segunda-feira, outubro 15, 2012

Mata Hari foi fuzilada há 95 anos

Margaretha Gertruida Zelle (Leeuwarden, 7 de agosto de 1876 - Vincennes, 15 de outubro de 1917), conhecida mundialmente como Mata Hari, foi uma dançarina exótica dos Países Baixos acusada de espionagem e que foi condenada à morte por fuzilamento, durante a Primeira Guerra Mundial. Em diferentes ocasiões sua vida foi alvo da curiosidade de biógrafos, romancistas e cineastas. Ao longo do tempo, Mata Hari transformou-se em uma espécie de símbolo da ousadia feminina.

Mata Hari era filha de um empresário, Adam Zelle, com uma descendente de javaneses, Antje van der Meulen. Dos pais, herdou a beleza exótica da mãe de origem asiática e o espírito aventureiro de um pai em franca decadência financeira. A situação delicada de sua família piorou quando, aos 15 anos de idade, Mata perdeu sua mãe.
No início do século XX, depois de uma tentativa fracassada de se tornar professora, um casamento igualmente fracassado com Rudolf John MacLeod e de ter dois filhos, Norman-John MacLeod e Jeanne-Louise MacLeod, ela se mudou para Paris.
Ela posava como uma princesa javanesa e tornou-se uma dançarina exótica. O seu pseudónimo Mata Hari quer dizer sol (mas literalmente "olho da manhã") em malaio e língua indonésia. Ela também foi uma cortesã que teve casos amorosos com vários militares e políticos.

Durante a guerra, Mata Hari dormiu com inúmeros oficiais, tanto franceses quanto alemães e se tornou um peão da intriga internacional, apesar dos historiadores nunca terem esclarecido com exatidão se ela fora realmente uma espia, e se sim, quais eram as suas atividades como tal. Em 1917 ela foi a julgamento na França, acusada de atuar como espia e também como agente dupla para a Alemanha e França. Foi considerada culpada e no dia 15 de outubro do mesmo ano fuzilada.


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