidi, "senhor") e de Campeador (Campidoctor), foi um nobre guerreiro espanhol que viveu no século XI, época em que a Hispânia estava dividida entre reinos rivais de cristãos e mouros (muçulmanos). Sua vida e feitos se ornaram com as cores da lenda, sobretudo devido a uma canção de gesta (a Canción de Mio Cid), datada de 1207, transcrita no século XIV pelo copista Pedro Abád, cujo manuscrito encontra-se na Biblioteca Nacional da Espanha.