quarta-feira, dezembro 28, 2011

A vingança serve-se com veludo - há 22 anos Alexander Dubcek tornou-se presidente do Assembleia Federal checoslovaca

Alexander Dubček (nascido em 27 de novembro de 1921 em Uhrovec, Checoslováquia, atualmente Eslováquia - falecido em 7 de novembro de 1992 em Praga) foi um chefe de estado da antiga Checoslováquia, tornou-se líder do Partido Comunista da Checoslováquia em 1968 e iniciou as reformas da "Primavera de Praga".

Seu pai foi um operário emigrante na União Soviética. Sua educação foi na URSS. A família retornou a Eslováquia em 1938. No ano seguinte, Dubček ingressou no Partido Comunista Checoslovaco (PCCh). Durante a Segunda Guerra Mundial, tomou parte na resistência contra a ocupação nazista. Demostrou sua capacidade de organização ao protagonizar o levantamento nacionalista eslovaco contra as tropas alemãs no inverno de 1944 a 1945. Ficou ferido em repetidas ocasiões.
Em 1949 foi nomeado secretário de distrito do Partido em Trencin e em 1951 foi eleito membro do Comité Central do PCCh e deputado da Assembleia Nacional, o que motivou sua ida a Bratislava, onde estudou Direito na Universidade de Komenski.
Entre 1955 e 1958, Dubček assistiu à Escola Superior de Mandos do Partido em Moscou. Dois anos depois já era membro do Presidium do PCCh. Em maio de 1963, Dubček substituiu K. Bacílek como primeiro secretário do Partido na Eslováquia. E em janeiro de 1968, substituiu o estalinista Novotni, como primeiro secretário do CC.
Dirigiu a tentativa de democratização socialista em seu país. Seu propósito, destinado a democratizar o Estado e as estruturas internas do Partido, e abrir a nação às potencias ocidentais, foi referendado por grande parte da população checoslovaca. A tentativa (o socialismo com rosto humano) seria abortado violentamente pelas tropas soviéticas do Pacto de Varsóvia em agosto de 1968. Dubček e outros cinco membros do Presidium foram sequestrados pela polícia soviética de ocupação e levados a Moscovo, onde "os fizeram entrar na razão". Quando voltou a Praga foi considerado como um cadáver político, ostracisado.
Até 1970 foi presidente da Assembleia Federal checa. Nesse mesmo ano quando foi expulso do Partido. Nomeado embaixador na Turquia. Não tardou em ser destituído: de novo em Praga, trabalhou como burocrata de uma exploração florestal. Não houve notícias suas até 1974, quando saiu uma carta aberta, assinada por ele e dirigida à Assembleia Federal onde ratificou os postulados democráticos de 1968, criticou as posições políticas do Partido e denunciou os abusos de poder do primeiro secretário Husak.
Em 26 de novembro de 1989 Dubček foi aclamado na Praça de Letna de Praga por milhares de compatriotas. Inspirador para a troca democrática, foi feito como presidente do Parlamento checo. Dubček morrera em um acidente de automóvel, não viu a desintegração de seu país.

During the Velvet Revolution of 1989, he supported the Public against Violence (VPN) and the Civic Forum. On the night of 24 November, Dubček appeared with Václav Havel on a balcony overlooking Wenceslas Square, He was greeted with uproarious applause from the throngs of protesters below, embraced as a symbol of democratic freedom. He disappointed the crowd somewhat by calling for pruning out what was wrong with Communism. By this time, however, the demonstrators in Prague wanted nothing to do with Communism of any sort. Later that night, Dubček was on stage with Havel at the Laterna Magika theater, the headquarters of Civic Forum, when the entire leadership of the Communist Party resigned--in effect, ending Communist rule in Czechoslovakia.
Dubček was elected Chairman of the Federal Assembly (Czecho-Slovak Parliament) on 28 December 1989, and re-elected in 1990 and 1992.
At the time of the overthrow of Communist party rule, Dubček described the Velvet Revolution as a victory for his humanistic socialist outlook. In 1990, he received the International Humanist Award from the International Humanist and Ethical Union.
In 1992, he became leader of the Social Democratic Party of Slovakia and represented that party in the Federal Assembly. At that time, Dubček passively supported the union between Czechs and Slovaks in a single Czecho-Slovak federation against the (ultimately successful) push towards an independent Slovak state.


NOTA: os comunistas soviéticos não o quiseram matar, como fizeram com Imre Nagy, e tiveram este resultado... A democracia é uma chatice.

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