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terça-feira, maio 02, 2023

Bóris I, o fundador da Bulgária, morreu há 1116 anos

 
Bóris I, também conhecido como Bóris-Miguel, foi o knyaz ("príncipe") do Primeiro Império Búlgaro entre 852 e 889 (faleceu a 2 de maio de 907). Na época do seu batismo, em 864, Bóris mudou o seu nome para Miguel, em homenagem ao seu padrinho, o imperador bizantino Miguel III, o Ébrio. O historiador Steven Runciman colocou-o entre as maiores personalidades da história.
Apesar de diversos revezes militares, o reinado de Bóris I foi marcado por diversos eventos que mudaram profundamente a história dos búlgaros e dos eslavos. Com a cristianização da Bulgária, a tradicional religião estatal, o tengriismo, foi abolida. Um hábil diplomata, Bóris conseguiu aproveitar com muito sucesso o conflito entre o Patriarcado de Constantinopla e o Papado para criar criar uma Igreja da Bulgária autocéfala, o que também serviu muito bem para endereçar as preocupações dos nobres búlgaros a respeito da interferência bizantina nos assuntos internos da Bulgária.
Quando, em 885, os discípulos dos santos Cirilo e Metódio foram expulsos da Grande Morávia, Bóris deu-lhes refúgio e ajudou-os a criar um alfabeto eslavo. Depois de abdicar, em 889, o seu filho mais velho e herdeiro tentou restaurar a antiga religião, o que obrigou Bóris a retornar, para depô-lo. No Concílio de Preslav, que se seguiu ao evento, o clero bizantino foi substituído por búlgaros e a língua grega pelo antigo eslavónico eclesiástico como língua oficial da Igreja e do Estado.
Ele é considerado um santo pela Igreja Ortodoxa, como príncipe e batizador da Bulgária, e como um "igual aos apóstolos", sendo festejado no dia 2 de maio (calendário juliano).

segunda-feira, maio 02, 2022

Bóris I, o fundador da Bulgária, faleceu há 1115 anos

 
Bóris I, também conhecido como Bóris-Miguel, foi o knyaz ("príncipe") do Primeiro Império Búlgaro entre 852 e 889 (faleceu a 2 de maio de 907). Na época do seu batismo, em 864, Bóris mudou o seu nome para Miguel, em homenagem ao seu padrinho, o imperador bizantino Miguel III, o Ébrio. O historiador Steven Runciman colocou-o entre as maiores personalidades da história.
Apesar de diversos revezes militares, o reinado de Bóris I foi marcado por diversos eventos que mudaram profundamente a história dos búlgaros e dos eslavos. Com a cristianização da Bulgária, a tradicional religião estatal, o tengriismo, foi abolida. Um hábil diplomata, Bóris conseguiu aproveitar com muito sucesso o conflito entre o Patriarcado de Constantinopla e o Papado para criar criar uma Igreja da Bulgária autocéfala, o que também serviu muito bem para endereçar as preocupações dos nobres búlgaros a respeito da interferência bizantina nos assuntos internos da Bulgária.
Quando, em 885, os discípulos dos santos Cirilo e Metódio foram expulsos da Grande Morávia, Bóris deu-lhes refúgio e ajudou-os a criar um alfabeto eslavo. Depois de abdicar, em 889, o seu filho mais velho e herdeiro tentou restaurar a antiga religião, o que obrigou Bóris a retornar, para depô-lo. No Concílio de Preslav, que se seguiu ao evento, o clero bizantino foi substituído por búlgaros e a língua grega pelo antigo eslavónico eclesiástico como língua oficial da Igreja e do Estado.
Ele é considerado um santo pela Igreja Ortodoxa, como príncipe e batizador da Bulgária, e como um "igual aos apóstolos", sendo festejado no dia 2 de maio (calendário juliano).

terça-feira, maio 02, 2017

Bóris I, o fundador da Bulgária, faleceu há 1110 anos

Bóris I, também conhecido como Bóris-Miguel, foi o knyaz ("príncipe") do Primeiro Império Búlgaro entre 852 e 889 (faleceu a 2 de maio de 907). Na época do seu batismo, em 864, Bóris mudou o seu nome para Miguel, em homenagem ao seu padrinho, o imperador bizantino Miguel III, o Ébrio. O historiador Steven Runciman colocou-o entre as maiores personalidades da história.
Apesar de diversos revezes militares, o reinado de Bóris I foi marcado por diversos eventos que mudaram profundamente a história dos búlgaros e dos eslavos. Com a cristianização da Bulgária, a tradicional religião estatal, o tengriismo, foi abolida. Um hábil diplomata, Bóris conseguiu aproveitar com muito sucesso o conflito entre o Patriarcado de Constantinopla e o Papado para criar criar uma Igreja da Bulgária autocéfala, o que também serviu muito bem para endereçar as preocupações dos nobres búlgaros a respeito da interferência bizantina nos assuntos internos da Bulgária.
Quando, em 885, os discípulos dos santos Cirilo e Metódio foram expulsos da Grande Morávia, Bóris deu-lhes refúgio e ajudou-os a criar um alfabeto eslavo. Depois de abdicar, em 889, o seu filho mais velho e herdeiro tentou restaurar a antiga religião, o que obrigou Bóris a retornar, para depô-lo. No Concílio de Preslav, que se seguiu ao evento, o clero bizantino foi substituído por búlgaros e a língua grega pelo antigo eslavónico eclesiástico como língua oficial da Igreja e do Estado.
Ele é considerado um santo pela Igreja Ortodoxa, como príncipe e batizador da Bulgária, e como um "igual aos apóstolos", sendo festejado no dia 2 de maio (calendário juliano).