terça-feira, agosto 12, 2014

O Kursk afundou-se há 14 anos

K-141 Kursk
Submarino Nuclear - Classe Oscar II
Submarino Nuclear - Classe Oscar II
Origem    Bandeira do país de origem
Lançamento 1994
Características gerais
Deslocamento 13.400 t, 16.400 t
Comprimento 154.0 m
Boca 18,2 m
Propulsão 2 Reatores Nucleares OK-650b, 2 Turbinas a Vapor, 7- Hélices com pás
Velocidade 32 nós (59 km/h) submerso, 16 nós (30 km/h) à superfície
Autonomia indefinida
Armamento 24 SS-N-19/P-700 Granit, 4 de 533 mm e 2 de 650 mm
Tripulação 44 oficiais, 68 marinheiros


K-141 Kursk, foi um submarino nuclear da Classe Oscar-II, pertencente à Marinha Russa que afundou no Mar de Barents a 12 de agosto de 2000, com uma tripulação de 118 homens. Foi assim batizado em homenagem a uma das maiores batalhas da Segunda Guerra Mundial, a Batalha de Kursk, em 1943.

Incidente
De acordo com informações do serviço de sísmologia da Noruega, Instituição NORSAR, teria havido duas explosões detectadas aproximadamente nas coordenadas 69°38'N e 37°19'E, durante a manhã de 12 de agosto de 2000. A primeira explosão foi às 11:29:34 (hora de Moscovo) e teve uma magnitude de 1,5 na escala de Richter, seguido de um segundo de 3,5, às 11:31:48, correspondendo a cerca de 100/250Kg de explosivos (TNT).
O submarino afundou em águas relativamente rasas a uma profundidade de 108 metros (354 pés), cerca de 135 km (85 milhas) de Severomorsk, na posição 69° 40′ N 37° 35′ E. Uma dessas explosões teria aberto grandes buracos no casco do submarino.

Nenhuma autoridade russa admitiu que 23 marinheiros haviam conseguido sobreviver por um período de dois dias após o acidente. Depois da explosão na câmara de mísseis, os tripulantes foram para o compartimento número nove do submarino, localizado na proa, e emitiram sinais de socorro durante 48 horas.
As autoridades da Rússia só recorreram ao pedido de ajuda aos noruegueses e britânicos quatro dias depois do acidente. O facto mais constrangedor para o Governo Russo foi ver os homens-rãs ocidentais, com roupas especiais e descendo em “sinos” (equipamentos de resgate), realizar a operação de descida e abertura das escotilhas em menos de um dia. A justificativa da Marinha Russa era a necessidade de se preservarem os segredos militares do submarino nuclear.
Na segunda-feira, 21 de agosto, às 07.45 da manhã, quatro mergulhadores noruegueses da empresa Stolt Comex Seaway conseguiram abrir a primeira escotilha do submarino. Os homens-rãs deparam-se com o cenário mais temido. “Todos os compartimentos estão inundados e nenhum membro da tripulação sobreviveu”, declarou o vice-almirante russo Mikhail Motsak.

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