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quarta-feira, agosto 18, 2010

sexta-feira, julho 30, 2010

O País do faz-de-conta

Caruncho



Freeport: sindicato fala na «maior crise de sempre» do MP

Prazos impostos pela hierarquia para o fim do processo não permitiram que Sócrates fosse interrogado

Freeport: Procuradores quiseram ouvir Sócrates mas não tiveram tempo

Afinal, José Sócrates não pode afirmar “finalmente”, como fez anteontem, numa declaração à imprensa a propósito de uma nota difundida pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal sobre o despacho final do inquérito ao licenciamento do centro comercial Freeport, em Alcochete. O seu papel no processo está longe de estar esclarecido, entendem os procuradores do Ministério Público (MP) que dirigiram o inquérito, e foram apenas os prazos impostos pela Procuradoria-Geral da República para o fim do processo que impediram que ele fosse interrogado.

Investigação perdeu o rasto a muitos milhões de euros no caso Freeport

Se dúvidas havia, dúvidas há. O despacho final do Ministério Público no inquérito ao licenciamento do Freeport manda arquivar os autos no que toca a eventuais crimes de corrupção e tráfico de influência, mas deixa claro que não foi encontrado o destino de avultadas verbas que passaram pelas mãos de alguns arguidos.

Três comentários apenas sobre isto tudo:

  • Como é possível que, ao fim deste tempo todo, qualquer cidadão médio fique com a sensação de que nada foi verdadeiramente esclarecido?
  • Como é possível que, ao fim deste tempo todo, qualquer cidadão médio fique com a sensação de que houve mais do que tempo para ouvir a população portuguesa sobre este assunto, menos…
  • Entre nós, mesmo na melhor das hipóteses, o rasto dos milhões, mesmo quando brilha no escuro, raramente é achado.

in Blog A Educação do meu Umbigo - post de Paulo Guinote