domingo, janeiro 08, 2012

Maximiliano Kolbe nasceu há 118 anos

Vitral mostrando Kolbe como prisioneiro na Igreja Franciscana de Szombathely, Hungria

São Maximiliano Maria Kolbe nascido Rajmund Kolbe, O.F.M. Conv. (Zduńska Wola (Polónia), 8 de janeiro de 1894Auschwitz, 14 de agosto de 1941), foi um frade franciscano da Polónia que se voluntariou para morrer de fome em lugar de um pai de família no campo de concentração nazi de Auschwitz, como castigo pela fuga de um prisioneiro.
Franciscano desde 1907, fundou em 16 de outubro de 1917 a Milícia da Imaculada, associação destinada ao apostolado católico e mariano, que tem como ideal: "Conquistar o mundo inteiro a Cristo através da Imaculada". A consagração a Nossa Senhora foi um dos meios para tornar isso concreto, acreditando na humanidade, na oração e auxílio da mãe de Jesus Cristo. Instalou uma tipografia católica e editou a revista mariana "Cavaleiro da Imaculada" que alcançou a tiragem de um milhão de exemplares. Chegou a instalar uma emissora de rádio e a estender suas atividades apostólicas até o Japão: entre 1930 e 1936 foi missionário em Nagasaki.
Durante a Segunda Guerra Mundial deu abrigo a muitos refugiados, incluindo cerca de 2000 judeus. Em 17 de Fevereiro de 1941 é preso pela Gestapo, já que os nazistas temiam a sua influência na Polónia. É transferido para Auschwitz em 25 de maio como prisioneiro #16670.
Em julho de 1941, um homem do campo do mesmo bloco de Kolbe foge e como represália, os nazistas escolhem 10 outros prisioneiros para morrer de fome e sede no bunker (o prisioneiro fugitivo é mais tarde encontrado morto, afogado numa latrina). Um dos dez, Francisco Gajowniczek, lamenta-se pela família que deixa dizendo que tinha mulher e filhos, e Kolbe pede para tomar o seu lugar. O pedido é aceite. Na realidade, o Padre Kolbe aceitava o martírio para praticar heroicamente seu múnus sacerdotal, dando assistência religiosa e ajudando a morrer virtuosamente aqueles pobres condenados. Duas semanas depois, só quatro dos dez homens sobrevivem, incluindo Kolbe. Os nazis decidem então executá-los com uma injecção de ácido carbólico.
Foi canonizado pelo Papa João Paulo II em 10 de outubro de 1982, na presença de Franciszek Gajowniczek, o homem cujo lugar tomou e que sobreviveu aos horrores de Auschwitz.
Em julho de 1998 a Igreja de Inglaterra ergueu uma estátua de Kolbe em frente à Abadia de Westminster em Londres, como parte de um conjunto monumental dedicado à memória de dez mártires do século XX.

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