quinta-feira, março 31, 2011

A ética republicana e socialista - versão boy do PS do CTT quase licenciado

(imagem daqui)

Responsável mostrou-se surpreendido, numa carta enviada aos trabalhadores
Administrador deixa CTT após suspeitas sobre falsificação de currículo

Marcos Baptista, antigo sócio do secretário de Estado dos Transportes Paulo Campos, terá adulterado as habilitações académicas e suspendeu hoje o mandato.

O administrador dos CTT foi nomeado para o cargo enquanto licenciado, de acordo com o despacho publicado em Diário da República, noticia o jornal i. No entanto, o curso de Economia não terá sido concluído, uma vez que Marcos Baptista não completou cadeiras suficientes para concluir uma licenciatura pós Bolonha.

O diário refere, na edição online, que, na sequência destas suspeitas, o responsável suspendeu o mandato na empresa pública. Numa carta enviada aos trabalhadores, Marcos Baptista mostrou-se “surpreendido por dúvidas” relativas ao seu percurso académico.

“Devo referir que sempre estive convencido de que o meu percurso académico com oito anos de frequência universitária e elevado número de cadeiras concluídas, em mais do que um plano de estudos curriculares, correspondesse a um curso superior à luz das equivalências automáticas do Processo de Bolonha. Solicitei, por isso, hoje ao ISEG [a instituições que frequentou] a devida avaliação curricular”, referiu no comunicado interno.

Marcos Baptista ocupava as funções de administrador para as áreas de marketing, regulação, suporte a clientes, entre outros. E, no site da empresa, o responsável é apresentado como "licenciado em Economia, pelo Instituto Superior de Economia, da Universidade Técnica de Lisboa". Grau ao qual soma uma "especialização em marketing e merchandising",

O jornal i recorda que foi o secretário de Estado dos Transportes, Paulo Campos, que tem a tutela dos CTT, que nomeou Marcos Baptista para o cargo, em 2005. E que o agora ex-administrador da empresa tinha sido sócio do governante na empresa Puro Prazer.

in Público - ler notícia 

NOTA: o jornal i é menos meigo - o seu título da notícia é este:

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