É certo: antes de crismado em letra de imprensa no Diário da Santa República, nada entre nós tem forma de existência.

Depois, também não, caso desinteresse. Tipo pacotes para a corrupção, criação de grupos de trabalho para fiscalização das contas públicas, leis que incomodem a mobilidade de milhões.

Mas não vem ao caso.

O que aqui interessa é que a suspensão deste modelo de ADD foi decidida no Parlamento.

O Presidente já mandou saber de forma indirecta que não vetará.

A Assembleia da República, prestes a ser dissolvida, não vai mudar a sua decisão. Nem deverá haver grande tempo (útil ou inútil) para qualquer decisão do Tribunal Constitucional sobre isto, a eventual pedido do grupo parlamentar do PS.

Portanto, e atendendo que as próprias progressões na carreira estão congeladas, todos os procedimentos relativos à ADD, estando ainda tecnicamente em vigor, estão na prática destinados a ser procedimentos sem sentido.

Aconselharia um mínimo de bom senso, que os actores em presença, em especial os que têm poder de decisão, decretassem uma espécie de suspensão preventiva da doideira.

Mas há quem goste de massacrar até ao último minuto.

Quem não goste de dar o braço a torcer. Fazem bem. Ficam é depois extraordinariamente bem perante os colegas que, muitos deles, infelizmente, também parecem estar tolhidos ainda pela paralisia e o medo de defenderem o seu direito a não serem tratados como carne para canhão.