sábado, agosto 25, 2012

O Rei Luís II da Baviera nasceu há 167 anos

Luís II (Ludwig Otto Friedrich Wilhelm von Wittelsbach) (Munique, 25 de agosto de 1845 - Munique, 13 de junho de 1886), membro da Casa de Wittelsbach, foi rei da Baviera de 1864 até 1886, pouco tempo antes da sua morte. Foi também Duque de Zweibrücken e Conde Palatino do Reno.
É por vezes referido como o Rei Louco, embora a veracidade desta afirmação seja contestada. Na base da sua deposição houve alegações de que o rei sofreria de uma doença mental, embora nunca tenha sido realizado qualquer exame médico. Como viria a morrer no dia seguinte em circunstâncias igualmente misteriosas, as questões em volta deste suposto diagnóstico continuam envolvidas em controvérsia. Uma das suas frases mais citadas foi: "Desejo continuar sendo um eterno enigma para mim e para os outros." Também devido à sua personalidade excêntrica, recebeu outras alcunhas depreciativas, como o Rei Cisne pelos Ingleses e Rei de conto de fadas pelos alemães.
Luís II é conhecido como um excêntrico, com um imenso legado na história da arte e na arquitetura. Encomendou a construção de vários castelos e palácios extravagantes e fantasistas, sendo o mais famoso o Castelo de Neuschwanstein, e foi um patrono devoto do compositor Richard Wagner.

Brasão do Rei Luís II na entrada do Castelo de Neuschwanstein

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Vista aérea do Castelo de Neuschwanstein

A maior parte dos historiadores acredita que Luís tinha uma natureza profundamente peculiar e irresponsável, mas a questão da insanidade clínica permanece controversa. Outros acreditam que, ao invés de qualquer transtorno psicológico, ele pode ter sofrido os efeitos do clorofórmio, utilizado num esforço para controlar sua dor de dentes crónica. Sua prima, a Imperatriz Sissi, considerou: "o Rei não era louco; era apenas um excêntrico vivendo num mundo de sonhos. Eles poderiam tê-lo tratado com mais delicadeza, e assim, talvez, poupá-lo de tão terrível fim."
O Príncipe Regente Leopoldo, tio de Luís, manteve-se à frente do governo até sua morte, em 1912, aos 91 anos de idade. Ele foi sucedido na regência por seu filho mais velho, também chamado Luís. A nova regência durou apenas 13 meses (até novembro de 1913), quando Luís declarou seu final, depôs Otto I e proclamou-se rei, como Luís III da Baviera. Seu reinado durou até o final da Primeira Guerra Mundial, quando a monarquia em toda a Alemanha chegou ao fim.
Atualmente, os turistas pagam para visitar o túmulo e os castelos de Luís II. Ironicamente, os castelos cuja construção teriam causado ruína financeira do reino, são hoje em dia a principal fonte de renda do estado da Baviera. Os palácios foram doados à Baviera em 1923 pelo príncipe Rodolfo, filho e herdeiro presuntivo de Luís III.

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