quarta-feira, julho 26, 2006

Mais Geologia no Verão...

Mais sugestões de actividades da Geologia no Verão do Geopedrados:

Título:

Visita ao interior da Terra - Mina de Sal-gema
(Centro Ciência Viva de Estremoz )

Data:

21 de Agosto às 08:30
22 de Agosto às 08:30
23 de Agosto às 08:30
24 de Agosto às 08:30
25 de Agosto às 08:30

Ponto de encontro:

Rua Quinta de Betunes, 27 r/c - Loulé

Localidade:

Loulé / LOULÉ / FARO

Itinerário:

3,5 km no interior da mina a 230 m de profundidade

Número de participantes:

12

Duração:

4 h

Inscrição prévia:

SIM - Contacto:289416343 ( das 8h30-17h00)

Responsável pela acção:

Rui Manuel Soares Dias

Descrição:

Após formação do grupo descida ao interior da mina.

Percurso pedestre de cerca de 3,5 km no interior da mina, com visualização e discrições de diversas formações geológicas. Explicações dos mecanismos envolvidos na formação e evolução do depósito mineral e do seu enquadramento à escala regional e global. Descrição das tecnologias mineiras envolvidas na exploração da mina. Aplicações gerais do minério.

Notas:

- participantes tem de ser maiores de idade (>18 anos)

- calçado fechado (p/ traeking)

- inscrição, indicando:Nome, Data de Nascimento, profissão, Nº BI, local de residência - por email clona.rocksalt@mail.telepac.pt

Título:

Geologia da Serra da Freita
( Departamento de Geociências, Universidade de Aveiro)

Data:

4 de Setembro às 09:00

Ponto de encontro:

Reitoria da Universidade de Aveiro - 9h

Localidade:

Arouca / AROUCA / AVEIRO

Itinerário:

Aveiro-S. João da Madeira-Arouca-Serra da Freita-Aveiro

Número de participantes:

15

Duração:

8 h

Inscrição prévia:

SIM - Contacto:234370357 ( das 10 às 17)

Responsável pela acção:

Beatriz Valle Aguado

URL:

http://www.geo.ua.pt

Descrição:

Passeio pedestre durante a manhã com uma carta topográfica, bússola para orientação.

Durante a tarde, visita a locais com interesse geológico

Notas:

Necessário calçado adequado para caminhada

Título:

As trilobites gigantes de Canelas (Arouca): um Património emblemático do futuro Geoparque Arouca
(Departamento de Geologia, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro)

Data:

23 de Agosto às 08:00

Ponto de encontro:

UTAD - Edif. Geociências (Vila Real)às 8:00h ou Centro de Interpretação Geológica de Canelas (Arouca)às 10:30h

Localidade:

Canelas - Arouca / AROUCA / AVEIRO

Itinerário:

Vila Real - Arouca - Vila Real

Número de participantes:

20

Duração:

8 h

Inscrição prévia:

SIM - Contacto:259350224 ( das 9:30 - 17:00h)

Responsável pela acção:

Artur Abreu Sá

Descrição:

Os participantes irão conhecer um conjunto de fósseis de invertebrados , com destaque para as trilobites gigantes, preservados nas rochas há cerca de 465 milhões de anos. Esta actividade inclui ainda uma visita à pedreira e instalações industriais da empresa Ardósias Valério & Figueiredo, Lda e a realização de uma percurso pedestre, com cerca de 3 km, onde poderão efectuar uma _viagem no tempo_ entre os 520 e os 300 milhões de anos, conhecendo diferentes rochas e os fenómenos que estiveram na sua origem, em ambientes e geografias muito díspares dos actuais. Esta jazida paleontológica é actualmente pelas suas características uma das mais importantes no mundo para fósseis desta idade. Um património excepcional.

Notas:

Actividade de Campo a exigir vestuário e calçado apropriados. Não esquecer chapéu e garrafa(s) de água. O almoço poderá ser pic-nic ou em restaurante, à escolha e expensas dos participantes.

Título:

Serra da Estrela: A Rota das Lagoas de origem glaciar
( Associação Cultural Mário Gomes Figueira)

Data:

19 de Agosto às 09:30

Ponto de encontro:

09h 30m - Vila Franca da Serra, Largo da aldeia.
10h - Gouveia, Praça de S. Pedro.

Localidade:

Vila Franca da Serra / GOUVEIA / GUARDA

Itinerário:

09h 30m - Partida de Vila Franca da Serra, largo da aldeia,
10h - Gouveia, Praça de S. Pedro,
Lagoa do Rossim, Mondeguinho, Lagoa Comprida, Salgadeiras, Barragem Covão do Forno, Torre e Lagoa da Torre, Covão da Ametade, Vale do Zêzere, Manteigas.

Número de participantes:

40

Duração:

9 h

Inscrição prévia:

SIM - Contacto:271708601 ( das 10 às 17)

Responsável pela acção:

Elisa Figueira

Descrição:

Percurso pela Serra da Estrela que garante a observação das lagoas, das nascentes dos rios Mondego, Zêzere e Alva, das bacias hidrográficas. Será realçada a importância desta rede hídrica e dado destaque ao problema da falta de água no mundo, sensibilizando os participantes na reformulação dos seus actos, de modo a poupar água no dia-a-dia.

A transformação de energia hídrica em energia eléctrica, as barragens e as centrais eléctricas.

Notas:

Recomenda-se o uso de calçado apropriado para percursos pedestres na serra e boné/chapéu. Deve levar-se almoço sob a forma de piquenique.

Título:

Falha da Vilariça – uma falha com actividade sísmica e aproveitamento hidrogeológico
( Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa)

Data:

13 de Agosto às 09:00
10 de Setembro às 09:00

Ponto de encontro:

Posto de Turismo de Vila Nova de Foz Côa

Localidade:

Vila Nova de Foz Côa / VILA NOVA DE FOZ CÔA / GUARDA

Itinerário:

Foz Côa - Chãs - Longroiva - Foz Côa - Castedo - Foz Côa

Número de participantes:

20

Duração:

5 h

Inscrição prévia:

SIM - Contacto:279760323 ( das 9h00-12h30m_ 14h00-17h30m)

Responsável pela acção:

Mauro Búrcio

Descrição:

O concelho de Vila Nova de Foz Côa está compartimentado em dois grandes blocos separados pela falha da Vilariça. Este acidente geológico tem cerca de 180km de extensão, com orientação NE-SW. Desde Sanabria (Espanha) até Manteigas originando um relevo acidentado em toda a sua extensão em resultado da subida de blocos uns em relação aos outros. Corresponde a um desligamento esquerdo, com cerca de 5,5km de movimentação horizontal entre blocos (bem observável pelos participantes junto de Chãs e Longroiva). Os registos sísmicos regionais (1751 e 1853 em Moncorvo) comprovam a actividade recente da falha.
Partido do posto de Turismo a primeira paragem é realizada num miradouro em Foz Côa, no Vale da Vila, que coincide com esta falha. Aqui, é possível observar o abatimento do bloco Este (onde se situa Foz Côa) cerca de 300m em relação ao bloco Oeste, onde se situa Freixo de Numão. Neste local, quer do lado de Foz Côa, quer no lado de Freixo de Numão é possível observar a extensão desta falha e a sua continuidade em direcção a Nordeste para o Vale da Vilariça.
Em direcção a Chãs, a segunda paragem é efectuada no miradouro dos areais, local privilegiado para observar o Graben de Longroiva. É o prolongamento para Sul da Falha da Vilariça, sendo caracterizado por uma estrutura onde ocorreu o abatimento do bloco central. No rebordo Este (Chãs) é bem visível uma escarpa com 200m de altura. O rebordo Oeste (Longroiva) é formado por vários patamares até altitudes de 700m. Neste local serão abordados temas como fracturação frágil e dúctil dos materiais rochosos.
Ao longo da Falha da Vilariça encontram-se várias nascentes do tipo medicinal, hidrotermal e mineral, dos quais o Homem faz o aproveitamento deste recurso a alguns anos. Descendo a Longroiva salienta-se a riqueza aquífera da zona, que está ligada à fracturação profunda da Falha da Vilariça e à composição detrítica dos solos (arcoses, areias e cascalheira).
As águas sulfurosas que servem o actual balneário termal (Termas de Longroiva) são datadas do século XIX. Possuem um caudal permanente de 30 mil litros de água sulfurosa por hora, a uma temperatura de 44 graus centígrados, e são especialmente indicadas para tratamento de doenças reumáticas, nervosas e de pele. Será explicado aos participantes que estas nascentes estão directamente relacionadas com a fracturação profunda gerada pela Falha da Vilariça. Além destas águas sulfurosas, Longroiva possui várias nascentes de águas minerais, a Fonte Ferrada, Fonte Nova e a Fonte da Concelha. Os participantes vão visitar a Fonte da Concelha que possui uma água potável leve e muito apreciada. As suas características férreas fazem com que esta água seja bastante apreciada por pessoas anémicas. Nesta paragem será dada ênfase às características geológicas dos solos e sua relação com a existência de aquíferos. Numa região com rochas de permeabilidade fissural e com de solos delgados, por vezes inexistentes devido à forte degradação, em consequência dos elevados declives, das quedas pluviométricas e de deficiente coberto vegetal, as populações estabeleceram-se junto de locais com reservas hídricas. A gestão correcta das reservas hidrogeológicas torna-se essencial para combater a desertificação e aridez destas regiões.
Voltando ao autocarro os participantes viajam no sentido de Castedo – localidade situada acima do Graben da Vilariça. Num miradouro os participantes têm a oportunidade de observar o contraste de paisagens entre o Vale da Vilariça e a região circundante. A relação entre reservas hídricas, geologia e desertificação é tema evidenciado.
Regresso a Vila Nova de Foz Côa.

Notas:

Levar roupa e calçado apropriado e chapéu

Título:

“Cortar Pedra no Maciço Calcário Estremenho”
( INETI – Geociências (ex- Instituto Geológico e Mineiro))

Data:

14 de Setembro às 09:00
21 de Setembro às 09:00

Ponto de encontro:

9h00 Partida de Alfragide instalações do ex-IGM ou
10h30 (2º encontro) Fábrica de cal Lusical em Valverde

Localidade:

Alfragide / AMADORA / LISBOA

Itinerário:

9h00 Partida de Alfragide
10h30 (2º encontro) Fábrica de cal Lusical em Valverde
11h30 Visita a pedreiras de calcários ornamentais para blocos
12h30 Pedreiras de calcários para calçada
13h00 Almoço
14h00 Continuação da visita a pedreiras para calçada
15h30 Visita à gruta _Algar do Peno_
18h30 Chegada prevista a Alfragide instalações do ex-IGM

Número de participantes:

30

Duração:

6 h

Inscrição prévia:

SIM - Contacto:214705400 ( das 10h às 16:30)

Responsável pela acção:

Jorge Carvalho

Descrição:

O Maciço Calcário Estremenho é uma região do nosso país que se destaca pelos seus aspectos geológicos, sócio-económicos e culturais, razões pelas quais grande parte da sua área está sob um regime legal de protecção da natureza: o Parque Natural das Serras d’Aire e Candeeiros.
O relevo calcário dá suporte à paisagem com expressão particular nos Planaltos de Santo. António e de São Mamede_ nas escarpas de falha de Mira – Minde e no “arrife” que define o limite tectónico com a Bacia do Tejo, só para citar as estruturas mais importantes. A morfologia cársica tem a sua máxima expressão nos “polja” de Minde e Alvados_ nas cavernas e grutas que conduzem a circulação subterrânea das águas para as várias exsurgências na Bacia do Tejo (Almonda, Alviela, Agroal, etc.), e nas inúmeras dolinas, algares e outras formas cársicas expressivamente desenvolvidas no MCE. Mas a monumentalidade desta região não se encontra traduzida unicamente nos seus aspectos geomorfológicos. Pegadas de dinossáurios, isoladas ou organizadas em pistas alertam-nos para todo um património inerente às próprias rochas que traduzem uma história geológica também ela monumental.
A par deste património decorre no MCE uma intensa actividade extractiva, particularmente de calcários para o fabrico de cal e de rochas ornamentais. No respeitante às rochas ornamentais, em que se incluem os calcários extraídos em bloco e os utilizados para calçada, o MCE é já o maior centro produtor do país, com uma produção a rondar as 700 000 toneladas/ano, correspondentes a 50 milhões de Euros. Estes valores remetem para a importância socio-económica desta actividade a nível regional e mesmo nacional pois, trata-se de uma actividade que cataliza um imenso rol de outras actividades e serviços a jusante, conduzindo, portanto, ao desenvolvimento económico e social.
Através de uma visita ao principal núcleo de pedreiras do MCE, conhecido por área de Pé da Pedreira, pretende-se dar a conhecer as condicionantes geológicas e o modo de exploração dos calcários para o fabrico de cal e de rochas ornamentais, salientando a sua importância económica e a necessidade de compatibilizar tal actividade com a preservação do património geológico e da qualidade ambiental. Nesse sentido a actividade incluirá visitas a:
-fábrica de cal e respectiva pedreira
-pedreiras de calcários ornamentais para blocos
-pedreiras de calcários para calçada, incluindo uma com pistas de pegadas de dinossáurios.
-visita à gruta “Algar do Peno”.
Para o efeito prevê-se a realização de 2 excursões, respectivamente nos dias 14 e 21 de Setembro de 2006, com um máximo de 30 participantes cada. A deslocação será feita a partir de Alfragide, das instalações do Centro de Dados Geológico-Mineiros do extinto IGM, agora INETI, em autocarro de turismo, com partida prevista para as 9 horas e regresso ao mesmo local às 18h30m. Um segundo local de encontro será às 10h30m, já na região a visitar, nas instalações da fábrica de cal Lusical em Valverde, freguesia de Alcanede, Santarém (Estrada Nacional nº 362).

Notas:

As inscrições devem ser feitas até dia 5 de Setembro de 2006.

O almoço é por conta de cada participante e não está prevista paragem em restaurante.

Título:

AREIAS MOVEDIÇAS - SIMULAÇÃO DA DERIVA
( Parque Biológico de Gaia, E.M.)

Data:

4 de Setembro às 14:30
5 de Setembro às 14:30
6 de Setembro às 14:30
7 de Setembro às 14:30
8 de Setembro às 14:30
9 de Setembro às 14:30
10 de Setembro às 14:30
11 de Setembro às 14:30
12 de Setembro às 14:30
13 de Setembro às 14:30
14 de Setembro às 14:30
15 de Setembro às 14:30

Ponto de encontro:

Parque de Dunas da Aguda. Aguda, Vila Nova de Gaia.

Localidade:

Aguda / VILA NOVA DE GAIA / PORTO

Número de participantes:

15

Duração:

2,5 h

Responsável pela acção:

Telma Cruz

Descrição:

Pretende-se criar um tanque de simulação para demonstrar a deriva litoral. O Litoral tem sofrido imenso com a erosão durante os últimos anos. O homem, que nem sempre se colocou a uma distância prudente do mar tem sofrido perdas significativos de bens. De forma a correctamente perceber como se processa o transporte de sedimentos ao longo da costa bem como a influência de estruturas e obras portuárias nesse transporte vai criar-se um modelo recorrendo a água e areia para demonstrar esses efeitos.
Tratando-se de um processo complexo, a utilização de um modelo permitirá melhor explanar o conceito de deriva, a influência das marés etc.

Título:

As nascentes dos rios Almonda e Alviela e a água que forma as grutas e os tufos calcários
( Sociedade Portuguesa de Espeleologia)

Data:

26 de Agosto às 10:00
27 de Agosto às 10:00
23 de Setembro às 10:00
24 de Setembro às 10:00

Ponto de encontro:

Junto ao Café Cabaças, na povoação de Videla, que fica na saída da A1 para Torres Novas (direcção Alcanena).

Localidade:

Casais Martanes, Ribeira Ruiva, Lapas e Olhos de Água do Alviela / ALCANENA / SANTAREM

Itinerário:

Videla, Almonda, Casais Martanes, Pedrógão, Ribeira Ruiva, Lapas, Torres Novas, Alcanena, Olhos de Água do Alviela.

Número de participantes:

20

Duração:

8 h

Inscrição prévia:

SIM - Contacto:918612519 ( das 10 às 18)

Responsável pela acção:

Eric Mendes

Descrição:

A actividade inicia-se com a visita da nascente do rio Almonda, mostrando-se a represa onde é captada água para abastecimento da fábrica da Renova, as grutas associadas, algumas com interesse arqueológico, os tufos calcários que se depositaram nos terraços do rio e a importância deste para a cidade de Torres Novas.
A segunda parte da visita inclui um passeio pela nascente dos Olhos de Água do Alviela e grutas atravessadas pela ribeira de Amiais, e termina no Centro de Ciência Viva e praia fluvial do Alviela, com referência ao enquadramento geológico e aos problemas de contaminação das águas subterrâneas e superficiais .

Notas:

É necessário levar calçado e vestuário (incluindo chapéu) adequado a percurso pedestre. O equipamento para as visitas (eventuais/facultativas) às grutas é fornecido pela entidade responsável pela acção.

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