quarta-feira, setembro 09, 2020

Maria Rita - 43 anos

   
Maria Rita Camargo Mariano (São Paulo, 9 de setembro de 1977) é uma cantora e produtora musical brasileira, filha da cantora Elis Regina e do arranjador e pianista César Camargo Mariano, irmã do cantor Pedro Mariano, meia-irmã do produtor João Marcelo Bôscoli, do instrumentista Marcelo Mariano e da produtora Luísa Camargo Mariano.
Maria Rita começou a cantar profissionalmente com cerca de 24 anos. O peso do berço musical em que nasceu, especialmente em relação à carreira da mãe, muito famosa no Brasil, influenciou o adiamento de sua obra. Segundo a própria: "[...]sempre tive a consciência de ser a única filha mulher de uma grande cantora[...]". Sendo assim, muito solicitada a soltar a voz desde cedo, esperou ter a certeza de que a música era essencial em sua vida. Antes de se tornar cantora, Maria Rita formou-se em Comunicação Social e em Estudos Latino-Americanos na Universidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, onde morou desde os 16 anos até ao fim do curso. O sucesso na música veio à altura de seu talento e Maria Rita logo se consagrou como grande ícone da música brasileira, considerada pela mídia especializada a maior representante de sua geração.
Ganhadora de 8 prémios Grammy Latino, incluindo de Melhor Artista Revelação (única brasileira na história a vencer essa categoria), Maria Rita já vendeu milhões de CDs e DVDs, no Brasil e no mundo todo, e é considerada uma das maiores vozes e intérpretes de sentimento da atualidade, reconhecida pelos grandes críticos musicais do The New York Times, os quais atribuem-na uma "voz delicada e potente", ou mesmo de toda a imprensa internacional, como o jornal português Público, que declara: "Maria Rita mostra ter ganho, de pleno direito e por mérito próprio (há os genes, sim, e são inegáveis, mas esses já todos agradecemos o suficiente), um lugar na primeira linha das grandes cantoras do Brasil de todos os tempos. E não é só voz, nem sequer pose: é uma arte imensa que nela respira, como hoje raramente se vê". E da imprensa brasileira; a exemplo, o Estadão, no início de sua carreira: "O público espanta-se: ela é um fenómeno. O seu canto é deslumbrante, um raríssimo composto de ternura e expressão incisiva".
  

     
     

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