Mostrar mensagens com a etiqueta Bento XVI. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Bento XVI. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, março 12, 2024

O conclave que elegeu o atual Papa começou há onze anos

 

O conclave de 2013 foi uma reunião dos cardeais eleitores de Igreja Católica Apostólica Romana, para a eleição do sucessor do Papa Bento XVI, ocorrido entre 12 de março de 2013 e 13 de março de 2013.  
 
  
 

domingo, fevereiro 11, 2024

O Papa Bento XVI anunciou a abdicação há 11 anos...

    
A renúncia do papa Bento XVI foi anunciada na manhã do dia 11 de fevereiro de 2013, quando o Vaticano confirmou que renunciaria ao papado em 28 de fevereiro, às 20.00 horas. A decisão de Bento XVI em renunciar ao cargo de líder da Igreja Católica tornou-o o primeiro papa a abdicar desde o papa Gregório XII, em 1415, que o fizera durante a Grande Cisma do Ocidente, e o primeiro a renunciar, sem pressão externa, desde o papa Celestino V, em 1294. Foi um gesto inesperado, já que na história moderna os papas se mantiveram no cargo até à morte, para que só então fosse escolhido um sucessor. O papa comunicou que a sua saúde frágil era a razão de sua renúncia. O Conclave de 2013 elegeu o seu sucessor, o Papa Francisco.
         
    
in Wikipédia

domingo, abril 16, 2023

Bento XVI, o Papa emérito recentemente desaparecido, nasceu há 96 anos...

  
Bento XVI (em latim: Benedictus P.P. XVI), nascido Joseph Aloisius Ratzinger Joseph Aloisius Ratzinger (Marktl am Inn, 16 de abril de 1927 - Vaticano, 31 de dezembro de 2022), foi o Papa da Igreja Católica e Bispo de Roma de 19 de abril de 2005 a 28 de fevereiro de 2013, quando oficializou a sua abdicação. Posteriormente foi Papa Emérito e Romano Pontífice Emérito da Igreja Católica. Desde sua renúncia era Bispo emérito da Diocese de Roma. Foi eleito, no conclave de 2005, o 265.º Papa, com a idade de 78 anos e três dias, sendo o sucessor de João Paulo II e sendo sucedido por Francisco.

Dominava pelo menos seis idiomas, entre os quais alemão, italiano, francês, latim, inglês, castelhano e possuía conhecimentos de português, ademais lia grego antigo e hebraico. Foi membro de várias academias científicas da Europa como a francesa Académie des sciences morales et politiques e recebeu oito doutorados honoríficos de diferentes universidades, entre elas da Universidade de Navarra, e foi também cidadão honorário das comunidades de Pentling (1987), Marktl (1997), Traunstein (2006) e Ratisbona (2006). Era pianista e tinha preferências por Mozart e Bach. Foi o sexto ou, talvez, o sétimo papa alemão desde Vítor II (segundo a procedência de Estêvão VIII, de quem não se sabe se nasceu em Roma ou na Alemanha). Em abril de 2005 foi incluído pela revista Time como sendo uma das cem pessoas mais influentes do mundo.

O último papa com este nome fora Bento XV, que esteve no cargo de 1914 a 1922 e pontificou durante a Primeira Guerra Mundial. Ratzinger foi o primeiro decano do Colégio Cardinalício eleito Papa desde Paulo IV, em 1555, o primeiro cardeal-bispo eleito Papa desde Pio VIII, em 1829, e o primeiro superior da Congregação para a Doutrina da Fé a alcançar o Pontificado, desde Paulo V, em 1605. Bento XVI foi o primeiro papa, desde João XXIII, a voltar a usar o camauro e comummente utilizou múleos. Também foi o primeiro pontífice a visitar um museu judaico. Renunciou em 28 de fevereiro de 2013, justificando-se, na sua declaração de renúncia, que as suas forças, devido à idade avançada, já não lhe permitiam exercer adequadamente o pontificado.

O Papa Emérito Bento XVI morreu a 31 de dezembro de 2022, às 09.34 da hora local, após apresentar uma rápida deterioração da sua saúde, em consequência da idade avançada, nos dias seguintes ao Natal. A sua morte foi confirmada pelo Secretário de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni.

   
  
    

domingo, março 12, 2023

O último conclave da Igreja Católica começou há dez anos

  
O conclave de 2013 foi uma reunião dos cardeais eleitores de Igreja Católica Apostólica Romana, para a eleição do sucessor do Papa Bento XVI, ocorrido entre 12 de março de 2013 e 13 de março de 2013
  

sábado, fevereiro 11, 2023

O Papa Bento XVI surpreendeu-nos com a sua abdicação há dez anos...

    
A renúncia do papa Bento XVI foi anunciada na manhã do dia 11 de fevereiro de 2013, quando o Vaticano confirmou que renunciaria ao papado em 28 de fevereiro, às 20.00 horas. A decisão de Bento XVI em renunciar ao cargo de líder da Igreja Católica tornou-o o primeiro papa a abdicar desde o papa Gregório XII, em 1415, que o fizera durante a Grande Cisma do Ocidente, e o primeiro a renunciar, sem pressão externa, desde o papa Celestino V, em 1294. Foi um gesto inesperado, já que na história moderna os papas se mantiveram no cargo até à morte, para que só então fosse escolhido um sucessor. O papa comunicou que a sua saúde frágil era a razão de sua renúncia. O Conclave de 2013 elegeu o seu sucessor, o Papa Francisco.
         
    
in Wikipédia

sábado, abril 16, 2022

Bento XVI, o Papa Emérito, faz hoje 95 anos

  
Bento XVI (em latim: Benedictus P.P. XVI), nascido Joseph Aloisius Ratzinger (Marktl am Inn, 16 de abril de 1927), é Papa Emérito e Romano Pontífice Emérito da Igreja Católica. Foi papa da Igreja Católica e bispo de Roma de 19 de abril de 2005 a 28 de fevereiro de 2013, quando oficializou sua abdicação. Desde sua renúncia é Bispo emérito da Diocese de Roma. Foi eleito, no conclave de 2005, o 265º Papa, com a idade de 78 anos e três dias, sendo o sucessor de João Paulo II e tendo sido sucedido por Francisco.
Domina, pelo menos, seis idiomas, entre os quais alemão, italiano, francês, latim, inglês, castelhano e possui conhecimentos de português, ademais lê o grego antigo e o hebraico. É membro de várias academias científicas da Europa como a francesa Académie des sciences morales et politiques e recebeu oito doutorados honoríficos de diferentes universidades, entre elas da Universidade de Navarra, é também cidadão honorário das comunidades de Pentling (1987), Marktl (1997), Traunstein (2006) e Ratisbona (2006). É pianista e tem preferências por Mozart e Bach. É o sexto ou talvez o sétimo papa alemão desde Vítor II (segundo a procedência de Estêvão VIII, de quem não se sabe se nasceu em Roma ou na Alemanha) . Em abril de 2005 foi incluído pela revista Time como sendo uma das cem pessoas mais influentes do mundo.
O último papa com este nome foi Bento XV, que esteve no cargo de 1914 a 1922 e pontificou durante a Primeira Guerra Mundial. Ratzinger foi o primeiro Decano do Colégio Cardinalício eleito Papa desde Paulo IV, em 1555, o primeiro cardeal-bispo eleito Papa desde Pio VIII, em 1829, e o primeiro superior da Congregação para a Doutrina da Fé a alcançar o Pontificado, desde Paulo V, em 1605.
Renunciou, a 28 de fevereiro de 2013, justificando-se na sua declaração de renúncia que as suas forças, devido à idade avançada, já não lhe permitiam exercer adequadamente o pontificado.
   
  
    

sábado, março 12, 2022

O último conclave da Igreja Católica começou há nove anos

  
O conclave de 2013 foi uma reunião dos cardeais eleitores de Igreja Católica Apostólica Romana para a eleição do sucessor do Papa Bento XVI, ocorrido entre 12 de março de 2013 e 13 de março de 2013
  

sexta-feira, fevereiro 11, 2022

O Papa Bento XVI surpreendeu o Mundo e anunciou a sua abdicação há nove anos

  
A renúncia do papa Bento XVI foi anunciada na manhã do dia 11 de fevereiro de 2013, quando o Vaticano confirmou que renunciaria ao papado em 28 de fevereiro, às 20.00 horas. A decisão de Bento XVI em renunciar ao cargo de líder da Igreja Católica tornou-o o primeiro papa a abdicar desde o papa Gregório XII, em 1415, que o fizera durante a Grande Cisma do Ocidente, e o primeiro a renunciar, sem pressão externa, desde o papa Celestino V, em 1294. Foi um gesto inesperado, já que na história moderna os papas se mantiveram no cargo até à morte, para que só então fosse escolhido um sucessor. O papa comunicou que a sua saúde frágil era a razão de sua renúncia. O Conclave de 2013 elegeu o seu sucessor, o Papa Francisco.
     
  
in Wikipédia

sexta-feira, abril 16, 2021

Bento XVI, Papa Emérito, faz hoje 94 anos

  
Bento XVI (em latim: Benedictus P.P. XVI), nascido Joseph Aloisius Ratzinger (Marktl am Inn, 16 de abril de 1927), é Papa Emérito e Romano Pontífice Emérito da Igreja Católica. Foi papa da Igreja Católica e bispo de Roma de 19 de abril de 2005 a 28 de fevereiro de 2013, quando oficializou sua abdicação. Desde sua renúncia é Bispo emérito da Diocese de Roma. Foi eleito, no conclave de 2005, o 265º Papa, com a idade de 78 anos e três dias, sendo o sucessor de João Paulo II e tendo sido sucedido por Francisco.
Domina, pelo menos, seis idiomas, entre os quais alemão, italiano, francês, latim, inglês, castelhano e possui conhecimentos de português, ademais lê o grego antigo e o hebraico. É membro de várias academias científicas da Europa como a francesa Académie des sciences morales et politiques e recebeu oito doutorados honoríficos de diferentes universidades, entre elas da Universidade de Navarra, é também cidadão honorário das comunidades de Pentling (1987), Marktl (1997), Traunstein (2006) e Ratisbona (2006). É pianista e tem preferências por Mozart e Bach. É o sexto e talvez o sétimo papa alemão desde Vítor II (segundo a procedência de Estêvão VIII, de quem não se sabe se nasceu em Roma ou na Alemanha) . Em abril de 2005 foi incluído pela revista Time como sendo uma das cem pessoas mais influentes do mundo.
O último papa com este nome foi Bento XV, que esteve no cargo de 1914 a 1922 e pontificou durante a Primeira Guerra Mundial. Ratzinger foi o primeiro Decano do Colégio Cardinalício eleito Papa desde Paulo IV, em 1555, o primeiro cardeal-bispo eleito Papa desde Pio VIII, em 1829, e o primeiro superior da Congregação para a Doutrina da Fé a alcançar o Pontificado, desde Paulo V, em 1605.
Renunciou, a 28 de fevereiro de 2013, justificando-se na sua declaração de renúncia que as suas forças, devido à idade avançada, já não lhe permitiam exercer adequadamente o pontificado.
   
  

quinta-feira, fevereiro 11, 2021

O Papa Bento XVI anunciou a sua abdicação há oito anos

  
A renúncia do papa Bento XVI foi anunciada na manhã do dia 11 de fevereiro de 2013, quando o Vaticano confirmou que renunciaria ao papado em 28 de fevereiro, às 20.00 horas. A decisão de Bento XVI em renunciar ao cargo de líder da Igreja Católica tornou-o o primeiro papa a abdicar desde o papa Gregório XII, em 1415, que o fizera durante a Grande Cisma do Ocidente, e o primeiro a renunciar sem pressão externa desde o papa Celestino V, em 1294. Foi um gesto inesperado, já que na história moderna os papas se mantiveram no cargo até à morte, para que só então fosse escolhido um sucessor. O papa comunicou que a sua saúde frágil era a razão de sua renúncia. O Conclave de 2013 elegeu seu sucessor, o Papa Francisco.
   
  
in Wikipédia
 

domingo, fevereiro 11, 2018

O papa Bento XVI anunciou a sua abdicação há cinco anos

A renúncia do papa Bento XVI foi anunciada na manhã do dia 11 de fevereiro de 2013, quando o Vaticano confirmou que renunciaria ao papado em 28 de fevereiro, às 20.00 horas. A decisão de Bento XVI em renunciar ao cargo de líder da Igreja Católica tornou-o o primeiro papa a abdicar desde o papa Gregório XII, em 1415, que o fizera durante a Grande Cisma do Ocidente, e o primeiro a renunciar sem pressão externa desde o papa Celestino V, em 1294. Foi um gesto inesperado, já que na história moderna os papas se mantiveram no cargo até à morte, para que só então fosse escolhido um sucessor. O papa comunicou que a sua saúde frágil era a razão de sua renúncia. O Conclave de 2013 elegeu seu sucessor, Francisco.

domingo, abril 16, 2017

Bento XVI, o Papa Emérito, faz hoje 90 anos

Bento XVI (em latim: Benedictus P.P. XVI), nascido Joseph Aloisius Ratzinger (Marktl am Inn, 16 de abril de 1927), é Papa Emérito e Romano Pontífice Emérito da Igreja Católica. Foi papa da Igreja Católica e bispo de Roma de 19 de abril de 2005 a 28 de fevereiro de 2013, quando oficializou sua abdicação. Desde sua renúncia é Bispo emérito da Diocese de Roma. Foi eleito, no conclave de 2005, o 265º Papa, com a idade de 78 anos e três dias, sendo o sucessor de João Paulo II e tendo sido sucedido por Francisco.
Domina, pelo menos, seis idiomas, entre os quais alemão, italiano, francês, latim, inglês, castelhano e possui conhecimentos de português, ademais lê o grego antigo e o hebraico. É membro de várias academias científicas da Europa como a francesa Académie des sciences morales et politiques e recebeu oito doutorados honoríficos de diferentes universidades, entre elas da Universidade de Navarra, é também cidadão honorário das comunidades de Pentling (1987), Marktl (1997), Traunstein (2006) e Ratisbona (2006). É pianista e tem preferências por Mozart e Bach. É o sexto e talvez o sétimo papa alemão desde Vítor II (segundo a procedência de Estêvão VIII, de quem não se sabe se nasceu em Roma ou na Alemanha) . Em abril de 2005 foi incluído pela revista Time como sendo uma das cem pessoas mais influentes do mundo.
O último papa com este nome foi Bento XV, que esteve no cargo de 1914 a 1922 e pontificou durante a Primeira Guerra Mundial. Ratzinger foi o primeiro Decano do Colégio Cardinalício eleito Papa desde Paulo IV, em 1555, o primeiro cardeal-bispo eleito Papa desde Pio VIII, em 1829, e o primeiro superior da Congregação para a Doutrina da Fé a alcançar o Pontificado, desde Paulo V, em 1605.
Renunciou, a 28 de fevereiro de 2013, justificando-se na sua declaração de renúncia que as suas forças, devido à idade avançada, já não lhe permitiam exercer adequadamente o pontificado.

quinta-feira, fevereiro 28, 2013

Non habemus papam - o bispado de Roma está em Sede vacante

Sé vacante ou Sede vacante, no direito canónico da Igreja Católica Romana, corresponde ao período em que a Sé episcopal de uma Igreja particular está sem ocupante. Isto significa que para uma diocese, o bispo diocesano faleceu, renunciou, foi transferido ou perdeu seu ofício. 

A vacância da Santa Sé corresponde ao interregno, ou seja, ao período entre o falecimento ou renúncia válida de um Papa e a eleição do seu sucessor. Durante o tempo em que estiver vacante a Sé Apostólica, o governo da Igreja está confiado ao Colégio Cardinalício. A Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis sobre a vacância da Sede Apostólica e a eleição do Romano Pontífice, promulgada pelo Papa João Paulo II em 22 de fevereiro de 1996, estabelece as normas que regem a administração Santa Sé neste período.
Cessa o exercício das funções de todos os Responsáveis dos Dicastérios da Cúria Romana e seus membros, excetuando-se o Cardeal Camerlengo da Santa Igreja Romana e o Penitenciário-Mor. Estes continuam despachando assuntos ordinários, submetendo ao Colégio dos Cardeais o que deveria ser referido ao Sumo Pontífice. Caso estejam vagos estes cargos, por ocasião da vacância, ou antes da eleição, o Colégio deverá eleger um Cardeal ou Cardeais para exercê-los.
Duas espécies de Congregações de Cardeais são formadas: uma geral, de todo o Colégio e outra particular, formada pelo Camerlengo e três Cardeais Assistentes.
Durante este período rege o princípio de nihil innovetur (que não se inove nada). O governo da Igreja fica confiado ao Colégio Cardinalício somente para o despacho dos assuntos ordinários ou dos inadiáveis e para a preparação de tudo necessário para a eleição do novo Pontífice (art. 2).
O artigo 1 indica que “o Colégio Cardinalício não tem nenhuma potestade ou jurisdição sobre as questões que correspondem ao Sumo Pontífice em vida ou no exercício das funções de sua missão; todas estas questões devem ficar reservas exclusivamente ao futuro Pontífice”. Neste período, o Colégio Cardinalício pode se reunir em dois tipos de reuniões: as Congregações Gerais e as Congregações Particulares.
Devem assistir à Congregação Geral todos os Cardeais não impedidos legitimamente; podem ausentar-se os Cardeais que não têm direito a participar da eleição do Papa. Nela são decididos os assuntos de maior importância, e devem ser celebradas diariamente. Os assuntos são decididos por maioria simples de votos. A Congregação Particular é formada pelo Cardeal Camerlengo e outros três Cardeais escolhidos por sorteio, chamados Assistentes. Nela são decididos os assuntos de trâmites e de menos importância.

Brasão do Carmalengo, o Cardeal-bispo de Frascati, D. Tarcisio Bertone

terça-feira, fevereiro 12, 2013

O estranho caso do Papa que renuncia

(imagem daqui)

Ontem, de manhã, o Papa Bento XVI, quebrando uma tradição que remontava ao século XV (reinava então em Portugal El-Rei D. João I, de boa memória, quando o Papa Gregório XII abdicou, para acabar com o Grande Cisma do Ocidente) decidiu terminar o seu pontificado (como "trovão em céu sereno", nas proféticas palavras do antigo secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Angelo Sodano). 

(imagem daqui)

A surpresa não podia ser maior - os Papas morrem tradicionalmente no seu posto, mesmo que a sua agonia seja prolongada, como aconteceu com vários dos últimos Papas.

(imagem daqui)

Dia 28 de fevereiro, às 20.00 horas locais, Bento XVI deixa de ser o chefe supremo da Igreja Católica, da Santa Sé e do Estado da Cidade do Vaticano, passando a ser um simples membro da Igreja Católica. Haverá depois um conclave e, com a Sé Vacante, o atual Camerlengo será o administrador e chefe de estado, sem poderes reais (como nomeações de Bispos e escrita de Encíclicas, entre outros). 

(imagem daqui)

Depois, outro Papa virá, que, segundo a alegada (e não aceite pela Igreja Católica) Profecia dos Papas ou Profecia de São Malaquias, o nome atribuído às visões e interpretações de São Malaquias para a Sucessão Apostólica desde o Papa Celestino II até ao último Papa da Igreja Católica Apostólica Romana, que será, segundo a profecia, o que agora os príncipes da Igreja Católica irão eleger (e que São Malaquias designa de Pedro Romano ou Pedro, o Romano).

(imagem daqui)

Esperemos que os tempos que se aproximam sejam bons e que as más surpresas terminem rapidamente - e, para terminar este post, nada melhor do que um poema de um Senhor que nos deixou há pouco tempo:

«Auraceipt na n-éces»
ou os preceitos dos poetas

Sobre pintura de Júlia Landolt

Sobre esta pedra construí a minha igreja:
argila e água, lã e sangue, madeira e cal,
pez, linho, betume, nome, pronome, verbo, advérbio,
particípio, conjunção, preposição, interjeição.

Feliz o que tem o vermelho e o azul
como outros têm um coração
porque esse fala a língua de Deus e não erguerá uma torre
nem verá dispersas pela Terra as suas gerações.

Nesta vida pousam
como aves ao fim do dia as formas do mundo
e nos seus sentidos derrama-se a literalidade das coisas
não sem tempo e tão sem pensamento

que dir-se-ia que olhar algum
perturba a sua solidão.
Eu tenho apenas palavras, a palavra vermelho, a palavra azul.
E quem for aos céus no meu lugar nem o meu nome conhecerá.


in Como se desenha uma casa (2011) - Manuel António Pina


quinta-feira, abril 19, 2012

O último Habemos Papam! foi há 7 anos

Papa Bento XVI (em latim: Benedictus PP. XVI, em italiano: Benedetto XVI), nascido Joseph Alois Ratzinger, (Marktl am Inn, Alemanha, 16 de abril de 1927) é o Papa desde o dia 19 de Abril de 2005. Foi eleito como o 266º Papa com a idade de 78 anos e três dias, sendo o actual Sumo Pontífice da Igreja Católica. Foi eleito para suceder ao Papa João Paulo II no conclave de 2005 que terminou no dia 19 de abril.

segunda-feira, abril 16, 2012

Bento XVI faz hoje 85 anos


Papa Bento XVI (em latim: Benedictus PP. XVI, em italiano: Benedetto XVI), nascido Joseph Alois Ratzinger, (Marktl am Inn, Alemanha, 16 de abril de 1927) é o Papa desde o dia 19 de Abril de 2005. Foi eleito como o 266º Papa com a idade de 78 anos e três dias, sendo o actual Sumo Pontífice da Igreja Católica. Foi eleito para suceder ao Papa João Paulo II no conclave de 2005 que terminou no dia 19 de Abril.
Domina pelo menos seis idiomas (alemão, italiano, francês, latim, inglês, castelhano) e possui conhecimentos de português, ademais lê o grego antigo e o hebraico. É membro de várias academias científicas da Europa como a francesa Académie des sciences morales et politiques e recebeu oito doutorados honoríficos de diferentes universidades, entre elas da Universidade de Navarra, é também cidadão honorário das comunidades de Pentling (1987), Marktl (1997), Traunstein (2006) e Ratisbona (2006).
É pianista e tem preferências por Mozart e Bach. É o sexto ou talvez o sétimo (segundo a procedência de Estêvão VIII, de quem não se sabe se nasceu em Roma ou na Alemanha) papa alemão desde Vítor II e, nos seus 80 anos, tem a idade máxima para ser cardeal eleitor. Em abril de 2005 foi incluído pela revista Time como sendo uma das 100 pessoas mais influentes do mundo.
O último papa com este nome foi Bento XV, que esteve no cargo de 1914 a 1922, foi o Papa durante a Primeira Guerra Mundial. Ratzinger é o primeiro Decano do Colégio Cardinalício eleito Papa desde Paulo IV em 1555 e o primeiro cardeal-bispo eleito Papa desde Pio VIII em 1829.

quinta-feira, novembro 03, 2011

Sobre um espantoso texto antissemita publicado num jornal partidário

(imagem daqui)

A máquina da morte e a utopia
Jorge Messias


«Enquanto o proletariado tiver necessidade do Estado, não será no interesse da liberdade mas sim para reprimir os seus adversários! E no dia em que for possível falar-se livremente de liberdade, o Estado deixará de existir...» 
(F. Engels, «Carta a Bebel»)


«A liberdade política é uma ideia e não uma realidade. Ideia que, no entanto, é preciso saber aplicar quando for necessário atrair as massas populares a um lado da questão. Eis onde surgirá o triunfo da nossa teoria. A questão será de fácil solução caso o adversário tenha recebido o poder de uma ideia de liberdade a que se chama liberalismo. As rédeas do poder serão tomadas facilmente porque a força cega de um povo não pode ficar um só dia que seja sem guia. Assim, a nova força nada mais tem a fazer do que assumir um comando enfraquecido pelo liberalismo»  
(Protocolos dos Sábios de Sião, 1.º Mandamento)


«Há uma necessidade urgente de uma autoridade verdadeira no mundo, para ordenar a economia mundial, reavivar economias atingidas pela crise e evitar qualquer deterioração e os desequilíbrios maiores que dela resultariam. Obviamente, essa autoridade teria de dispor do poder de garantir o cumprimento das suas decisões ...» 
(Bento XVI, «A Caridade com Verdade»)


A rede conspirativa que se vai instalando na terra tem claramente origem em formações capitalistas proclamadamente religiosas. Basta olhar-se para o esquema organizativo que vai chegando ao conhecimento público para nele se reconhecer a mãozinha sinuosa dos jesuítas e dos illuminati maçónicos. O que está em jogo tem sempre dois pés para andar: um deles, vai sendo gradualmente desvirtuado, o da utopia do Estado; o outro, avança e calça a botifarra nazi.

A história dos Protocolos poderia, em princípio, parecer um conto de fadas. Mas os quadros dos anúncios que aí se promovem são bem reais. A democracia e as liberdades foram um sonho mal escrito e mal entendido pelos homens. As maiorias enganaram-se nas encruzilhadas dos caminhos. E a própria Igreja surgiu com uma inesperada novidade: agora, as hierarquias querem destruir as estruturas da sua própria Igreja para depois realizarem o sonho mefistofélico de uma cristandade apocalíptica que represente o universo de interesses dum Estado capitalista mundial. Tudo poderia ser pura imaginação não fosse o caso do enunciado teórico dos Protocolos ser acompanhado por uma listagem de objectivos a curto e médio prazos: um governo mundial oculto que promova uma Nova Ordem mundial; um único sistema económico, financeiro e monetário, de obediência universal; o fim das crises económicas através da ocupação, por um só exército, de todas as fontes mundiais de matérias-primas e energia, mesmo que para isto seja de prever o desencadear de uma III Guerra Mundial; e o estabelecimento de uma Religião Única cuja chefia seja desempenhado pela Igreja Católica.

Todos os antecedentes desta Nova Era estão lançados ou funcionam já. Há políticas altamente complexas, como as que intervêm na crise financeira internacional, no terrorismo, nas área do gás e do petróleo, etc., que necessariamente estão a ser já coordenadas por um único governo oculto. As grandes disputas financeiras que convergem nos benefícios das grandes fortunas e nas mega fusões, nas troikas ou nas guerrilhas entre os mercados denunciam a existência actual de gigantescas centrais capitalistas articuladas entre si. Em tudo, desde as relações entre as pessoas até ao convívio entre os estados, os ricos serão mais ricos e os pobres conhecerão a miséria. Embora as lutas de classes subam de tom.

Dá-se como certo que na base deste tenebroso programa final figuram os sionistas, o Vaticano e a Maçonaria. Nada custa a crer que assim seja: o plano actual da Nova Era tem as marcas do «Apocalipse», das ambições planetárias ilimitadas dos grandes estados ocidentais, das alfurjas das caves do Vaticano e da Maçonaria e das tenebrosas ordens secretas, laicas ou religiosas.

Uma nota informativa complementar: os Protocolos não são proféticos. Não foram redigidos de uma só vez, para sempre. São fichas que incluem tópicos de matérias já conhecidas no seu tempo. Depois, vão sendo actualizadas à medida do tempo que passa. E os seus mentores e condutores do processo são os illuminati que repartem ligações entre a Santa Sé, a Maçonaria, o Pentágono e a Wall Street.

Voltaremos a este tema. Quem lê os jornais portugueses cada vez mais se enreda na confusão.


 (imagem daqui)

NOTA: um texto (Os Protocolos dos Sábios de Sião) que eu achava ser impossível de se publicar ou ser citado num jornal que não fosse o Jornal do Incrível ou um pasquim de extrema-direita aparece no jornal oficial de um partido português...! O jornal oficial do PCP a citar um documento forjado pela polícia secreta czarista, uma aldrabice mil vezes refutada e que serviu para legitimar diversos pogroms,  o Holocausto nazi (e, se calhar, as perseguições estalinistas aos judeus, sob o pretexto de serem cosmopolitas...) é uma coisa do outro mundo. Depois, no mesmo texto, citar uma carta de Engels em que se debate as guerras intestinas da esquerda alemã de meados do século XIX e que apontam para o desaparecimento do Estado (substituído pela anarquia...?!?) e uma Encíclica do actual Papa, preocupado com a situação económica mundial e com a pobreza que está a provocar, é, no mínimo, ridículo. Se este texto foi caucionado pelos órgãos centrais do PCP, afigura-se-me que o seu Comité Central precisa de estudar um bocadinho. Se não, como é possível tamanha confusão na cabecinha de um senhor que se, por acaso, até se chama Messias...?!?

 (imagem daqui)


 (imagem daqui)