domingo, outubro 10, 2021

Uma forte erupção provocou a evacuação da ilha Tristão da Cunha há sessenta anos


Em agosto e setembro de 1961 a ilha de Tristão da Cunha teve a única erupção histórica desde que a ilha começou a ser habitada, no século XIX.

Assim, em 10 de outubro de 1961 os seus habitantes decidiram abandonar a sua ilha (mais exactamente a sua única localidade, Edimburgo dos Sete Mares, assim chamada em homenagem ao Duque de Edimburgo, o príncipe Alfredo, segundo filho da Rainha Victoria, que visou a ilha em 1867), partindo nos barcos pesqueiros até serem recolhido por um barco que ia buscar alunos para o Reino Unido e que acabou por levar os cerca de 300 habitantes para a Cidade do Cabo (e daqui foram levados para o Reino Unido).

Depois da erupção terminar, em 1962, o governo do Reino Unido não queria que eles regressassem, mas os insulares resolveram voltar e recomeçar a sua vida na ilha, após votação democrática, em 1963.

Hoje tem uma população de cerca de 251 cidadãos britânicos, orgulhosos de viveram na ilha mais inacessível da Terra (nisto rivalizam com Pitcairn, pois não têm aeroporto e/ou televisão - e a ilha ou cidade mais próximas são a ilha de Santa Helena, 2.420 km a norte, e estão a 2.800 km da Cidade do Cabo, a leste).

Vivem agora na única ilha habitada do arquipélago cerca de oitenta famílias, que se dedicam à pesca, agricultura e venda dos selos da ilha, num estilo de vida único...


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