segunda-feira, janeiro 21, 2013

Luís XVI foi executado há 220 anos

A execução de Luís XVI na guilhotina é um dos acontecimentos maiores da Revolução Francesa. Ela teve lugar em 21 de janeiro de 1793, às 10.20 horas, em Paris, sobre a Praça da Revolução (antiga Praça Luís XV, transformada em 1795 na atual Praça da Concórdia).

(...)

Sanson, o carrasco do rei, reage à versão do jornal "Thermomètre du Jour" consignando seu próprio testemunho sobre a execução em carta datada de 20 de fevereiro de 1793:
Chegado ao pé da guilhotina, Luís XVI viu por um instante os instrumentos do seu suplício e perguntou a Sanson se os tambores cessariam de bater. Ele aproximou-se para falar. Foi dito aos carrascos que fizessem seu dever. Enquanto lhe colocavam as cilhas, ele gritou : "Povo, eu morro inocente!". Em seguida, virando-se para os carrascos, Luís XVI declara: "Senhores, sou inocente de tudo o que me inculpam. Espero que meu sangue possa cimentar a felicidade dos Franceses". O cutelo caiu. Eram 10 horas e 22 minutos. Um dos assistentes de Sanson apresentou a cabeça de Luís XVI ao povo, enquanto se elevava um grande grito de: "Viva a Nação! Viva a República!" e que ressoava uma salva de artilharia que chegou até aos ouvidos da família real encarcerada.
Por fim, Sanson sublinha em uma carta que o rei «suportou tudo aquilo com um sangue frio e uma firmeza que nos espantou a todos. Fico quase convencido que ele retirou esta firmeza dos princípios da religião dos quais ninguém mais que ele parecia penetrado ou persuadido».


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